Prof.: David Silveira

Documentos relacionados
REINO MONERA (Procariontes)

Procariontes. Profª Lourdes

Bacterioses. Prof. Wbio

REINO MONERA (Procariontes)

Reino Monera. Prof. Wbio

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE

Reino Monera. Telmo Giani- Fonte: Internet

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas;

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA (Procariontes)

Reino Monera Características da célula

ZOOLOGIA - REINO MONERA

REINO MONERA. Prof. André Maia COMO AS BACTÉRIAS DESEMPENHAM AS FUNÇÕES REINO MONERA BACTÉRIAS E CIANOBACTÉRIAS. Considerações do Professor

Conhecendo a Estrutura das Bactérias

BACTÉRIAS. Prof. Kauê Costa 2014

Características Gerais. Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis).

Reino Monera. Procariontes. Mesossomo: dobra da membrana onde ocorre produção de energia. Bactérias e Arqueas.

Bacterioses: Aula Programada Biologia. Prof. : Chico Pires

COLÉGIO MARISTA DE BRASÍLIA Educação Infantil e Ensino Fundamental Aluno(a): Ano: 6º Nº Professor: Sonali Componente Curricular: Ciências

O Reino MONERA se divide em: Filo Schizophyta (bactérias) Filo Cyanophyta (Cianobactérias ou cianofíceas ou popularmente algas azuis)

Procariontes. Procariontes 07/03/2019. Metabolismo. Metabolismo. Heterótrofas: Degradação de matéria orgânica, decompositoras, parasitas;

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

P R O C A R I O N T E S

1 Representantes/ Habitat. 2 Características gerais. Bactérias Cianobactérias Solo Água Ar Interior de organismos

Reino Monera Reino Monera Características da célula Fonte de energia Reino Monera Reino Monera Fonte de matéria orgânica Reprodução

Procariotos. Thiago Lins do Nascimento

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó

REINO MONERA (Procariontes) Prof. MsC. Leandro Felício

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

Quais os seres vivos que fazem parte do reino Monera? Qual a importância desses seres para o ser humano e para o planeta?

REINO MONERA professor ÉDER

COLÉGIO SÃO JOSÉ. 7º ano- Ciências Ensino Fundamental Professora Vanesca 2015

REINO MONERA & BACTERIOSES

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 27 REINO MONERA

REINO MONERA BACTÉRIAS

Reino Monera. Natália A. Paludetto

Célula bacteriana. Membrana plasmática Parede celular Cápsula. DNA associado ao mesossomo. Mesossomo

15/10/2009 IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II. Prof. Renata F. Rabello UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.

Procariontes. (Bactérias e Cianobactérias) Prof Diogo Nery Maciel

Bio-Soletrando - Doenças. Prof. Valdiran Wanderley

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Quais os seres vivos que fazem parte do reino Monera? Qual a importância desses seres para o ser humano e para o planeta?

Reino Monera. Cianobactéria 9/9/2010. Classificação científica. Cianobactérias. Bactérias: Sem parede celular Micoplasma (pneumonia)

facultativos: realizam respiração e fermentação; ou ainda, realizam apenas fermentação e não se importam com a presença do oxigênio.

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 47 Citologia

Morfologia e Coloração de bactérias

REINO MONERA. Capítulo 8 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA. Prof. Fernando Stuchi

Reino Monera: seres procarióticos

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

VA P CINAS ARA CRIANÇAS Dourados

Aluno(a): Nº. Professor: Mário Neto Série: 1º Disciplina: Ciências da Natureza/ Biologia

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1A. amena atmosfera organismos. protetora temperatura solo. rochas água radiações

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1A. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Micróbios. Escola: Nome: Turma: N.

OS SERES PROCARIÓTICOS: BACTÉRIAS E ARQUEAS.

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação

Características da célula procariótica. Características da célula procariótica. Características da célula procariótica. Procariontes.

