Respeito por BH. Nossa Cidade Merece.



Documentos relacionados
Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos.

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Serviços Urbanos Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE

LOTEAMENTO VILLAGGIO DI FIRENZE Av. Dr. Armando Sales de Oliveira Nº 400 Franca - SP

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANGÃO

LEI Nº 9.074, DE 18 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA DECRETO Nº 1401

LEI Nº 370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 A CÂMARA MUNICIPAL DE CAFEARA APROVA E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA

O PREFEITO DE SÃO LUÍS, Capital do Estado do Maranhão.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1.º Esta lei complementar estabelece as exigências quanto a:

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLÍTICA URBANA

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA

Lei , de 9 de dezembro de 1994

LEI COMPLEMENTAR Nº 019, DE 09 DE AGOSTO DE ESTABELECE NORMAS SOBRE EDIFICAÇÕES NO CONDOMÍNIO BOSQUES DE ATLÂNTIDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Prefeitura Municipal de Lagoa Santa

Lei Municipal N.º 1414

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

LEI Nº ,DE 21 DE JUNHO DE 2011.

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

Autorização para implantação de Adutora de Água, de Emissário de Esgoto e Rede de Vinhaça.

Resolução Normativa RESOLVE CAPÍTULO I

RESOLUÇÃO N 495, DE 5 DE JUNHO DE 2014

LEI Nº 1.275, DE 28 DE JULHO DE 2011.

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL CONDURB, REALIZADA EM 23 DE SETEMBRO DE 2003.

MANUAL DO CONSTRUTOR

ORIENTAÇÕES BÁSICAS Lei Complementar 06/2013

ÍNDICE. Capítulo I...5. Do Sub-Sistema Viário Estrutural...5. Capítulo II...5. Do Sub-Sistema de Apoio...5 DISPOSIÇÕES FINAIS...6

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO. Título COLOCAÇÃO DE FAIXAS NOS POSTES DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

DECRETO Nº 2.557, DE 10 DE MARÇO DE 2008.

Autorização Especial de Trânsito AET

DECRETO Nº , DE 6 DE OUTUBRO DE 2008 Regulamenta o artigo 50 da Lei nº , de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração de

LEI Nº 3.182, DE 27 DE JULHO DE 2012.

Lei complementar Nº122, de 14 de Março de 2005 Autoria vereadores Jair Gomes de Toledo e Marilda Prado Yamamoto

Prefeitura INEPAC IPHAN Resumo. 0,5-0,5 0,5 3 pavim. Altura máxima de 13m. 8,5m 15% % Das Disposições Gerais (IPHAN)

LEI MUNICIPAL COMPLEMENTAR Nº 003/2007

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS Gerência de Controle da Poluição GCP : PASSO A PASSO

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE INFRAÇÃO

SEDEMA DIVISÃO DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol.

CENTRO: Belo de se ver. Plano de Despoluição Visual ( Lei 8.779/14)

Parágrafo único. A instalação dos equipamentos e mobiliários referidos no art. 2º desta Lei deverá respeitar o direito à paisagem.

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURINHOS Estado de São Paulo Secretaria Municipal de Administração

LICENCIAMENTO DE ENGENHOS PUBLICITÁRIOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PDDU LEI DO SISTEMA VIÁRIO

Dispõe sobre o Sistema Viário Básico do Município de Nova Mutum e dá outras providências.

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

LEI Nº 5628/99 O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

EMPRESA MUNICIPAL DE OBRAS E URBANIZAÇÃO COORDENADORIA DE CONTROLE URBANO ANUÊNCIA PRÉVIA PARA CONSTRUÇÃO INICIAL DE EDIFICAÇÃO NÃO RESIDENCIAL

RESOLUÇÃO CONAMA nº 334, de 3 de abril de 2003 Publicada no DOU n o 94, de 19 de maio de 2003, Seção 1, páginas 79-80

PROJETO LEI Nº Autoria do Projeto: Senador José Sarney

Município de Vieira do Minho

Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul

Projeto de Lei nº 106/2010

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo

Lei n 1.687/91 De 27 de março de 1991

Parágrafo 1º - Os anúncios, de que trata esta Resolução, deverão atender, preliminar e subsidiariamente, aos requisitos da Lei nº /2003.

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS


LEI 1620 DE Define disposições relativas à aprovação de edificações residenciais unifamiliares

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E INFORMAÇÃO - DI GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - GPO DIVISÃO DE PROCESSOS DE GESTÃO DIPG

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

LEI N.º 4.598/15 DE 28 DE JULHO DE 2015

Panorama da Norma NBR 9050 Sistemas de Calçadas

LIGAÇÃO COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE ESGOTO

DECRETO Nº , DE 30 DE ABRIL DE 2015

LEI DA CALÇADA. Vamos fazer de São José um lugar cada vez melhor para se viver!

PLANO DIRETOR DA FAHOR FACULDADE HORIZONTINA

LEI MUNICIPAL Nº..., de... de... de Estabelece normas especiais para funcionamento de bares e similares e dá outras providências.

No meio urbano o desenvolvimento econômico passa pela relação entre os indivíduos, as edificações e os meios de deslocamento.

Para que um estabelecimento esteja legalizado, é necessário, inicialmente, obter um alvará de licença, documento concedido pela Prefeitura.

PROJETO. Banheiros e Vestiário VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

PROJETO DE LEI Nº / 05

LEI COMPLEMENTAR Nº126, DE 18 DE ABRIL DE 2008

CRITÉRIOS PARA COLOCAÇÃO DE CAÇAMBAS DENTRO E FORA CENTRAL DE TRÁFEGO) PISTA (ASFALTO) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Medidas para a Humanização do Tráfego. A Cidade que Queremos

LEI Nº TÍTULO I DA DEFINIÇÃO DE CALÇADA

II Desenho na escala de 1:100 (uma para cem); III Cotas necessárias à perfeita compreensão do projeto; 1º - O projeto simplificado deverá apresentar:

NORMAS DE ACESSIBILIDADE - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

CONVÊNIO Nº 002/ GENERALIDADES.

CIDADE LIMPA LEI Nº 6468/09

Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014.

