Estudo 23: RESSURREIÇÃO: SINAL DE ESPERANÇA - 1 - cap. 15. 1 29.



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Transcrição:

109 Estudo 23: RESSURREIÇÃO: SINAL DE ESPERANÇA - 1 - cap. 15. 1 29. Neste texto encontramos: - Tenha sempre na lembrança o dia em que você acolheu o Evangelho que o conduziu à salvação em Cristo. Permaneça nele. v. 1. - O Evangelho salva aqueles que crêem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e Nele permanecem. A impermanência revela a inexistência da fé bíblica. v. 2. - A mensagem do Evangelho entregue por Jesus Cristo a Paulo é imutável e inerrante: Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado, venceu a morte, ressuscitou, retornou à Casa do Pai e voltará para buscar os salvos, em cumprimento das Escrituras. v. 3 4; Zacarias 14. 5; João 14. 1 3. - Provas da ressurreição de Jesus confirmadas por testemunhas: a) visto por Pedro e depois pelos doze. b) visto por mais de quinhentos irmãos, alguns deles vivos na é- poca da escrita dessa carta (55 dc). c) visto por Tiago e por todos os apóstolos. d) visto, tempos depois após o retorno de Jesus ao céu, pelo a- póstolo Paulo. v. 5 8. - Paulo se considera o menor dos apóstolos e reconhece que não tinha mérito para ser escolhido por Jesus visto ter perseguido a igreja de Deus. A Graça de Deus se revelou em sua salvação, chamada para o apostolado, capacitação para exercê-lo e preservação de sua vida. v. 9; Atos 9, 13-28. - A Graça de Deus fez de Paulo o que ele era: um dos mais sábios e atuantes dos apóstolos. v. 10. - A ação da Graça de Deus em Paulo e nos demais apóstolos os fez anunciar o Evangelho a ser acolhido pela fé. v. 11. - A ressurreição de Jesus Cristo prevista nas Escrituras, anunciada por Jesus e testemunhada pelos anjos e primeiros cristãos foi um fato incontestável. Aqueles que a negam não podem provar sua inexistência. v. 12-13. - Quem não crê na ressurreição de Jesus é insensato porque: a) considera mentiroso o próprio Cristo que antes de sua morte, por várias vezes, anunciou a Sua ressurreição. Mateus 16. 21; 17. 22 23; 20. 18 19; 26. 11 12, 24-75; 27-28. b) considera mentiroso o testemunho dos anjos que anunciaram a ressurreição de Jesus às mulheres que foram visitar Seu túmulo vazio. Mateus 16. 21; 17. 22 23; 20. 18 19; 26. 11 12, 24-75; 27-28. c) considera mentirosos os pregadores da Palavra que pregaram a ressurreição de Jesus e dela foram testemunhas oculares. Atos 4. 8 23. d) considera vã a pregação do Evangelho cujo triunfo está na ressurreição de Jesus e dos santos em Sua vinda; e) permanece no pecado porque acredita que a obra de Cristo não foi completa visto que a ressurreição, pelas Escrituras, vem em seguimento da morte; f) descrê da vida pós-morte. Mateus 22. 23 33; Hebreus 9. 27

