Porquê as atualizações aos livros da LEGISLAÇÃO? Qual a frequência das atualizações aos livros da LEGISLAÇÃO?



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Transcrição:

orquê as atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas atualizações, a ORTO EDITORA pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo introduzidas. Qual a frequência das atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações até à publicação de uma nova edição do livro sempre que detetada uma alteração legislativa. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos é variável, mas será sempre tão breve quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? ode encontrar essas atualizações em www.portoeditora.pt/direito, a página especial da Coleção, ou nas fichas dos respetivos produtos no site da orto Editora. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COL. LEGISLAÇÃO? ara fazer download destes documentos basta aceder à área de atualizações em www.portoeditora.pt/direito, selecionar um título e registar os seus dados. Este serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? As atualizações da COL. LEGISLAÇÃO são elaboradas de modo a poderem ser impressas no formato do seu livro. No documento está assinalado o local por onde poderá recortar cada texto novo, que assim pode ser colado no seu livro, na página e locais indicados em cada documento. Como devo imprimir as novas atualizações? ara garantir que a impressão ocorre no formato desejado, deverá fazer a impressão sempre a 100% (ou seja, sem ajuste do texto à página), a partir da segunda página (para não ser impressa esta página). Obviamente, se não desejar recortar as atualizações as indicações anteriormente mencionadas são dispensáveis. 1

NOVO CÓDIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL, 2. a Edição Col. Legislação Atualização I fevereiro de 2011 A ortaria n. 66/2011, de 4 de fevereiro, define os procedimentos, os elementos e os meios de prova necessários à inscrição, ao enquadramento e ao cumprimento da obrigação contributiva previstos no Decreto Regulamentar n. 1-A/2011, de 3 de janeiro. or se considerar útil e complementar a alguns utilizadores do Código Contributivo da Segurança Social, publica-se na página seguinte o referido diploma. 2

ORTARIA N. 66/2011, DE 4 DE FEVEREIRO 1 ORTARIA N. 66/2011 DE 4 DE FEVEREIRO elo Decreto Regulamentar n. 1-A/2011, de 3 de Janeiro, foi regulamentada a aplicação do Código dos Regimes Contributivos do Sistema revidencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro, alterada pela Lei n. 119/2009, de 30 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n. 140-B/2010, de 30 de Dezembro, e pela Lei n. 55-A/2010, de 31 de Dezembro. Torna-se necessária a aprovação das normas que, complementarmente, definam procedimentos e delimitem os elementos e meios de prova que permitirão a concretização daquela aplicação. Assim: Ao abrigo do artigo 3. do Decreto Regulamentar n. 1-A/2011, de 3 de Janeiro, manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, o seguinte: SECÇÃO I Objecto A presente portaria define os procedimentos, os elementos e os meios de prova necessários à inscrição, ao enquadramento e ao cumprimento da obrigação contributiva previstos no Decreto Regulamentar n. 1-A/2011, de 3 de Janeiro, que aprova a regulamentação do Código dos Regimes Contributivos do Sistema revidencial de Segurança Social, adiante designado por regulamento. Objecto Artigo 1. SECÇÃO II Inscrição Elementos e meios de prova necessários à inscrição no sistema previdencial Artigo 2. 1 Os elementos necessários à inscrição dos trabalhadores por conta de outrem, dos trabalhadores independentes e dos beneficiários do seguro social voluntário são, designadamente, os seguintes: a) Nome completo; b) Data de nascimento; c) Naturalidade; d) Nacionalidade; e) Sexo; f) Estado civil; g) Residência; h) Número de identificação de segurança social (NISS), se já estiver identificado no sistema de segurança social; i) Número dos documentos de identificação civil e fiscal. 2 ara efeitos de instrução do processo de inscrição deve ser remetida cópia dos documentos de identificação civil e fiscal. 3

2 NOVO CÓDIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL SECÇÃO III Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem Artigo 3. Elementos necessários ao enquadramento dos trabalhadores 1 ara efeitos do disposto no artigo 5. do regulamento são ainda necessários ao enquadramento dos trabalhadores os seguintes elementos: a) Data da produção de efeitos do contrato de trabalho; b) Modalidade de contrato; c) Duração dos contratos a termo certo e de muito curta duração; d) Remuneração base; e) Local do exercício da actividade. 2 Na comunicação de admissão de trabalhadores devem ainda ser incluídos os seguintes elementos referentes à entidade empregadora: a) Nome e residência ou firma e sede, consoante os casos; b) NISS; c) Número de identificação fiscal (NIF). Artigo 4. Declaração do trabalhador 1 A declaração do trabalhador prevista no artigo 9. do regulamento deve conter ainda os seguintes elementos: a) Data de nascimento, naturalidade e residência; b) NIF; c) Modalidade de contrato; d) Local do exercício da actividade. 2 A declaração deve ainda conter os seguintes elementos referentes à entidade empregadora: a) Nome e residência ou firma e sede, consoante os casos; b) NIF. Artigo 5. Elementos necessários à inscrição da entidade empregadora 1 ara efeitos do disposto no artigo 34. do Código, os elementos necessários à inscrição das entidades empregadoras são, designadamente, os seguintes: a) Nome, firma e natureza jurídica; b) NIF; c) Sede, direcção efectiva, domicílio profissional ou residência, denominação e localização dos estabelecimentos, classificação da actividade da sede e dos estabelecimentos e endereço para correspondência; d) Identificação dos responsáveis pela administração ou gerência. 2 No caso de a entidade empregadora ser uma pessoa singular, são ainda necessários os seguintes elementos: a) Data de nascimento; b) Naturalidade; c) Nacionalidade; d) Sexo; 4