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

IMPORTÂNCIAS DAS BACTÉRIAS

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Procariotos. (Bactérias e cianobactérias)

BIOLOGIA MÓDULO 7 REINO MONERA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS 2. CLASSIFICAÇÃO

Microbiologia de Alimentos

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ CAPÍTULO 3. Pág. 32

Nome da doença Agente causador Sintomas Contágio Tratamento Profilaxia. Catapora varicela-zóster Pústulas na pele Pelo ar Não há Evitar contato

Resolução de Questões de Provas Específicas de Biologia Aula 5

REINO MONERA. Características: Procariontes - Unicelulares ou coloniais - Representantes: bactérias e cianobactérias

O reino moneraé composto pelas bactériase cianobactérias(algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, parasitas.

Reino Monera. Anabelle B. de Paiva CEFET-SC/Unidade Sj

Reino Monera. Unicelulares, procariotos e autotróficos ou heterotróficos

As Bactérias A palavra bactéria vem do Grego, onde bakteria

Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário

Bactérias. Prof. Fernando Belan - Classe A

Unidade I Energia: Transformação e Conservação Aula 4.2 Conteúdo: O Reino Monera

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2016

Fundamentos de Bacteriologia

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

UNIDADE 2 Vírus, bactérias, protistas e fungos

Estrutura da célula bacteriana PROCARIONTES

Bactérias Vírus Fungos Protozoários O QUE SÃO

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2017

Bactérias São seres unicelulares, procarióticos, representantes do REINO MONERA.

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO

Lista de exercícios para a recuperação 1º trimestre

Curso de Medicina Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Questões para Revisão P4

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE

NOVO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA 2016

Danielle Guedes, Talita Wodtke e Renata Ribeiro

CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS NAS PROVAS ESCRITAS

Constituição. Fímbrias (Pili) Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática

MicroBingo TABELA GERAL

Tonsilites, febre escarlate, impetigo (infecção na pele), infecções supurativas e febre reumática. cística de pulmão.

ACNE. CAUSADOR Propionibacterium acnes. CONTAMINAÇÃO Alterações hormonais Proliferação de bactérias comuns da pele

Biologia 1ª série. Reino Monera

Transcrição:

Prof.: David Silveira

Reino Monera Bactérias e Cianobactérias. Procariontes. Apenas ribossomos como organóides. Revestimento: parede celular e membrana plasmática. Mesossomo: dobra da membrana onde ocorre produção de energia.

Reino Monera Heterótrofos (decompositores ou parasitas) ou Autótrofos (quimiossíntese e fotossíntese). Reprodução Assexuada: Cissiparidade ou Bipartição e Gemiparidade ou Brotamento. Reprodução Sexuada: Conjugação.

Tipos de Bactérias

Parede celular Bactéria Gram-Positiva Bactéria Gram-Negativa

Nutrição Bacteriana HETERÓTROFAS OU HETEROTRÓFICAS Alimentam-se do alimento que obtém parasitando seres vivos ou decompondo cadáveres. As bactérias parasitas são responsáveis pelo surgimento de inúmeras infecções em plantas e animais. As bactérias decompositoras são responsáveis pela reciclagem da matéria orgânica na natureza, pois catabolizam (desmancham) as moléculas mais complexas, tornando-as disponíveis na natureza para outras formas de vida.

AUTÓTROFAS OU AUTOTRÓFICAS Algumas bactérias possuem uma proteína, conhecida como bacterioclorofila, que capta a energia da luz para a síntese (fabricação) de glicose, são as bactérias fotossintetizantes: 6 CO 2 + 12 H 2 S + energia da luz C 6 H 12 O 6 + 6 H 2 O + 12 S Outras bactérias obtêm a energia para a síntese de glicose a partir de reações químicas, nesse caso, dizemos que são quimiossintetizantes: 2 NO -2 + O 2 2NO -3 + energia (a bactéria oxida o nitrato e obtém energia) 6 CO 2 + 12H + energia C 6 H 12 O 6 + 6H 2 O (energia é usada na síntese da glicose)

