GAI GABINETE APOIO AO INVESTIDOR CRÉDITO AO INVESTIMENTO NO TURISMO PROTOCOLOS BANCÁRIOS INFORMAÇÃO SINTETIZADA
CRÉDITO AO INVESTIMENTO NO TURISMO PROTOCOLOS BANCÁRIOS ÍNDICE NOVAS LINHAS DE APOIO FINANCEIRO PROTOCOLO BANCÁRIO 3 INSTITUIÇÕES PARCEIRAS 4 LINHA DE APOIO À TESOURARIA 5 LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA 6 ENTIDADES BENEFICIÁRIAS 6 PROJETOS ENQUADRÁVEIS 6 CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO 7 DESPESAS ELEGÍVEIS E NÃO ELEGÍVEIS 8 CARÊNCIA DE CAPITAL 9 A INFORMAÇÃO CONTIDA NESTE DOCUMENTO NÃO DISPENSA A CONSULTA DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 2
NOVAS LINHAS DE APOIO FINANCEIRO PROTOCOLO BANCÁRIO Resultante de uma parceria entre o Turismo de Portugal e várias Instituições de Crédito, o presente Protocolo Bancário visa, através de um conjunto de mecanismos de apoio financeiro às empresas turísticas, colmatar lacunas ao nível do financiamento das necessidades do tecido empresarial do setor e de valorização da oferta turística. Com uma dotação global de 200 milhões de euros, apresentam-se duas novas linhas de crédito que visam colmatar as dificuldades de tesouraria das empresas do setor e contribuir para a qualificação da oferta turística. LINHA DE APOIO À TESOURARIA Linha de crédito que permite às empresas turísticas antecipar os recebimentos a prazo que estas detenham sobre terceiros remessas documentárias, letras, cheques e muito especialmente faturas. LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA Linha de crédito, cujo financiamento e risco é partilhado entre o Turismo de Portugal e as Instituições de Crédito aderentes, que visa, prioritariamente, o apoio a projetos de requalificação de empreendimentos turísticos existentes. A estas duas linhas acresce uma terceira denominada: CARÊNCIA DE CAPITAL Este mecanismo permite a aprovação de carências de reembolso de financiamentos contratados ao abrigo dos anteriores Protocolos Bancários celebrados entre o Turismo de Portugal e as Instituições de Crédito a ele aderentes. 3
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS O presente protocolo resulta da parceria entre o Turismo de Portugal IP e as seguintes instituições: Banco Barclays Banco BPI Banco Espírito Santo Banco Santander Totta Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo Caixa Geral de Depósitos Eurohypo Aktiengesellschaft Millennium BCP Montepio Geral Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Nova Caixa Galícia Banco BIC Banco Espírito Santo dos Açores (apenas Linha de Apoio à Qualificação da Oferta) Banco Português de Gestão (apenas Linha de Apoio à Qualificação da Oferta) Garval Sociedade de Garantia Mútua, S.A. (apenas Linha de Apoio à Tesouraria) Lisgarante Sociedade de Garantia Mútua, S.A. (apenas Linha de Apoio à Tesouraria) Norgarante Sociedade de Garantia Mútua, S.A. (apenas Linha de Apoio à Tesouraria) 4
LINHA DE APOIO À TESOURARIA ENTIDADES BENEFICIÁRIAS Empresas turísticas de qualquer dimensão, natureza e sob qualquer forma jurídica que cumpram as condições de acesso. CONDIÇÕES DE ACESSO DAS EMPRESAS Terem a sua situação regularizada em matéria de licenciamento e encontrarem-se inscritas no Registo Nacional de Turismo; Não se encontrarem em situação de dificuldades, entendendo-se por isso possuírem capitais próprios inferiores a metade do capital social, terem perdido mais de um quarto do capital social nos últimos 12 meses (aplicável para empresas que tenham iniciado atividade há mais de 3 anos) ou reunirem as condições para serem objeto de um processo de insolvência. Apresentarem a certificação eletrónica emitida pelo IAPMEI, comprovativa da sua dimensão; Possuírem a situação regularizada perante a Administração Fiscal, a Segurança Social, o Turismo de Portugal e a SGM; Não possuírem incidentes não justificados ou incumprimentos junto da banca ou da SGM, ou registando incidentes os mesmos deverão estar regularizados na data da aprovação da garantia mútua e na data de emissão dos contratos CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Por Empresa Limite máximo Montante Máximo de Financiamento Não deve exceder ¼ da faturação do ano anterior à candidatura. 300.000 euros [Em cada momento, o crédito a conceder não deve ser superior a 80% do montante global da documentação entregue à Instituição de Crédito] Prazos de Financiamento De 6 ou 12 meses, não podendo ter, incluindo renovações, uma duração superior a 2 anos a contar da respetiva contratação. 5
LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA ENTIDADES BENEFICIÁRIAS Empresas turísticas de qualquer dimensão, natureza e sob qualquer forma jurídica que cumpram as condições de acesso. PROJETOS ENQUADRÁVEIS REQUALIFICAÇÃO De empreendimentos turísticos existentes, incluindo a ampliação dos mesmos, por via da introdução de melhorias significativas ao nível dos serviços, instalações ou equipamentos, para posicionamento em segmentos de maior valor acrescentado. De empreendimentos turísticos, desde que, demonstrada uma procura turística atual ou potencial e supram carências de oferta, cumpram uma das seguintes condições: CRIAÇÃO Serem diferenciadores em relação à oferta existente na região e se afigurem importantes para o posicionamento competitivo do destino; Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado, ou em vias de classificação, como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal. CRIAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO De empreendimentos ou atividades de animação, desde que de interesse para o turismo e se diferenciem da oferta existente na região. De estabelecimentos de restauração, desde que de interesse para o turismo, e cumpram uma das seguintes condições: Serem diferenciadores em relação à oferta existente na região; Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado, ou em vias de classificação, enquanto Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal. 6
CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Montante Máximo de Financiamento PME Proporção Não PME Turismo de Portugal Taxa de Juro [Condições] Banco Prazos de Reembolso 75% do valor do Investimento elegível [POR EMPRESA] Para o Turismo de Portugal 2,5 milhões 3,5 milhões em projetos conjuntos [LIMITE MÁXIMO] 50% [*] Turismo de Portugal 50% Banco 40% [*] Turismo de Portugal 60% Banco Juros Correspondente s à Euribor a 6 meses. No caso de Criação de Empreendiment os Turísticos a taxa é acrescida de mais 2 p.p. Taxa de juro que resulta da análise da operação Até 12 anos, com um período de carência até 4 anos, [Criação de novos empreendimentos hoteleiros e hotéis rurais.] Até 10 anos, com um período de carência até 3 anos, [Restantes casos.] [*] No caso de projetos de criação de novos empreendimentos turísticos, a parcela de financiamento do Turismo de Portugal é reduzida em 10 p.p. 7
INVESTIMENTO NÃO ELEGÍVEL Aquisição de edifícios, salvo, até 15% do respetivo custo, quando se encontrem inacabados há mais de três anos e desde que os respetivos adquirentes se proponham desenvolver algum dos projetos de investimento enquadráveis no presente Protocolo; Aquisição de terrenos; Aquisição de viaturas automóveis e outro material circulante, exceto quando o mesmo corresponder à própria atividade de animação turística objeto de enquadramento no presente Protocolo; Estudos, projetos e assistência técnica, salvo quando se tratem de PME e apenas até 7% do investimento elegível; Trespasses e direito de utilização de espaços; Publicidade; Juros devidos durante a execução do projeto de investimento; Trabalhos da empresa para a própria empresa; Fundo de maneio. Nota: No caso de investimentos em ativos incorpóreos, são suscetíveis de apoio as despesas associadas à transferência de tecnologia através da aquisição de patentes, licenças, saber-fazer ou conhecimentos técnicos, patenteados ou não, limitando-se o apoio às mesmas, no caso de empresas não PME, a 40% do investimento elegível. 8
CARÊNCIA DE CAPITAL ENTIDADES BENEFICIÁRIAS Empresas beneficiárias de financiamentos aprovados ao abrigo dos Protocolos Bancários anteriores. PEDIDO DE ALARGAMENTO DE PRAZO 18 meses no máximo, produzindo efeitos imediatos no momento da contratação do alargamento e determinando um aumento, pelo mesmo período, do prazo da operação. Durante o período de carência das operações não há lugar a reembolsos de capital. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Durante o período de carência das operações juro respeitante ao Banco corresponde à média das Euribor a 6 meses do mês anterior acrescida de um Spread de 6%. Os financiamentos que beneficiem do período de carência de capital não poderão ser alterados, com exceção do correspondente alargamento do prazo, designadamente quanto ao prazo, condições de reembolso e taxa de juro e comissões de garantia aplicáveis, pelo que, findo o período de carência, a empresa beneficiária retoma as condições acordadas previamente. 9
Na procura de prestar a mais adequada informação aos associados da APAVT por parte do Gabinete de Apoio ao Investidor, surge a presente divulgação, a qual pretende informar, de uma forma resumida e temática, a abertura de candidaturas a apoios financeiros destinados a projetos de investimento. Este documento baseia-se nos diplomas publicados ou divulgados pelo Governo e pelos organismos gestores dos programas de apoio financeiro, devendo ser entendido como um meio promocional e carecendo de uma validação mais rigorosa dos aspetos que sustentam cada projeto de investimento, devendo, sempre, ser consultada a literatura oficial, os regulamentos gerais e os respetivos guiões para apresentação de candidaturas. FONTE : TURISMO DE PORTUGAL, IP Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico APAVT - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS AGÊNCIAS DE VIAGEM E TURISMO. GABINETE APOIO AO INVESTIDOR WWW.APAVTNET.PT E-MAIL: GAI@APAVNET.PT RUA DUQUE DE PALMELA, 2-1º DTº 1250-098 LISBOA TEL.: (+351) 213 553 010 FAX: (+351) 213 145 080 INFORMAÇÃO ATUALIZADA EM JULHO DE 2012 10