Comparação de Sistemas de Isolamento Térmico



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Transcrição:

Comparação de Sistemas de Isolamento Térmico Tipo de Isolante Térmico Hidrossilicato de Ca ABNT NBR 10 662 Cl I: 650ºC Cl II: 815ºC. Hidrossilicato de Ca recoberto com CALVINIL, resina PVA (Poli-Vinil Acerílica) Hidrossilicato hidrófobo Residência mecânica Boa resistência mecânica. Pouca resistência a golpes de aríete do fluido e à dilatação térmica diferencial Boa resistência mecânica. Pouca resistência a golpes de aríete do fluido e à dilatação térmica diferencial. Boa resistência mecânica. Pouca resistência a golpes de aríete do fluido e à dilatação térmica diferencial Sistemas de Isolamento Térmico de Tubulações Capacidade Resistência à Instalação de isolamento umidade Higroscópico, absorvendo rapidamente a umidade das chuvas. Boa resistência à umidade. Porém com o tempo surgem trincas no revestimento, que reduzem a resistência à umidade.. Excelente resistência à umidade, mesmo sem revestimento externo. É o sistema mais usado no exterior e na própria Petrobras. Porém, não é material adequado para equipamentos quentes que trabalham com ciclo térmico, aquecimento e resfriamento. Em substituição adotar a manta cerâmica que absorve muito bem o problema de dilatação e contração do costado Pouca experiência de uso. Há apenas uma empresa especializada em aplicar a resina. Também utilizado experimentalmente na UN- RNCE com bons resultados. Revestimento externo protetor Sistema com revestimento externo do isolante de chapas corrugadas de Al. Ou, com chapas de aço C galvanizado ou zincado, pintado de branco com 0,5 mm de espessura. Ou, ainda com esteiras fabricadas com fibras de carnaúba impermeabilizada. Página 1 de 8

Lã de rocha 750ºC. Em painel: ABNT NBR 11 364 Em manta: ABNT NBR 13 047 Tipo flexível. Baixa resistência mecânica. Admite os golpes de aríete do fluido e as dilatações térmicas diferenciais. Tem recuperação elástica. Menor condutividade térmica dos isolantes rígidos. Resiste melhor que o hidrossilicato de Ca. É de fácil montagem, com rendimento de trabalho superior ao do isolamento com hidrossilicato. Ou Fixação com parafusos auto-brocantes, galvanizados, de cabeça sextavada e arruelas de neoprene. Ou Lã de vidro 300ºC. Em painel: ABNT NBR 11 358 Tipo flexível. Baixa resistência mecânica. Admite os golpes de aríete do fluido e as dilatações térmicas diferenciais. Tem recuperação elástica. Baixa eficiência térmica. Baixa resistência. Pouca utilização devido ao problema de possibilidade de acidentes com ferimentos por corte e problemas por causar alergia nos aplicadores. Cintamento com cintas de aço inoxidável com grampos galvanizados. Em manta: ABNT NBR 11 361 Perlita expandida 650ºC. ASTM C 610 Manta cerâmica 1200ºC. Boa resistência mecânica Pouca resistência a golpes de aríete do fluido e à dilatação térmica diferencial Tipo flexível. Baixa resistência mecânica. Admite os golpes de aríete do fluido e as dilatações Menor condutividade térmica que os isolantes anteriores. Boa resistência. Fácil montagem, porém pouco utilizada. Material adequado para equipamentos quentes que trabalham com ciclo térmico, aquecimento e resfriamento. Página 2 de 8

ABNT NBR 9688 Pyrogel XT 650ºC. térmicas diferenciais. Tem recuperação elástica. O produto é uma pasta de alta viscosidade, sílica amorfa, que fica confinado entre mantas de cerâmica. Pyrogel XT is a hightemperature insulation blanket formed of silica aerogel and reinforced with a non-woven, glass-fiber batting. It is also available with a factory-applied foil vapor barrier (Pyrogel XTZ) for low- to moderatetemperature applications such as chilled water piping. Silica aerogels possess the lowest thermal conductivity of any known solid. Boa resistência à umidade. Nesses casos usar cintamento com cintas de aço inoxidável com grampos galvanizados Sem experiências de uso, a não ser em capas de isolamento térmico removível de máquinas e válvulas especiais. Pyrogel XT achieves this industry-leading thermal performance in a flexible, environmentally safe, and easy-to-use product. Ideal for insulating piping, vessels, tanks, and equipment. O revestimento protetor é a própria capa. Muito usado em jaquetas de isolamento térmico removíveis. Aerogel em manta. Material já sendo usado, mas se aplica somente em situações com pouco espaço disponível ou quando houver pouco tempo para montagem, pois o preço é muito superior aos isolantes tradicionais (relação custo/condutividade térmica superior aos tradicionais). Sistema Noconvection Baixa resistência mecânica, amassando quando sob choque e perdendo os espaços vazio, o que aumenta a condução térmica. É o de menor condutividade térmica, dentre todos os isolantes listados. Sem problemas com umidade. Poucas experiências de uso. Sem revestimento protetor. Página 3 de 8