Respiração Bacteriana Para sobreviver, as bactérias necessitam catabolizar (desmanchar) a glicose para a obtenção da energia acumulada em suas ligações químicas. Isso pode ser feito com ou sem o auxílio do oxigênio. Respiração anaeróbia ou fermentação: quando se cataboliza a glicose sem o auxílio do oxigênio C 6 H 12 O 6 2 C 3 H 6 O 3 + energia Respiração aeróbia: se o catabolismo da glicose é feito com o auxílio de oxigênio C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 + 6 CO 2 + 6H 2 O + energia

A energia obtida é utilizada na regeneração do ADP para ATP. A fermentação fornece cerca de 33 calorias, o suficiente para converter 2 ADPs em ATPs. Já a respiração aeróbia permite a obtenção de aproximadamente 673 calorias, suficientes para converter 63 ADPs em ATPs. Ou seja, o catabolismo da glicose através da respiração aeróbia é muito mais proveitoso. Existem bactérias que são exclusivamente anaeróbias ou aeróbias, mas existem algumas que, na presença de oxigênio são aeróbias e se ele não estiver presente atuam como anaeróbias, são chamadas de anaeróbias facultativas.

Reprodução Bacteriana Reprodução assexuada - A forma de reprodução mais comum entre as bactérias é a bipartição ou cissiparidade. É muito simples: quando o ambiente está favorável, isto é, as condições de sobrevivência são boas, ocorre a duplicação do material genético bacteriano e a divisão da célula em duas. Isso permite que algumas bactérias se dividam a cada 10 minutos!

Reprodução Bacteriana Quando o ambiente está desfavorável à bactéria pode utilizar essa forma de reprodução para originar esporos (constituídos pelo material genético da bactéria envolto pela membrana plasmática e uma capa protetora), que lhes permite permanecer em latência durante períodos prolongados, até que as condições favoráveis se restabeleçam. Os esporos são resistentes à falta de umidade, temperaturas elevadas, radiação ultravioleta (em pequenas quantidades) e substâncias químicas, como o álcool. Isso acontece com o vírus da hepatite, por exemplo, e por isso causa uma grande preocupação nos profissionais da saúde, que buscam formas para garantir sua total eliminação do ambiente, para que um paciente com hepatite não contamine as outras pessoas que venham ao serviço de saúde. Bacillus anthracis - os esporos são esféricos e a forma vegetativa, em forma de bastão.

Reprodução Bacteriana Reprodução SEXUADA pode ocorrer com a transferência ou a incorporação de material genético, três tipos: TRANSFORMAÇÃO Quando uma bactéria absorve e incorpora fragmentos de material genético do meio. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar também esse material genético às células filhas. TRANSDUÇÃO Ocorre auxiliada pela ação viral. O vírus, ao multiplicar-se dentro de uma bactéria pode encapsular fragmentos de DNA bacteriano e introduzi-lo em outra bactéria. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar também esse material genético para as células filhas.

Reprodução Bacteriana CONJUGAÇÃO Quando ocorre a união citoplasmática entre bactérias, através de pequenas ligações (pontes). O DNA de uma bactéria é transferido à outra, que o incorpora. Isso normalmente ocorre com os plasmídeos (a bactéria portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) - dessa forma uma bactéria resistente a um determinado antibiótico pode transmitir essa resistência às demais bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar também esse material genético para as células-filhas. Bactérias efetuando a conjugação

Importância das Bactérias As bactérias representam a maior parte do material vivo deste planeta e também possuem capacidade extraordinária de reprodução. Deduz-se, portanto, que são as responsáveis pela maior parte das trocas químicas realizadas entre os seres vivos e o planeta. Elas desmancham as fezes e os cadáveres, devolvendo ao meio ambiente as moléculas que estavam na estrutura do organismo desses seres e na composição desses dejetos. Essa reciclagem fertiliza o solo e garante a continuidade da vida. Algumas bactérias podem fixar o nitrogênio atmosférico (N 2 ) em suas estruturas celulares. Outras liberam nitratos (NO -3 ) no solo, fertilizando-o. Veja o exemplo das bactérias do gênero Rhizobium, que vivem dentro das raízes das plantas leguminosas, fixam o nitrogênio atmosférico e fornecem compostos nitrogenados a essas plantas.

