Relatório de Gestão do exercício de 2012

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Transcrição:

Relatório de Gestão do exercício de 2012 Florianópolis/SC, 2013.

Relatório de Gestão do exercício de 2012 Relatório de Gestão do exercício de 2012 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU n. 63/2010, da DN TCU n. 119/2012, da DN TCU n. 121/2012, da Portaria TCU n. 150/2012 e das orientações do órgão de controle interno. Florianópolis/SC, 2013. 1

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...5 2. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS...6 2.1 Identificação da Unidade Jurisdicionada...6 2.2 Finalidade e competências institucionais...6 2.2.1 Competências dos Tribunais Regionais Eleitorais de acordo com o Código Eleitoral - Lei n. 4.737/1965...6 2.2.2 Competências institucionais segundo o Regimento Interno do TRESC (Resolução n. 7.847/2011)...8 2.2.3 Objetivos estratégicos e realizações...11 2.3 Apresentação do organograma funcional...14 2.4 Macroprocessos finalísticos...15 2.5 Principais macroprocessos de apoio ao exercício das competências e finalidades da unidade...15 2.6 Principais parceiros (externos à Unidade Jurisdicionada, da Administração Pública ou da iniciativa privada) relacionados aos macroprocessos finalí sticos da unidade...15 3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES...16 3.1 Informações sobre o Planejamento Estratégico...16 3.1.1 Período de abrangência do plano estratégico...16 3.1.2 Demonstração da vinculação do plano estratégico da Unidade com suas competências constitucionais, legais ou normativas...16 3.1.3 Demonstração da vinculação do plano estratégico da Unidade com o Plano Plurianual PPA...16 3.1.4 Demonstração dos objetivos estratégicos, dos processos e dos produtos do planejamento estratégico aos quais se vincula...16 3.1.5 Principais objetivos estratégicos traçados para a Unidade para o exercício de referência do relatório de gestão...17 3.1.6 Principais ações planejadas para que a Unidade pudesse atingir, no exercício de referência, os objetivos estratégicos estabelecidos...17 3.2 Informações sobre as estratégias adotadas pela Unidade para atingir os objetivos estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão...17 3.2.1 Avaliação dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos objetivos estratégicos do exercício de referência das contas...17 3.2.2 Revisão de macroprocessos internos da Unidade, caso tenha sido necessária...18 3.2.3 Adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária, etc., caso tenham sido necessárias ao desenvolvimento dos objetivos estratégicos...18 3.2.4 Estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos resultados alcançados...18 3.2.5 Outras estratégias consideradas relevantes para o atingimento dos objetivos estratégicos...18 3.3 Demonstração da execução do plano de metas ou de ações para o exercício...18 3.3.1 Resultado das ações planejadas, explicitando em que medida as ações foram executadas...18 3.3.2 Justificativas para a não execução de ações ou não atingimento de metas, se for o caso...18 3.3.3 Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos da Unidade...19 3.4 Indicadores...19 3.4.1 Secretaria Judiciária...19 2

3.4.2 Secretaria de Administração e Orçamento...21 3.4.3 Secretaria de Tecnologia da Informação...22 3.4.4 Corregedoria Regional Eleitoral...26 4 ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO...30 4.1 Informações sobre a estrutura orgânica de controle...30 4.2 Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno...34 4.3 Informações sobre a estrutura e as atividades do sistema de correição...36 5 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA...38 5.1. Informações Sobre Programas do PPA de Responsabilidade da UJ...38 5.1.1 Informações Sobre Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado de Responsabilidade da UJ...38 5.1.2 Informações sobre ações vinculadas a programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado de responsabilidade da UJ...40 5.2 Informações Sobre a Execução Orçamentária e Financeira da Despesa...48 5.2.1 Identificação da Unidade Orçamentária da UJ...48 5.2.2 Programação de Despesas...49 5.2.3 Movimentação de créditos interna e externa...51 5.2.4 Execução Orçamentária da Despesa...52 6 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA...58 6.1 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos...58 6.2 Pagamentos e Cancelamentos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores...58 6.3 Transferências de Recursos...60 6.4 Suprimento de Fundos...61 6.5. Renúncias Tributárias sob a Gestão da UJ...87 6.6 Gestão de Precatórios...87 7 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS...88 7.1 Informações sobre a estrutura de pessoal da unidade...88 7.1.1 Demonstração da força de trabalho...88 7.1.2 Qualificação da força de trabalho...89 7.1.3 Demonstração dos Custos de Pessoal...91 7.1.4 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas...93 7.1.5 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos...93 7.1.6 Informações Sobre os Atos de Pessoal Sujeitos a Registros e Comunicação...94 7.1.7 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos...95 7.2 Terceirização de mão de obra empregada e contratação de estagiários...104 7.2.1 Informações sobre a contratação de serviços de limpeza, higiene e vigilância ostensiva...104 7.2.2 Informações sobre locação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão...109 7.2.3 Composição do Quadro de Estagiários...109 8 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO...110 8.1 Informações sobre a gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros...110 8.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário...112 8.2.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial...112 3