Pyrogel XT Descrição Isolante Térmico, em Aerogel, em Mantas Flexíveis, temperatura de operação -40ºC a 650ºC; com característica de não absorver água; espessura 10 mm (0,4pol), em rolos largura 1,50m; Unidade de fornecimento metro quadrado (m2) ; referência PYROGEL XT Página 4 de 8

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Materiais Isolantes Térmicos 1 - Hidrossilicato de Cálcio: Material isolante térmico classificado como rígido. O isolante térmico mais utilizado pela Petrobras. Por ser altamente higroscópico é pouco tolerante à umidade. Foi largamente utilizado com cobertura de folha de alumínio corrugado e, por este ser alvo de furto, o resultado da combinação (hidrossilicato de cálcio + alumínio corrugado) não foi satisfatório. O roubo do alumínio expõe o silicato à umidade e leva à sua rápida deterioração. Também foi utilizado sendo recoberto por Calvinil. O Calvinil é uma marca comercial de uma resina PVA (Poli-Vinil-Acrílica) que inicialmente conferiu excelente proteção à absorção de umidade, entretanto, por ser de distribuição exclusiva de uma única empresa no Brasil e, por ter apresentado em algumas situações trincas, teve seu uso inviabilizado em larga escala. 2 Perlita Expandida: Material isolante térmico classificado como rígido. Há boa experiência de uso UN- RNCE recoberto por esteira de carnaúba. Apresenta resistência à absorção de umidade superior a do silicato de cálcio. Nunca foi testada recoberta por alumínio corrugado ou por resina PVA pelas razões expostas acima. Material importado da Argentina e possui único distribuidor no Brasil, o que contribui para que seu custo de aquisição seja o mais elevado entre os isolantes térmicos convencionais, além de ter seu preço condicionado diretamente a oscilações cambiais. Por ser rígido, apresenta pouca resistência ao choque devido aos golpes de aríete ou a dilatação térmica diferencial das linhas de vapor. 3 Lã de Rocha: Material isolante térmico classificado como flexível. Material de menor condutividade térmica que os isolantes rígidos. Embora possa ser utilizado em diversas densidades, há dúvidas quanto a sua resistência mecânica e absorção de umidade. Como todo isolante flexível é mais tolerante a choques devido a golpes de aríete. 4 Lã de Vidro: Material isolante térmico classificado como flexível. Material de menor condutividade térmica dentre os citados até agora e de menor preço. Por não ser fabricado em uma densidade que proporcione resistência mecânica adequada para aplicações em linhas de vapor, não foi empregado nos nossos testes. 5 No Convection: Isolante térmico composto de chapas de aço intercaladas por espaços vazios (preenchido por ar em repouso). Já foi utilizado não tendo obtido bons resultados em malhas de distribuição de vapor externas, ou seja, fora das instalações industriais, o que a expõe a diversas situações de choque que provocavam amassamento e a perda desses espaços vazios. Com o contato direto entre as chapas e a tubulação de vapor o efeito de isolamento térmico se perde e obtém-se o efeito inverso, ou seja, dissipação de calor. Outro motivo para o insucesso deste tipo de isolamento térmico é que a eficiência térmica ficou abaixo do especificado pela Petrobras. 6 Pyrogel: Isolante térmico composto de sílica amorfa. Sua folha de dados indica que possui a menor condutividade térmica dentre todos os isolantes térmicos e possui excelente resistência à absorção de umidade. Ainda não possui utilização dentro do sistema Petrobras, não se conhece seu custo de aquisição e é importado dos Estados Unidos. Até este momento, a empresa que representa a fabricante americana deste material, não mostrou interesse em disponibilizar este material para que esse GT pudesse testá-lo em campo. Página 7 de 8

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