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO suporte publicitário. bandeiras

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE DA CASA DE LIXO

EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE ATIVIDADE DE GUARDA VOLUMES

Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (27/09/2011) Fichas individuais dos enquadramentos

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA

Assinalar como V (Verdadeiro), F (Falso) ou NSA (Não Se Aplica)

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Heber Xavier Ferreira Coordenador do COPLAN/ALTO VALE

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

DOS CRITÉRIOS PARA COLOCAÇÃO DE LETREIROS

MANUAL DO USO DE ELEVADORES ÍNDICE: I Procedimentos e Cuidados

Transcrição:

Cartilha do código de Posturas Respeito por BH. Nossa Cidade Merece. 1ª EDIÇÃO - ABRIL/2011

Cartilha do código de Posturas Respeito por BH. Nossa Cidade Merece. BELO HORIZONTE, ABRIL DE 2011 1ª EDIÇÃO Prefeito de Belo Horizonte: Marcio Lacerda

Sumário: 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 5 2 LOGRADOURO PÚBLICO 8 2.1 O PEDESTRE E SEU LOCAL NO PASSEIO 8 2.2 O MOBILIÁRIO URBANO 10 2.3 INSTALAÇÃO DE CAÇAMBAS NO LOGRADOURO PÚBLICO 12 2.4 INSTALAÇÃO DE FAIXAS E DEMAIS PUBLICIDADES NO LOGRADOURO PÚBLICO 15 2.5 O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE NO LOGRADOURO PÚBLICO 16 2.6 CONSTRUÇÃO DO PASSEIO 17 2.6.1 Construindo seu passeio de forma correta 17 2.7 O LOTE VAGO 22 2.7.1 Fechamento de lotes 22 3 PROPRIEDADE PRIVADA 24 3.1 EXERCENDO SUA ATIVIDADE SEM SER PENALIZADO 24 3.2 O ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 25 3.2.1 O Alvará de Localização e a escolha do imóvel 25 3.2.2 O Empreendedor Individual 25 3.2.3 Alvará via internet 26 3.2.4 O exercício de atividade em residências 26 3.2.5 Validade do Alvará 26 3.3 CONDIÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DO ENGENHO DE PUBLICIDADE EM SEU ESTABELECIMENTO 26 3.3.1 Engenho de publicidade instalado no afastamento frontal 29 3.3.2 Engenho de publicidade instalado na fachada frontal das edificações, em paralelo 32 3.3.3 Engenho de publicidade instalado na fachada, em posição perpendicular ou oblíqua 34 3.3.4 Engenho de publicidade instalado no toldo 36 3.4 ENGENHO DE PUBLICIDADE INSTALADO NA TELA PROTETORA DE EDIFICAÇÃO EM OBRAS 37 3.5 OUTRAS PUBLICIDADES 39 3.5.1 Engenho de publicidade na empena cega de edificações 39 3.5.2 Engenho de publicidade no terreno ou lote vago parcelado 41 3.5.3 Engenho de publicidade no terreno não parcelado 41 3.5.4 Engenho de publicidade no imóvel destinado exclusivamente a estacionamento ou à manobra de veículos 42 3.5.5 Engenho de publicidade na área lateral, não edificada, de imóvel destinado exclusivamente a fins comerciais 43 3.6 INSTALAÇÃO DE TOLDO 44 3.7 INSTALAÇÃO DE MESAS E CADEIRAS 47 3.8 ESTACIONAMENTO NO AFASTAMENTO FRONTAL 51 3.9 ELEVADORES E DEMAIS APARELHOS DE TRANSPORTE 53 3.10 A OBRA E SUA INTERFERÊNCIA NO LOGRADOURO PÚBLICO 54 3.10.1 Tapume de obras 54 3.10.2 Barracão de obra 55 3.10.3 Tela protetora 55 3.10.4 Descarga de material de construção 55 3.10.5 Movimento de terra e entulho 56 4 ONDE ENCONTRAR O SERVIÇO QUE VOCÊ PRECISA E OUTRAS ORIENTAÇÕES 57 4.1 Onde solicitar alguns serviços 57 4.2 SAC Serviço de Atendimento ao Cidadão das Regionais 58 4.3 Unidades de Reciclagem de Entulho de Construção 58 4.4 Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes 59 5 PERGUNTAS E RESPOSTAS 60

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para o melhor entendimento desta cartilha, inicialmente precisamos compreender alguns termos utilizados, como: a) logradouro público é: - o conjunto formado pelo passeio e pela via pública, no caso da avenida, rua e alameda; - a passagem de uso exclusivo de pedestre e, excepcionalmente, de ciclista; - a praça; - o quarteirão fechado. b) via pública é: - o conjunto formado pela pista de rolamento; - pelo acostamento; - pelas faixas de estacionamento, ilha e canteiro central, se existentes. Logradouro Público Via Pública Edificação Afastamento Frontal Passeio Acostamento Pista de Rolamento Canteiro Central Pista de Rolamento Acostamento Passeio Vista Superior Figura 1 Definição dos termos do logradouro c) afastamento frontal mínimo é a menor distância entre a edificação e o alinhamento do lote permitida pela Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo; d) afastamento frontal é a distância entre o alinhamento do lote ou terreno e a edificação; Cartilha do Código de Posturas 5

e) afastamento lateral é a distância entre a divisa lateral do lote ou terreno e a edificação; f) alinhamento é o limite divisório entre o lote ou terreno e o logradouro público; g) comprimento da fachada do estabelecimento é a medida da projeção da fachada frontal do estabelecimento sobre o alinhamento do lote; h) testada do lote ou terreno é a medida da linha divisória entre o lote ou terreno e o logradouro público; Passeio Testada Lote 15 Lote 14 Afastamento Frontal Divisas do Lote Afastamento Frontal Mínimo Afastamento Lateral Alinhamento Lote 01 Lote 02 Passeio Vista Superior Comprimento da Fachada Figura 2 Definição dos termos dos imóveis i) fachada é qualquer uma das faces externas da edificação; j) fachada frontal é face externa da edificação voltada para o logradouro público; k) publicidade é a mensagem veiculada por qualquer meio, forma e material, cuja finalidade seja a de promover ou identificar produtos, empresas, serviços, empreendimentos, profissionais, pessoas, coisas ou ideias de qualquer espécie; Cartilha do Código de Posturas 6

l) engenho de publicidade é todo e qualquer dispositivo ou equipamento utilizado com o fim de veicular publicidade, tais como tabuleta, cartaz, letreiro, totem, poliedro, painel, placa, faixa, pintura, banner, adesivos, bandeira, estandarte, balão ou pipa, bem como outros mecanismos que se enquadrem nestas definições, independentemente da denominação dada. O logradouro público pode ser utilizado para: a) trânsito de pedestre e de veículo; b) estacionamento de veículo na via pública; c) operação de carga e descarga; d) passeata e manifestação popular; e) instalação de mobiliário urbano, dependendo de licenciamento prévio; f) execução de obra ou serviço, dependendo de licenciamento prévio; g) exercício de atividade, dependendo de licenciamento prévio; h) instalação de engenho de publicidade, dependendo de licenciamento prévio; i) eventos, dependendo de licenciamento prévio; e j) atividades de lazer. Em todo o Código de Posturas, encontramos citações à classificação das vias, principalmente quando o assunto é a instalação de mesas e cadeiras e publicidade. É importante notar que as vias de ligação regional e as arteriais possuem o afastamento frontal mínimo caracterizado como extensão do passeio. Logo, o uso sempre será condicionado ao licenciamento ou proibido. Essas vias são classificadas conforme segue: a) via local caracteriza-se pelo baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o acesso direto às edificações; b) via arterial caracteriza-se pelo significativo volume de tráfego e é utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras (que com ela fazem limite) devidamente sinalizado; c) via de ligação regional possui a função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado; d) via coletora possui a função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais. Sempre que for necessário saber a classificação viária, devemos recorrer ao site da Prefeitura e localizar o mapa da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, Lei 7.166/96. Nos mapas encontraremos a descrição do zoneamento, das ADEs Áreas de Diretrizes Especiais e a Hierarquização do Sistema Viário, conforme exemplo que segue. Cartilha do Código de Posturas 7

