SUBGERÊNCIA DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA FAUNA SINANTRÓPICA SUSIN/GCCZ



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Transcrição:

SUBGERÊNCIA DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA FAUNA SINANTRÓPICA SUSIN/GCCZ Diretrizes de gerenciamento de EPI, preparo de desinfestantes e resíduos gerados no controle de fauna sinantrópica nas Supervisões de Vigilância em Saúde SUVIS na Cidade de São Paulo. 1. Informes Gerais Os trabalhadores devem receber treinamentos: 1 - ao serem admitidos; 2 - sempre que houver modificação nas normas e quando houver troca ou aquisição de novos produtos ou equipamentos e 3 - com periodicidade mínima de 01 (um) ano. Os treinamentos realizados devem estar registrados em livro, com data, tipo de treinamento, local onde foi realizado, nome do funcionário e responsável pelo treinamento bem como sua formação. A unidade (SUVIS) deve guardar o registro de todos os treinamentos realizados. 2. Equipamentos de proteção individual - EPI Os EPI necessários variam em função do tipo de atividade, da formulação e da técnica de aplicação dos desinfestantes utilizados (TABELA 1). O uso correto e a manutenção adequada e periódica dos EPI devem constar de programa de treinamento e ser acompanhado por supervisão capacitada. Observar: - Os EPI adquiridos devem possuir Certificado de Aprovação CA, expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego; - Os EPI devem ser inspecionados, pelo usuário, antes de ser utilizada para verificação de danos; - Os EPI danificados devem ser segregados em saco plástico laranja para resíduo químico (grupo B) para retirada e destino final pela GCCZ; - Todo EPI entregue para o funcionário deve ser registrado na ficha de controle de entrega de EPI e arquivada no prontuário do servidor.

TABELA 1. Equipamentos de proteção individual que devem ser usados nas atividades realizadas ATIVIDADE Óculos de segurança Respirador purificador de ar tipo peça semi-facial PFF-2 e VO Respirador purificador de ar tipo peça facial inteira com filtro mecânico e químico Pulverização manual X X X X X X X Pulverização mecânica X X X X X X X Nebulização (equipamento mecânico) X X X X X X X Tratamento focal (formulação granulada) X X X X Tratamento focal (formulação gel) X X X X Aplicação de rodenticidas (granulado e parafinado) X X X X Aplicação de rodenticidas em áreas úmidas e alagadiças X X X X X Transporte e armazenamento de inseticidas X X X X X Transporte e armazenamento de rodenticidas X X X X X Abastecimento de polvilhadeira e frasco aplicador X X X X X Preparação de calda X X X X X X Limpeza de máquinas X X X X X X X Manutenção de máquinas X X X X X X Lavagem de roupas contaminadas e EPI X X X Remediação de acidentes X X X X X X X Protetor auditivo Uniforme de trabalho calça / camisa Vestimenta de segurança com tratamento hidrorrepelente 3. Limpeza dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Para a limpeza e desinfecção podem ser seguidos os procedimentos indicados pelo fabricante, desde que sejam tão restritivos quanto os recomendados nesta norma: - Todo tipo de EPI utilizado deve ser lavado em local próprio para tal fim, utilizando-se água e sabão neutro, segundo recomendações do fabricante, e nunca junto com as roupas de uso diário ou na residência do trabalhador; - Depois de limpos, os EPI devem ser guardados ao abrigo da luz solar ou outros agentes agressivos, em sacos plásticos, no compartimento destinado a sua guarda; - As botas de PVC devem ser lavadas com água e sabão neutro as botinas devem ser limpas com pano umedecido e engraxadas periodicamente; Luva multiuso látex Luva nitrílica Avental impermeável Calçado de segurança tipo botina Calçado de segurança tipo bota de PVC cano médio