8.2.2 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis Locados de Terceiros...113 8.2.3 Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ...114 9 GESTÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO...116 9.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI)...116 9.2 Análise Crítica...119 9.2.1 Planejamento da área...119 9.2.2 Perfil dos recursos humanos envolvidos...120 9.2.3 Segurança da Informação...120 9.2.4 Desenvolvimento e produção de sistemas...120 10 GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL...121 10.1 Gestão ambiental e licitações sustentáveis...121 10.2 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água...124 10.3 Considerações gerais...124 11 CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS...125 11.1 Deliberações do TCU e do OCI Atendidas no Exercício...125 11.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício...125 11.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício...129 11.1.3 Recomendações do OCI Atendidas no Exercício...130 11.1.4 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício...139 11.2 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n. 8.730/93...144 11.2.1 Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei n. 8.730/93...144 11.3 Declaração de Atualização de Dados no SIASG e SICONV...145 12 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS...146 12.1 Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público...146 12.2 Declaração do Contador atestando a conformidade das Demonstrações Contábeis...148 13 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO...149 13.1 Percentual de funções comissionadas ocupadas e cargos em comissão ocupados por servidores integrantes das Carreiras Judiciárias da União...149 13.2 Demonstrativo de Sindicâncias, Comissões de Inquérito e Processos Administrativos Disciplinares...149 13.3 Demonstrativo das Tomadas de Contas Especiais...152 13.4 Resultado da Tomada de Contas do Almoxarifado...152 13.5 Resultado do Inventário Geral dos Bens Móveis...152 13.6 Demonstrativos sintéticos...153 13.7 Informações sobre partidos políticos...154 14. RESULTADOS E CONCLUSÕES...160 4

1. INTRODUÇÃO Este relatório foi elaborado em cumprimento à Instrução Normativa n. 63, de 1 o de setembro de 2010, e às Decisões Normativas n. 119, de 18 de janeiro de 2012, e n. 121, de 13 de junho de 2012, ambas do Tribunal de Contas da União. O presente relatório está estruturado nos moldes determinados pela Portaria n. 150, de 3 de julho de 2012, também do Tribunal de Contas da União. Registra-se que os itens a que se refere a mencionada decisão, acerca dos quais não há informações a serem prestadas, estão elencados no corpo do relatório, com as devidas anotações. Durante a gestão financeira e orçamentária do exercício de 2012, observaram-se os princípios administrativos que norteiam a Administração Pública, em especial aqueles especificados no caput do art. 37 da Constituição Federal, art. 3 o da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei que disciplina as Licitações e os Contratos Administrativos), e alterações posteriores, e art. 69 da Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (norma que regulamenta o Processo Administrativo). Foram cumpridas também as disposições contidas na legislação financeira e orçamentária vigente, tendo sido respeitados, de forma mais específica, os ditames fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamentária Anual. Foram igualmente observados os princípios da eficiência, racionalidade administrativa e economicidade. As contratações de serviços e as aquisições de materiais realizadas por este Órgão obedeceram aos ditames das Leis n. 8.666/1993 e 10.520/2002, tendo sido realizadas licitações nas modalidades Tomada de Preços e Pregão, nas formas eletrônica e presencial. As dispensas e inexigibilidades de licitação realizadas durante o exercício de 2012 foram, igualmente, processadas com observância às normas regulamentadoras. No que tange às despesas realizadas com pessoal, ao encargo da Secretaria de Gestão de Pessoas, foram observadas as normas legais vigentes, bem como as instruções remetidas pelo Tribunal Superior Eleitoral. 5

2.1 Identificação da Unidade Jurisdicionada 2. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS Poder e Órgão de vinculação Poder: Judiciário Órgão de Vinculação: Tribunal Superior Eleitoral Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina Denominação abreviada: TRE-SC Código LOA: 14000 Código SIAFI: 14123 Situação: ativa Natureza Jurídica: 107-4 - Órgão Público do Poder Judiciário Federal Principal Atividade: Justiça Código CNAE: 84.23-0-00 Telefones/Fax de contato: (48) 3251-3771 (48) 3251-3732 (48) 3251-7472 Endereço eletrônico: sao-gab@tre-sc.gov.br Página da Internet: http://www.tre-sc.gov.br Endereço Postal: Rua Esteves Júnior, n. 68, Centro, Florianópolis/SC, Cep.: 88015-130 Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Constituição da República Federativa do Brasil (art. 92); Lei n. 4.737, de 15 de julho de 1969 (Código Eleitoral), recepcionada pela Carta Magna, enquanto não regulada a matéria por lei complementar, como previsto em seu art. 121. Decreto-Lei n. 7.586, de 28 de maio de 1945 (art. 6 o ). Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Resolução TRESC n. 7.847, de 12 de dezembro de 2011 (Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina); Resolução n. 7.545, de 17 de setembro de 2007 (Regulamento Interno de sua Estrutura Orgânica). Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome 070020 Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 2.2 Finalidade e competências institucionais 1 2.2.1 Competências dos Tribunais Regionais Eleitorais de acordo com o Código Eleitoral - Lei n. 4.737/1965 São competências do Tribunal Regional Eleitoral, dentre outras: I - processar e julgar originariamente: 1 Informações prestadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão. 6

a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a governador, vice-governador e membro do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas; b) os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do respectivo Estado; c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros, ao Procurador Regional e aos funcionários da sua Secretaria, assim como aos juízes e escrivães eleitorais; d) os crimes eleitorais cometidos pelos juízes eleitorais; e) o habeas corpus ou mandado de segurança em matéria eleitoral contra ato de autoridades que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos Juízes Eleitorais em trinta dias da sua conclusão para julgamento, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada, sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo. II - julgar os recursos interpostos: a) dos atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais; b) das decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. São competências privativas do TRE, dentre outras: a) constituir as juntas eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição; b) apurar, com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os resultados finais das eleições de governador e vice-governador, de membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos; c) responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; 7

d) dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais, submetendo esta divisão, assim como a criação de novas zonas, à aprovação do Tribunal Superior; e) requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao Tribunal Superior a requisição de força federal; f) cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior; circunscrição. g) determinar, em caso de urgência, providências para a execução da lei na respectiva 2.2.2 Competências institucionais segundo o Regimento Interno do TRESC (Resolução n. 7.847/2011) Compete ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe são conferidas por lei: I - processar e julgar originariamente: a) os habeas corpus e os mandados de segurança em matéria eleitoral, contra ato de autoridade que responda perante o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina por crime de responsabilidade, ou, ainda, os habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa decidir sobre a impetração; b) os mandados de segurança contra os seus atos e os da Presidência; c) os mandados de injunção e habeas data, em matéria eleitoral, ressalvada a competência do Tribunal Superior Eleitoral; d) as exceções de impedimento e de suspeição dos seus Juízes, do Procurador Regional Eleitoral e dos servidores de seu quadro de pessoal, assim como dos Juízes e Promotores Eleitorais e de quaisquer das pessoas mencionadas nos incisos I a IV e nos 1º e 2º do art. 283 do Código Eleitoral; e) os conflitos de competência entre os juízes eleitorais do Estado; f) os processos-crime eleitorais que envolvam juízes eleitorais ou outras autoridades que, pela prática de crime comum, respondam perante o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina ou o Tribunal Regional Federal da 4 a Região; g) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; h) os registros de candidatos a Governador, a Vice-Governador, a membros do Congresso Nacional e a membros da Assembleia Legislativa; 8

i) as prestações de contas anuais dos órgãos regionais dos partidos políticos e, nas eleições estaduais e federais, dos comitês financeiros dos órgãos estaduais e dos candidatos mencionados na alínea "h"; j) as ações de impugnação de mandato eletivo de Governador, de Vice-Governador, de membros do Congresso Nacional e de membros da Assembleia Legislativa; k) os pedidos de desaforamento dos processos não decididos pelos Juízes Eleitorais em trinta dias de sua conclusão para julgamento, formulados por partido político, candidato, Ministério Público Eleitoral ou parte interessada, sem prejuízo das sanções aplicadas pelo excesso de prazo; l) nas eleições estaduais e federais, as reclamações e representações a que se refere o art. 96 da Lei n. 9.504, de 30.9.1997, ainda que utilizado o rito da Lei Complementar n. 64, de 18.5.1990. II - julgar originariamente as ações de investigação judicial eleitoral previstas na Lei Complementar n. 64/1990, relativas a eleições estaduais ou federais; III - julgar os recursos interpostos: a) contra atos praticados ou decisões proferidas por juízes eleitorais, Juntas Eleitorais ou Comissão Apuradora das Eleições; b) contra atos ou decisões do Corregedor Regional Eleitoral e dos Relatores; c) contra decisões proferidas pelos juízes auxiliares; IV - responder a consultas formuladas, em tese, sobre matéria eleitoral. Compete, ainda, privativamente ao Tribunal: I - elaborar seu Regimento Interno, reformá-lo, emendá-lo e interpretá-lo, ressalvada a atribuição do Presidente do Tribunal prevista no art. 22, XIX; II - organizar sua estrutura orgânica e encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral proposta de criação ou supressão de cargos, na forma da lei; III - autorizar a realização de concurso público para provimento dos cargos efetivos de seu quadro de pessoal, bem como decidir sobre a prorrogação do respectivo prazo de validade; IV - cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior Eleitoral; 9

V - determinar providências para o efetivo cumprimento da legislação eleitoral em sua circunscrição; VI - consultar o Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria eleitoral; VII - assegurar a preferência do serviço eleitoral sobre qualquer outro no Estado; VIII - requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral a requisição de força federal; IX - expedir resoluções para o cumprimento das normas eleitorais no âmbito de sua circunscrição e as necessárias à organização e à administração de sua estrutura orgânica; X - dividir a circunscrição em zonas eleitorais, submetendo essa divisão, assim como a criação de novas zonas eleitorais, à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral; XI - aprovar a designação dos Juízes de Direito aos quais incumbirá o serviço eleitoral nas comarcas onde o número de varas não coincidir com o de zonas eleitorais; XII - atribuir competência a outros Juízes de Direito para proverem o andamento regular dos serviços eleitorais; XIII - designar Juízes Auxiliares, dentre os Substitutos, para apreciação de reclamações ou representações referentes a pleito eleitoral, quando e como dispuser a lei; XIV - determinar a instauração de processo administrativo disciplinar contra Juízes do Tribunal e Juízes Eleitorais, decidir sobre a necessidade de seu afastamento preventivo do exercício das funções eleitorais e aplicar a pena disciplinar cabível, na forma da lei; XV - solicitar ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que suspenda, entre três meses antes e dois meses após as eleições, as férias, licenças-prêmio e movimentações dos Juízes de Direito que exerçam função eleitoral; XVI - aprovar a constituição das Juntas Eleitorais; XVII - constituir a Comissão Apuradora das Eleições; das Eleições; XVIII - aprovar o relatório geral de apuração elaborado pela Comissão Apuradora XIX - divulgar o quociente eleitoral e o partidário; XX - proclamar os eleitos para os cargos de Governador e Vice-Governador do Estado, membros do Congresso Nacional e membros da Assembleia Legislativa e os suplentes; 10

XXI - diplomar os eleitos para os cargos de Governador e Vice-Governador do Estado, membros do Congresso Nacional e membros da Assembleia Legislativa e suplentes; XXII - fixar a data e regulamentar a realização de novas eleições determinadas por decisão judicial e nos casos e na forma prevista na legislação; XXIII - proceder ao registro dos comitês financeiros que movimentarão os recursos destinados às campanhas eleitorais dos candidatos a Governador, a Vice-Governador, a membros do Congresso Nacional e a membros da Assembleia Legislativa; XXIV - noticiar às autoridades competentes a existência de indício de crime de que tiver ciência, devendo, nos casos de sua competência exclusiva, disso dar conhecimento ao Procurador Regional Eleitoral; XXV - decidir as representações e reclamações acerca de assuntos pertinentes à sua organização e atividade; XXVI - exercer outras competências decorrentes de lei e deste Regimento. 2.2.3 Objetivos estratégicos e realizações Eleitoral: Nos termos da Resolução TSE n. 23.371/2011, são objetivos estratégicos da Justiça Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da Estratégia; Garantir a infraestrutura apropriada às atividades institucionais; Desenvolver competências necessárias às atividades institucionais; Aprimorar o processo eleitoral; Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos; Prestar serviços de excelência. Dentre as relevantes realizações que se verificaram no exercício de 2012, com vistas ao atendimento dos referidos objetivos, destacam-se: 11