ERCEAU ROSA 082781 IPE R. 082779 MAURITIA FERREIRA PCA. I 082794 S/N BRILHANTINA 082766 M JAMBOS 036863 086290 DOS 036532 A. DA C. ROSA 082781 IPE VERDE 082779 MAURITIA 082794 TAMARIX BRILHANTINA 082766 LUIZA 086310 086290 A. P. A. C. A JOSE PINTO LUIZA ATANASIA DOS JARDINS AMOR DESAFINADO A ATANASIA DOS JARDINS PAU 9657 085708 0 8720 SATURNO 479 A 2862 120061 VELHA PARA 098269 B 36532 DAS EST 047523 URANO 8730 481 5886 R. SEIS DE 9833 8830 R.DAS AVELAS 103521 SANTA LUZIA 438 064123 466 9846 S/N 9732 DAS GABIROBAS ABERAS 52 VELHA LAGOA 042170 DOS MACARICOS 2821 2834 2850 2847 CLÓRIS SANTA AVE DAS BRASILIA 103562 3622 109988 DOS 9786 4578 071000 453 MERCURIO MERCURIO 302805 025352 DAS EMAS 4086 440 130019 082680 11557 ACESSO ACS 302805 3780 3780 3521 3521 MARTE044929 018652 LÓRIS 302806 082800 3096 300858 074300 3519 3814 2663 3780 7692 7709 3506 7711 6863 4640 11125 7843 7636 3490 7649 4984 7724 7737 11037 4956 7651 7740 7664 11112 7677 7680 4681 10872 4969 120074 S/N 3547 6283 4151 3257 11100 3399 11241 3519 9483 3780 7692 7709 3506 11093 2519 3405 4151 7711 4640 2459 9483 3490 3474 4984 7724 7737 7740 2446 2461 3780 4348 2635 3257 6283 FREI 4694 7809500 3399 11080 8769 1 3780 9483 2474 JOSE 3358 3373 2420 11078 9483 LEOPOLDO 3345 3405 2433 9483 6951 3474 4653 3386 11065 1093 2418 4348 8349 8409 FREI 4694 8815 8802 2405 8769 JULIANA 8830 1 3358 3373 6255 8276 8336 8392 2399 10006 6302 4164 LEOPOLDO 3345 9483 8830 8770 6951 6242 8235 3521 8263 8223 4653 8380 3386 7210 2070 ETELVINA 6268 4666 1052 6296 8783 8783 8222 7222 8250 8310 3521 8349 11282 8409 CARNEIRO 11009 8815 8802 8377 8639 8411 7809000 1011 7235 8720 3521 10932 8248 8308 11270 JULIANA 8830 8720 6255 466 11295 5170 8276 8336 10932 10920 8392 10006 8291 6302 11254 11267 AMOR 11254 10844 8770 8364 6242 453 8235 8626 6315 8263 8223 1037 479 8380 8289 ETELVINA10973 6268 4666 6315 6296 8783 8783 440 8222 10945 5170 481 8250 8310 8843 3130 11282 CARNEIRO 6201 11009 8377 8639 8411 3521 10932 8248 8308 438 9326 11270 494 11544 6195 7248 11295 11557 10932 10920 9339 7018 11301 8291 11254 11267 6706 6429 11254 500 10844 8364 7250 6126 6227 6139 8351 4912 8626 6315 3096 6141 8289 3298 6043 554 10973 6315 4089 DESAFINADO 7808500 4076 4050 5886 10945 9861 3298 8843 526 3130 4209 11040 10034 9833 6201 11052 9861 9846 4048 9326 9861 5283 5873 10047 11544 6195 8351 5296 9732 9861 9339 11301 4180 3083 7563 6706 6429 3449 5810 6126 8351 8351 6227 6139 VENDA NOVA 4278 6141 3070 3298 MARIZE 9861 6094 6113 4035 9861 9672 3298 3622 7778 6100 7944 9672 1 11040 10034 3203 11052 9861 4570 3360 7198 8005 9861 7808000 10047 2529 9861 6079 7097 7071 7563 7084 6081 4010 4492 6066 8351 7995 3418 9786 1917 7160 MARIZE 3433 4159 9874 8005 8351 4578 7172 7185 9861 6094 6558 6113 6777 9672 7116 2907 6100 2009 7103 7778 6403 6167 1 FLORAMAR 2819 7157 9672 2989 2821 2834 7129 6780 2862 2850 2847 6599 4161 2888 2875 7198 6457 6397 VILA CLÓRIS 8005 7131 2774 2759 2316 4565 4187 6573 6545 2890 6328 2976 1831 2415 7097 2230 7144 4086 2787 1986 SOLIMÕES 1932 3446 1829 1999 2329 1898 6371 7071 7807500 7084 609600 6066 610200 610800 611400 300625 018740 BUGANVILIA MARMELOS 071170 DAS VDP S/N AVE R.DOS URUTAUS 034984 040666 040666 FRAGATAS 085244088154 MANOEL TRES 098284 IUCA 085285 ANA 085260 014172 G JASMIM CRISTIANO MALIBU TANGERINAS 029211 ESTRELA 300404 DAS 1831 085386 113550 051010 068732 056055 055963 M. 096897 057234 056128 056156 069360 069587 057219 EDGARD TORRES 055963 IGNACIO PONTES 057221 BERNARDO F. 022597 109988 070413 051657 117665 055935 113610 DA CRUZ 070514 052978 ACHILLES JUNIOR 048337 080212 RODRIGUES LAURA BARRETO 109988 MARGARIDA COSTA JOSE QUIMO 056216 DE DEUS DA 096916 R.MARIA 056014 JOAO RONALDO FELIPE DE SENA MARGARIDA MARIA 056156 SILVEIRA DOMINGOS GROSSO 015364 085575 R.AUGUSTO GERALDO CLAUDINOR LUIZ 056811 070413 DOUTOR PADRE PEDRO LUIZ 085386 DE C.BRAGA M 021931 AVE CAMARGOS 302626 EST. DE 040219 LAGOA PASTOR 107116 ALEGRE CAMPO 302626080414 072390 WALTER SANTA PINTO AVE PROF. ALVARO R. MO STELLA DE MIRANDA NAVARRO DA CRUZ 062459 AVE DOUTOR NTE MAJOR DOM 082740 QUINANGA CONCEICAO DA GLORIA DA MARIA PEDRO CORONEL P. FABEL GOMES DAMASCENO DE ARAUJO MANOEL 056055 057221 057234 074339 R.ANTONIO S MACHADO ASSUNCAO JOSE FERREIRA QUINTIL 096897 MARCIANA 071923 ALEGRE MESQUITA VICENTINA 068470 CRISTIANO GUIMARAES DR.FABIO FONSECA CARNEIRO AUXILIADORA 303057 QUINANTE 092565 DA CRUZ 022597 018390 071498 VENUS 015364 LUIZA DINIZ FERREIRA GERALDO ALEXANDRE FERREIRA BERNARDO FERREIRA ANTONIO 113651 TRES MACON RIBEIRO 062459 046748 DOS MORANGOS DAS MELANCIAS 066866 075331 070514 DAS JAQUEIRAS 036980 FERREIRA 027723 SIRIEMAS 085506 082725 DAS VIDEIRAS 064974 DAS 053549 DAS 053319 127971 DOS PESSEGUEIROS PERAS R. 014273 DAS DOS FAISOES PREFEITO ROD 085506 AMERICO 130021 NETUNO GIANETTI ROD 085506 064123 071498 DA CRUZ DOS 005133 082665 SANTA LUZIA VELHA PARA EST 130019 071000 R.DAS 085506 AMEIXEI. 082640 011578 MAMOEIROS VDP SEMNOME CATORRITAS 014273 VILARINHO 130019 044929 PREFEITO 030375 R.DOS CANAVIAIS 036558 DOS JACAMINS DOS 011578 AMERICO GIANETTI SATURNO 120061 EST VELHA PARA 103506 B 006961 DAS AVELAS MARTE044929 018740 BUGANVILIA 9874 8005 VILA CLÓRIS 098269 047523 URANO R. SEIS JABOTICABERAS 044682 042599 DAS MARITACAS 109657 078963 GERALDO SERAFIM CAJUEIROS 045382 DOS MELOES 042296 DAS MACIEIRAS 085708 R.DAS EST 103521 R.DAS AVELAS SANTA LUZIA 064123 103562 S/N DAS GABIROBAS 042170 DOS MACARICOS 030450 AVE DAS 109988 DOS MERCURIO 071000 MERCURIO 302805 025352 DAS EMAS 130019 082680 ACESSO ACS 302805 018652 302806 082800 300858 074300 AVE 300625 MARMELOS 071170 R.DOS URUTAUS 034984 DAS VDP S/N 040666 TRE 029211 DAS FRAGATAS 098284 IUCA MALIBU 085285 R 085260 JOAQUIM 014172 G JASMIM CRISTIANO TANGERINAS ESTRELA 300404 GAIVOTAS 001753 JOSE 1228772 E 131080 AVENIDA "A" 044682 082800 300401 ALBATROZ 082800 300401 MACHADO 066866 001753 300627 REIS 300625 302898 PEROBA 128832 FUCSIA 030450 DA 098329 019050 SILVA JOSE 098303 CISSUS JORN. ACHILLES 131078 VDP 1 R.INCA VDP 3 CAMPO 120291 TRIN.AIRTON 066866 026497 120289 302856 SENNA 018652 DA COSTA 014220 120276 DOIS 120033 095535 JUCA CORREA VARINI DAS TANGERINAS COSTA DA GALERIA UM R.SERA- 300629 VDP 2 300626 302350 AVENIDA R.4 300403 TRES 051165 030450 Uma inovação introduzida em 2010 foi a qualificação das vias como: a) VR Vias preferencialmente residenciais; b) VM Vias de caráter misto; c) VNR - Vias preferencialmente não residenciais. 051165 120018 053740 GONZAGA DE B 074326 300628 R. 079519 PAPIRO 098404 SEM NOME PACCO051165 131093 R.10 MARIA DOS PINGUINS LU SOUZ 098344 SOLANUM PACCO 083438 " B " 034593 120005 CALIANDRA INHAMBUS 300403 051165 MAXIMO JOAO 079042 DOURADA DOS 131078 119991 TIPUANA 098404 DE JOVIANO ONZE 098445 ESTRELA R.ESTRELA PEREIRA ALPINEA 086310 086310 PAZ CALIANDRA MARTINS 026469 R. CARVALHO 026402 086363 GONCALVES ANTONIO R. 300372 URA 098360 R.1 JOAQUIM MARIA EFIGENIA CASCALHEIRA 030450 DAS 7160 Figura 3 - Mapa da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação 7172 7185 do Solo Fonte: Lei 20097.166/96 001753 JOSE 1228772 E 131080 AVENIDA "A" 044682 GAIVOTAS JOAQUIM 082800 DA 082800 300401 MACHADO 066866 001753 300401 ALBATROZ FERREIRA BRANDAO 300627 REIS F. 300625 302898 PEROBA 2819 2415 DA 030450 RAMOS 019050 SILVA DA JOSE 098303 CISSUS 128832 FUCSIA JORN. ACHILLES 098329 131078 VDP 1 R.INCA CAMPO VERDE 120291 TRIN.AIRTON 066866 2787 026497 120289 302856 SENNA 018652 FILHO DA COSTA VDP 3 014220 120276 DOIS DAS TANGERINAS DA GALERIA UM VIANA 120033 095535 JUCA CORREA VARINI COSTA FIM LA- FIM LA- R.SERA- 300629 VDP 2 AVENIDA R.4 300626 302350 300403 TRES 051165 030450 2774 PCA. 051165 120018 B 074326 300628 R. 053740 079519 SEM NOME PACCO051165 DOS PINGUINS LUIZ SOUZA DE GONZAGA PAPIRO 098404 TAMARIX 131093 R.10 MARIA 098344 SOLANUM PACCO 083438 120020 034593 INHAMBUS 4565 119963 120005 CALIANDRA " B " 300403 051165 MAXIMO DE JOAO 079042 DOURADA DOS 086310 DE ESTRELA R.ESTRELA 086310 086310 PAZ 1898 MARTINS 026469 R. ANTONIO CARVALHO R. 026402 R.1 JOAQUIM MARIA 030450 DAS 110679 EFIGENIA CASCALHEIRA MAGALHAES 098329 MALVA ROSA GAIVOTAS 074300 098385 010588 UM 7144 038916 100624 DE SA 7995 ALKIMIN AGENOR 086250 010751 R.ALICE PERRI AGENOR 086250 DE 082680 CLEMENTE DA FONSECA 010635 SALVIA 1986 JOSE HONORATO 