- Antes de retirar as luvas lavá-las externamente com água e sabão neutro e, em seguida, inclinar os braços para baixo e retira-las virando-as pelo avesso. Para secar, deixá-las penduradas com os punhos voltados para baixo, ao abrigo da luz solar. Após secas, guardá-las em sacos plásticos; - Os óculos ou viseiras devem ser limpos com água e sabão neutro, esfregando-se com os dedos para retirada de impurezas e sujidades (não utilizar palha de aço ou esponjas abrasivas); - Os protetores auriculares tipo concha devem ser limpos com água e sabão neutro, enxugados e guardados; os de tipo "plug devem ser lavados com água morna e sabão neutro; - As informações sobre a limpeza do vestuário e troca diária (uniforme de trabalho e vestimenta de segurança hidrorrepelente) devem ser repassadas para os usuários e os responsáveis pela lavagem; - A lavagem dos uniformes de trabalho e vestimenta de segurança hidrorrepelente, é de responsabilidade da unidade, assim como o local para lavagem; - Para a lavagem de EPI, caso tenham local especifico para este fim, seguir as diretrizes preconizadas na publicação Controle de vetores procedimentos de segurança manual do supervisor de campo da FUNASA, item 14.4 pag 36 (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_vetores_manual1.pdf); - As SUVIS que não tiverem local adequado para lavagem de EPI poderão fazer as lavagens na GCCZ, mediante agendamento prévio e - Deve ser designado um responsável pela supervisão desse procedimento. Atualmente foram fornecidos para as SUVIS dois modelos de EPI: um descartável (uso em nebulização macacão) e o conjunto agrícola, que deve ser lavado conforme recomendação do fabricante. 4. Higienização e desinfecção dos respiradores faciais completos Os respiradores faciais completos são equipamentos de proteção individual de uso não exclusivo, podendo ser usados por mais de um usuário, desde que devidamente higienizados e desinfetados antes do uso. A higienização e desinfecção deverão seguir o seguinte procedimento: - Utilizar luvas nitrílicas para a desmontagem, higienização e desinfecção dos respiradores; - Remover o filtro combinado, fechando suas extremidades com as tampas que o acompanham e guardá-los em suas respectivas caixas ou sacos plásticos; - Lavar cuidadosamente o respirador, pode dentro e por fora, com detergente neutro, água abundante e esponja macia (não usar, em hipótese alguma, a parte abrasiva verde da esponja), tendo o cuidado de lavar o visor somente com as mãos para evitar abrasões; - Enxaguar o respirador em abundante água corrente, retirado todos os resíduos de detergente;

- Mergulhar os respiradores em baldes contendo solução desinfetante (25ml de água sanitária em 10 litros de água) por 2 minutos; - Após o período de desinfecção, enxaguar os respiradores em água corrente abundante, tendo o cuidado de enxaguar as partes internas cuidadosamente para que não reste solução desinfetante; - Enxugar o respirador com papel toalha ou tecido de algodão limpo, pendurar os respiradores em local ventilado e abrigado do sol direto até secagem completa; - Embalar em saco plástico transparente o respirador seco, limpo e desinfetado juntamente com seu filtro e anotar o número do mesmo como pronto para uso, data de higienização e responsável pela higienização (nome e RF). Responsabilidades do usuário - Usar o equipamento de proteção respiratória de acordo com as instruções e treinamento recebidos; - Comunicar a chefia imediata, caso se observe que o respirador não esteja funcionando bem; - Comunicar a chefia imediata qualquer alteração do seu estado de saúde; - Fazer uma inspeção para verificar se o respirador está em boas condições antes do uso e - Realizar nova inspeção após a limpeza.

5. ENCAMINHAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS Os resíduos do grupo B deverão ser encaminhados periodicamente a GCCZ devidamente embalados e acompanhados do termo de encaminhamento de resíduos (anexo) em duas vias, preenchidas e assinadas. MANEJO DOS RESÍDUOS NA SUVIS Tipo de resíduo Classificação Manipulação Acondicionamento Embalagens primárias de desinfestantes (contato direto com o desinfestante) e embalagens secundárias e terciárias de desinfestantes (sem contato direto) mas contaminadas com desinfestantes (vazamentos e outros acidentes). Desinfestantes vencidos mantidos em suas próprias embalagens. Colméias e vespeiros removidos e contaminados com diclorvos e outros desinfestantes Restos de calda de desinfestantes EPI s usados e/ou danificados Embalagens secundárias e terciárias de desinfestantes (sem contato direto com o desinfestante) intactas Resíduos gerados na administração (papeis, plásticos e orgânicos não contaminantes). Resíduo químico Grupo B Resíduo comum Grupo D Resíduo comum Grupo D Luvas nitrílicas, avental impermeável, respirador descartável PFF2-VO e óculos de segurança. Luvas de látex Luvas de látex Sacos de cor laranja com símbolo de resíduos tóxicos (ABNT NBR 7500). Nunca exceder o peso de 10Kg por saco (ABNT NBR 9191/2001). No caso de colméias, embalar com sacos duplos ou triplos para evitar vazamentos no transporte. Em caso de grandes volumes, fracionar. Os restos de calda devem ser embalados em bombonas ou outros recipientes com tampa, devidamente etiquetados com SUVIS, endereço, data, tipo de resíduo (especificar o desinfestante utilizado), quantidade em litros e rotular com símbolo de resíduos tóxicos (ABNT NBR 7500). Descaracterizar (picar e dobrar, conforme o caso) e embalar em sacos pretos para lixo comum Efetuar a separação do material reciclável do orgânico e fazer os encaminhamentos locais 6- PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM CASO DE ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS Equipamentos necessários: -Para coleta, manuseio e procedimentos de contenção de derramamentos/vazamentos acidentais, em condições de segurança, utilizar sempre EPI para manipulação de produtos químicos (óculos de proteção, luvas nitrílicas, respirador semi facial descartável PFF2/VO). Conforme a magnitude