Infraestrutura Imobiliária A Justiça Eleitoral catarinense vem migrando, ano após ano, para instalações independentes, o que se reflete no número de mudanças de endereços de zonas eleitorais, 6 apenas neste exercício, bem como nos números absolutos, visto que, das 105 zonas eleitorais do Estado, 37 estão instaladas em imóveis próprios e 42 em prédios locados. A esse respeito, cabe salientar as seguintes realizações: a conclusão da reforma do imóvel destinado a abrigar os Cartórios das 3 a, 88 a e 89 a Zonas Eleitorais, com sede em Blumenau; a conclusão da segunda etapa da construção do imóvel destinado a abrigar o Cartório da 11 a Zona Eleitoral, em Curitibanos. Relevante destacar, também, a locação de imóvel com 800 m² destinado a abrigar as 4 zonas eleitorais da Capital, que hoje se encontram instaladas em imóvel com a metade dessa área, o que propiciará maior conforto a eleitores, magistrados e servidores. Gestão de procedimentos licitatórios e contratos Foram publicados 159 procedimentos licitatórios, dos quais 157 serão concluídos antes do período de recesso do Judiciário. Nessa seara, impende sublinhar a elaboração do planejamento de contratações para 2013, publicado na intranet deste Tribunal, prática iniciada em 2010 e que constitui instrumento fundamental de aperfeiçoamento da gestão e de manutenção dos indicadores acima mencionados no patamar desejado. Execução Orçamentária e Financeira O índice de Utilização Orçamentária busca conhecer se o orçamento da Unidade Gestora foi elaborado de forma adequada, sem superdimensionamento de gastos. Do resultado, pode-se constatar que 99,1162% do orçamento líquido foi efetivamente utilizado, contrapondo-se a Despesa Realizada somada com as inscrições em Restos a Pagar, que constituíram o montante de R$ 128.243.583,99 (cento e vinte e oito milhões, duzentos e quarenta e três mil, quinhentos e oitenta e três reais e noventa e nove centavos), com a Despesa Autorizada, que foi de R$ 129.387.072,45 (cento e vinte e nove milhões, trezentos e oitenta e sete mil, setenta e dois reais e quarenta e cinco centavos). Tal percentual reflete uma previsão orçamentária coerente com a programação dos gastos realizada durante o exercício financeiro de 2011. 12

Governança de Tecnologia da Informação Na área de Governança de TI, destacam-se as seguintes iniciativas: Gerenciamento do Projeto Eleições 2012, compreendendo planejamento, logística, produção e sistemas eleitorais; Adoção de parâmetros inovadores na agregação de seções, considerando estatísticas individualizadas dos tempos de votação; Atualização de todas as urnas eletrônicas para a tecnologia USB; Implantação do Acordo de Níveis de Serviço (ANS) para usuários de TI; Evolução da Governança de TI aferida pelo incremento do indicador IGovTI, estabelecido pelo TCU, posicionando o TRESC em nível aprimorado ; Conexão direta à internet, com desempenho superior ao do canal provido pelo TSE; Atualização de computadores, ampliação da capacidade de processamento e armazenamento, bem como incremento da velocidade da rede de comunicação de dados de diversos cartórios eleitorais; Desenvolvimento de softwares para automação de: i) integração com o TRF4, permitindo emissão automática de certidões para o registro de candidaturas; ii) controle da propaganda eleitoral; iii) assinatura eletrônica das atas de sessões plenárias; iv) proposta orçamentária; v) 38 fluxos de trabalho via sistema de workflow; dentre outros.; Desenvolvimento do novo site Internet do TRESC, atendendo a padrões internacionais de usabilidade e acessibilidade; e Desenvolvimento de site especial para a Resenha Eleitoral Eletrônica, com recursos próprios de navegação e conteúdo multimídia. Prestação Jurisdicional No ano de 2012 este Tribunal recebeu, registrou, autuou e distribuiu 2145 processos e julgou 1618; realizou 122 sessões judiciais ordinárias e 2 extraordinárias, 46 sessões administrativas ordinárias e 3 extraordinárias e 4 sessões solenes, totalizando 177 sessões plenárias; foram assinados 1570 acórdãos e 27 resoluções. Gestão de Pessoas Dos trabalhos realizados pela Secretaria de Gestão de Pessoas no exercício de 2012, destaca-se a valorização do Programa Qualidade de Vida, como Projeto Integrado de Saúde, cujo propósito é desenvolver um modelo com ampla prática em Saúde Ocupacional, voltada para aspectos de planejamento e execução de ações de cunho educacional e preventivo, por meio do qual, naquele exercício, houve a implementação dos procedimentos referentes aos exames periódicos, à vacinação contra a Gripe e desenvolvida ampla pesquisa relacionada ao nível de estresse dos servidores. Ressalta-se, também que, com a efetiva utilização do módulo de folha de 13