098606 019539 086032 100870 SALVIA 9 CASSIA PRINCESA DOS TOUREIROS DOIS 110653 PAULA DE P. ESTRELA 098662 LOPES R.BRINCO 112268 DE SALES 098520 086480 IMPERIAL R. 7157 112201 7131 ANTONIO ALVES DE 100753 DE 101075 R. 086423 BASTAO DO IMPERADOR 098520 300370 100523 MARIA F. ARTHUR 100738 BERNARDES COPO R. AVENIDA 110511 101050 7129 SEB. C. 101324 113361 MORAES 110537 2759 086408 NEGAGIL DE CARVALHO 124500 026497 R.CELSO BONFIM JORNALISTA DE LEITE 102632 SEIS LINDOLFO LIMA 086275 LILIUM 124481 124479 4 124513 100970 JORGE DE 3446 110679 JANUARIO MAGALHAES ALKIMIN 098329 MALVA ROSA 086206 LIMA MARIA GAIVOTAS 074300 7116 PINTO 7103 6403 FLORAMAR NORMA JOSE LIMA 100826 079979 086801 103900 086234 MANOELINA DORNELAS DE 086032 100930 MARTINS D.SOUSA 100624 092640 SEM NOME 100665 HUMBERTOLAVALLE 100640 610200 610800 611400 ALKIMIN 131078 119991 TIPUANA 098404 JOVIANO LINDAURA PAULA ESTRELA PEREIRA ALPINEA ONZE 098445 CALIANDRA 086363 GONCALVES 300372 098360 JANUARIO PEREIRA 086206 LIMA MARIA A. 098486 ARDISIA ACALIFA 098505 010691 100680 R.ALBERTO G. 110638 ESTRELA 098688 OLMO R.WALTER 098621 BIRI 300378 086250 SALVIA 086408 FILHO 010824 CINCO TRES R. DEZ 010749 QUATRO FERREIRA PASTORES 100895 DOS CASTANHOLAS 100508 R. PRACA 100914 302214 DAS PEDRO CARVALHO LUIZ FRANZEN DE MARIA G. 086449 300370 LUIZ ALVES 086681 GOMES R. BAPTISTA GERALDO 4187 O. DA LUIZA DE ALMEIDA 086275 A. ULHOA VICENTE 092666 DOS 092666 2 092640 53 JOSE TRES 124494 086754 DE 6599 086099 086073 086423 124453 A. SOUZA F. 100901 ULHOA JOSE LUIZ AZEVEDO ARMANDO TOURADAS 100955 CONCEICAO DE FREITAS MARIA SILVA 082611 PADUA 103900 SEM UM 110593 086480 CHEFLERA TOUROS DE ABREU 1829 086174 074313 086159 086492 DOIS 086118 086464 JOSE LEAL DOMINGUES PROFESSOR JOSE NELSON MIRRA WOLNEY SAMBA M. DE CASTRO DE SOUZA R.MARIA M. 131040 DO AVIAO 100549 GRECO 086449 CHEGA NOME 6328 4161 MARIA DAS 086133 101973 JOAO GUSMAN WAGNER RUBENS DORES IZABEL 124500 110552 GUELLI DE 110612 CINQUENTA E DOIS BRANDAO 6457 302731 SOUZA JOAO NASCIMENTO PIRES GERALDO PORTO PEDRO ANISIO MAIA BELEM BOTELHO 086464 IZABEL RASO CANCAO GAROTA 124526 124440 086058 DO RASO TEREZA 124466 DA PRAIA PASSARIM 6371 BUENO DE 086335 DE 086492 OZENIL 110578 "53" 6397 BOTO 082611 098385 100624 010588 UM 038916 AGENOR 086250 010751 R.ALICE PERRI AGENOR 086250 DE 082680 CLEMENTE DA FONSECA 010635 010691 SALVIA SALVIA 9 JOSE HONORATO 098606 019539 IMPERIAL 086032 100870 100680 R.ALBERTO G. FILHO 010824 CASSIA CINCO TRES PRINCESA DOS TOUREIROS DOIS 110653 PAULA DE ESTRELA 098662 LOPES ARDISIA 098486 1917 056143 ACALIFA SESSENTA 6573 098505 OLMO R.WALTER 6558 MOURA 100901 PROFESSORA GABRIELA VARELA 086666 JESUS DEMAIS R. QUARENTA E SEIS 098688 098621 BIRI 300378 EXP. 124412 MARCO SALVIA 086408 CHEFLERA 124500 IPANEMA DINDI 303038 124438 124425 JOSE DE OLIVEIRA SAUDADE 124479 124453 R. MEDITACAO 101973 JOAO 001057 101973 NACIMENTO SEM NOME 124412 DE AGUAS 086480 R.BRINCO 112268 DE SALES R. 112201 100753 ANTONIO ALVES DE DE 101075 R. JORNALISTA 101324 BASTAO DO IMPERADOR 098520 300370 100523 MARIA F. ARTHUR 100738 BERNARDES R. COPO R. AVENIDA SEB. C. 110511 101050 113361 MORAES 102632 SEIS 110537 086408 NEGAGIL DE CARVALHO 124500 026497 R.CELSO BONFIM DE PASTORES LEITE 100895 LINDOLFO LIMA 086275 LILIUM 124481 124479 4 124513 JORGE DE NORMA LIMA MARIA 100826 079979 086801 DE G. R. 086449 O. DA GERALDO 81 LUIZA DE ALMEIDA GOMES LINA DORNELAS BAPTISTA 086275 JOSE A. ULHOA 086032 MARTINS D.SOUSA 100970 LUIZ ALVES 100624 092640 SEM NOME 100665 DOS CASTANHOLAS 100508 R. HUMBERTOLAVALLE 100640 DEZ 010749 QUATRO 110638 FERREIRA RAMOS 6545 088599 PIRES 124526 124513 124481 NOME SEM VDP 078862 NOVE ATALAIA 110679 032620 101973 PRACA 100914 302214 DAS 300370 100930 DOS VICENTE PEDRO CARVALHO LUIZ FRANZEN DE 034099 AVE 034099 092666 092666 JOSE 2 092640 124494 124453 086754 DE 086099 086073 086423 A. JOSE LUIZ AZEVEDO ARMANDO SOUZA F. 100901 ULHOA TOURADAS 100955 MARIA CONCEICAO DE FREITAS SILVA 082611 PADUA SEM UM 110593 JOSE LEAL DOMINGUES 086480 CHEFLERA TOUROS DE SOUZA 086492 DE ABREU 074313 086159 DOIS 086118 NELSON MIRRA WOLNEY SAMBA M. DE CASTRO R.MARIA M. 131040 DO AVIAO 100549 300548 086464 GRECO CHEGA PROFESSOR JOSE 086449 NOME MARIA DAS JOAO GUSMAN 300552 MELISSA 300546 300549 WAGNER RUBENS DORES IZABEL 124500 110552 GUELLI UA GERALDO PORTO PEDRO ANISIO MAIA BELEM BOTELHO 086464 IZABEL RASO CANCAO GAROTA 300547 54 124526 124440 300545 MENTA R.CIDRILHA DE 110612 CINQUENTA E DOIS BRANDAO 086058 DO 302731 SOUZA RASO TEREZA 124466 DA PRAIA PASSARIM COPAUNA CAMPANILHA COQUILHO URTIGAO 300552 COPAUBA 300550 CANELA R. SALSA 300551 BUENO DE 086335 DE 086492 300544 300532 IMENTO PIRES OZENIL CHEFLERA 124500 IPANEMA DINDI 109401 303038 300532 110578 BOTO 124438 124425 "53" 082611 105716 PAU SESSENTA 056143 MOURA 100901 PROFESSORA JOSE GABRIELA VARELA 109401 R. DE OLIVEIRA 086666 JESUS DEMAIS SAUDADE 124479 124453 R. MEDITACAO CAVIUNA 105716 BRASIL 102153 PAU R.IPE ROXO R. 101973 JOAO QUARENTA E SEIS 101973 NACIMENTO 001057 1999 SEM NOME 124412 EXP. 124412 MARCO DE AGUAS BRASIL RAMOS 109401 088599 PIRES 124526 124513 124481 NOME SEM VDP 078862 102138 PAU-FERRO NOVE 1999 109401 612000 612600 110679 032620 63 62 61 101973 8351 1 034099 2 3 4 AVE 6 034099 7 300549 0547 R.CIDRILHA COQUILHO URTIGAO 300552 COPAUBA 300550 CANELA SALSA R. 300551 Via de Ligação Regional 8351 Via Arterial 6167 SOLIMÕES 1932 1999 300532 CAVIUNA 105716 109401 105716 PAU 109401 R. 9 Savassi 1999 10 Venda Nova 11 Santa Tereza/Serra 1999 12 Lagoinha BRASIL 102153 R.IPE ROXO 102138 PAU-FERRO 109401 BRASIL ZP-1 109401 8 Cidade Jardim 16 Trevo 612000 612600 ANEXO II 03 04 05 11241 07 08 09 11093 01 02 12 13 14 15 11080 03 04 05 06 19 20 21 22 11078 07 11065 08 09 10 11 26 27 28 29 12 13 14 15 16 17 18 32 33 34 35 19 20 21 22 23 24 25 38 39 40 41 44 45 46 47 26 27 28 29 30 31 50 51 52 53 54 32 33 34 35 36 37 56 57 58 59 60 38 39 40 41 42 43 61 62 63 64 44 45 46 47 48 49 65 66 50 51 52 53 54 55 67 68 56 57 58 59 60 61 ANEXO IV ZA ZAP ZAR-1 ZAR-2 Belvedere III São Bento ZHIP ZCBH ZCBA ZCVN 63 62 ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS -ADEs Interesse Ambiental Bacia da Pampulha Pampulha Estoril 62 65 67 63 66 68 61 13 Residencial Central 14 15 Vale do Arrudas Hospitalar Prefeitura Municipal de Belo Horizonte LEI DE PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO EUSO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE MAPA DE ZONEAMENTO ZONEAMENTO ZP-2 ZP-3 ZPAM HIERARQUIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO Via Coletora Via Local 5 Mangabeiras/Belvedere 64 MAPA DA HIERARQUIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO ANEXO XII MAPA DAS ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS -ADEs ESCALA DATA FOLHA 1:10.000 28/Agosto/1996 9 ZE ZE ZE 1 2 3 4 6 7 ZA ZAP ANEXO II ANEXO IV ZAR-1 ZAR-2 Belvedere III São Bento Cidade Jardim ZHIP ZCBH ZCBA ZCVN ÁREAS DE DIRE ESPECIAIS - Interesse Ambiental Bacia da Pampulha Pampulha Estoril 9 Sava 10 Vend 11 Sant 12 Lago 13 Resi 14 Vale 15 Hosp 16 Trev Prefeitura Municipal de Be LEI DE PARCELAMENTO, OCUPAÇÃ DO MUNICÍPIO DE BELO H MAPA DE ZONEAMENTO ZONEAMEN HIERARQUIZAÇ SISTEMA VI Via de Ligação Regiona Via Arterial Via Coletora 5 Mangabeiras/Belvedere 8 Via Local MAPA DA HIERARQUIZAÇÃO DO SIST ANEXO XII MAPA DAS ÁREAS DE DIRETRIZES E ESCALA DATA 1:10.000 28/Agosto/1996 2 LOGRADOURO PÚBLICO 2.1 O pedestre e seu local no passeio A faixa reservada ao trânsito de pedestres deverá ter largura igual ou superior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) ou, no caso de passeio com medida inferior a 2,00 m (dois metros), a 75% (setenta e cinco por cento) da largura desse passeio, restando 25% (vinte e cinco por cento) para a instalação de mobiliário urbano, exceto se houver disposição em contrário. Normalmente, essa disposição em contrário ocorre na aprovação do projeto do loteamento, quando pode ficar definido que uma determinada parte do passeio será área verde e que não será permitida a instalação de alguns tipos de mobiliários, como uma banca de jornal. O exemplo mais típico talvez seja o passeio da Orla da Lagoa da Pampulha, que é uma área verde. Alí, além de lixeiras, bancos e placas de trânsito, quase nenhum outro mobiliário é encontrado. Cartilha do Código de Posturas 8

