Revogado expressamente pelo Ato-PGJ n. 59-2014, art. 22. - Revogou expressamento os Atos PGJ n. 16/2004, n. 38/2011, n. 55/2011 e n. 2/2012, art. 21. ATO PGJ N. 26/2012 Dispõe sobre o horário de expediente no Ministério Público do Estado de Goiás, a jornada de trabalho, o registro de frequência, abonos, licenças e férias dos servidores efetivos e ocupantes de cargos de provimento em comissão dos quadros dos serviços auxiliares. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 15, VI e IX da Lei Complementar Estadual n. 25, de 6 de julho de 1998, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O horário de expediente no Ministério Público do Estado de Goiás, a trabalho, o registro de frequência, abonos, licenças e férias dos servidores efetivos e ocupantes de cargos de provimento em comissão dos quadros dos serviços auxiliares da Instituição são disciplinados por este ato. CAPÍTULO II DO EXPEDIENTE E DA JORNADA DE TRABALHO Art. 2º O horário de expediente no Ministério Público do Estado de Goiás é compreendido entre 8h e 18h, diariamente, de segunda a sexta-feira, mantido o regime de plantão em vigor e observado o art. 91, XV, da Lei Complementar Estadual n. 25/1998. 1º O funcionamento do edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça dar-se-á de forma ininterrupta durante o horário de expediente. 2º Nas Promotorias de Justiça da comarca de Goiânia o horário de expediente deverá observar o seguinte: I das 8h às 12h; II das 14h às 18h. 1
3º Nas Promotorias de Justiça das comarcas do interior o horário de expediente deverá observar o seguinte: I das 8h às 11h; II das 13h às 18h. 4º A critério do Coordenador das Promotorias de Justiça, onde houver, ou do Promotor de Justiça, o expediente nas Promotorias de Justiça poderá dar-se de forma ininterrupta. Art. 3º A jornada de trabalho dos servidores efetivos e dos ocupantes de cargos de provimento em comissão será de oito horas diárias e de quarenta horas semanais, a ser cumprida no período compreendido entre 8h e 18h, em dois períodos, com intervalo de uma ou duas horas para refeição e descanso. 1º A jornada de trabalho dos servidores deverá observar o expediente da unidade administrativa de lotação. 2º No edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça a jornada de trabalho dos servidores deverá observar o seguinte: I das 8h às 12h; I das 14 às 18h. 3º O funcionamento ininterrupto do edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça será assegurado pela alteração da jornada de trabalho dos servidores, conforme definido pelo Diretor-Geral. 4º Em caráter excepcional, por conveniência do serviço ou para melhor atender à população, poderá ser autorizado o cumprimento da jornada de sete horas ininterruptas de trabalho. 5º O requerimento de autorização de cumprimento da jornada de trabalho a que alude o 4, devidamente fundamentado, deverá ser formulado ao Subprocurador- Geral de Justiça para Assuntos Administrativos pelo Superintendente, pelo Coordenador das Promotorias, onde houver, ou pelo Promotor de Justiça ao qual o servidor estiver vinculado. 2
6º O servidor autorizado a cumprir jornada ininterrupta não faz jus ao intervalo para refeição ou descanso. Art. 4º O servidor com deficiência, necessitado de cuidados especiais e que pratique atividade física direcionada ou não, ou que tenha em sua companhia filho com deficiência, necessitado de cuidados especiais, poderá ter a jornada de trabalho reduzida para até seis horas, a ser cumprida de forma ininterrupta ou não, devendo, para tanto, submeter-se ou seu filho à avaliação pela Gerência de Saúde e Prevenção do Estado de Goiás (GESPRE). - (Art. 51, 4º da Lei n. 10.460, de 22 de fevereiro de 1988). CAPÍTULO III DO HORÁRIO ESPECIAL DE ESTUDANTE Art. 5º Os servidores que estiverem cursando estabelecimentos de ensino, oficiais ou reconhecidos, poderão marcar o ponto até meia hora depois, na entrada, ou até meia hora antes, na saída, dos horários a que estiverem sujeitos. - (Art. 59 da Lei n. 10.460, de 22 de fevereiro de 1988). 1º Os servidores autorizados a cumprirem jornada de trabalho ininterrupta de sete horas não poderão valer-se da faculdade prevista no caput deste artigo. 2º A frequência a cursos que coincidam com o horário normal de expediente somente será autorizada se houver conveniência para o serviço e a carga horária de quarenta horas semanais for preservada. - (Art. 59, 1º da Lei n. 10.460, de 22 de fevereiro de 1988). 3º Para o cumprimento da carga horária prevista no parágrafo anterior, o servidor deverá compensar o período não trabalhado durante o horário de expediente, respeitando-se o intervalo mínimo de uma hora para refeição ou descanso. Art. 6º As autorizações para cumprimento de horário especial de estudante terão validade semestral e deverão ser requeridas antes do início de cada semestre letivo, instruídas com os documentos previstos no 2º do art. 59 da Lei Estadual n. 10.460/1988. 3