28. g) considera que os mortos que creram na ressurreição de Jesus estão perdidos. h) sua fé em Cristo é sem valor porque rejeita o fato que mostrou o poder de Jesus sobre a morte. v. 14 18; Lucas 7. 11 17; 8. 49 56; João 11. 1 44. - A esperança dos salvos em Cristo aplica-se à vida presente e à futura. Se nossa esperança em Cristo estivesse voltada apenas ao presente seríamos dignos de compaixão até dos descrentes que pelo fato de viverem em função apenas da era presente não tem esperança. v. 19. - A verdade a ser aceita levandose em conta o testemunho das Escrituras, de Jesus Cristo, dos anjos, dos santos e da história é que Cristo ressuscitou dos mortos e inaugurou a linhagem daqueles que ressuscitarão para nunca mais morrer. Quem duvida da ressurreição especula, mas não a- presenta provas. 20. - A atitude de desobediência de um homem (Adão) permitiu a entrada da morte no mundo. A atitude de obediência de um homem (Jesus Cristo) permitiu a entrada da vitória sobre a morte, pela ressurreição e como resultado a vida eterna àqueles que Nele crêem. v. 21 - Nossa descendência em Adão e Eva nos vinculou a sua morte espiritual e física devido ao pecado. Na morte e ressurreição de Jesus Cristo Deus nos vinculou a Ele e anulou os efeitos eternos da morte espiritual. Com isso a morte física será vencida definitivamente pela ressurreição do corpo no retorno 110 glorioso de Jesus Cristo. Seremos humanamente semelhantes a Ele em perfeição. v. 22-23. - Após a ressurreição dos salvos e a condenação final de quem rejeitou, o Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Filho de Deus entregará a Deus-Pai o Reino conquistado pelo Seu amor, isto é os salvos, como resultado de Sua obra de reconciliação feita em Sua morte e ressurreição. Derrotado o mal e seus agentes, reinaremos eternamente com Deus, em Cristo. v. 24. - Jesus permanecerá no comando de todas as ações contra o reino das trevas até que derrote todos os inimigos incluindo a morte. v. 25 26. - Terminada a ação reconciliadora, ao trazer tudo e todos sob Sua sujeição, Jesus entregará toda a honra ao Pai que O enviou e que através do Seu Espírito Santo permitiu que o plano de salvação fosse Nele plenamente executado. Essa atitude de submissão e honra a Deus-Pai colocará um ponto final na missão realizada na terra como homem e Filho de Deus. A ação divina na salvação e glorificação expressa o Amor divino em triunidade e co-igualdade. Sem a ação das pessoas divinas em particular e no todo, a obra de restauração da comunhão do homem com Deus e vice-versa não seria possível. v.. 27 28. - O batismo pelos mortos, uma prática destituída de fundamentação bíblica, mas utilizada por alguns coríntios, é citada por Paulo em sua argumentação para defender a realidade da ressurreição. Essa prática não possuía

qualquer efeito espiritual pósmorte. Os salvos que não puderam ser batizados por algum impedimento intransponível não terão tratamento eterno e divino diferente dos demais batizados. A responsabilidade do destino eterno está vinculada à decisão pessoal de acolher a salvação em Cristo. Ritos religiosos não podem alterar a eternidade com ou sem Deus. v. 29; Lucas 23. 39 43. VISÃO GERAL A ressurreição e o arrebatamento dos salvos no retorno glorioso de Jesus Cristo para buscar a Sua igreja é um dos grandes temas do Evangelho. Nesse dia os corpos mortais e corruptíveis serão transformados por Deus em corpo imortais e incorruptíveis. Em espírito/alma e corpo santificados e perfeitos seremos atraídos ao céu para o encontro com Jesus Cristo. Esse ato solene representa a derrota e a destruição definitivas da morte espiritual e física e dos seus efeitos, adquiridos pela humanidade por ocasião da entrada do pecado no mundo através de Adão e Eva. Jesus Cristo nos proporcionou pela Graça de Deus esse privilégio aos salvos. FOCALIZANDO A VISÃO A morte é uma realidade que tem inquietado as civilizações ao longo dos milênios. Cada cultura tem a sua forma particular de tentar adiá-la ou fugir dela pela cura das enfermidades ou encarála quando os recursos humanos chegam ao limite. Diante do insondável e do 111 inesperado entram em ação os recursos espirituais. A interrupção da vida, préanunciada por uma enfermidade degenerativa, pelo enfraquecimento gradativo do corpo ou devido à ação instantânea de um acidente ou golpe inesperado contra a vida sempre encontra a vítima despreparada para enfrentar esse mundo desconhecido pelos mortais. O Evangelho possui argumentos verdadeiros e conclusivos sobre a vida presente e a futura. Jesus, Deus Criador e Redentor (libertador) e que viveu os dois lados da vida, pré e pós-morte, na condição humana, apresentou-se como exemplo vivo do que acontece após a morte porque a venceu e a humilhou com Sua ressurreição. Só quem viveu as duas realidades pode nos revelar a verdade sobre elas. O Evangelho não especula e nem levanta hipóteses sobre a morte espiritual e física, a eternidade com Deus e a eternidade sem Deus. Apresenta fatos da parte de quem sabe todas as coisas, tudo pode e vê.. Não crer nas afirmações das Escrituras e no que Jesus Cristo declara delas é permanecer na mesma condição do rico insensato que investiu no presente e se esqueceu de fazer investimentos em sua vida eterna com Deus. Imaginava que a morte física seria o fim de tudo. Cria na antiga e confortadora mentira satânica de que morreu tudo acabou. Leia Isaías 22. 13; 56. 11 12; Lucas 12. 13 21; 16. 19 31; 1 Coríntios 15. 32. Sua atitude custou-lhe o destino eterno sem Deus.