ORTARIA N. 66/2011, DE 4 DE FEVEREIRO 3 e) Estado civil; f) Número do documento de identificação civil. Elementos adicionais ao enquadramento do trabalhador do serviço doméstico Artigo 6. ara efeitos do disposto nos artigos 116. e 117. do Código, a entidade empregadora de trabalhador de serviço doméstico deve declarar junto da instituição de segurança social competente, em formulário de modelo próprio: a) Que o trabalhador exerce, com carácter de regularidade e sob a sua direcção e autoridade, mediante retribuição, a profissão de serviço doméstico; b) A inexistência das situações determinantes de exclusão de enquadramento do trabalhador. SECÇÃO IV Regime dos trabalhadores independentes rova da situação de isenção da obrigação de contribuir Artigo 7. O requerimento previsto na parte final do n. 2 do artigo 157. do Código é apresentado em formulário de modelo próprio e deve ser instruído com os seguintes elementos de prova: a) ara efeitos do disposto na subalínea i) da alínea a), identificação da entidade empregadora e declaração sob compromisso de honra do próprio; b) ara efeitos do disposto na subalínea ii) da alínea a), documento comprovativo do respectivo enquadramento; c) ara efeitos do disposto na subalínea iii) da alínea a), declaração da entidade empregadora; d) ara efeitos do disposto na alínea b), documento comprovativo da situação de pensionista e declaração sob compromisso de honra de que cumpre o disposto na parte final da referida alínea; e) ara efeitos do disposto na alínea c), documento comprovativo da incapacidade aí prevista. Comunicação da fixação da base de incidência contributiva em situações especiais Artigo 8. ara efeitos do disposto nos n. os 1, 3 e 4 do artigo 165. do Código, o trabalhador independente deve apresentar requerimento junto da instituição de segurança social competente. SECÇÃO V Regime de seguro social voluntário Meios de prova Artigo 9. 1 O requerimento de adesão ao seguro social voluntário deve ser ainda instruído com os seguintes documentos: 5

4 NOVO CÓDIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL a) Declaração, sob compromisso de honra, de que o requerente não se encontra abrangido por regime obrigatório de protecção social ou de que, encontrando-se, não seja o mesmo relevante; b) Certificação médica comprovativa de que o interessado se encontra apto para o trabalho. 2 A verificação do tempo de residência previsto no n. 3 do artigo 169. do Código é feita por troca de informação com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Artigo 10. Declaração de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro 1 Os cidadãos nacionais residentes no estrangeiro devem ainda apresentar, com o requerimento, declaração relativa a uma das seguintes situações: a) Não exercício de actividade profissional; b) Exercício de actividade profissional no território do Estado de residência relativamente ao qual não vigore instrumento internacional que vincule o Estado ortuguês; c) Exercício de actividade profissional no território do Estado de residência relativamente ao qual vigore instrumento internacional que vincule o Estado ortuguês, mas que não abranja a actividade em causa. 2 A declaração referida no número anterior deve ser autenticada pela rede consular portuguesa que abranja o interessado ou, não existindo serviços consulares, pela embaixada respectiva. Artigo 11. Certificação da aptidão para o trabalho 1 A certificação da aptidão para o trabalho dos requerentes é realizada por médicos dos serviços competentes do Serviço Nacional de Saúde. 2 ara efeitos do disposto no número anterior, são considerados serviços competentes os centros de saúde e os hospitais, com excepção dos serviços de urgência. 3 A certificação da aptidão para o trabalho dos cidadãos nacionais que residam em território estrangeiro é efectuada por declaração do médico assistente do interessado, autenticada pela rede consular portuguesa ou, não existindo serviços consulares, por instituição pública de saúde do país de residência. 4 Sempre que se suscitem dúvidas sobre a aptidão para o trabalho do requerente, deve a instituição de segurança social competente determinar a realização de exame no âmbito do sistema de verificação de incapacidades. Artigo 12. Conteúdo do relatório clínico 1 A certificação consta de relatório devidamente fundamentado e deve expressar, em termos inequívocos, a aptidão ou não aptidão do requerente para o trabalho. 2 Nos casos em que o requerente apresente situação clínica incapacitante, mas que não determine inaptidão para o trabalho, deve a mesma constar especificamente da certificação do médico assistente. 6