Importância das Bactérias A indústria farmacêutica utiliza bactérias para a produção de antibióticos e vitaminas. A indústria química emprega as bactérias na produção de acetona, metanol, butanol e outros. Os processos de tratamento de esgotos também utilizam as bactérias (anaeróbicas) no processo de degradação dos resíduos orgânicos. Nas usinas de reciclagem de lixo, são utilizadas na produção de adubos de compostagem. Atualmente há pesquisas para o desenvolvimento de bactérias que decomponham plásticos e outros derivados de petróleo. Antibiograma: em uma cultura de bactérias são colocados pequenos pedacinhos de papel contendo diferentes tipos e concentrações de antibióticos. Procura-se aqueles que tiveram o efeito mais significativo (maior halo de inibição).

Importância das Bactérias A moderna biotecnologia permitiu a modificação do material genético de algumas bactérias, fazendo com que elas passassem a produzir insulina para o tratamento da diabetes. Até a cirurgia plástica faz uso das bactérias. A toxina botulínica, produzida pelas bactérias da espécie Clostridium botulinum tem a capacidade de paralisar a musculatura, relaxando-a. É conhecida pelo nome comercial de Botox, muito usada pelos cirurgiões plásticos, em pequenas quantidades, para a atenuação de rugas e marcas de expressão e também para o tratamento de pessoas com paralisia cerebral. Podem ser usadas na produção de alimentos (Streptococcus e Lactobacillus - na produção de iogurtes, queijos, leites fermentados e outros; Corynebacterium produz o ácido glutâmico ou glutamato monossódico, vendido comercialmente como aji-no-moto; Acetobacter transforma o vinho em vinagre) e bebidas. Clostridium botulinum - produtor da toxina botulínica (Botox)

VACINAÇÃO É produzida a partir de partes da bactéria ou de bactérias enfraquecidas inativas, capazes de estimular nosso sistema imunológico a produzir anticorpos. Dentre as vacinas mais usadas estão: a tríplice bacteriana (DPT, composta por toxinas atenuadas do tétano e da difteria e bacilo morto encapsulado da coqueluche) e BCG (Bacilo Calmette e Guerin, uma cepa enfraquecida do bacilo da tuberculose) Se não tivermos sucesso na prevenção das doenças bacterianas, teremos que usar medicamentos específicos para destruir as bactérias, que são os antibióticos.

Na tabela abaixo, válida para todo território nacional, indica, de forma resumida, em que idade cada vacina obrigatória deve ser aplicada. Grupo / Idade Ao nascer 1 Vacinas BCG (contra a Tuberculose) + vacina contra a hepatite B (VHB) 1 mês Contra a hepatite B (VHB) 2 2 meses Tríplice bacteriana (DTP contra Difteria, tétano e coqueluche) + contra a poliomielite (OPV) 4 meses Tríplice bacteriana (DTP) + contra a poliomielite (OPV) 6 meses Tríplice bacteriana (DTP) + contra a poliomielite (OPV) + contra a hepatite B (VHB) + contra a febre amarela (FA) 9 meses Contra o Sarampo (VSPO) 12 meses Tríplice viral (TV contra sarampo, rubéola e caxumba) 15 meses Tríplice bacteriana (DTP) + contra a poliomielite (OPV) 10 a 11 anos 3 Contra a febre amarela (FA) + dupla adulto (DT contra tétano) 4 Puerpera Contra a rubéola (VCR) 5 Fonte: Programa Nacional de Imunizações: 25 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 1998. pl41. 1-Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade (primeiros dias de vida), aplicar na primeira visita ao serviço de saúde juntamente com a VHB. 2- Operacionalmente a segunda dose da VHB poderá ser administrada aos dois meses de idade, juntamente com a DTP e a OPV. 3- Reforço de dez em dez anos durante toda a vida. 4- Em gestantes e nos casos de ferimentos graves, o reforço será administrado cinco anos depois da última dose. 5- Caso a VCR não tenha sido aplicado na puerpera, na maternidade, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde.

