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Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3 Padrão FCI N o 139 02/04/2001 Padrão Oficial da Raça TERRIER IRLANDÊS (IRISH TERRIER)

2 CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Filiada à Fédération Cynologique Internationale TRADUÇÃO: Mirian Wendhausen REVISÃO: Claudio Nazaretian Rossi. PAÍS DE ORIGEM: Irlanda. DATA DE PUBLICAÇÃO DO PADRÃO OFICIAL VÁLIDO: 13.03.2001. UTILIZAÇÃO: Versátil cão de fazenda, de família, de guarda muito suscetível ao perigo ou feridas, e cão de trabalho depois do tiro. CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 3 - Terriers. Seção 1 - Terriers de Grande e Médio Portes. Sem prova de trabalho. NOME NO PAÍS DE ORIGEM: Irish Terrier. Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Cinotécnico Importante: Essa tradução é apenas para gerar uma facilidade aos interessados que não dominam os idiomas oficiais da FCI. Atualizado em: 02 de março de 2015.

3 TERRIER IRLANDÊS BREVE RESUMO HISTÓRICO: A Irlanda produziu quatro raças de terriers, cada uma das quais notadamente diferentes dos terriers no continente e na Inglaterra. O cão, hoje denominado oficialmente como Terrier Irlandês, é possivelmente o mais antigo de todas as raças irlandesas, mas os registros são tão escassos que seria conclusivamente difícil de comprovar. Antes de 1880 a cor do Terrier Irlandês não havia sido definida. Além do vermelho, eles as vezes eram, preto e castanho ou tigrados. Ao final do século 19 esforços foram feitos para as cores preto e castanho e o tigrado da raça, dessa forma, por volta do século 20 todos os Terrier Irlandês apresentavam a pelagem vermelha. O Terrier Irlandês de pelo vermelho logo fez seu aparecimento em apresentações na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde foi estusiasticamente recebido. Sua fama aumentou durante a Primeira Guerra Mundial, quando foi utilizado como cão mensageiro em meio ao terrível barulho e a confusão das trincheiras das operações militares, provando, dessa forma, sua inteligência e sua coragem. O primeiro clube da raça foi fundado em Dublin em 31 de março de 1879 e o Terrier Irlandês foi o primeiro membro do Grupo Terrier a ser reconhecido pelo Kennel Clube Inglês ao final do século 19 como raça nativa da Irlanda. APARÊNCIA GERAL: O cão tem que mostrar uma aparência ativa, esperta, ágil e vigorosa; muita substância e ao mesmo tempo sem rusticidade, uma vez que velocidade, resistência e potência são essenciais. Não deve ser pesado nem atarracado, mas deve ser moldado nas linhas de velocidade, mostrando um contorno gracioso. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: O Terrier Irlandês, mesmo que sendo um cão de caça e capaz de manter-se com outros cães, é notavelmente fiel, de bom temperamento e afeiçoado com a espécie humana, mas quando atacado, possui a coragem de um leão e lutará até o final. Sua reputação de procurar briga com outros cães, algumas vezes, mesmo em pistas de exposições, não é merecida. Embora o terrier possa ser feroz quando a circunstância o chamar para isso, o Irish Terrier pode ser facilmente treinado e gentil, mantendo-se fiel as antigas descrições de ser o sentinela do homem pobre, o amigo do fazendeiro e o favorito do cavalheiro. CABEÇA: Longa, livre de rugas.

4 REGIÃO CRANIANA Crânio: Plano e bastante estreito entre as orelhas, estreitando-se ligeiramente para os olhos. Stop: Dificilmente visível, exceto de perfil. REGIÃO FACIAL Trufa: Deve ser preta. Lábios: Bem ajustados e de contorno externo quase preto. Maxilares: Devem ser fortes e musculosos e de bom comprimento. Dentes: Devem ser fortes e alinhados, sem cáries e os incisivos superiores sobrepõemse ligeiramente aos inferiores. Bochechas: Não muito cheias. Deverão ter uma leve depressão logo abaixo dos olhos, para não ter a aparência de Greyhound. Olhos: Devem ser de cor escura, pequenos, não proeminentes e cheios de vida, sagacidade e inteligência. Olhos amarelos ou claros são muito indesejáveis. Orelhas: Pequenas, em forma de V, de espessura moderada, bem inseridas na cabeça e dobradas para a frente rente às faces. A linha da dobra da orelha deve ficar bem acima do nível do crânio. Uma orelha pendente na lateral, como a de um hound, não é uma característica de um terrier, entretanto, uma orelha semi-ereta é ainda mais indesejável. A pelagem da orelha deve ser curta e de cor mais escura que a do corpo. PESCOÇO: Deve ser de comprimento razoável e gradualmente se alargando para os ombros, de bom porte e sem barbelas. Geralmente, há uma espécie de crista visível em cada lado do pescoço, indo próxima às orelhas. TRONCO: Deve ser simétrico, nem muito longo nem muito curto. Dorso: Forte e reto, sem apresentar indícios de debilidade entre os ombros. Lombo: Musculoso e levemente arqueado. O lombo das fêmeas pode ser ligeiramente mais longo que o dos machos. Peito: Profundo e musculoso, sem ser cheio nem largo. Costelas razoavelmente arqueadas, mais para profundas que para arredondadas e bem anguladas para trás.