ORTARIA N. 66/2011, DE 4 DE FEVEREIRO 5 Encargos com a certificação da aptidão Artigo 13. As despesas decorrentes da certificação da aptidão para o trabalho são da responsabilidade do interessado. rova de actividade Artigo 14. 1 A prova do exercício da actividade dos trabalhadores em navios de empresas estrangeiras é feita mediante a apresentação de cópia do contrato de trabalho celebrado com o armador estrangeiro devidamente autenticada. 2 ara efeitos do disposto na alínea b) do artigo 9. é conferido idêntico valor à declaração emitida no âmbito da inspecção médica pelas capitanias dos portos como condição de autorização para embarque dos trabalhadores ao serviço de navios estrangeiros. 3 A prova da actividade dos voluntários é feita por declaração das entidades que beneficiam da mesma. 4 A prova da actividade dos bolseiros de investigação é feita por declaração comprovativa do estatuto de bolseiro emitido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. 5 A prova da actividade dos praticantes desportivos de alto rendimento é feita por declaração comprovativa do Instituto do Desporto. SECÇÃO VI Cumprimento da obrigação contributiva Requisitos do pagamento Artigo 15. 1 No acto de pagamento de valores devidos à segurança social, com excepção dos que resultem de documentos previamente emitidos, os contribuintes devem indicar os seguintes elementos: a) NISS; b) NIF; c) Ano e mês a que se refere o pagamento; d) Valor a pagar. 2 O comprovativo do pagamento a entregar ao contribuinte deve mencionar expressamente os elementos referidos no número anterior. agamento por cheque Artigo 16. Os cheques são emitidos à ordem do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.., e devem conter no verso os elementos constantes das alíneas a) a c) do n. 1 do artigo anterior. Data de emissão dos cheques Artigo 17. Não são aceites cheques com data de emissão anterior em mais de um dia à data da sua entrega. 7

6 NOVO CÓDIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL SECÇÃO VII Regularização da dívida à segurança social e situação contributiva Artigo 18. Retenções 1 As entidades que procederem à retenção de valores ao abrigo do artigo 198. do Código devem comunicar a referida retenção através de formulário próprio, no sítio da Internet da segurança social. 2 A entrega dos valores retidos deve ser efectuada no prazo de cinco dias após a retenção, por depósito em conta do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.., ou nas tesourarias do sistema de segurança social, indicando o código de referência de pagamento que, para o efeito, for fornecido pelo sistema de segurança social na sequência da comunicação referida no número anterior. 3 A imputação ao montante da dívida dos valores retidos é efectuada, pelo Instituto da Segurança Social, I.., nos termos do artigo 79. do regulamento. Artigo 19. Requisitos da declaração de situação contributiva A declaração de situação contributiva inclui obrigatoriamente: a) No caso de existência de dívida de contribuições e quotizações, que ao valor da mesma acrescem juros de mora; b) A identificação da legislação ao abrigo da qual é emitida. Artigo 20. Competência para emissão de declarações 1 É competente para a emissão de declaração de inscrição do contribuinte: a) Tratando-se de pessoa colectiva, a instituição de segurança social em cujo âmbito territorial se situe a sede ou o estabelecimento; b) Tratando-se de pessoa singular, a instituição de segurança social em cujo âmbito territorial se situe a residência. 2 Compete ao Instituto da Segurança Social, I.., a emissão da declaração de situação contributiva dos contribuintes não residentes e sem estabelecimento estável em ortugal. Artigo 21. Depósito de importâncias pagas 1 As importâncias devidas à segurança social, pagas pelos executados em processo de execução em curso nos serviços de finanças, são depositadas à ordem do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.. 2 As importâncias do produto da venda judicial de bens que cabem à segurança social na qualidade de credor preferente são depositadas à ordem do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.. 8

ORTARIA N. 66/2011, DE 4 DE FEVEREIRO 7 SECÇÃO VIII Disposições finais Competência Artigo 22. As competências atribuídas ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.., ou ao Instituto da Segurança Social, I.., é feita sem prejuízo das competências próprias das instituições de segurança social das regiões autónomas, bem como das que resultam do âmbito pessoal das caixas de previdência social. Entrada em vigor e produção de efeitos Artigo 23. A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos na data de produção de efeitos do regulamento. ela Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, edro Manuel Dias de Jesus Marques, Secretário de Estado da Segurança Social, em 2 de Fevereiro de 2011. 9