MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 178, DE 16 DE ABRIL DE 2015 Dispõe sobre a Política de Capacitação no âmbito do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM O DIRETOR-GERAL do DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL-DNPM, no uso da competência que lhe confere o artigo 17 do Decreto nº 7.092, de 02 de fevereiro de 2010, resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Instituir a Política de Capacitação no âmbito do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, em conformidade com a Lei nº 8.112, de 19 de dezembro de 1990 e com o Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. Art. 2º Esta Política de Capacitação disciplina a participação dos servidores/empregados em ações de capacitação visando ao atendimento das necessidades sistêmicas da autarquia. CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DO DNPM Art. 3º Para efeito desta norma, consideram-se diretrizes: I - Fortalecimento do compromisso de servidores/empregados com os valores, a missão e a visão institucionais; II - Compatibilização do desenvolvimento dos servidores/empregados com os interesses do DNPM; III - Desenvolvimento integral do servidor; IV - Priorização de ações internas, por meio da aplicação da Portaria nº 221/2011/DNPM, que regulamenta o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso GECC no âmbito do DNPM; V - Formação e desenvolvimento gerencial.
CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS Art. 4º São objetivos da Política de Capacitação do DNPM: I - Promover a difusão de conhecimentos e a integração de todos os servidores/empregados do DNPM; II - Desenvolver conhecimentos, recursos, habilidades e experiências que agreguem valor à instituição e ao indivíduo; III - Conscientizar o servidor/empregado do seu papel institucional; IV - Otimizar a utilização de recursos orçamentários e financeiros; V - Desenvolver as ações de qualificação previstas no Calendário de Cursos Anual CCA; VI - Divulgar e gerenciar as ações de capacitação e desenvolvimento institucional; e VII - Viabilizar ações de capacitação gerencial para o exercício de atividades de chefia, direção e assessoramento. CAPÍTULO IV DO PÚBLICO-ALVO Art. 5º São definidos como público-alvo, aos quais se destina a Política de Capacitação do DNPM, os seguintes grupos de colaboradores: I - Servidores do quadro de pessoal do DNPM (PEC e Carreiras); II - Servidores e empregados públicos em exercício no DNPM; e, III - Ocupantes de cargos de direção, chefia e assessoramento. CAPÍTULO V DA CLASSIFICAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DOS CURSOS/EVENTOS DE CAPACITAÇÃO Art. 6º Para efeito desta política considerem-se as seguintes classificações e conceitos: I - Quanto ao ambiente: a) AÇÃO DE CAPACITAÇÃO INTERNA: ação presencial ou à distância, com intuito de treinar, desenvolver ou educar o servidor (TD&E), organizada pelo DNPM. b) AÇÃO DE CAPACITAÇÃO EXTERNA: ação presencial ou à distância, com intuito de treinar, desenvolver ou educar o servidor (TD&E), realizada por instituições externas. c) AÇÃO DE CAPACITAÇÃO NO EXTERIOR: ação presencial ou à distância, com intuito de treinar, desenvolver ou educar o servidor (TD&E), realizada em outros países.