5 CAUDA: Deve ser inserida bastante alta, portada alegremente mas não sobre o dorso ou enrolada. Bem robusta e substanciosa e razoavelmente longa. Habitualmente amputada a 2/3 do seu tamanho original. Bem revestida por uma pelagem dura e livre de franjas ou tufos. A cauda natural (sem corte) só é permitida nos países onde a amputação é proibida por lei. MEMBROS: Ambos, anteriores e posteriores movimentam-se direcionados para a frente. ANTERIORES Ombros: Devem ser refinados, longos e bem inclinados. Cotovelos: Trabalhando livremente nas laterais. Antebraços: Moderadamente longos, perfeitamente retos com boa ossatura e musculatura. Metacarpos: Curtos e retos, quase imperceptíveis. POSTERIORES: Devem ser fortes e musculosos. Coxas: Poderosas. Joelhos: Moderadamente angulados. Jarretes: Próximos ao solo. Patas: Fortes, razoavelmente redondas e moderadamente pequenas; dedos arqueados e corretamente direcionados para a frente. Unhas pretas são mais preferidas. Almofadas saudáveis e livres de rachaduras ou calosidade. MOVIMENTAÇÃO: Anteriores e posteriores paralelos e direcionados para a frente. Cotovelos movendo-se paralelos ao eixo do corpo, livre nas laterais, joelhos não virando nem para dentro nem para fora. PELAGEM Pelo: Denso e de textura de arame, conferindo aparência quebradiça, porém bem assentado, crescendo tão próximo e forte que quando afastado com os dedos a pele não pode ser vista, sem maciez ou aparência sedosa e de comprimento razoável para não ocultar o contorno do corpo, particularmente nos posteriores e sem rarefação ou cacheados. No focinho, a pelagem tem a mesma descrição que a do tronco, porém

6 curta (em torno de 0,75cm de comprimento), quase lisa e reta, uma barba moderada são os únicos pelos longos (e só são longos em comparação com o resto do pelo) isso é permitido e é característico. Uma barba de bode sugere que os pelos sejam sedosos e geralmente uma pelagem ruim pelo tronco. Membros: Sem franjas e cobertos, como a cabeça, com textura dura como a pelagem do tronco mas não tão longa. COR: Deve ser unicolor, sendo vermelho, vermelho trigo ou vermelho amarelado. Branco as vezes no peito. Uma pequena quantidade de branco é frequentemente vista em raças de uma só cor. TAMANHO / PESO Altura na cernelha: Aproximadamente 45,5cm. Peso: Machos 12,25 kg. Fêmeas 11,4kg. FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão. FALTAS ELIMINATÓRIAS Agressividade ou timidez excessiva. Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. Trufa: qualquer cor além do preto. Maxilares: prognatismo superior inferior evidentes. Cor: qualquer cor que não seja o vermelho, vermelho amarelado ou vermelho trigo. Uma pequena mancha de branco no peito é permitida como em outras raças de cor uniforme. Patas: rachadura ou desenvolvimento de calosidade nas almofadas.

7 NOTAS: Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução. As últimas modificações estão em negrito.

8 ASPECTOS ANATÔMICOS stop crânio olho orelha nuca crista cara cana nasal trufa focinho maxilar superior queixo pescoço escápula cernelha dorso lombo garupa maxilar inferior comissura labial bochecha garganta inserção da cauda ísquio ponta do ombro ponta do peito braço esterno antebraço punho metacarpo pata anterior linha cotovelo inferior peito /caixa flanco torácica linha abdominal joelho perna coxa cauda articulação do jarrete metatarso pata posterior