A faixa de pedestres deve estar localizada junto ao alinhamento ou à faixa ajardinada, que ocorrerá a partir do alinhamento. Passeios com largura igual ou superior a 2 m 2 m 1,50 m 40% Edificação Vista Superior Afastamento Frontal Faixa destinada a pedestres Faixa de mobiliário urbano Via Figura 4 Faixa de passeio de pedestre em passeios com largura maior ou igual a 2,00 m (dois metros) <2 m Passeios com largura inferior a 2 m 25% Edificação Afastamento Frontal Faixa destinada a pedestres Faixa de mobiliário urbano Via Vista Superior Figura 5 Faixa de passeio de pedestre em passeios com largura igual ou inferior a 2,00 m (dois metros) Cartilha do Código de Posturas 9

2.2 O mobiliário urbano Mobiliário urbano é o equipamento de uso coletivo, instalado em logradouro público para atender a uma utilidade pública ou a um conforto público, como abrigos em pontos de ônibus, postes, telefones públicos, bancas de jornal, quiosques, mesas e cadeiras de bares, placas de trânsito, postes e outros. Para que um mobiliário urbano seja instalado, ele deverá estar devidamente licenciado. Os mobiliários pertencem a um elenco de tipos e obedecem a padrões definidos pelo poder público municipal, exceto o de caráter artístico, como o obelisco da Praça Sete, as estruturas e escadas implantadas na rua Rio de Janeiro, as estátuas de Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava na rua Goiás, próximo à rua da Bahia. Essas inserções de caráter artístico são feitas pela Prefeitura e, normalmente, compõem a arquitetura da cidade. De acordo com o Código de Posturas, mobiliários que não sejam considerados como de pequeno porte podem ter publicidade. Essa publicidade é instalada pela empresa que é responsável pelo licenciamento do mobiliário, sendo proibido que terceiros instalem qualquer engenho de publicidade nos mobiliários urbanos. Caso isso ocorra, o infrator estará sujeito a multa. Mobiliário urbano de pequeno porte é aquele que possui até 0,10 m (dez centímetros) de altura e área de projeção de até 3 m² (três metros quadrados) ou que possui até 0,50 m (cinquenta centímetros) de altura e área de projeção de até 1,50 m² (um metro e cinquenta centímetros quadrados); ou que possui até 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e área de projeção até 0,50 m² (cinquenta centímetros quadrados). Nos mobiliários lineares, como as cercas e defensas de proteção, será levada em consideração somente sua altura. O mobiliário urbano a ser instalado no logradouro público será aprovado pela Comissão de Mobiliário Urbano, que observará, entre outros: a) dimensão; b) formato; c) cor; d) material; e) tempo de permanência; f) horário de instalação, substituição ou remoção; g) posicionamento no logradouro público, especialmente em relação a outro mobiliário urbano. Cartilha do Código de Posturas 10