II - Quanto à duração: a) CURSO DE CURTA DURAÇÃO: curso com carga horária de até 60 h/a. b) CURSO DE MÉDIA DURAÇÃO: curso com carga horária entre 61 h/a e 100 h/a c) CURSO DE LONGA DURAÇÃO: curso com carga horária a partir de 101 h/a. III - Quanto à forma: a) AMBIENTAÇÃO: curso ofertado para servidores recém-ingressados na Autarquia. Objetiva transmitir conhecimentos acerca das questões institucionais de seu órgão de modo a contextualizá-lo no seu ambiente de trabalho. b) CURSO GERENCIAL: curso visando à capacitação do servidor para gerenciar e/ou representar a instituição, para garantir a funcionalidade e continuidade das tarefas e o alcance de objetivos e metas organizacionais. c) OFICINA/WORKSHOP/WIKISHOP: curso cuja metodologia enfatiza a aprendizagem pela prática, onde os participantes discutem e/ou exercitam determinados conceitos e técnicas referentes a uma área específica. d) CONGRESSO/FÓRUM/SIMPÓSIO: evento em que profissionais de determinada área se reúnem para ensinar e aprender as últimas novidades/descobertas de suas respectivas áreas. O foco dessa modalidade de capacitação é a atualização. e) SEMINÁRIO: técnica de aprendizagem que consiste em uma troca de ideias, conceitos e técnicas entre quem aprende e quem oferta. f) PALESTRA: apresentação formal sobre uma temática relevante. g) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (ESPECIALIZAÇÃO E MESTRADO PROFISSIONAL): ação de educação, com carga horária mínima de 360 h/a, oferecida por instituição de ensino superior ou instituição credenciada para atuar nesse nível educacional. h) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU (MESTRADO ACADÊMICO, DOUTORADO E PÓS-DOUTORADO): ação de educação que compreende programas de mestrado, acadêmico ou profissional, doutorado e pós-doutorado sujeitos às exigências de autorização e reconhecimento, conforme previsto na legislação. i) EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA OU ENSINO A DISTÂNCIA (EAD): é a modalidade de educação mediada por tecnologias que permitem que o aprendiz e seus mestres estejam separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estejam fisicamente presentes em um ambiente formal de ensino-aprendizagem. IV - Quanto ao ônus: a) PARTICIPAÇÃO COM ÔNUS TOTAL EM EVENTO/CURSO: quando implicarem direito a passagens, diárias e ou inscrições, assegurados ao servidor o vencimento ou salário e demais vantagens de cargo, função ou emprego;(decreto nº 91.800/85) b) PARTICIPAÇÃO COM ÔNUS LIMITADO EM EVENTO/CURSO: quando implicarem direito apenas ao vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego; c) PARTICIPAÇÃO SEM ÔNUS EM CURSO /EVENTO: quando implicarem perda total do vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego, e não acarretarem qualquer despesa para a Administração.
V - A conceituação de curta, média e longa duração é considerada para cursos e treinamentos; VI - Os congressos, fóruns, simpósios, seminários, palestras, workshops e wikishops, dentre outros do mesmo gênero, são considerados como eventos. Art. 7º As áreas foco de capacitação que servirão de critério para a fundamentação do Levantamento de Necessidades de Treinamento LNT, a fim de que seja criado o CCA, são: I - Auditoria; II - Desenvolvimento Gerencial; III - Gestão de Pessoas; IV - Gestão Minerária; V - Gestão Orçamentária e Financeira; VI - Gestão da Informação e Comunicação; VII - Gestão de Melhoria dos Processos; VIII - Gestão Logística e Patrimonial; IX - Legislação. CAPÍTULO VI DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS/EVENTOS Seção I DO LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO Art. 8º O Levantamento de Necessidades de Treinamento LNT é o conjunto de informações e dados coletados que servirão para orientar e planejar a capacitação no âmbito do DNPM. Art. 9º Este levantamento será realizado através de entrevistas informais e aplicação de pesquisa, formulários e/ou outros instrumentos eficazes na coleta de informações junto aos diretores, e deverá contemplar as necessidades de todas as unidades da autarquia. 1º O produto deste ato será o CCA que é um instrumento balizador da capacitação no DNPM. 2º O membro do Comitê de Gestão do Conhecimento CGC atuará como agente de capacitação, auxiliando sua unidade na realização do LNT. Seção II DAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO Art. 10 A participação em ações de capacitação poderá ocorrer: I Por meio de inscrição em cursos internos, oferecidos pelo DNPM, previstos no CCA;
