REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE



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Transcrição:

REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CIANORTE PARANÁ 2010

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CIANORTE PARANÁ CAPÍTULO I DA ORIGEM, SEDE E FINS Art.1 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, instituído pelo art. 88, inc. II, da Lei Federal n 8.069/90, por prazo indeterminado e sem fins político-partidários e lucrativos, é um órgão deliberativo e controlador das ações em todos os níveis, observadas a composição paritária. Art. 2 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cianorte terá como sede à Secretaria Municipal de Bem Estar Social, localizada na Praça Olímpica 236, Fone/ FAX: 0(44) 3631-80-72. Art. 3 - São funções do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: I. Formular a política de promoção, proteção e defesa expressos nos arts. 203, 204 e 207, da Constituição Federal, 165 e 216, da Constituição Estadual e prevista na Lei Orgânica Municipal e todo o conjunto de normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, fixando prioridades para a consecução das ações, a captação e a aplicação de recursos. II. Estabelecer prioridades de atuação e definir a aplicação dos recursos públicos que integram o Fundo Estadual para a Infância e Adolescência. III. Acompanhar as ações de execução da política municipal de atendimento à criança e ao adolescente em todos os níveis, propondo aos órgãos e/ou autoridades competentes as alterações que julgarem necessárias. IV. Propor aos poderes constituídos modificações nas estruturas dos órgãos governamentais diretamente ligados à promoção e defesa da infância e juventude, mantendo permanente entendimento com os Poderes constituídos do Município. V. Oferecer subsídios para a elaboração de leis atinentes aos interesses das crianças e adolescentes. VI. Deliberar sobre a conveniência e oportunidade de implementação dos programas e serviços a que se referem os incisos II e III, do Artigo 2, desta Lei, bem como sobre a criação de entidades governamentais ou a realização de consórcio intermunicipal regionalizado de atendimento. VII. Proceder a inscrição de programas de proteção e sócio-educativos de entidades governamentais e não-governamentais, na forma dos arts. 90 e 91, da lei n 8.069/90. VIII. Fixar critério de utilização, através de planos de aplicação, das doações subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente, órfão ou abandonado, de difícil colocação familiar. IX. Incentivar e apoiar a realização de eventos, estudos e pesquisas no campo da promoção, proteção e defesa da infância e juventude.

X. Autorizar no âmbito de sua competência eventos destinados a angariar fundos em defesa da criança e do adolescente. XI. Promover intercâmbios com entidades públicas e particulares, organismos nacionais, internacionais e estrangeiros, visando atender a seus objetivos. XII. Pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informações sobre assuntos que digam respeito à promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes. XIII. Aprovar, de acordo com os critérios estabelecidos em seu regimento interno, o cadastramento de entidades de defesa ou de atendimento aos direitos das crianças e dos adolescentes e que pretendem integrar o Conselho. XIV. Receber petições, denúncias, reclamações, representações ou queixas de qualquer outra pessoa por desrespeito aos direitos assegurados às crianças e adolescentes, dando-lhes o encaminhamento devido. XV. Gerir seu respectivo fundo, formulando e aprovando planos de aplicação. XVI. Sugerir o número de Conselhos Tutelares a serem implantados no Município. XVII. Elaborar o seu Regimento Interno. XVIII. Realizar visitas a Delegacias de Polícia, presídios e entidades governamentais e não governamentais que prestem atendimento à criança e ao adolescente, propondo medidas que julgar convenientes. XIX. Difundir e divulgar amplamente a política municipal destinada à criança e ao adolescente. CAPÍTULO II DOS CONSELHEIROS, SUA ESCOLHA E SUBSTITUIÇÕES Art. 4 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente será constituído, paritariamente, por 18 (dezoito) membros efetivos e por 18 (dezoito) membros suplentes, sendo 09 (nove) membros efetivos e 09 (nove) membros suplentes provenientes de órgãos governamentais e 09 (nove) membros efetivos e 09 (nove) membros suplentes provenientes de órgãos não governamentais, que se dediquem ao atendimento de crianças e adolescentes. 1º. Os membros dos órgãos governamentais municipais com assento no Conselho serão indicados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal; 2º. Os órgãos governamentais serão representados no Conselho por: a) Um representante da Secretaria Municipal de Educação e seu suplente; b) Um representante da Secretaria Municipal de Saúde e seu suplente; c) Um representante da Secretaria Municipal de Bem Estar Social e seu suplente;