ANTIBIÓTICOS Medicamentos produzidos especificamente para atuar nas células bacterianas, impedindo sua reprodução (bacteriostáticos) ou destruindo-as (bactericida). Um dos exames mais importantes (e menos realizado!) para a definição do tratamento de uma doença bacteriana é o antibiograma, que consiste em cultivar as bactérias que causam a doença na pessoa e testar qual antibiótico é mais efetivo para o tratamento. Mycobacterium tuberculosis coletado no escarro de um doente de tuberculose

Algas Cianofíceas O Conceito As algas cianofíceas também são chamadas de algas azuis. Estão entre os seres vivos mais comuns que podem ser encontrados nas águas dos lagos, rios e oceanos. Estrutura Celular É semelhante à das bactérias, com a presença da clorofila do tipo A, que pode ficar solta no citoplasma ou apoiada sobre membranas em camadas (lamelas). Estrutura celular de uma cianofícea

Algas Cianofíceas Nutrição As cianofíceas são autótrofas e fazem o processo da fotossíntese: 6 CO 2 + 12 H 2 0 + energia da luz C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 O resíduo da fotossíntese é o gás oxigênio (O 2 ), cujo excedente (pois as algas azuis fazem respiração aeróbia), se mistura com a água e a atmosfera, repondo o consumo dos demais seres aeróbios e da combustão dos combustíveis. São responsáveis pela produção de quase todo Oxigênio presente na atmosfera terrestre. Reprodução A grande maioria das cianofíceas reproduz-se de forma assexuada, por bipartição ou cissiparidade. As colônias filamentosas de algas podem reproduzir-se assexuadamente por um processo chamado de hormogonia: pequenos fragmentos da colônia se separam, formando novos filamentos coloniais. Em condições desfavoráveis as cianofíceas formam os acinetos, semelhantes aos esporos das bactérias.

Importância das algas cianofíceas As cianofíceas podem ser encontradas na água doce, salgada ou salobra, no solo úmido, sobre a casca de árvores, rochas ou até mesmo em fontes termais com temperatura superior a 80ºC! Assim como certas bactérias, elas também possuem a capacidade de fixar o nitrogênio do ar (N 2 ), transformando em nitratos (NO -3 ), fertilizando o solo e as águas dos oceanos, rios e lagos. Cianobactéria filamentosa formando colônias. As cianofíceas possuem uma extraordinária capacidade de adaptação aos mais diversos tipos de ambientes, por isso constituem-se excelentes colonizadores de ambientes.

Principais Bacterioses Coqueluche Bordetella pertussis. Difteria ou Crupe Corynebacterium diphteriae. (gram positiva) Tétano Clostridium tetani. (gram positiva) Febre tifóide Salmonella typhi. (gram negativa) Sífilis Treponema pallidum. Hanseníase ou Lepra Mycobacterium leprae. (gram positiva) Gastrites Helicobacter pylori. (gram negativa) Febre Q Coxiella burnetti Febre Maculosa Rickettsia rickettsii Disenteria bacilar Shigella sp. Gastroenterites Salmonella sp.

Principais Bacterioses Tuberculose Mycobacterium tuberculosis. (gram positiva) Meningite Neisseria meningitidis. (gram negativa) Gonorréia Neisseria gonorrheae. (gram negativa) Cólera Vibrio cholerae. (gram negativa) Leptospirose Leptospira enterrogans. (gram negativa) Antraz Bacillus anthracis. (gram positiva) Botulismo Clostridium botulinium. (gram positiva) Peste Bubônica Yersinia pestis. (gram positiva) Pneumonia Streptococcus pneumoniae. (gram positiva) Diplococcus pneumoniae

Bibliografia LOPES, Sônia. Bio, Volume 2. 2ªEdição. Editora Saraiva.2003. LAURENCE, J. Biologia. Vírus, Unicelulares e Fungos. Módulo 5 Ensino Médio. Editora Nova Geração. 2001. CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume 2. FTD. 2002. AMABIS, J. M., MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume Único. 3ª Edição revisada e atualizada. Ed. Moderna. 2002. PELCZAR, M. et all. Microbiologia. Volume Um. Editora McGraw-Hill Ltda. 1980.