A função de definir os mobiliários que podem ser instalados em nossa cidade é da Comissão de Mobiliário Urbano, composta por técnicos especialistas da PBH. A aprovação e instalação de mobiliário urbano no passeio observará as seguintes regras: a) deixará livre a faixa reservada a trânsito de pedestre; b) respeitará as áreas de embarque e desembarque de transporte coletivo; c) manterá distância mínima de 5,00 m (cinco metros) da esquina, contados a partir do alinhamento dos lotes, quando se tratar de mobiliário urbano que prejudique a visibilidade de pedestres e de condutores de veículos; d) respeitará os seguintes limites máximos: com relação à ocupação no sentido longitudinal do passeio: 30% (trinta por cento) do comprimento da faixa de passeio destinada a este fim em cada testada da quadra respectiva, excetuados desse limite os abrigos de ônibus; A B C T A = Comprimento longitudinal do passeio utilizado com mesas e cadeiras B= Comprimento do ponto de ônibus, não incluído no cálculo C = Comprimento da banca T = Testada da face de quadra A+C+ (outros mobiliários) < 30% de T Figura 6 Contagem da ocupação no sentido longitudinal com relação à ocupação no sentido transversal do passeio: 40% (quarenta por cento) da largura do passeio. Cartilha do Código de Posturas 11