d) Um representante da Procuradoria Jurídica do Município e seu suplente; e) Um representante da Secretaria Municipal de Esporte e seu suplente; f) Um representante do Núcleo Regional de Educação e seu suplente; g) Um representante da política voltada à criança e adolescente de proteção especial (serviço de proteção à criança e adolescentes vítima de exploração e violência) e seu suplente; h) Um representante da política voltada à criança e adolescente de proteção especial (cumprimentos de medidas socioeducativas e de proteção) e seu suplente. i) Um representante da Divisão de Contabilidade do Município e seu suplente. 3º. Os órgãos públicos serão representados pelos seus respectivos titulares, os quais indicarão os seus suplentes. 4º. As entidades não governamentais serão representadas por 09 (nove) membros integrantes de entidades da sociedade civil, legalmente constituídas e diretamente ligadas à defesa ou atendimento à criança e ao adolescente, em funcionamento há mais de 01 (um) ano. Art.5º - Terão garantido representatividade e direito à voz no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente 02 (dois) adolescentes, sendo que 1 (um) será indicado pelo Poder Público Municipal, estando este atendido por programa governamental e, outro que será eleito em assembléia a ser realizada pela sociedade civil componentes do Conselho Municipal. As representatividades terão seus respectivos suplentes. 1 Os membros do Conselho e os respectivos suplentes exercerão mandato de 02 (dois) anos. 2 A função de membro do Conselho é considerada de interesse público relevante e não será remunerada. 3 Os Conselheiros serão representados pelos suplentes imediatos nas suas ausências ou impedimentos. 4 O mandato dos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, será considerado extinto antes do término, nos seguintes casos: a. Morte. b. Renúncia.

c. Ausência injustificada por mais de 05 (cinco) reuniões consecutivas e 15 (quinze) alternadas. d. Doença que exija o licenciamento por mais de 06 (seis) meses. e. Procedimento incompatível com a dignidade das funções. f. Condenação por crime comum ou de responsabilidade. g. Mudança de residência do Município. CAPÍTULO III DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES Art. 6 - O Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, assim que assumir o mandato formará duas comissões, uma eleitoral, outra de ética, para coordenar as eleições de Conselheiros Tutelares e de Direitos, bem como apurar faltas disciplinares. 1º. A Comissão Eleitoral e a Comissão de Ética contarão com 03 (três) membros: a) O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; b) Um representante dos órgãos governamentais; c) Um representante dos órgãos não governamentais. Art. 7 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente reunirse-á ordinariamente 01 (uma) vez ao mês em local e data a serem fixadas pela Presidência, devendo as reuniões serem abertas ao público e/ou entidades que se fizerem representar no Conselho. Parágrafo Único: Qualquer pessoa, além dos conselheiros, pode apresentar propostas e se manifestar durante as reuniões, desde que tenha solicitado com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas a inclusão do assunto em pauta. Art. 8 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente se reunirá extraordinariamente por convocação do Presidente ou de 50% dos Conselheiros. 1 O Presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente informará, via ofício, com antecedência mínima de 3 (três) dias, o Promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, o Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude, bem como o Presidente do Conselho Tutelar, do dia, local e horário das reuniões, bem como o tema a ser discutido. As reuniões serão abertas ao público. A convocação aos Conselheiros serão feita mediante comunicação telefônica, via ofício ou e-mail, com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas.,