II Por solicitação da chefia imediata ou dirigente da unidade de lotação do servidor/empregado, comprovada a compatibilidade do curso/evento com as atividades do servidor/empregado, observada a relevância do tema para a autarquia e a consonância com as temáticas das ações previstas no CCA; III Por iniciativa própria, considerando os seguintes critérios: a) Apresentação de parecer, emitido pelo chefe imediato, endossado pelo Superintendente e aprovado pelo Diretor da área, quando se tratar das unidades regionais do DNPM. No caso da Sede, o parecer é endossado pelo Coordenador da área e aprovado pelo Diretor. O parecer deverá constar a relevância e necessidade da participação do servidor/empregado. Ressalte-se que a aprovação do Diretor, em ambos os casos, não implica no deferimento do curso, já que este ato é competência das autoridades elencadas no art. 20, VI e VIII deste instrumento, e b) Disponibilidade orçamentária e financeira; c) Para os casos com ônus para o DNPM, haverá restrição de 2(dois) cursos/eventos por ano para cada servidor/empregado. Este quantitativo poderá ser analisado a qualquer momento pela Divisão de Desenvolvimento de Pessoal - DIDEP/CRH/CGA/DGADM. Seção III DOS PRAZOS Art. 11 Toda solicitação deverá ser autuada em processo administrativo e encaminhada à DIDEP, resguardados os seguintes prazos mínimos: I - 02 (dois) dias úteis para análise e resposta das áreas envolvidas na tramitação. II - 05 (cinco) dias úteis: a) contados do recebimento do processo, para a emissão de parecer da Procuradoria Jurídica PROJUR. b) para deliberação do Diretor-Geral ou da Coordenação de Recursos Humanos c) após a conclusão do curso/evento, para entrega: 1) do certificado e nota fiscal; 2) das avaliações de reação e de aprendizagem, quando esta for aplicável. III - Trinta dias de antecedência da data de realização do evento/curso, quando se tratar de ações no país e cursos de curta duração; IV - Sessenta dias de antecedência da data de realização do curso/evento, quando se tratar de ações no exterior e licença para capacitação. V - 06 (seis) meses, a contar da data do certificado, para a entrega da avaliação de impacto. 1º A contagem dos prazos dos incisos III, IV e V terá início a partir do recebimento do processo na Divisão de Desenvolvimento de Pessoal DIDEP. 2º A fim de garantir a efetividade das análises, bem como, evitar reconhecimento de dívida dos processos, não serão apreciados processos intempestivos.
3º No caso de adiamento de datas, decorridos 60 dias da data prevista no ato da solicitação do curso/evento, os processos aprovados serão arquivados com cancelamento da nota de empenho. CAPÍTULO VII Seção I DOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS EM AÇÕES DE CAPACITAÇÃO Art. 12 Documentos que devem compor o processo de solicitação para capacitação: I - Requerimento de curso; II - Termo de Compromisso e Responsabilidade; III - Folder referente ao curso/evento solicitado, nos casos de cursos externos; e IV - Ficha de pré-inscrição/inscrição no curso/evento, quando houver. a) É responsabilidade do servidor efetivar a inscrição junto à entidade promotora. V - Para os cursos externos, parecer devidamente endossado e aprovado nos seguintes moldes: a) Quando se tratar das unidades regionais do DNPM, parecer emitido pelo chefe imediato, endossado pelo Superintendente e aprovado pelo Diretor da área. b) No caso da Sede, o parecer é endossado pelo Coordenador da área e aprovado pelo Diretor. c) Em quaisquer dos casos, o parecer deverá constar a relevância e necessidade da participação do servidor/empregado. d) A aprovação do Diretor, em ambos os casos, não implica no deferimento do curso, já que este ato é competência das autoridades registradas no art. 20, VI e VIII deste instrumento. Art. 13 A tramitação do processo seguirá o seguinte roteiro: I - O processo será encaminhado ao chefe imediato, que analisa a compatibilidade do curso/evento com as atividades desenvolvidas pelo servidor/empregado ou com as atividades já planejadas que o servidor/empregado desenvolverá com os conhecimentos adquiridos. II - Confirmada a compatibilidade do curso/evento com as atividades do servidor, o chefe imediato deverá emitir parecer que retrate sua opinião de forma clara e objetiva, com o mínimo de 15 linhas, fonte Times New Roman, tamanho 12. a) O documento exigido no inciso deverá ser endossado pelo Superintendente/Coordenador e aprovado pelo Diretor da área, nos moldes do art. 12, V. III - A consulta prévia para verificação da regularidade da entidade promotora do curso/evento perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, Receita Federal e Tribunal Superior do Trabalho TST será realizada pela área Administrativa das Superintendências e pela Divisão de Compras e Licitações, no caso da Sede.