pagamento do Sistema de Gestão de Recursos Humanos - SGRH, verificou-se a necessidade de se ajustar em algumas rotinas de cálculo, como, por exemplo, a tributação da gratificação natalina e a adequação da rubrica de complemento de anuênio. Em 2012, ainda, além da manutenção da disponibilização dos contracheques e comprovantes de imposto de renda on line aos servidores e autoridades eleitorais, houve a disponibilização, no SGRH on line, dos Comprovantes de Rendimentos dos servidores deste Tribunal. Destaca-se, ainda, a realização de ações para capacitação de 421 servidores, perfazendo um total de 596 participações, totalizando 10.831 horas de aprendizado. Foram promovidas, também, 40 ações de capacitação, das quais 7 foram realizadas na modalidade in company e, ainda, 33 cursos externos, sendo que destes, 17 foram realizados nesta cidade, não havendo, nesse caso, despesas com diárias, indenização de transporte ou passagens. 2.3 Apresentação do organograma funcional O mapeamento de processos e de produtos é procedimento em andamento (ver resposta ao quesito 3.3). Quanto ao organograma funcional segue breve síntese considerando apenas os níveis estratégico e tático: 1 - Presidência; 1.1 - Assessorias Jurídicas; [13] 1.2 - Assessoria de Imprensa, Comunicação Social e Cerimonial; [15] 1.3 - Coordenadoria de Controle Interno [17-A] 2 - Corregedoria Regional Eleitoral; 2.1 - Assessoria-Chefe; [20] 2.1.1 - Coordenadoria de Atividades Judiciárias e Correcionais: [21] 2.1.2 - Coordenadoria de Supervisão e Orientação do Cadastro Eleitoral: [24] 3 - Gabinete dos Juízes; 3.1 Assessorias dos Juízes [27] 4 - Secretaria [29] 4.1 - Direção-Geral [30] 4.1.1 - Assessorias Jurídicas [33, 34] 4.1.2 - Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão [36] 4.1.3 - Comissão Permanente de Licitação [37] 4.1.4 - Secretaria Judiciária [43] 4.1.4.1 - Coordenadoria de Registro e Informações Processuais [45] 4.1.4.2 - Coordenadoria de Sessões [52] 4.1.4.3 - Coordenadoria de Gestão da Informação [56] 4.1.5 - Secretaria de Administração e Orçamento [62] 4.1.5.1 - Coordenadoria de Orçamento, Finanças e Contabilidade [64] 4.1.5.2 - Coordenadoria de Contratações e Materiais [69] 14

4.1.5.3 - Coordenadoria de Infraestrutura e Serviços [76] 4.1.6 - Secretaria de Gestão de Pessoas [87] 4.1.6.1 - Coordenadoria de Pessoal [89] 4.1.6.2 - Coordenadoria de Pagamento [97] 4.1.6.3 - Coordenadoria de Educação e Desenvolvimento [101] 4.1.7 - Secretaria de Tecnologia da Informação [105] 4.1.7.1 - Coordenadoria de Eleições [107] 4.1.7.2 - Coordenadoria de Soluções Corporativas [114] 4.1.7.3 - Coordenadoria de Suporte e Infraestrutura Tecnológica [121] Quanto à descrição sucinta de competências e atribuições, trata-se de definição do Regulamento da Secretaria do TRESC (Resolução TRESC N. 7.545/2007), que lista as competências de cada unidade de forma extensiva e inadequada a resumos. O artigo inicial referente à competência de cada unidade estratégica e tática foi mencionado entre colchetes junto ao nome da mesma no organograma acima. 2.4 Macroprocessos finalísticos O mapeamento de processos no TRESC acompanha o calendário de metas definidas pelo Conselho Nacional de Justiça, cuja primeira atividade de mapeamento (relacionado a 5 processos que ocorram no primeiro grau de jurisdição) ocorrerá no ano corrente. Ainda não há mapeamento de outros processos, ao menos no sentido comumente adotado. Em paralelo e com relação à identificação de processos finalísticos para mapeamento, também atendendo à meta nacional da mesma origem, no ano corrente ocorrerá (e já está em curso na data de elaboração deste relatório) a identificação dos principais serviços prestados ao público externo no âmbito do Tribunal (para composição de Carta de Serviços). 2.5 Principais macroprocessos de apoio ao exercício das competências e finalidades da unidade Ver item 2.3. 2.6 Principais parceiros (externos à Unidade Jurisdicionada, da Administração Pública ou da iniciativa privada) relacionados aos macroprocessos finalí sticos da unidade Ver item 2.3. 15

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES 3.1 Informações sobre o Planejamento Estratégico 2 3.1.1 Período de abrangência do plano estratégico O plano estratégico atual é um replanejamento, está em implantação (o próximo passo é a ativação do Conselho de Gestão Estratégica e Integração, aprovado em março de 2013 e com previsão de operacionalização efetiva em abril de 2013) e refere-se ao período 2012-2014. 3.1.2 Demonstração da vinculação do plano estratégico da Unidade com suas competências constitucionais, legais ou normativas Para garantia do alinhamento em toda a Justiça Eleitoral, o TSE incluiu no ato de aprovação de seu próprio Planejamento Estratégico (Resolução TSE n. 23.371/2011) a determinação de que todos os Tribunais Regionais Eleitorais adotassem a mesma missão, visão e determinado conjunto de objetivos estratégicos que conduzissem ao alinhamento nacional, determinação esta que foi cumprida com a aprovação do Planejamento Estratégico por este TRE, na forma da Resolução TRESC n. 7.868/2012. 3.1.3 Demonstração da vinculação do plano estratégico da Unidade com o Plano Plurianual PPA O Plano Plurianual vigente em 2012 contemplou, para este Tribunal, apenas o investimento de R$ 364.785,00 (trezentos e sessenta e quatro mil, setecentos e oitenta e cinco reais) para a construção do Cartório da 66ª Zona Eleitoral, com sede em Pinhalzinho. Verifica-se que essa ação está alinhada ao Plano Estratégico adotado por esta Corte, mais especificamente ao Objetivo Estratégico IT1 - Garantir a infraestrutura apropriada às atividades institucionais, medido pelo indicador IT1.1 - Índice de adequação das instalações físicas, com o intuito de priorizar investimentos em obras/reformas que propiciem a melhoria das condições de trabalho. 3.1.4 Demonstração dos objetivos estratégicos, dos processos e dos produtos do planejamento estratégico aos quais se vincula Conforme a Resolução TSE n. 23.371/2011 (ver item 3.2.2): Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da Estratégia; Garantir a infraestrutura apropriada às atividades institucionais; Desenvolver competências necessárias às atividades institucionais; 2 Informações prestadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão. 16