devendo constar na mesma a ordem do dia, sendo vetada discussão estranha à convocação. 2 As reuniões extraordinárias acontecerão com a presença de metade mais 01 (um) dos conselheiros, e em segunda convocação, meia hora após a primeira, com qualquer número de conselheiros. Art. 9 - As deliberações do Conselho serão aprovadas por maioria simples dos conselheiros. Art. 10 - Fica determinado que somente os conselheiros têm direito a voto. Art. 11 - O conselheiro representante da sociedade civil perderá o mandato mediante a 03 (três) faltas consecutivas ou 06 (seis) alternadas não justificadas. CAPÍTULO IV DA DIRETORIA Art. 12 - A diretoria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é composta de: a. Presidente. b. Vice-Presidente c. 1 e 2 secretário. d. 1 e 2 tesoureiro. Art. 13 - Compete ao presidente: a. Representar o Conselho ativa, passiva, extrajudicialmente. b. Expedir Resoluções. c. Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias. d. Assinar com o secretário as atas de reuniões e demais documentos do Conselho. e. Acompanhar em conjunto com o tesoureiro, todas as execuções de recursos e liberação de pagamentos, junto a Contabilidade, em conformidade com as deliberações do Conselho. f. Propor ao Conselho ações que possam dinamizar a execução de suas finalidades, bem como ouvir e colocar em debate e votação as sugestões de todos os membros, cabendo-lhe o voto de desempate. g. Designar comissões de no mínimo três membros para fins específicos, com prazo definido. h. Aplicar os recursos do Fundo Municipal observando as deliberações do CMDCA. Art. 14 - Compete ao vice-presidente: a. Substituir o presidente em seus impedimentos. b. Assumir a presidência em caso de vacância. Art. 15 - Compete ao primeiro secretário:

a. Secretariar as reuniões e todos os eventos que exigirem elaboração de ata. b. Viabilizar e acompanhar o funcionamento da Secretaria Executiva. c. Levar ao conhecimento da Secretaria Executiva as deliberações do Conselho. d. Elaborar a pauta das reuniões da Diretoria e do Conselho. Art. 16 - Compete ao segundo secretário: a. Substituir o primeiro secretário em seus impedimentos. b. Auxiliar o primeiro secretário em suas funções, zelando para que a secretaria conte com dados e informações que lhe facilite exercer seus objetivos e fins. Art. 17 - Compete ao Tesoureiro: a. Acompanhar e registrar os valores recebidos e as despesas efetuadas, junto ao setor de contabilidade da Prefeitura Municipal de Cianorte, arquivando documentos comprobatórios. b. Opinar nas propostas de aplicações anuais de recursos do Fundo, elaboradas pelo Conselho para posterior aprovação, ou não, em plenária. c. Manter estreito relacionamento com o setor responsável pela contabilidade da Prefeitura Municipal de Cianorte. d. Assessorar a presidência do conselho, juntamente com a Secretaria Executiva, no acompanhamento de recursos fornecidos por pessoas jurídicas ou físicas que solicitarem para fins de dedução no imposto de renda. e. Providenciar para que todas as documentações voltadas à execução de recursos ou prestação de contas direcionados ao atendimento de crianças e adolescentes sejam encaminhadas para a apreciação e aprovação do Conselho. Art. 18 - Compete ao segundo Tesoureiro: a. Substituir o primeiro tesoureiro em seus impedimentos. b. Assessorar o primeiro tesoureiro em todas as suas atribuições, zelando para que a tesouraria cumpra com suas atribuições. Art. 17 - A Diretoria do Conselho será escolhida pelos próprios conselheiros e renovada a cada dois anos, sendo permitida uma recondução. Parágrafo Único: O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente poderá substituir qualquer membro da Diretoria que não esteja satisfazendo as exigências do cargo. Art. 18 - Os suplentes dos conselheiros poderão ser convidados a participar de comissões especiais, criadas com o objetivo de estudar assuntos polêmicos para posteriores deliberações, e por tempo determinado.

CAPÍTULO V DA SECRETARIA EXECUTIVA Art. 19 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente terá suporte da Secretaria Municipal de Bem Estar Social, com uma Secretária Executiva destinada ao suporte administrativo necessário ao seu funcionamento, utilizando-se de instalações e funcionários cedidos pela Prefeitura do Município de Cianorte. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente realizará assembléia geral com todos os órgãos governamentais e nãogovernamentais de atendimento e defesa dos direitos da criança e dos adolescentes, no final de cada ano, com o objetivo de prestar contas e apresentar o orçamento para o exercício seguinte. Art. 21 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente expedirá resoluções regulamentando: a. Os Conselhos Tutelares. b. A inscrição de programas e entidades de atendimento, promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. c. Outros que se fizerem necessários. Parágrafo Único: As resoluções deverão ser aprovadas por metade mais um dos conselheiros. Art. 22 - Este regimento poderá ser alterado por deliberação de dois terços dos conselheiros. Art. 23 - Os casos omissos serão decididos em reunião extraordinária convocada para este fim. Art. 24 - Este regimento entra em vigor na data de sua publicação. Edifício da Prefeitura do Município de Cianorte, em 20 de julho de 2010.