IV - Após a conclusão destes atos, a solicitação será encaminhada para a DIDEP a fim de que seja analisada quanto aos critérios estabelecidos na política de capacitação e realizada a consulta quanto à disponibilidade orçamentária e financeira. a) Em se tratando de curso/evento oferecido pelo DNPM, a DIDEP, juntamente com a unidade proponente, realiza a seleção dos participantes e dará ciência aos inscritos. V - A DIDEP solicitará ao órgão seccional Corregedoria a emissão do NADA CONSTA referente ao servidor solicitante. VI - Os cursos/eventos internos serão prioridade na oferta de capacitação. VII - Em se tratando de curso/evento oferecido por outras instituições, cuja temática não esteja inserida no CCA, o parecer do chefe imediato deverá retratar a real necessidade de participação do servidor. a) Somente serão analisados e encaminhados à PROJUR os processos que constarem este parecer. VIII - Todos os processos que implicarem em ônus para a autarquia, promovidos pelo DNPM ou não, serão encaminhados pela DIDEP à Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira CEOF/CGA/DGADM para informação quanto à disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros. IX - Havendo disponibilidade orçamentária e financeira, o processo será encaminhado à Diretoria de Gestão Administrativa (DGADM) para conhecimento e encaminhamento à PROJUR. a) Em caso de resposta negativa da CEOF o processo será arquivado e darse-á ciência ao solicitante. X - A PROJUR deverá emitir parecer no prazo de 05 (cinco) dias úteis, conforme art. 11, II, alínea a deste instrumento. a) Em caso de posicionamento negativo da PROJUR, o processo retornará à DIDEP para que seja dada a ciência ao solicitante e arquivamento do processo. XI - Emitido o parecer favorável pela PROJUR, o processo será encaminhado à autoridade competente, com vistas ao deferimento. XII - Após o deferimento, o processo seguirá para a DGADM que dará prosseguimento aos trâmites para fins de homologação, publicação de extrato e emissão de nota de empenho (NE), junto aos setores competentes. XIII - Concluídos os trâmites dispostos no inciso anterior, o processo será restituído à DIDEP que encaminhará ao servidor/empregado e à instituição promotora, via e-mail, a NE. XIV - Realizado o curso/evento, o servidor/empregado encaminhará à DIDEP a nota fiscal, ou documentação similar, emitida pela instituição promotora do curso/evento devidamente atestada por ele. XV - O certificado de conclusão e a nota fiscal deverão ser, obrigatoriamente, entregues no prazo de 05 (cinco) dias úteis, conforme art. 11, II, alínea c deste instrumento. 1º Não é permitida a participação sem a conclusão dos trâmites. 2º Toda e qualquer capacitação que implicar em ausência do servidor/empregado ao seu horário normal de expediente deverá ser registrado e deferido em processo, ainda que o ônus seja do próprio servidor/empregado.
a) Quando o servidor/empregado arcar com as despesas de diárias, passagens e taxas de inscrição, o processo deverá ser instruído com o requerimento de curso, termo de compromisso, comprovantes de inscrição e pagamento e, ainda, parecer em conformidade com o art. 12, V. 3º A ausência da assinatura e do carimbo das autoridades competentes inviabilizará a tramitação do processo e a análise do mérito. 4º No caso de participação sem taxa de inscrição, mas com ônus de diárias e passagens, será necessária a abertura de processo e encaminhamento à DIDEP, para fins de consulta sobre a disponibilidade orçamentária e financeira. 5ºHavendo recursos disponíveis o processo será encaminhado ao Diretor de Gestão Administrativa, com vistas ao deferimento. a) A emissão de diárias e passagens será de responsabilidade da diretoria/superintendência a qual o servidor é vinculado ou ao Setor de Controle de Diárias e Passagens, sendo que o agente responsável pela emissão fornecerá, ao final do procedimento, à DIDEP, a informação sobre os valores reais executados para diárias e passagens. 6º A instrução dos processos de capacitação deve seguir o disposto na Lei nº 9.784/99. 7º Os cursos de longa duração não contemplarão despesas com diárias e passagens. Seção II DOS PROCEDIMENTOS PARA COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS REGIDOS PELA PORTARIA Nº 221/2011/DNPM GRATIFICAÇÃO POR ENCARGOS DE CURSOS OU CONCURSO GEEC Art. 14 O processo para cursos/eventos realizados com fundamentação na GEEC e previstos no CCA, deverá ser iniciado na DIDEP e conter os seguintes documentos: I - Projeto básico emitido pela área proponente; II - Memorando de autorização do chefe imediato do instrutor/monitor, declarando que a atividade não prejudicará a atuação do servidor nos seus trabalhos; III - Currículo do servidor instrutor/monitor; IV - Ficha cadastral do servidor instrutor/monitor (imprimir do SIAPENET); V - Plano de ensino emitido pelo instrutor; VI - Formulário de Plano de Compensação de Horas - para o instrutor/monitor, no caso de cursos ministrados no horário de trabalho. (Anexo III da Portaria nº 221, de 05 de maio de 2011); VII - Formulário de Comprovação de capacidade técnica do instrutor/monitor (anexo IV da Portaria nº 221, de 05 de maio de 2011); VIII - Declaração de Execução de Atividades anexo II do Decreto 6.114/2007 emitida pelo instrutor/monitor. a) Em caso de, no ano corrente, não ter havido participação, como instrutor/monitor, em cursos/eventos de capacitação, o instrutor/monitor deverá imprimir o referido documento e assiná-lo informando a situação negativa de participação. IX - Dados bancários do instrutor/monitor; X - Fichas de inscrição dos servidores/empregados;