1º O horário especial somente valerá durante o período letivo, devendo o servidor cumprir a jornada normal de trabalho durante as férias e recessos escolares ou em circunstâncias que impliquem o não funcionamento regular do estabelecimento de ensino. 2º O controle do cumprimento da jornada especial de trabalho, bem como a elaboração de relação atualizada semestralmente contendo o nome dos servidores autorizados será feito pela Superintendência em Gestão de Recursos Humanos (SGRH). CAPÍTULO IV DA COMPENSAÇÃO POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Art. 7º O servidor que por solicitação da Superintendência, da Coordenadoria das Promotorias, onde houver, ou do Promotor de Justiça ao qual estiver vinculado permanecer no exercício de suas funções além do horário normal de expediente ou aos finais de semana e feriados, fará jus à compensação nos seguintes termos: I durante o expediente normal o tempo de compensação será igual ao período trabalhado; II durante os finais de semana e feriados o tempo de compensação será pelo dobro do período trabalhado. CAPÍTULO V DO REGISTRO DE FREQUÊNCIA Art. 8º O controle de ponto dos servidores será feito, prioritariamente, por meio de sistema eletrônico, desde que haja viabilidade técnica. Parágrafo único. Não havendo viabilidade técnica o controle será feito mediante o preenchimento de folha de frequência, sob a supervisão da chefia imediata. Art. 9º A marcação de ponto obedecerá rigorosamente à jornada de trabalho do servidor, com tolerância de quinze minutos na entrada para o início do expediente. 1º Deverão ser registradas nos coletores de ponto ou nas folhas de frequência as entradas e saídas, inclusive para atividades desempenhadas fora do horário de expediente. 2º Os atrasos de até quarenta e cinco minutos do horário de entrada ou do horário de saída deverão, sob pena do corte de um terço da remuneração diária, ser 4
devidamente justificados perante a SGRH, com a anuência da chefia imediata. 3º Haverá corte da metade da remuneração diária do servidor na hipótese de atrasos superiores a quarenta e cinco minutos e inferiores a cento e vinte minutos ou pela falta de uma marcação de ponto. 4º Ocorrerá o corte integral da remuneração diária: I nos atrasos superiores a cento e vinte minutos; II nos atrasos superiores a quarenta e cinco minutos ou na falta de uma marcação de ponto para os servidores submetidos à jornada de sete horas ininterruptas. III na falta de marcação do ponto de uma das entradas ou das saídas nos dois períodos do mesmo dia. Art. 10. O Diretor-Geral da Procuradoria-Geral de Justiça, os Superintendentes, os chefes de Departamento, os Assessores e Assistentes lotados nas Procuradorias e Promotorias de Justiça, bem como os servidores lotados no Gabinete da Procuradoria- Geral de Justiça, na Chefia de Gabinete, nas Subprocuradorias-Gerais, na Corregedoria- Geral e na Ouvidoria não estão sujeitos ao controle de ponto eletrônico, devendo registrar a frequência mediante preenchimento da respectiva folha. 1º Todos os demais servidores efetivos e ocupantes de cargos de provimento em comissão, com exceção dos lotados no Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deverão submeter-se ao registro eletrônico do ponto. 2º A frequência dos servidores do CSI será atestada pela respectiva Coordenação, que deverá comunicar à SGRH até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido apenas as ocorrências de atrasos ou faltas incompatíveis com o exercício das atividades desempenhadas. Art. 11. Os oficiais de promotoria e motoristas lotados na Capital, a critério da Superintendência de Administração, poderão registrar o ponto em folha de frequência, devidamente atestada pela chefia imediata. Art. 12. A folha de frequência do servidor poderá ser atestada pelo membro do Ministério Público que estiver em substituição, ainda que por período inferior ao lapso de tempo registrado na folha, sempre que o titular da Promotoria de Justiça não puder fazê-lo 5
