Paixão e Morte do Senhor

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Paixão e Morte do Senhor Dei a minha vida por amor

O que celebramos? A Sexta-feira Santa não é dia de enfatizar o sofrimento de Cristo, mas de contemplar com atenção amorosa a sua morte vitoriosa, a sua bem-aventurada e gloriosa paixão. Neste dia, em que Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado a Igreja, com a meditação da paixão do seu Senhor e Esposo e adorando a cruz, comemora o seu próprio nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e intercede pela salvação do mundo todo (PCFP, 58). Jejum e abstinência É sagrado o jejum pascal destes dois primeiros dias do tríduo, em que, segundo a tradição primitiva, a Igreja jejua porque o Esposo lhe é tirado. Na Sexta-feira da Paixão do Senhor, em toda a parte o jejum deve ser observado juntamente com a abstinência, e aconselha-se prolongá-lo também no Sábado Santo, de modo que a Igreja, com o espírito aberto e elevado, possa chegar à alegria do Domingo da Ressurreição (PCFP, 39 e 60). Manhã de sexta-feira Ofícios É recomendada a celebração comunitária, nas Igrejas, do ofício da leitura e das laudes matutinas na Sexta-feira Santa da paixão e também no Sábado Santo, com a participação do povo para contemplar em piedosa meditação a paixão, morte e sepultura do Senhor, à espera do anúncio da sua ressurreição (cf. PCFP, 40 e 62). Nas matrizes sem dúvida e em todas as comunidades onde for possível deveriam ser organizados os ofícios e o ofício das leituras na manhã da sexta-feira santa. Desta forma estaríamos oferecendo algo consistente à assembleia litúrgica e aos peregrinos que visitam as igrejas neste horário. Ofício divino das comunidades e Liturgia das horas completam-se na preparação desses momentos comunitários de oração, ao redor do altar desnudado. Meio-dia e oração em família Há famílias onde se faz jejum ao longo de todo o dia; não se ouve música; a alimentação é mínima e muito simples. Comidas típicas são feitas para a noitinha. Há, no entanto, uma tradição de se fazer jejum até a metade do dia e depois partilhar um almoço à base de peixe e tendo o vinho (não a cerveja) como bebida. Para muitos escravos era o único dia do ano realmente santo, sem trabalho, onde os senhores lhes davam o quebra jejum. Tal confraternização de familiares (e amigos) como de costume prolonga-se pela tarde (impedindo o povo de estar na igreja às quinze horas). Em ambos os casos cabe muito bem uma oração comum, sugerida pela comunidade eclesial. Celebração da paixão do Senhor Sentido Pela ação litúrgica da tarde a Igreja "medita a paixão do seu Senhor, intercede pela salvação do mundo, adora a cruz e comemora a própria origem do lado aberto do Salvador" (DPPL, 142). A cruz da adoração A cruz a ser apresentada ao povo seja suficientemente grande e artística. Das duas formas indicadas no missal para este rito, escolha-se a mais adequada. Este rito deve ser feito com um esplendor digno da glória do mistério da nossa salvação... (PCFP, n. 68). Adquirir essa cruz deve entrar na lista de prioridades da comunidade. E não se pode esquecer: Use-se uma única cruz para a adoração, tal como o requer a verdade do sinal (PCFP, n. 69). Há antífonas, lamentos e hinos apropriados para a adoração, que recordam com

lirismo a história da salvação. Estão no hinário da CNBB. Outro desafio para os animadores do canto da comunidade: aprender o apropriado e deixar de lado o improviso. O lugar da cruz depois da comunhão Duas orientações muito válidas: Depois da comunhão proceda-se à desnudação do altar, deixando a cruz no centro, com quatro castiçais. (Depois) Disponha-se na igreja um lugar adequado (por exemplo, a capela da reposição da eucaristia na quinta-feira santa), para colocar ali a cruz, a fim de que os fiéis possam adorá-la, beijá-la e permanecer em oração e meditação (PCFP, n. 71). Horário mais tarde: por quê? A celebração litúrgica deve estar acima das práticas piedosas, mesmo na escolha do horário (PCFP, 72). Em muitos lugares o final da tarde e a noite são preferíveis por motivos vários: existe o costume de o povo vir à igreja nesse horário, como ponto alto do dia; o calor do dia de verão é mais suave; a confraternização do almoço em família já terminou. Há o simbolismo das três horas da tarde, mas a celebração pode ser realizada desde o meio-dia até ao entardecer, mas nunca depois das vinte e uma horas (PCFP, n. 63). O motivo é facilitar a reunião dos fiéis. As práticas piedosas (se realmente necessárias) são realizadas após a celebração litúrgica. Práticas piedosas Também são chamados de pios exercícios a via-sacra, o grande sermão (das sete últimas palavras de Jesus ), a descida da cruz, a procissão do Senhor morto, etc. As práticas piedosas para alguns são um complemento da celebração litúrgica; para outros são a expressão mais forte às vezes única da sexta-feira da paixão do Senhor. Uma advertência que merecia ser aprofundada: evitar o hibridismo celebrativo distorcido entre ação litúrgica e práticas piedosas (cf. DPPL, n. 143). Uma orientação valiosa: Os textos e os cânticos destes pios exercícios correspondam ao espírito litúrgico deste dia (PCFP, n. 72).