XI - Modelo de avaliação de aprendizagem a ser formulado pelo instrutor, conforme o contexto e tema do curso - Este documento deve ser aplicado, ao final do curso, a todos os servidores participantes como alunos e será anexado ao processo; XII - Registro de frequência dos participantes da capacitação. Este documento deve ser anexado ao processo ao final do curso; XIII - Relatório de execução de atividades a ser preenchido ao final do curso e deve ser anexado ao processo. Deve ser preenchido por um responsável pelo acompanhamento do curso no local da atividade. (anexo II do Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007). Parágrafo único. Não será permitido o pagamento de substituição quando o titular for convidado para atuar como instrutor/monitor externo ou interno, em curso de capacitação ou atividades similares, com percepção da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso e compensação de carga horária. Seção III DAS AVALIAÇÕES Art. 15 Para este tópico serão considerados os seguintes conceitos: I - Avaliação de aprendizagem: instrumento que se refere ao grau de assimilação dos conteúdos ensinados no treinamento. II - Avaliação de reação: instrumento que indica o nível de satisfação dos participantes com a programação, o apoio ao desenvolvimento do curso, a aplicabilidade, a utilidade e os resultados do treinamento. III - Avaliação de impacto: é o instrumento preenchido pelo próprio participante e pelo seu chefe imediato, acerca dos efeitos produzidos pelo treinamento em seus níveis de desempenho, motivação, autoconfiança e abertura a mudanças nos processos de trabalho. Art. 16 O servidor/empregado que participar de cursos/eventos de capacitação externos fica obrigado, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a entregar à DIDEP a avaliação de reação, disponível na intranet. Art. 17 Após seis meses da conclusão do curso/evento, o servidor/empregado e o chefe imediato ficam obrigados a entregar à DIDEP a avaliação de impacto, disponível na intranet. Art. 18 A avaliação de aprendizagem e de reação serão aplicadas nos cursos promovidos pelo DNPM e sua entrega será condicionante para o recebimento do certificado de conclusão. Art. 19 A aplicação das avaliações tem por objetivo: I - identificação de aspectos que contribuam para a melhoria contínua da oferta de cursos/eventos; II - busca da excelência nas ações desenvolvidas pelo DNPM; III - cumprimento dos objetivos de cada curso/evento; IV - verificação da eficácia das ações de capacitação; V - promoção de mudanças no ambiente de trabalho e nas atitudes dos servidor/empregado; VI - avaliação das empresas promotoras de eventos externos.
Parágrafo único. As avaliações aqui descritas são aplicáveis a todos os cursos/eventos, inclusive para as ações de pós-graduação. CAPÍTULO VIII DAS COMPETÊNCIAS Art. 20 Para fins de emissão de atos relacionados à Política de Capacitação, considerem-se as seguintes autoridades competentes e suas respectivas atribuições: I - Chefia imediata: a) Emissão de parecer quanto à participação de servidor/empregado em ações internas e/ou externas de capacitação e desenvolvimento nas respectivas unidades de lotação dos interessados; b) Indicação de participantes para as ações internas II - Superintendente/Coordenador: endosso do parecer emitido pelo agente do inciso I. III - Diretor da área: aprovação do endosso do agente do inciso II. IV - Divisão de Desenvolvimento de Pessoal (DIDEP): análise da solicitação em conformidade com a política de capacitação V - Comitê de Gestão do Conhecimento (CGC): a) Manifestar-se quanto à pertinência e à viabilidade de participação do servidor/empregado em cursos de pós-graduação, observados os critérios estabelecidos nesta política de capacitação e na legislação que regula a matéria. b) Atuar como agente de capacitação nas unidades representadas pelos seus membros, conforme seu Regimento Interno. VI - Coordenação de Recursos Humanos: autorizar a participação em cursos/eventos internos e externos, previstos no CCA, quando a solicitação não se relacionar diretamente à missão finalística do DNPM, com indicação de até 2 (dois) participantes, cujo custo total por participante seja de até R$ 2.000,00 (dois mil reais), ou de até R$ 5.000,00 quando incluir diárias e passagens. VII - Diretor de Gestão Administrativa: deferir participação em curso/evento que implicar em ônus somente com diárias e passagens. VIII - Diretor-Geral do DNPM, deferir os seguintes casos: a) Cursos não previstos no CCA; b) Cursos de pós-graduação, após manifestação do CGC e PROJUR; c) Cursos direcionados à área finalística; d) Participação de servidores/empregados que extrapolar os limites estabelecidos no inciso VI; e) Cursos/eventos no exterior, em conformidade com os arts. 95 e 96 da Lei nº 8.112/90; f) Participação em evento para representação da autarquia, cujo participante tenha sido indicado pelo Superintendente/Diretor; g) Licença para capacitação.