Os mobiliários destinados a abrir portão eletrônico de garagem, a obstruir o estacionamento de veículo sobre o passeio ou a proteger contra veículo, são terminantemente proibidos. Controle de Portão Eletrônico Proteção contra estacionamento de veículos Proteção contra estacionamento de veículos Figura 7 Ocupação do passeio com objetos que a lei proíbe 2.3 Instalação de caçambas no logradouro público A caçamba destina-se apenas à coleta de terra e entulho, sendo vedada a coleta de lixo, e o proprietário da caçamba é o responsável pelo seu licenciamento. Mesmo atendendo às normas gerais para a instalação, se constatado que a caçamba causa prejuízo ao trânsito de veículos ou pedestres devido a alguma excepcionalidade, a Prefeitura poderá solicitar a sua imediata retirada. A unidade licenciada será o conjunto de 1 (um) caminhão e 15 (quinze) caçambas e o licenciamento do conjunto depende do licenciamento do local próprio para a guarda das caçambas após o uso. A licença para o uso do logradouro público com a colocação de caçamba de coleta de terra ou entulho tem validade de um ano e o veículo somente poderá trafegar portando o original do documento de licenciamento. Para que ocorra o licenciamento, a caçamba deverá: a) ter capacidade máxima de 7,00 m³ (sete metros cúbicos); b) ser pintada de cores vivas; c) possuir tarja refletora com área mínima de 100 cm² (cem centímetros quadrados) em cada extremidade para assegurar a visibilidade noturna; e d) ser identificada com o nome e CNPJ do licenciado, número da licença, número sequencial e número do telefone da empresa nas faces laterais externas, com dimensões mínimas de 0,50 m (cinquenta centímetros) por 0,50 m (cinquenta centímetros). Cartilha do Código de Posturas 12

Tarjas Refletoras Figura 8 Identificação das caçambas O tempo de permanência máximo por caçamba em um mesmo local é de 3 (três) dias úteis, exceto na Zona Hipercentral (ZHIP), que atenderá ao seguinte: a) das 20 (vinte) às 7 (sete) horas nos dias úteis; b) das 14 (catorze) horas de sábado às 7 (sete) horas de segunda-feira; c) livre nos feriados. É proibida a colocação de caçamba: a) a menos de 5,00 m (cinco metros) da esquina do alinhamento dos lotes; b) em local onde for proibido parar, estacionar ou destinado a veículos especiais; c) junto a hidrante e sobre registro de água ou tampa de poço de inspeção de galeria subterrânea; d) em ponto de táxi; e) em área de carga e descarga; f) em ilha ou refúgio situado ao lado de canteiro central ou sobre este; g) sobre marca de sinalização. É permitida a formação de grupos de até 2 (duas) caçambas no logradouro público, devendo ser obedecido o espaçamento mínimo de 10,00 m (dez metros) entre grupos. Via 1,50 m 10 m 5 m 2,70 m 2,70 m Via Figura 9 Forma de colocação das caçambas 1 Vista Superior Cartilha do Código de Posturas 13

A caçamba não poderá estar afastada mais do que 0,30 m (trinta centímetros) do meio-fio, quando instalada paralelamente ao meio fio. Passeio 0,30 m Via Pública Figura 10 Forma de colocação das caçambas 2 Vista Superior Quando inclinadas em relação ao meio-fio, as caçambas devem estar dentro do perímetro demarcado para a vaga ou ter seu ponto mais distante do meio-fio, situado a uma distância menor ou igual a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros), conforme Figura 9. Passeio Na área delimitada para estacionamento Via Figura 11 Forma de colocação das caçambas 3 Vista Superior Cartilha do Código de Posturas 14

Quando instaladas sobre o passeio, devem estar na faixa destinada a mobiliário urbano ou faixa gramada, desde que deixem livre a faixa para circulação de pedestre de, no mínimo, 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de largura. 1,50 m Passeio 1,50 m Livre de qualquer obstáculo Via Figura 12 Forma de colocação das caçambas 4 Vista Superior 2.4 Instalação de faixas e demais publicidades no logradouro público A instalação de publicidade no logradouro público somente pode ocorrer no mobiliário urbano, conforme visto no item 2.2, sobre o perímetro de realização do evento, após o devido licenciamento e quando transmitirem mensagem institucional, desde que veiculada por órgão ou entidade do Poder Público. As faixas, placas, estandartes e outros engenhos de publicidade que diariamente são instalados nas ruas são proibidos, razão pela qual são rotineiramente apreendidos. Os fiscais lavram multas com valor entre R$ 2.115,80 e R$ 10.579,00, conforme o tipo de publicidade e, essa infração pode resultar ainda na cassação do Alvará de Localização e Funcionamento da empresa infratora. Cartilha do Código de Posturas 15