Aprimorar o processo eleitoral; Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos; Prestar serviços de excelência. 3.1.5 Principais objetivos estratégicos traçados para a Unidade para o exercício de referência do relatório de gestão Conforme a Resolução TSE n. 23.371/2011: Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da Estratégia; Garantir a infraestrutura apropriada às atividades institucionais; Desenvolver competências necessárias às atividades institucionais; Aprimorar o processo eleitoral; Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos; Prestar serviços de excelência. Nota: sujeito a alteração/ampliação no decorrer do exercício de 2013. 3.1.6 Principais ações planejadas para que a Unidade pudesse atingir, no exercício de referência, os objetivos estratégicos estabelecidos O desdobramento dos objetivos na forma de ações estratégicas encontra-se em curso, cabendo ao Conselho de Gestão Estratégica e Integração, instituído em março de 2013, a sua efetivação. 3.2 Informações sobre as estratégias adotadas pela Unidade para atingir os objetivos estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão 3 3.2.1 Avaliação dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos objetivos estratégicos do exercício de referência das contas O atual Planejamento Estratégico do TRESC foi aprovado em outubro de 2012 e está em implantação. As ações referentes a ele no exercício de 2012 foram relacionadas à sua composição, aprovação e ao encaminhamento dos procedimentos internos para início do seu 3 Informações prestadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão. 17

desdobramento na forma de ações estratégicas e outras análises complementares (como a de Comunicações/Divulgação e a de Riscos), concomitante ao estudo sobre possível inclusão de objetivos adicionais, complementares aos determinados pelo TSE. A conclusão dessas providências, bem como a determinação das ações decorrentes para sua execução compete ao Conselho de Gestão Estratégica e Integração, instituído em março de 2013. 3.2.2 Revisão de macroprocessos internos da Unidade, caso tenha sido necessária Ver itens 2.3 e 3.2.1. 3.2.3 Adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária, etc., caso tenham sido necessárias ao desenvolvimento dos objetivos estratégicos Ver item 3.2.1. 3.2.4 Estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos resultados alcançados Ver item 3.2.1. 3.2.5 Outras estratégias consideradas relevantes para o atingimento dos objetivos estratégicos A criação, em 2013, do Conselho de Gestão Estratégica e Integração e da Comissão Permanente de Gestão Operacional, a ele vinculada, definem um âmbito administrativo no qual as decisões relacionadas ao planejamento, acompanhamento e execução estratégicas terão curso. 3.3 Demonstração da execução do plano de metas ou de ações para o exercício 4 3.3.1 Resultado das ações planejadas, explicitando em que medida as ações foram executadas O atual Planejamento Estratégico do TRESC foi aprovado em outubro de 2012 e está em implantação. As ações referentes a ele no exercício de 2012 foram relacionadas à sua composição, aprovação e ao encaminhamento dos procedimentos internos para início do seu desdobramento na forma de ações estratégicas e outras análises complementares (como a de comunicações/divulgação e a de riscos), concomitantemente ao estudo sobre possível inclusão de objetivos adicionais, complementares aos determinados pelo TSE. A conclusão dessas providências, bem como a determinação das ações decorrentes para sua execução compete ao Conselho de Gestão Estratégica e Integração, instituído em março de 2013. 3.3.2 Justificativas para a não execução de ações ou não atingimento de metas, se for o caso Ver item 3.3.1. 4 Informações prestadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão. 18

3.3.3 Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos da Unidade 3.4 Indicadores 5 Ver item 3.3.1. 3.4.1 Secretaria Judiciária Dados gerais do indicador Nome do indicador Taxa de congestionamento no TRESC Objetivo do indicador Permite medir a eficiência do órgão julgador do TRESC no período (1 ano), levando-se em conta o total de casos novos que ingressaram, as decisões que extinguem o processo no segundo grau e o estoque pendente ao final do período Área responsável SJ/CRIP Fórmula de cálculo e método de Numeral 1 (um) menos o número total de decisões que extinguem o medição processo no 2º grau (numerador Sent 2º) sobre número de casos novos somado ao número de casos pendentes de julgamento de períodos-base anteriores do 2º grau (denominador CN2º + Cpj2º) conforme prevê o art. 18, a da Resolução CNJ n. 15, de 20 de abril de 2006, concomitantemente com a Resolução CNJ n. 76, de 12 de maio de 2009: T2º = 1 (Sent 2º/(CN2º + Cpj2º)). T2º = 1 962/2128 + 152 = 0,57807017543 Relatórios extraídos do SADP: 1) Relatório: TRESC - Processos baixados (arquivados, expedidos, apensados, solicitado arquivamento) por período Data de geração: 06/03/2013 Data: Entre 01/01/2012 e 31/12/2012 2) Relatório: TRESC - Processos distribuídos por período Data de geração: 06/03/2013 Data de distribuição: Entre 01/01/2012 e 31/12/2012 3) Relatório: TRESC - Processos pendentes de julgamento Data de geração: 10/01/2012 Custos de obtenção do indicador Sem custo Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Realizada Prevista 2011 2010 2009 0,57807017543-1,00087642 0,01589764 0,19581363 Análise crítica do resultado do indicador em 2012 A partir de 2012 foi adotada a mesma fórmula de cálculo prevista na Resolução CNJ n. 15/2006, em razão do resultado da Audiência Prévia da Auditoria em programas de Governo e Indicadores do Exercício de 2012, realizada pela Coordenadoria de Controle Interno deste Tribunal. Com a mudança da forma de cálculo, optando-se por adotar os processos pendentes de julgamento até a data final do período-base anterior, ocorreu uma pequena redução na taxa de congestionamento (de 0,6367... para 0,5780...). O indicador acima se aplica à atividade dos Juízes do TRESC, pois mede a eficiência da atividade jurisdicional. Legenda: 5 Informações a cargo das respectivas unidades 19