Aquele que não ouve as Escrituras antes de morrer não será ouvido por Deus depois de morto e muito menos será instrumento divino para falar aos vivos. Só Jesus Cristo possuía autoridade para declarar: Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?. Essas palavras foram ditas a duas irmãs, Marta e Maria, cujo irmão, também amigo de Jesus, estava morto há quatro dias. Jesus permitiu que a enfermidade em Lázaro completasse o seu ciclo com a morte física para que a partir desse aparente fim Ele devolvesse a vida física àquele que espiritualmente estava vivo devido à fé em Cristo. Após ser ressuscitado, Lázaro veio a falecer tempos depois. Com Sua ressurreição Jesus revelou que após a ressurreição dos salvos no Dia do Senhor a morte não mais terá domínio sobre seus corpos físicos da mesma forma que o pecado havia perdido seu domínio sobre eles ao acolherem o Evangelho da Graça de Deus. Aos seguidores de Jesus está reservado o mesmo lugar onde Ele está. Sua esperança firma-se na verdade exposta por Cristo. 1 João 3. 1 3. O Evangelho vai além das teorias humanas sobre a morte. Ele trata de duas mortes: a morte espiritual promove pelo pecado o afastamento da comunhão com Deus que só pode ser refeita por Jesus Cristo; a morte física separa o espírito/alma do corpo nele exis- 112 tente. Ambas as mortes entraram no mundo devido ao pecado, isto é, pelo mau uso da liberdade de escolha concedida por Deus ao primeiro casal o que resultou na desobediência a Deus. A desobediência a Deus no presente ao se opor a Sua Palavra e seguir o próprio caminho ou as propostas satânicas é a prova de que o pecado dos primeiros pais tem sido reproduzido historicamente pela humanidade e por isso todos pecaram. O pecado é pessoal e intransferível, mas suas consequências são transferidas do individual ao coletivo. É a socialização do pecado. A exemplo do primeiro casal Deus responsabiliza particularmente quem peca. O Evangelho apresenta a solução de Deus para a morte espiritual e a física. Somente em Jesus Cristo há vida eterna. Rejeitá-Lo significa se autocondenar ao castigo eterno. Tudo depende da resposta dada ao convite de Deus para o arrependimento. Atos 4. 12. A resposta positiva, ainda em vida na terra, ao convite de Jesus nos termos do Evangelho de Deus aponta para a ressurreição do corpo incorruptível e imortal que se juntará a alma santificada por Deus. Desta forma, como pessoas, em nossa individualidade original estabelecida pelo Criador, estaremos para sempre com Deus em vida eterna. Leia o que as Escrituras dizem a esse respeito. João 3. 16-21, 36; 5. 24; Mateus 13. 43. A resposta negativa ao Evangelho de Deus aponta para a ressurreição de um corpo imortal que se juntará a uma alma decaída em