CAPÍTULO IX DO COMITÊ DE GESTÃO DO CONHECIMENTO Art. 21 O Comitê de Gestão do Conhecimento - CGC tem como objetivo principal, assessorar o Diretor-Geral do DNPM na plena execução da Política de Capacitação do DNPM, em todos os seus objetivos gerais e específicos, bem como no levantamento e diagnóstico quanto às necessidades de capacitação dos servidores do DNPM, e ainda na elaboração do CCA. CAPÍTULO X DAS AÇÕES DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 22 Considerem-se pós-graduação os cursos de longa duração, oferecidos nos níveis de especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado, os quais devem atender o interesse da administração e manter vínculo com as atividades exercidas pelo servidor/empregado contemplado e com as áreas temáticas previstas em edital. Art. 23 A oferta de vagas para participação em cursos de pós-graduação, com ou sem afastamento, será divulgada em edital específico de processo seletivo, elaborado e conduzido pela Coordenação de Recursos Humanos, por intermédio da DIDEP. Parágrafo único. O processo seletivo será anual, com edital a ser publicado no mês de outubro. Art. 24 A participação nos cursos de pós-graduação não contemplará gastos com diárias e passagens. Art. 25 Os cursos de pós-graduação deverão ser ministrados por instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação, ou por entidades renomadas e credenciadas para atuar em cursos nesse nível. Art. 26 Poderão ser contemplados com cursos de pós-graduação os servidores públicos ativos que estiverem em exercício na autarquia, com os seguintes vínculos: I - Servidores ocupantes de cargos do quadro específico do DNPM, ocupantes de cargo de nível superior; II - Servidores ou empregados públicos federais, estaduais ou municipais, que ocupem cargo de nível superior, cedidos/requisitados para o DNPM há pelo menos 02 (dois) anos, observado o disposto no art. 96A, 4º, da Lei nº 8.112/90. Art. 27 Somente será autorizado afastamento para cursar pós-graduação quando o programa exigir dedicação integral e exclusiva do servidor ou quando o mesmo se realizar no exterior. Art. 28 O processo de solicitação do afastamento deve seguir os procedimentos e trâmites desta política, observados os seguintes prazos: I - Até 24 (vinte e quatro) meses para mestrado; II - Até 48 (quarenta e oito) meses para doutorado; e III - Até 12 (doze) meses para pós-doutorado ou especialização. Art. 29 Na hipótese de coincidência do curso de pós-graduação com o horário de trabalho do servidor e, se for realizado na cidade de lotação do servidor, poderá ser autorizado o afastamento parcial.