Orientações: Paixão e Morte de Nosso Senhor Cor litúrgica: vermelha. Preparar uma cruz coberta com um tecido vermelho, que o presidente irá descobrindo aos poucos e duas velas para acompanhá-la. Uma pessoa com uma toalha para limpar a Cruz a cada beijo dos fiéis. Colocar a cruz sobre uma mesinha ou Presidente/Ministro a segura com as mãos estendidas longe de corpo para adoração. Providenciar uma toalha para o altar, no momento da comunhão. Escolher dentro da comunidade os melhores leitores e prepará-los antes. Preparar as pessoas para o Evangelho da Paixão (dialogado), conforme o livrinho Liturgia Diária. Para a Comunhão levar para o altar o corporal e âmbulas com hóstias. O altar deve estar desnudado sem toalha, flores e velas. A toalha e as velas deverão ser colocadas no momento da comunhão e depois retiradas. Pode-se cobrir as cruzes e as imagens da igreja, retirando os panos roxos somente no Sábado Santo, quando estivermos cantando o GLÓRIA. SUGESTÃO: Distribuir comentário e leituras com pessoas experientes. Providenciar para Via Sacra, folhetos de cantos ou outros, valorizar cantos da CF, carro de som etc... Com.: Estamos no grande dia do silêncio, cheios de confiança no Deus que por nós deu a vida, celebremos a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Filho de Deus, fiel ao Pai até o fim, ofereceu sua vida pela nossa salvação. Para sabedoria humana é loucura, mas para quem crê é sabedoria divina. Nesta tarde, unimo-nos a ele, servo sofredor, e acompanhamos seus passos com despojamento e silêncio rumo ao julgamento e à condenação. Transborde nosso coração de gratidão para com o Deus da Vida. A solene ação litúrgica começa com a oração silenciosa de toda a assembléia, se possível de joelhos. O clima de silêncio e o ambiente despojado expressam a dor e o luto da comunidade.o presidente e os ministros aproximam-se do altar, fazendo reverência e por breve tempo prostram-se ou se ajoelham. Em seguida todos de pé o presidente faz a oração. Dir.: (não se diz Oremos). Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. PRIMEIRA PARTE: LITURGIA DA PALAVRA Com.: Isaías nos apresenta a síntese da vida e ação de Jesus. É ele o servo sofredor que continua alimentando as esperanças dos excluídos do mundo inteiro. O Evangelho da Paixão descreve o amor de Deus pela humanidade. Sua Paixão não foi uma tragédia ou fracasso: Jesus se entregou voluntariamente. Como Senhor, deu a vida por nós e, expirando, nos entregou o seu espírito. Assim, hoje contemplamos em sua Paixão a elevação do Filho do Homem, verdadeiro sacerdote que nos resgata de nossas fragilidades e da morte, e, consagrando-se, consagra-nos também. Primeira Leitura: Isaías 52,13-53,12