SJ Secretaria Judiciária; CRIP Coordenadoria de Registro e Informações Processuais; SADP Sistema de Acompanhamento de Processos e Documentos; TRESC Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina; CNJ Conselho Nacional de Justiça; T 2º Taxa de congestionamento no segundo grau; Sent 2º Número total de decisões que extinguem o processo no segundo grau CN 2º Número de casos novos Cpj 2º Número de casos pendentes de julgamento de períodos-base anteriores do segundo grau Dados gerais do indicador Nome do indicador Percentual de acesso aos documentos mantidos pela CGI Objetivo do indicador Conhecer o percentual de acessos aos documentos mantidos pela CGI, em relação ao total do site, auxiliando na tomada das seguintes decisões: 1) reorganizar o conteúdo no site; 2) desenvolver novas formas de disponibilização da informação; 3) gerenciar a informação disponibilizada; 4) dimensionar os servidores na SGED para os períodos críticos Tipo Eficiência Área responsável SJ/CGI Fórmula de cálculo e método de medição Percentual de acessos aos documentos disponibilizados pela CGI, em relação ao total do site PACGI = (ADDCGI / ADDTotal) * 100 PACGI = (526.396/1.980.838)*100 = 26,5744094166... Fonte dos dados Seção de Serviços On-line Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010-26,57% 10,71% 8,38% Análise crítica do resultado do indicador em 2012 Observa-se que houve considerável evolução do percentual realizado neste indicador, em razão do ano de 2012 ter sido um ano eleitoral, em que a procura por informações disponibilizadas pela CGI aumenta consideravelmente, especialmente pelo público de advogados, juízes e promotores. Legenda: PADCGI Percentual de acesso aos documentos disponibilizados pela CGI ADDCGI Acessos aos documentos disponibilizados pela CGI ADDTotal Acessos aos documentos disponibilizados pelo TRESC 20

3.4.2 Secretaria de Administração e Orçamento Dados gerais do indicador Nome do Indicador Duração dos pregões Objetivo do Indicador Verifica a agilidade na condução dos procedimentos licitatórios, na modalidade Pregão Tipo Indicador de eficiência Área responsável Coordenadoria de Contratações e Materiais/SAO Fórmula de cálculo e método de medição Para o cálculo do tempo médio de duração dos pregões, é considerada a data da formalização do procedimento até a data de julgamento do certame pelo Pregoeiro. Fonte dos dados Banco de dados da CCM/SAO Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 60 59 81 64 Análise Crítica do Resultado do indicador em 2012 Registra-se considerável elevação no quantitativo de pregões concluídos em até 60 dias, diferenciando-se da tendência dos últimos 2 exercícios. A melhora no indicador deve-se, em parte, à rápida abertura de pregões que repetiam o objeto de pregões frustrados ou desertos. O gráfico abaixo representa a variação deste índice nos últimos anos. Cabe registrar que, a partir do exercício de 2013, este indicador será substituído por outro, originário do TSE, que verificará a agilidade de tramitação de procedimentos da data do Protocolo à Nota de Empenho, em dias úteis (Resoluções TSE n. 23.371/2011 e n. 7.868/2012 e Portaria n. 620/TSE). Dados gerais do indicador Nome do Indicador Índice de conclusão de procedimentos licitatórios Objetivo do Indicador Avaliar a obtenção de resultado final nos procedimentos licitatórios Tipo Indicador de eficiência e efetividade Área responsável Coordenadoria de Contratações e Materiais / SAO Para o cálculo é considerado o número de procedimentos licitatórios em que houve Fórmula de cálculo e método de medição empresas contratadas, incluindo, neste quantitativo, procedimentos cuja contratação resultou de dispensa de licitação fundamentada no art. 24, V, da Lei n. 8.666/93*. * Em 2012 não houve contratação com fulcro no art. 24, V. Fonte dos dados Banco de dados da CCM/SAO Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 95% 84,91% 91,11% 94,12% Análise Crítica do Resultado do indicador em 2012 Em 2012 tivemos 159 licitações, das quais 135 foram exitosas (84,91%), 2 revogadas (1,26%), 3 anuladas (1,89%), 5 desertas (3,14%) e 14 frustradas (8,81%). Verifica-se redução no percentual de licitações concluídas com sucesso em 2012, na comparação com 2011, decorrente, principalmente, de terem restadas frustradas ou desertas 19 licitações (11,95% do total), tendo a Administração optado, nestes casos, por repetir tais certames, não mais tentando contratar por dispensa de licitação, autorizada pelo art. 24, V, da Lei n. 8.666/93, em razão de recentes decisões divergentes do TCU sobre o tema, fato que colaborou, ainda, para elevar o número de Pregões em 2012 em cerca de 15%. Cabe registrar que 5 objetos tiveram, cada um, 2 licitações frustradas ou desertas: aquisição de veículos novos, manutenção de transformador, contratação de cartão combustível, incluindo manutenção de veículos, serviço médicohospitalar e climatização para imóveis de Cartórios Eleitorais. Contudo, por meio de controles internos, realizamos conferência dos motivos do insucesso nos certames, visando escoimar futuras licitações das dificuldades encontradas. 21