do vazamento e/ou acidente, utilizar respirador facial completo com filtro combinado (mecânico e químico tipo A2P2). -Para a contenção de líquidos, utilizar material absorvente (serragem de madeira, papel ou areia), devidamente embalados, etiquetados e de uso exclusivo para este fim. Deve ser mantida uma quantidade de material absorvente no Bloco de depósitos e o outro deve ficar no veiculo de transporte de desinfestantes, caso de acidentes em campo. Procedimentos em caso de acidentes: - Derramamento, vazamento ou rompimento de embalagens de produtos químicos líquidos e caldas preparadas: Em caso de vazamentos e/ou rompimento de recipientes ou derramamento acidental de caldas e outros preparados líquidos, fazer a contenção com material absorvente (serragem, papelão de caixas, areia, papel absorvente, etc). Deixar que o material absorva o máximo da substância derramada. Recolher cuidadosamente o material absorvente usado para um saco laranja para resíduos químicos. As embalagens e recipientes danificados, vazios ou que entraram em contato com o produto derramado também devem ser contabilizadas, embaladas e etiquetadas como resíduo químico. Ambos deverão ser armazenados com segurança até o encaminhamento para o Abrigo Externo de Resíduos Químicos da GCCZ. - Derramamento, vazamento ou rompimento de embalagens de produtos químicos sólidos: Em caso de vazamentos e/ou rompimento de recipientes ou derramamento acidental de produtos sólidos, recolher cuidadosamente os resíduos da superfície com vassoura de pelo ou escova de cerdas longas e pá de lixo para saco laranja para resíduos químicos. As embalagens e recipientes danificados, vazios ou que entraram em contato com o produto derramado também devem ser contabilizadas, embaladas e etiquetadas como resíduo químico. Ambos deverão ser armazenados com segurança até o encaminhamento para o Abrigo Externo de Resíduos Químicos da GCCZ. - EPI e outros substratos acidentalmente contaminados com produtos químicos: Devem ser embalados em sacos para resíduos, etiquetados, contabilizados, armazenados com segurança e oportunamente encaminhados ao Abrigo Externo de Resíduos Químicos da GCCZ para descarte. - Procedimentos de higienização pós derramamento/vazamento: Após o recolhimento dos resíduos, a superfície que sofreu o derramamento/vazamento deverá ser lavada com água e sabão, podendo-se encaminhar a água residuária para os esgotos. Estes procedimentos aplicam-se a superfícies de pisos e veículos. Todo o procedimento deve ser realizado com EPI preconizado para manipulação de produtos químicos.

- Apontamento e encaminhamento dos resíduos gerados: Todos os resíduos gerados, inclusive em virtude de acidentes, devem ser discriminados e contabilizados, com lançamento em termo de encaminhamento de resíduos, em duas vias assinadas. Deverão ser encaminhados ao responsável pelo Abrigo Externo de Resíduos Químicos da GCCZ. - Em casos de intoxicação: Encaminhar imediatamente à unidade de saúde mais próxima, munido das informações do rótulo do produto causador (nome comercial, principio ativo, concentração, forma de apresentação, etc.) ou da ficha de emergência do produto. Em casos mais graves, entrar em contato com o CCI Centro de Controle de Intoxicações e encaminhar a vítima para o Hospital Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 860, Jabaquara -São Paulo / SP CEP: 04330-020 telefone plantão médico: 0800 771 3733 / (11) 5012-5311/ (11) 3394-8399 7. PREPARO E APLICAÇÃO DA CALDA - Proceder à leitura das informações e recomendações do rótulo, da bula ou folheto antes da abertura do lacre das embalagens; - Quando terminar o conteúdo da embalagem, segregar a embalagem, em lugar fechado, com informação de produto para descarte e devolver a GCCZ; - Usar a água resultante da tríplice lavagem de embalagens e máquinas para o preparo da calda (exceto água de lavagem dos maquinários e embalagens de transporte de malathion); - Recomenda-se que os produtos formulados sejam preparados no local de aplicação; - Efetuar o cálculo correto do volume da calda a ser aplicada em campo para evitar sobras; - Verificar e utilizar todos os EPI necessários e adequados à tarefa a executar antes de iniciar qualquer trabalho com desinfestantes; - Ter sempre um conjunto reserva de proteção individual de acordo com a atividade a ser realizada para caso de acidente durante preparo da calda no local de aplicação; - Não beber, comer ou fumar durante o manuseio, preparo ou aplicação de desinfestantes ou nos locais onde recentemente foi realizada a aplicação; - Não permitir o contato do EPI contaminado com a pele desprotegida e - Não permitir que pessoas alheias ao serviço e animais permaneçam no local. 8. TRANSPORTE DE INSUMOS QUÍMICOS Conforme a Resolução ANTT Nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, o transporte de insumos químicos em quantidades abaixo das especificadas, está, dispensado de:

a) Rótulos de risco e painéis de segurança afixados ao veículo; b) Porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendimento a situações de emergência, exceto extintores de incêndio, para o veículo e para a carga, se esta o exigir; c) Limitações quanto a itinerário, estacionamento e locais de carga e descarga; d) Treinamento específico para o condutor do veículo; e) Porte de ficha de emergência e de envelope para transporte e f) Proibição de conduzir passageiros no veículo. Tipo de insumo transportado RODENTICIDA DERIVADO DE CUMARINA, SÓLIDO PESTICIDA À BASE DE ORGANOFOSFORADOS, SÓLIDO, TÓXICO PESTICIDA À BASE DE ORGANOFOSFORADOS, LÍQUIDO PESTICIDA À BASE DE PIRETRÓIDE, SÓLIDO, TÓXICO PESTICIDA À BASE DE PIRETRÓIDE, LÍQUIDO, TÓXICO Número ONU Quantidade Máxima por veículo (kg) 3027 333 2783 333 3018 333 3349 333 3352 333 Dessa maneira os insumos devem ser transportados nos recipientes adequados, entregues para as SUVIS, rotulados, acompanhados das respectivas fichas de segurança e termos de encaminhamento de resíduos.

Transporte e descarte de Malathion: - O Malathion somente pode ser transportado no galão apropriado para produtos químicos, recebido pela SUVIS. O galão deve ser limpo e mantido em condições adequadas de higiene externa; - O galão deve estar identificado com o informe abaixo: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RECOMENDAÇÕES - EPI: Usar, sempre, luvas nitrílicas e máscara contra poeiras; - Não comer, beber ou fumar durante o manuseio; - Lavar as mãos antes das refeições e tomar banho após jornada de trabalho; - Lavar roupas e calçados após jornada de trabalho; - Armazenar o produto em local protegido da luz e com temperatura ambiente e - Pode produzir vapores tóxicos e irritantes quando aquecido. Malathion GT 96 p/p Diluído em óleo de soja na proporção de 33% Grupo químico: Organofosforado Grau Técnico - GT Classe toxicológica: III (medianamente tóxico) Quantidade/ Validade/Lote: vide memorando PRIMEIROS SOCORROS INALAÇÃO: Remover a vítima para lugar arejado; CONTATO COM A PELE: Retirar a roupa contaminada e lavar com água e sabão em abundância; CONTATO COM OS OLHOS: Lavar com água corrente abundante, pelo menos por 15 minutos e procurar o médico; INGESTÃO: em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não de nada para beber ou comer. Encaminhar imediatamente ao médico. Nota ao médico: produto inibidor da colinesterase. Para mais informações consulte ficha de emergência do produto. Lembramos que todos os resíduos químicos para descarte devem ser encaminhados para o CCZ, embalados corretamente e com memorando. Dúvidas e informações pelo telefone: 3397-8931 / 3397-8976

ANEXO Modelo de termo a ser encaminhado, em duas vias, junto com os resíduos (exemplos de preenchimento em verde): À Gerência do PGRSS SUSIN/GCCZ COVISA/SMS/PMSP TERMO DE ENCAMINHAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE (Modelo de preenchimento) SUVIS: XXXXXX Endereço: YYYYYYYYY Telefones: 000000000 Resíduo Classificação Quantidade Embalagens de raticida pó de contato Grupo B 10 frascos marca MatRat frascos de 1Kg Embalagens de Cipermetrina 40CE Grupo B 3 sacos marca Cyperium saquinhos plásticos de 1Kg EPI s macacão Tyvek Grupo B 2 unidades Respiradores PFF2-VO descartáveis Grupo B 10 unidades Justificativa: Data: 00/00/00 Responsável PGRSS da Subgerência: (Carimbo e assinatura) SÃO PAULO 2014 Sylvio Cesar Rocco Subgerente Subgerência de Vigilância, Prevenção e Controle da Fauna Sinantrópica - SUSIN Gerencia Centro de Controle de Zoonoses GCCZ COVISA/SMS