Figura 13 Faixa instalada irregularmente Perspectiva 2.5 O exercício de atividade no logradouro público Todo e qualquer exercício de atividade em logradouro público obrigatoriamente terá que ser previamente licenciado. Aquele que vende sem licença no logradouro público, comumente conhecido como torero ou camelô, é um infrator, já que a esse comércio é proibido por lei. Quando a fiscalização constata tal irregularidade, as mercadorias e apetrechos são imediatamente apreendidos e o infrator autuado em valores que variam de R$ 523,95 a R$ 1.057,90, de acordo com o local em que a atividade ilegal é exercida. Após o licenciamento, as atividades admitidas no logradouro público são: a) o engraxate; b) o quiosque, no local de caminhada; c) as bancas de jornais e revistas e a de plantas e flores naturais; d) o sanitário público; e) os eventos; f) a atividade desenvolvida pelo deficiente visual; g) as feiras; h) o comércio em veículo automotor e de tração humana. Em Belo Horizonte, foi estipulada uma cota para o comércio em veículo automotor e para os engraxates. As licenças são emitidas sempre que houver vagas ou desistência, não sendo necessário passar por processo de licitação. Para os veículos de tração humana, o interessado deve se dirigir à Regional, já que eles dependem de licitação pública. Veja as mercadorias que podem ser comercializadas consultando a Lei 8.616/03 no site da Prefeitura. Cartilha do Código de Posturas 16

2.6 Construção do passeio Nos logradouros dotados de pavimentação e meio-fio, o proprietário de lote vago ou edificado é obrigado a construir o passeio e mantê-lo conservado. Esses atos, portanto, independem de licenciamento. Na via arterial e de ligação regional, essa obrigação estende-se ao afastamento frontal, por ser considerado extensão do passeio. O passeio possui três áreas distintas: a) faixa reservada ao trânsito de pedestres, conforme visto no item 2.1; b) faixa destinada ao mobiliário urbano, sempre que possível; c) faixa ajardinada, obrigatória em áreas específicas do Município, como a Orla da Lagoa da Pampulha, proibida em passeios com elevado fluxo de pedestres e permitida quando respeitada a largura mínima da faixa de pedestres nos passeios. A Prefeitura de Belo Horizonte poderá definir padrões distintos para a construção de passeios. Por esse motivo, é necessário consultar o site da PBH ou a sua Regional a fim de saber se há projeto específico para o seu logradouro. No caso de dano a passeio, a restauração deverá ser realizada sem defeitos construtivos ou estéticos, abrangendo toda a largura e extensão do passeio ao longo da intervenção, de forma a atender aos parâmetros legais estabelecidos. 2.6.1 Construindo seu passeio de forma correta O material de revestimento utilizado deverá ser antiderrapante, resistente e capaz de garantir a formação de uma superfície contínua, sem ressalto ou depressão, sendo proibido o uso de mosaico do tipo português em logradouros com declividade superior a 10% (dez por cento), o uso de pedra polida, marmorite, pastilhas, cerâmica lisa e cimento liso. É proibida a colocação de cunha de terra, concreto, madeira ou de qualquer outro objeto no logradouro público para facilitar o acesso ao passeio ou ao imóvel, sendo admitido o rebaixamento do meio-fio. Muro Cunha Cunha Via Meio-fio Figura 14 Irregularidade no uso de cunhas corte Cartilha do Código de Posturas 17

Para o rampamento de acesso a veículos, será observado: a) o rebaixamento de meio-fio que deverá ter a mesma extensão da largura do acesso de veículos. A largura da entrada do veículo no imóvel poderá ser acrescida de 0,50 m (cinquenta centímetros) de cada lado, respeitada a extensão máxima do rebaixamento, de 4,80 m (quatro metros e oitenta centímetros); Em passeios com menos de 2,00 m (dois metros) de largura, o comprimento da rampa de acesso deverá preservar a faixa de pedestre correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) da largura do passeio, sem ressalto ou depressões. Ver item 2.1. b) o comprimento da rampa não poderá ultrapassar 1,00 m (um metro) e deverá ser perpendicular ao alinhamento do meio-fio, respeitada a faixa reservada ao trânsito de pedestre; c) o acesso de veículos situar-se-á a uma distância mínima de 5,00 m (cinco metros) do alinhamento do meio-fio da via transversal no caso de esquina; d) a construção da rampa para veículos não poderá prejudicar a arborização pública, cuja remoção poderá, excepcionalmente, ser autorizada, com anuência do órgão ambiental competente, sendo o custo de responsabilidade do requerente; e) para cada 10 m (dez metros) de testada de terreno, será permitido um acesso com extensão de até 4,80 m (quatro metros e oitenta centímetros), podendo haver acessos subsequentes; f) quando separados, a distância mínima entre dois rebaixamentos, em frente a um mesmo lote, será de 5,20 m (cinco metros e vinte centímetros); Detalhe do acesso para veículos e do rebaixamento do meio-fio Acessibilidade 5 m 4,80 m 5,20 m 4,80 m Figura 15 Distâncias dos rebaixamentos de meio-fio perspectiva Cartilha do Código de Posturas 18

g) o respeito às regras de acessibilidade previstas pela ABNT, na NBR 9050/04; Detalhe do acesso e do rebaixamento do meio-fio Muro 0,50 m 1 m Passeio 0,50 m Dreno de águas pluviais sob o passeio Sarjeta 4,80 m Figura 16 Detalhamento dos rebaixamentos de meio-fio perspectiva h) as águas pluviais, que devem ser canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta lindeira à testada do imóvel respectivo, sendo proibido seu lançamento sobre o passeio; i) o meio-fio a 0,20 m (vinte centímetros) de altura em relação à sarjeta; j) a declividade transversal variando de 1% (um por cento) a 3% (três por cento), em direção ao meio-fio; Via Declividade entre 1% e 3% 20 cm Meio-fio Figura 17 Declividade transversal Sarjeta corte Cartilha do Código de Posturas 19

k) a declividade longitudinal paralela à da pista de rolamento. Figura 18 Declividade longitudinal paralela à pista de rolamento Figura 19 Declividade longitudinal não paralela à pista de rolamento A construção de degraus no passeio segue as seguintes regras: a) pode ocorrer somente na faixa destinada ao trânsito de pedestre, ou seja, junto ao alinhamento ou a faixa gramada; b) é vedada em passeio com declividade inferior a 14% (catorze por cento); c) é admitida em passeio com declividade igual ou maior a 14% (catorze por cento) e menor ou igual a 25%; d) é obrigatória em trechos de passeios com declividade acima de 25% (vinte e cinco por cento); Cartilha do Código de Posturas 20

e) degraus com altura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) e piso mínimo de 0,25 m (vinte e cinco centímetros); 25 cm 20 cm 20 cm Patamar Figura 20 Medidas para a construção de degraus corte f) uniformidade das dimensões dos degraus; g) patamares a cada 20 (vinte) degraus, no máximo. Máximo de 20 degraus Patamar Declive superior a 25% A Figura 21 Disposição dos degraus nos passeios vista frontal Cartilha do Código de Posturas 21