Parágrafo único. Neste caso, o processo deverá conter o horário das disciplinas fornecido pela instituição de ensino e a compensação não poderá comprometer mais que 8 (oito) horas da jornada semanal do servidor/empregado. Art. 30 No caso de o curso de pós-graduação stricto sensu ser realizado em outro estado ou no exterior, o afastamento será integral, durante o período necessário à realização dos créditos, de acordo com o período previsto pela instituição de ensino, desde que deferido pela DIRE. Art. 31 Os eventos de pós-graduação, no caso de servidores ocupantes de cargo efetivo, deverão ser realizados, preferencialmente, fora do horário normal de expediente e, no caso de servidores ocupantes de cargo comissionado, exclusivamente fora do horário de trabalho. Art. 32 O prazo previsto para o afastamento poderá ser prorrogado, observandose o limite máximo estabelecido no art. 9º, I a III do Decreto nº 5.707/06, mediante solicitação do interessado, com a devida justificativa, no prazo de até 30 (trinta) dias antes do término da concessão inicial, juntamente com documento fornecido pela instituição de ensino onde se realiza o curso, bem como o comprovante de renovação de bolsa de estudos, se for o caso, quando se tratar de curso no exterior. Art. 33 O CGC deverá se manifestar quanto à pertinência e viabilidade de participação do servidor/empregado em cursos de pós-graduação, observados os critérios estabelecidos na política de capacitação e na legislação que regula a matéria. Art. 34 O servidor deverá fazer, mensalmente, a juntada ao processo, de documento que comprove sua frequência no curso e, ao final de cada semestre letivo, relatório de atividades desenvolvidas e notas atingidas. Art. 35 A inobservância do procedimento previsto no parágrafo anterior poderá acarretar a suspensão do pagamento das parcelas e/ou devolução ao erário dos valores já pagos para fins de financiamento da pós-graduação, dentre outras providências cabíveis. Art. 36 Na hipótese de o servidor participar de curso custeado por entidade oficial de fomento ao ensino e à pesquisa, o afastamento se dará em conformidade com este instrumento e com a legislação aplicável a cada modalidade de bolsa, inclusive nas questões remuneratórias. Art. 37 A partir da publicação da portaria de afastamento para participação no curso de pós-graduação, o servidor deverá dedicar-se exclusivamente ao curso, ficando vedada qualquer outra atividade remunerada. Art. 38 O profissional que participar de evento de longa duração não poderá participar de outro evento desta modalidade no mesmo período e antes de decorrido período equivalente à duração do curso anterior, ressalvada a hipótese de ressarcimento de despesas, conforme artigo 95, 2º da Lei 8.112/90, ou ainda, se houver interesse exclusivo da autarquia. 1º Caso o servidor/empregado venha solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de ter cumprido período de permanência igual ao do afastamento, deverá efetuar o ressarcimento das despesas com o seu aperfeiçoamento. 2º Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no parágrafo anterior, salvo hipótese
comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo da autarquia. Art. 39 O servidor que for desligado do curso de pós-graduação por insuficiência acadêmica, abandono do curso, trancamento de matrícula ou por qualquer outro motivo, deverá ressarcir ao DNPM as despesas decorrentes de sua participação, ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados. Art. 40 O servidor ocupante de cargo em comissão ou função gratificada poderá afastar-se do país para participação de ações de pós-graduação por apenas 90 dias, renováveis por uma única vez. O mesmo será exonerado da função ou cargo comissionado de que seja titular, pela autoridade competente, a partir do primeiro dia do afastamento integral, quando este for superior a 180 (cento e oitenta) dias. Art.41 É vedada a remoção do servidor que estiver cursando pós-graduação com ônus para o DNPM. CAPÍTULO XI DA ORIENTAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTO COM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO Art. 42 Além dos critérios e trâmites previstos neste instrumento, a participação nessa modalidade de ação de capacitação depende também dos seguintes condicionantes: I - Comprovação da aprovação do trabalho pela entidade promotora; II - Apresentação de parecer que comprove a relevância do trabalho para a autarquia, fundamentado pela chefia imediata, com o endosso do Superintendente/Coordenador e aprovado pelo Diretor da área; III - No caso de convite externo para o servidor/empregado, incluindo oferta de diárias e passagens pela empresa promotora do curso/evento, a participação é condicionada à autorização do chefe imediato, observado o interesse da administração e o 2º do art. 13. CAPÍTULO XII DAS VEDAÇÕES Art. 43 É vedada a participação em ações externas e internas de capacitação, inclusive as de pós-graduação: I - De servidor/empregado que esteja respondendo a processo ético, sindicância ou processo administrativo disciplinar, ou que esteja afastado ou suspenso de suas funções por força de medida disciplinar; II - De servidor em estágio probatório em cursos/eventos com duração superior a trinta dias, e em cursos de pós-graduação, à exceção da especialização depois de decorrido 01 (um) ano de exercício na autarquia; III - De servidor/empregado que tenha descumprido quaisquer das obrigações assumidas em função de afastamentos anteriores, sem que as justificativas tenham sido acatadas pelo DNPM, pelo período de um ano, nos termos deste instrumento;