Salmo Responsorial: 30 (31) Segunda Leitura: Hebreus 4,14-16; 5,7-9 Evangelho: João 18,1-19,42 (Dialogado, conforme a Liturgia Diária) HOMILIA ORAÇÃO UNIVERSAL O diácono, um ministro ou o presidente anuncia a intenção de cada oração; após breve silêncio, o presidente diz a oração, à qual a assembleia responde: Amém. Com.: Neste momento vamos apresentar nossas preces a Deus, pois a salvação de Cristo é oferecida a todos os homens e mulheres. Fiquemos todos em pé. I. PELA SANTA IGREJA Leitor: Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE EM CRISTO REVELASTES A VOSSA GLÓRIA A TODOS OS POVOS, VELAI SOBRE A OBRA DO VOSSO AMOR. QUE A VOSSA IGREJA, ESPALHADA POR TODO O MUNDO, PERMANEÇA INABALÁVEL NA FÉ E PROCLAME SEMPRE O VOSSO NOME. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. II. PELO PAPA (Omitiremos esta oração, caso o novo papa ainda não esteja eleito!) Leitor: Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa... O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o Pontificado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o povo de Deus. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE DISPUSESTES TODAS AS COISAS COM SABEDORIA, DIGNAI-VOS ESCUTAR NOSSOS PEDIDOS: PROTEGEI COM AMOR O PONTÍFICE QUE ESCOLHESTES, PARA QUE O POVO CRISTÃO QUE GOVERNAIS POR MEIO DELE POSSA CRESCER EM SUA FÉ. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. III. PELO CLERO E PELOS LEIGOS Leitor: Oremos pelo nosso Bispo D. Joaquim Justino Carreira, por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE SANTIFICAIS E GOVERNAIS PELO VOSSO ESPÍRITO TODO O CORPO DA IGREJA, ESCUTAI AS SÚPLICAS QUE VOS DIRIGIMOS POR TODOS OS MINISTROS DO VOSSO POVO. FAZEI QUE CADA UM, PELO DOM DA VOSSA GRAÇA, VOS SIRVA COM FIDELIDADE. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. IV. PELOS CATECÚMENOS Leitor: Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.

Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE POR NOVOS NASCIMENTOS TORNAIS FECUNDA A VOSSA IGREJA, AUMENTAI A FÉ E O ENTENDIMENTO DOS (NOSSOS) CATECÚMENOS, PARA QUE, RENASCIDOS PELO BATISMO, SEJAM CONTADOS ENTRE OS VOSSOS FILHOS ADOTIVOS. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. V. PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS Leitor: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem em Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade. Reza-se em silêncio. Depois o ministro diz Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE REUNIS O QUE ESTÁ DISPERSO E CONSERVAIS O QUE ESTÁ UNIDO, VELAI SOBRE O REBANHO DO VOSSO FILHO. QUE A INTEGRIDADE DA FÉ E OS LAÇOS DA CARIDADE UNAM OS QUE FORAM CONSAGRADOS POR UM SÓ BATISMO. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. VI. PELOS JUDEUS Leitor: Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou por primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu Nome. Reza-se em silêncio. Depois o ministro diz Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE FIZESTES VOSSAS PROMESSAS A ABRAÃO E SEUS DESCENDENTES, ESCUTAI AS PRECES DA VOSSA IGREJA. QUE O POVO DA PRIMITIVA ALIANÇA MEREÇA ALCANÇAR A PLENITUDE DA VOSSA REDENÇÃO. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. VII. PELOS QUE NÃO CRÊEM NO CRISTO LEITOR: Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, DAI AOS QUE NÃO CRÊEM NO CRISTO E CAMINHAM SOB O VOSSO OLHAR COM SINCERIDADE DE CORAÇÃO, CHEGAR AO CONHECIMENTO DA VERDADE. E FAZEI QUE SEJAMOS NO MUNDO TESTEMUNHAS MAIS FIÉIS DA VOSSA CARIDADE, AMANDO-NOS MELHOR UNS AOS OUTROS E PARTICIPANDO COM MAIOR SOLICITUDE DO MISTÉRIO DA VOSSA VIDA. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. VIII. PELOS QUE NÃO CRÊEM EM DEUS Leitor: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, VÓS CRIASTES TODOS OS SERES HUMANOS E PUSESTES EM SEU CORAÇÃO O DESEJO DE PROCURAR-VOS PARA QUE, TENDO- VOS ENCONTRADO, SÓ EM VÓS ACHASSEM REPOUSO. CONCEDEI QUE, ENTRE AS DIFICULDADES DESTE MUNDO, DISCERNINDO OS SINAIS DA VOSSA BONDADE E VENDO O TESTEMUNHO DAS BOAS OBRAS DAQUELES QUE CRÊEM EM VÓS, TENHAM A ALEGRIA DE PROCLAMAR QUE SOIS O ÚNICO DEUS VERDADEIRO E PAI DE TODOS OS SERES HUMANOS. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. IX. PELOS PODERES PÚBLICOS Leitor: Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade.

Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, QUE TENDES NA MÃO O CORAÇÃO DOS SERES HUMANOS E O DIREITO DOS POVOS, OLHAI COM BONDADE AQUELES QUE NOS GOVERNAM. QUE POR VOSSA GRAÇA SE CONSOLIDEM POR TODA A TERRA A SEGURANÇA E A PAZ, A PROSPERIDADE DAS NAÇÕES E A LIBERDADE RELIGIOSA. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. X. POR TODOS OS QUE SOFREM PROVAÇÕES Leitor: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam. Dir.: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, SOIS A CONSOLAÇÃO DOS AFLITOS E A FORÇA DOS QUE LABUTAM. CHEGUEM ATÉ VÓS AS PRECES DOS QUE CLAMAM EM SUA AFLIÇÃO, SEJAM QUAIS FOREM OS SEUS SOFRIMENTOS, PARA QUE SE ALEGREM EM SUAS PROVAÇÕES COM O SOCORRO DA VOSSA MISERICÓRDIA. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM. Dir.: Juntos rezemos a Oração da Campanha da Fraternidade. OFERTÓRIO (EM SILÊNCIO) Dir.: A nossa oferta de hoje é destinada à Terra Santa, para que a Igreja zele pelos lugares sagrados, dentre eles a Capela da Natividade do Senhor. Sejamos generosos e dóceis às necessidades da comunidade cristã espalhada pelo mundo inteiro. SEGUNDA PARTE: ADORAÇÃO DA CRUZ Com.: Hoje entendemos que a Cruz é também o maior símbolo do amor extremado de Cristo por nós. Para contemplar a Cruz de Cristo como local e símbolo da oferta de vida cujo amor foi ao extremo, o modo mais prático de valorizar é colocando o amor no centro de nossas vidas e transformando a própria vida numa oferta agradável ao Pai. Este é o grande desafio da vida cristã. Num mundo competitivo e voltado para o ter, a Cruz de Cristo nos desafia a respeitar a dignidade do homem, pela fraternidade e solidariedade. Em silêncio o presidente da celebração se dirige até a porta da Igreja. A Cruz velada, com um pano vermelho ou roxo, é levada ao altar, acompanhada por dois ministros com velas acesas. O presidente descobre aos poucos, cantando três vezes, em tons ascendentes APRESENTAÇÃO DA CRUZ 1ª Parada na porta da igreja: O ministro descobre a parte superior da cruz e a eleva um pouco, cantando a antífona: Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Todos: Vinde, adoremos! 2ª Parada no meio da igreja: O ministro descobre o braço direito da cruz e a eleva um pouco, cantando a antífona: Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Todos: Vinde, adoremos! 3ª Parada em frente ao presbitério: Enfim, o ministro descobre toda a cruz e elevando-a novamente, canta a antífona: Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Todos: Vinde, adoremos! ADORAÇÃO DA CRUZ Com.: Neste momento podemos nos aproximar para o beijo da Cruz. Com respeito e devoção, todos se aproximam e beijam a cruz. (Cantos apropriados)

TERCEIRA PARTE: COMUNHÃO Enquanto prepara-se a mesa do altar com toalha e corporal, 1 (um) ministro extraordinário da comunhão eucarística dirige-se até o local onde encontra-se o Santíssimo., que acompanhado por duas velas é trazido até o altar. Hoje não há oferendas. Prepara-se o altar, traz-se o pão consagrado e convida-se ao Pai-nosso. Dir.: Rezemos, com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou: PAI NOSSO... Dir.: Felizes os convidados para a ceia do Senhor! EIS O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO. Todos: Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. Com.: Comungando hoje o Cristo Cordeiro Imolado, participamos especialmente da Páscoa da sua cruz. Ele foi morto na mesma hora em que nas casas do povo de Israel se imolava o cordeiro pascal. Unindo-nos a Cristo como nossa Páscoa, participamos com ele da vida nova que o Pai lhe deu. Canto de comunhão ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Dir.: OREMOS. Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. Avisos Somente o horário da Vigília Pascal, ou seja, do Sábado Santo. À despedida, o ministro estende as mãos sobre o povo e diz: ORAÇÃO SOBRE O POVO Dir.: Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. Depois da oração sobre o povo todos se retiram em profundo silêncio, para o início da procissão e via-sacra. Pesquisa e Organização: Fernando Neves de Jesus fernandoparoquia@ig.com.br Paróquia de Santo Alberto Magno Diocese de Guarulhos/SP Ano Santo do Senhor de 2013 Bibliografia: Roteiro Paroquial da Sexta-Feira Santa 2012 Preparando o Tríduo Pascal Revista de Liturgia (Domingos Ormonde e Penha Carpanedo) Sexta-feira Santa Paixão e Morte do Senhor Editora Salesiana Liturgia Diária Março 2013 Paulinas e Paulus