razão do pecado e que rejeitou, na vida terrena, o tratamento de Deus através de Jesus Cristo. Desta forma, a pessoa que rejeitou o plano salvador de Deus viverá eternamente longe Dele em sofrimento eterno. Essa é a segunda morte, isto é, a separação eterna de Deus com direito a tudo o que a rebeldia contra Deus conferirá aos desobedientes. Se há recompensa eterna, há sofrimento eterno porque Deus além de amoroso é justo. Repetimos: Deus é amor e no Seu amor estão presentes a graça, a misericórdia e a justiça. O Deus que não poupou o Seu Filho para a nossa salvação porque pouparia aqueles que rejeitaram o Seu amor? As ações de Deus envolvem a integridade do Seu caráter. Uma pessoa que clama por justiça nos seus relacionamentos no presente, caso rejeite ter um relacionamento correto com Deus, proposto pelas Escrituras, não poderá chamar Deus de injusto no futuro pelo fato de ser impedida de entrar no céu que Ele preparou aos obedientes. Leia o que as Escrituras dizem a esse respeito. Lamentações 3. 39; João 3. 16 21, 36; 5. 24; Mateus 13. 40 42; Lucas 13. 24 28. Em sua argumentação o apóstolo Paulo apresentou aos coríntios e a todos aqueles que o desejam ouvir a realidade da ressurreição que terá conseqüências eternas. Com isso somos alertados sobre a necessidade de anunciar aos que nos cercam essa realidade futura. Os fundamentos do Evangelho 113 são permanentes e as provas de que Jesus ressuscitou e que os salvos ressuscitarão para a vida eterna e os não salvos para a perdição eterna são inquestionáveis. O apóstolo contesta o argumento de alguns céticos, membros e não membros da igreja, que duvidavam da existência da ressurreição. Seus argumentos já citados nesse comentário precisam ser revisitados continuamente para que a nossa fé seja firmada nessa esperança. Se não há provas que sustentem uma especulação sobre a inexistência da ressurreição precisamos ficar com as provas testemunhais da ressurreição de Jesus que sinalizam nossa ressurreição. Uma vez ressurretos, a exemplo de Jesus, os salvos jamais morrerão porque possuem corpo e alma incorruptíveis e eternos. Se Adão nos legou com o seu pecado a morte física e espiritual, o Senhor Jesus nos legou com Sua missão salvadora a vida eterna com Deus. Leia Romanos 5. A ressurreição proposta no E- vangelho e já vivida por Jesus é a melhor resposta diante da morte física e de caráter temporário. Quem acolheu o Evangelho e o segue tem esperança. A esperança alimenta a nossa persistência na fé no tempo presente. Para o salvo a morte faz apenas parte de sua história presente e não de sua eternidade futura. ENQUADRANDO-SE NA VISÃO - Após a Sua ressurreição, o Senhor Jesus em corpo glorificado permaneceu na terra com os discípulos por quarenta dias. Foi por

eles reconhecido e com eles conviveu em várias aparições. Esse fato antecipa o relacionamento da igreja glorificada com os habitantes do milênio em sua vida terrena. Atos 1. 3. - O que diferencia o cristianismo das demais formas inventadas pelo homem para se achegar a Deus está no fato de que Jesus Cristo ressuscitou e ressuscitará aqueles que Nele crêem. - Liturgias não alteram a situação espiritual e nem o futuro eterno dos que já morreram. A decisão que tomaram em vida determinará o futuro eterno que terão. - Cada dia é uma nova oportunidade para declarar a nossa fé em Deus e renovar os votos que fizemos com Ele por ocasião de nossa conversão. - O único homem que viveu a vida pré-morte e pós-morte e tem autoridade para falar de ambas é Jesus Cristo. Vamos ouvi-lo. 114 PENSAMENTO Firme a sua fé na Palavra de Deus e não nas especulações humanas. VERSÍCULO PARA DECORAR Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias do que dormem. v. 20. ORAÇÃO Senhor, só o Teu Evangelho traz verdadeira esperança para a vida presente e a futura. DETALHES - Jesus inaugurou a geração dos ressuscitados que nunca mais morrerão. - Firme sua fé só nas Escrituras APLICAÇÃO - Viver no presente a vida de ressuscitado com Cristo. - Fazer uso das Escrituras para alertar e confortar aqueles que forem colocados diante da morte de um ente querido. Nelas estão as palavras que verdadeiramente geram esperança. - O que Deus tinha a nos dizer já deixou registrado nas Escrituras.