IV - De servidor/empregado que tenha deixado de apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, cópia do certificado de participação e das avaliações previstas neste instrumento; V - De servidor/empregado cedido a outro órgão/entidade; VI - De servidor/empregado em período de usufruto de férias; VII - Quando tais ações forem coincidentes com o período de usufruto de licenças, afastamentos e concessões previstos na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no artigo 81, incisos I a IV, VI e VII, nos art.93, 94 e 97, e também em relação aos dispositivos correlatos pertinentes à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada por meio do Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, com as alterações posteriores. CAPÍTULO XIII DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO Art. 44 São pré-requisitos para usufruto da licença para capacitação: I - Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo da autarquia licença remunerada, por até três meses, para participar de ação de capacitação, desde que o período pretendido para a licença seja compatível com o período de duração do curso/evento; II - A concessão da licença dar-se-á no interesse da administração; III - A licença para capacitação poderá ser utilizada integralmente para a elaboração de trabalho final de curso de pós-graduação, ficando condicionada aos seguintes requisitos: a) planejamento interno da unidade organizacional; b) temática prevista no CCA; c) pertinência do conteúdo com as atividades do servidor e com as suas diretrizes institucionais; d) oportunidade do afastamento; e e) relevância do curso para a instituição. IV - A licença para capacitação poderá ser parcelada, conforme a duração do curso pretendido, sendo que a menor parcela não poderá ser inferior a 30 dias; V - Será computado para todos os efeitos e reconhecido como efetivo exercício, o período da licença para capacitação; VI - A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término da outra de mesma espécie será considerada como prorrogação; VII - Após o término do curso deverá ser apresentado, obrigatoriamente, o certificado de conclusão que deu origem à respectiva licença à DIDEP; VIII - Será computado o tempo de serviço militar prestado às forças armadas para fins de licença para capacitação, no serviço público federal; IX - O servidor ocupante de cargo efetivo poderá se afastar para o gozo de licença para capacitação, sem prejuízo de sua remuneração, inclusive aquele referente ao cargo ou função em comissão e ao auxílio moradia; X - Será devido o pagamento de substituição durante afastamento do titular, para usufruto de licença para capacitação;
XI - O processo de solicitação referente à licença para capacitação deverá ser instruído nos mesmos moldes dos arts. 12, 13 e 43 deste instrumento; XII - A utilização da licença para capacitação deverá iniciar-se até o último dia anterior ao fechamento do quinquênio subsequente àquele no qual se adquiriu o direito. Não existe óbice, desde que autorizado pelo dirigente máximo da autarquia, para o servidor usufruir três meses de licença capacitação durante o quinquênio subsequente ao período de aquisição e, em ato contínuo, iniciar o gozo de nova licença capacitação, a qual se refere a novo período aquisitivo já concluído; XIII - O curso objeto da solicitação deve ter data coincidente com o período da licença para capacitação. CAPÍTULO XIV DO CALENDÁRIO DE CURSOS ANUAL Art. 45 Será realizado, anualmente, o LNT com vistas à elaboração do Calendário de Cursos Anual que irá prever as ações a serem realizadas em cada exercício. CAPÍTULO XV DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 46 Os casos omissos ou não previstos condizentes às orientações para participação nas ações de capacitação serão dirimidos pelo Diretor-Geral do DNPM. Art. 47 Toda e qualquer participação do servidor/empregado, em cursos/eventos de capacitação, deverá ser, obrigatoriamente, comunicada à DIDEP, ainda que a mesma tenha sido por iniciativa própria e sem a intermediação da autarquia. Este procedimento visa a atualização do assentamento funcional do servidor/empregado. Art. 48 O servidor/empregado em usufruto de licença para capacitação, afastamento para participação em programa de pós-graduação ou para estudo ou missão no exterior com remuneração, fará jus às férias, que, se não forem programadas serão registradas e pagas a cada mês de dezembro, vedada a acumulação para o exercício seguinte. CAPÍTULO XVI VIGÊNCIA Art. 49 Esta política de capacitação entra em vigor a partir da data de sua publicação. SÉRGIO AUGUSTO DÂMASO DE SOUSA Diretor-Geral