Dados gerais do indicador Nome do Indicador Íncide de abertura de Pregões no período de recesso do TRESC - 20 a 31 de dezembro Objetivo do Indicador Verificar a abertura de pregões no final do exercício, durante o recesso de 20 a 31 de dezembro Tipo Indicador de eficiência Área responsável Coordenadoria de Contratações e Materiais / SAO Fórmula de cálculo e método de medição Valor percentual de Pregões cuja abertura ocorreu no período em questão em relação ao número total de Pregões abertos. Fonte dos dados Banco de dados da CCM/SAO Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 0,00% 1,27% 0,00% 0,00% Análise Crítica do Resultado do indicador em 2012 Em 2012, 2 pregões (1,2%), de um total de 157, foram abertos durante o período de recesso (a partir do dia 21/dez), decorrente, em especial, da reabertura de licitações frustradas ou desertas, bem como da necessidade de alterações em especificações de editais agendados para o final de novembro, impondo-se a reabertura de prazo para apresentação de proposta pelos licitantes. Cabe registar, ainda, que, no decorrer do segundo semestre de 2012, foram disponibilizados recursos adicionais ao TRESC, que demandaram maior número de licitações em novembro, com reflexos para a agenda de licitações em dezembro. Mesmo diante do acréscimo do número de certames, no mês de dezembro foram abertos apenas 5 pregões. O gráfico abaixo representa a variação deste índice nos últimos anos. 3.4.3 Secretaria de Tecnologia da Informação Os indicadores a seguir foram estabelecidos no Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), regulamentado pela Res. TRESC n. 7.776/2010. Esse Planejamento tem suas ações voltadas para a Governança, medindo, em especial, o incremento da maturidade dos processos de gestão, bem como a entrega efetiva de serviços de soluções de TIC. Dados gerais do indicador Nome do indicador Número de processos de gestão de TIC gerenciados e mensurados Objetivo do indicador Garantir nível de excelência na Gestão de TIC. Área Responsável Secretaria de Tecnologia da Informação Fórmula de cálculo e método de Número de processos implantados / Número de processos previstos x 100. medição Fonte dos dados Secretaria de Tecnologia da Informação Custos de obtenção do indicador Baixo. Calculado a partir dos controles instituídos na organização. Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 2009 14 8 3,71 (53%) 2,70 (90%) - Análise crítica do Resultado do indicador em 2012 A complexidade da implantação de processos do framework Cobit ganha maior evidência com o amadurecimento e o autoconhecimento da organização no que tange à Governança. Assim, verificou-se que as metas estabelecidas podem estar além da necessidade institucional para o momento, considerando o patamar atual da Governança Corporativa na administração pública, razão pela qual o PETI encontra-se em revisão destes indicadores estratégicos. Em que pese, neste período, o advento das eleições e a necessidade da administração de um movimento grevista de forte impacto na área de TI, a medição do indicador superior ao ano anterior - confirmou um viés evolutivo na governança de TI. 22

Dados gerais do indicador Nome do indicador Número de parcerias realizadas anualmente pela área de TIC do TRESC. Objetivo do indicador Promover a interação e troca de experiências de TIC entre entidades públicas, proporcionando a racionalização de recursos. Área Responsável Secretaria de Tecnologia da Informação Fórmula de cálculo e método de medição Número de parcerias firmadas / Número de parcerias previstas x 100. Fonte dos dados Secretaria de Tecnologia da Informação Custos de obtenção do indicador Baixo. Calculado a partir da compilação da documentação armazenada em local padrão - que registra as parcerias com outras organizações. Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 2009 10 10 8 (100%) 5 (100%) Análise crítica do Resultado do indicador em 2012 Este objetivo estratégico de TI está alinhado a um dos objetivos do Planejamento Estratégico Institucional Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições. Nesse ano, foram alcançados os resultados esperados, o que confirma tanto a capacidade atual da equipe de TI para tal tipo de iniciativa, quanto um cenário futuro colaborativo. Dados gerais do indicador Nome do indicador Percentual de acurácia no planejamento orçamentário de TIC Objetivo do indicador Garantir a gestão e execução dos recursos orçamentários de TIC Área Responsável Secretaria de Tecnologia da Informação Fórmula de cálculo e método de medição Ver anexo I Fonte dos dados Secretaria de Administração e Orçamento e STI Custos de obtenção do indicador Baixo. Calculado automaticamente a partir dos dados lançados em planilha eletrônica destinada a este fim. Evolução dos resultados do indicador Meta para o exercício de 2012 Resultado nos exercícios anteriores Prevista Realizada 2011 2010 2009 70 65,6 36,88 Análise crítica do Resultado do indicador em 2012 Entende-se que a acurácia orçamentária deve ser algo a ser perseguido por qualquer ente público. As organizações deveriam comprar o que planejam e planejar o que compram. Todavia, o calendário e os mecanismos disponíveis de liberação orçamentária, o contingenciamento e descontingenciamento do orçamento, bem como a inerente variação dos preços dos ativos de TI por questões mercadológicas tornam essa questão complexa. A medição obtida em 2012, ainda que inferior a (auspiciosa) meta, demonstra uma evolução neste sentido. Além dos indicadores previstos no Plano Estratégico de TI, outros parâmetros são importantes para aferir o desempenho organizacional da área de tecnologia da informação. Considerando o papel especial da TI na Justiça Eleitoral, em anos de Eleições são realizadas medições específicas relativas ao processo eleitoral, também descritas a seguir. Importante ressaltar que, por se tratar de ano eleitoral, algumas medições obtiveram valores inferiores ao ano anterior, o que leva a concluir que seria mais apropriado um comparativo bienal. 23