em tempo hábil. CAPÍTULO VI DOS ABONOS Art. 13. O servidor poderá ter abonadas até três faltas ao serviço em cada mês civil, mediante apresentação em formulário padrão de justificativa à chefia imediata. - (Art. 55, 5º da Lei n. 10.460, de 22 de fevereiro de 1988). Parágrafo único. Os abonos de faltas, as justificativas de atrasos e as saídas antecipadas do trabalho deverão ser justificadas na forma do caput deste artigo, registradas no sistema Atena e encaminhadas à SGRH até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, sob pena de não serem consideradas. Art. 14. Para fins de justificação de faltas ao trabalho serão anotados nos assentamentos funcionais as seguintes hipóteses: I doação de sangue, mediante apresentação de comprovante; II prestação de serviços sociais obrigatórios, mediante apresentação de declaração fornecida pelo órgão ou instituição requisitante. CAPÍTULO VII DAS FÉRIAS E DOS AFASTAMENTOS Art. 15. As férias individuais dos servidores deverão ser requeridas com antecedência de até quinze dias da data marcada para o início do gozo e contar com a expressa anuência da chefia imediata. 1º O requerimento deverá ser registrado no sistema Atena e encaminhado à SGRH, no prazo fixado no caput deste artigo. 2º Por requerimento do servidor e a critério da Administração, as férias poderão ser fracionadas em dois períodos, os quais não poderão ser inferiores a dez dias. Art. 16. A licença maternidade das servidoras efetivas e das ocupantes de cargos de provimento em comissão deverá ser requerida, mediante preenchimento de formulário específico fornecido pela SGRH, diretamente à Gerência de Saúde e Prevenção do Estado de Goiás (GESPRE). 6
Art. 17. As licenças para tratamento de saúde do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou de pessoa de sua família, bem como a licença para tratamento da saúde do servidor ocupante de cargo de provimento em comissão ou de pessoa de sua família por até quinze dias, deverão ser requeridas, mediante preenchimento de formulário específico fornecido pela SGRH, diretamente à Gerência de Saúde e Prevenção do Estado de Goiás (GESPRE). Parágrafo único. A partir do décimo sexto dia, as licenças para tratamento da saúde do servidor ocupante de cargo de provimento em comissão ou de pessoa de sua família, deverão ser requeridas diretamente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Art. 18. Os procedimentos, formulários e normas para a submissão à perícia médica pela GESPRE serão fornecidos aos servidores pela Superintendência em Gestão de Recursos Humanos da Procuradoria-Geral de Justiça. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 19. Ficam revogadas todas as autorizações para cumprimento de jornada diferenciada de trabalho, concedidas sob a vigência dos Atos PGJ n. 38/2011, n. 55/2011 e n. 2/2012. 1º Para atender situações excepcionais de impossibilidade da adoção imediata da jornada de trabalho fixada neste Ato, o Diretor-Geral, o Superintendente, o Coordenador das Promotorias de Justiça, onde houver, ou o Promotor de Justiça ao qual o servidor estiver vinculado poderá requerer autorização à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos para o estabelecimento de um período de transição, que não poderá ultrapassar o dia 1º de julho de 2012. 2º A Superintendência de Gestão em Recursos Humanos deverá emitir as folhas de frequência dos servidores e ajustar o controle eletrônico de ponto de acordo com as regras gerais sobre a jornada de trabalho dos servidores estabelecida neste Ato, ressalvada a hipótese contemplada no parágrafo anterior. 7
Art. 20. Os servidores que gozam de horário especial para estudo, em sendo o caso, deverão apresentar até o término do primeiro semestre deste ano, requerimento de autorização para o segundo semestre, com a observância das disposições deste Ato. Parágrafo único. As autorizações concedidas para o primeiro semestre de 2012 permanecem válidas sob a vigência deste Ato, inclusive para garantir a permanência nas instalações pertencentes ou administradas pela Procuradoria- Geral de Justiça além do horário de funcionamento fixado. Art. 21. Ficam revogados os Atos PGJ n. 16/2004, n. 38/2011, n. 55/2011 e n. 2/2012 Art. 22. Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral de Justiça. Art. 23. Este ato entrará em vigor no dia 1º de maio de 2012. GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, Goiânia, 20 de abril de 2012. Benedito Torres Neto Procurador-Geral de Justiça 8
Este texto não substitui o publicado no DOMP n. 704 em 20/04/2012. 9