DIREITOS AFRICANOS PROGRAMA 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Jorge Bacelar Gouveia Regentes: Prof. Doutor Carlos Feijó e Prof. Doutor José O. Serra Van-Dúnem Ano letivo: 2015-2016 Curso (1.º ou 2.º Ciclo): - 2º Ciclo Semestre: 2º ECTS: 4 Contacto do docente:cf@carlosfeijo.com Horário: Segunda-feira de manhã 9h:00/11h40 2 OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR O conteúdo do programa desta disciplina de Direitos Africanos é mais analítico do que apenas descritivo. Optou-se por uma abordagem a um tempo mais teórica e mais ilustrativa. O objectivo é o de lograr equacionar bases para um eventual enquadramento metodológico que permita melhor entender a referida temática. Abordar, de modo positivo, os Direitos em causa, abordando-os, nos seus pluralismos complexos e nas suas intricações múltiplas, nos termos de um quadro analítico tão unitário quanto possível que encare em simultâneo Direitos estaduais e práticas consuetudinárias, regras e princípios formais e a realidade empírica da aplicação e execução destes tão multidimensionados corpus normativos. Ou seja, que encare a normatividade vigente nos termos de um quadro cientificamente delineado.
3 PROGRAMA 1. Introdução a) Direitos Africanos: o que é? b) A autonomia científica do Direito Africano c) Delimitação do objecto d) Metodologia 2. Teoria Geral do Direito Africano a) Origens b) Princípios comuns c) Fontes de Direto d) O costume como fonte de Direito africano e) A(s) ordem(-ns) juridica(s) plural(-ais) africana(s): Da necessidade do reposicionamento dogmático das fontes de Direito 3. Contextualização sobre condições de possibilidade de discussão sobre Direito Africano. a. Questões antropológicas. b. Questões sociológicas. c. Questões políticas. d. Questões culturais. 3.1 O significado político da pluralidade jurídica externa (o pluralismo jurídico) e da pluralidade jurídica interna (o Estado heterogéneo) nas condições históricas específicas em que ocorre; 3.2 O papel dos sistemas judicias oficiais em África perante outras instâncias de resolução de conflitos existentes, num contexto de pluralidade de ordens jurídicas marcado por uma forte interlegalidade entre as diferentes instâncias;
3.3 A presença, ou não, das Instâncias extra judiciais na participação e mediação na resolução de conflitos em África. 4. Direito Africano comparado a) direito africano sul-africano b) direito africano angolano c) direito africano moçambicano d) direito africano namibiano e) direito africano bostswano 5. Direito institucional internacional a) a União Africana b) as integrações regionais 6. Desafios dogmáticos Um direito constitucional africano? Um "jus cojens" africano? A normalização das ordens juridicas plurais africanas 4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Nos termos dos Regulamentos da Faculdade e de uma decisão do Conselho Científico, o regime será o de Seminários, e a avaliação dependerá dos trabalhos apresentados pelos alunos sobre um dos temas do Programa e das suas intervenções nas aulas; e, caso assim o queiram, de um exame escrito final opcional, que poderá melhorar essa nota. 5 BIBLIOGRAFIA Santos, Boaventura; Van-Dúnem, José Octávio (2012) Sociedade e Estado em Construção: Desafios do Direito e da democracia em Angola, vol I, II, III. Editora Almedina.
Bidima, Jean-Godefroy; (1997) UneJuridiction de la parole Ed. Michalon. Foucher, Michel; (2014) Frontières d Afrique, CNRS Editions. Jacob, Robert; (2014) La Grâce des Juges, L instituitionjudiciaire et le sacréen Occident, Editions PUF. Legendre, Pierre; (2013) Tour du monde des concepts Ed. Fayard. Hourquebie, Fabrice; (2014) La Doctrine dans l espaceafricanfrancofone Ed. Bruylant. Schiavone, Aldo; (2005) IUS L invention du Droit en Occident, Ed. Belin. Yusuf, Abdulqawi; (2014) Pan-Africanism and International Law Ed. AIL- POCKET. Israel, Liora; (2009) Contester, L Arme du Droit. SciencesPo. Les Presses. Carbonnier, jean (2012) Un Juristedans la cité LGDJ Editions. Garapon, Antoine; (2010) La Raison du moindreétat: Le néolibéralismeet la justice, Ed. Odile Jacob. Garapon, Antoine; Allard, julie; Gros, Frédéric; (2008) Les vertus du juge Ed. Dalloz. Garapon, Antoine; Schreiber, Servan; (2013) Deals de Justice: Le marcheaméricain de l obéissancemondialisée. Ed. PUF. Jamin, Christophe; (2012) La cuisine du Droit Lextensoéditions. BLIOGRAFIA SUPLEMENTAR Para um melhor enquadramento e uma mais detalhada contextualização da disciplina, serão porventura úteis mais referências bibliográficas, umas de índole geral, outras de carácter mais particular. Assim, e à parte os textos listados para as sessões sugiro a consulta de: (i) geral, sistemas jurídicos plurais em África, os Estados e os sistemas políticos africanos R. Abel (1974), A comparative theory of dispute institutions in society, Law and Society Review 8: 218 ss.. E. Agostini (1991), capítulo sobre a exportação do Direito, em Direito Comparado: 266-315, Resjurídica, Lisboa. Ralph A. Austen (1993), The moral economy of witchcraft: an essay in
comparative history, em (eds.) Jean & John Comaroff, op. cit.: 89-111. Robert H. Bates (1999), The economic bases of Democratization, in (ed.) R. Joseph, State, conflict and Democracy in Africa: 83-95, Lynne Rienner, Publications. Jean François Bayart, (1989), L État en Afrique, Fayard, Paris. T. W. Bennett (1998), The constitutional base of traditional rulers in South Africa, em (eds.) F. M. Engelbronner, M. O. Hinz e J. L. Sidano, op. cit.: 14-31, University of Namibia. Heike Behrend (1999), Alice Lakwena & the Holy Spirits. War in northern Uganda, 1986-97, James Curry, Fountain, EAEP, Ohio University Press. T. Bierschenk (1998), Les arénes locales face à la descentralisation et à la démocratisation, em (eds.) T. Bierschenk e J. P. Olivier de Sardan, Les Pouvoirs du Village: Le Bénin rural entre démocratisation et décentralisation, Karthala, Paris. David Birmingham (1996), The Decolonization of Africa, Ohio University Press. Paul Bohannan (1957), Justice and Judgement among the Tiv, Oxford University Press. Marcello Caetano (1994, original de 1934) Direito colonial, em Direito Público Colonial Português, Lisboa, pp. 18-66, em Estudos de História da Administração Pública Portuguesa, edição organizada e prefaciada por Diogo Freitas do Amaral, Coimbra. Paul Caplan (1995), Understanding Disputes. The Politics of Argument, Berg. Patrick Chabal et al (2002), A History of Postcolonial Lusophone Africa, Hurst & Company, London. Narana Coissoró (1966), The Customary Laws of Succession in Central Africa, Lisboa. John Comaroff e Simon Roberts (1981), Rules and Processes. The cultural logic of dispute in an African context, The University of Chicago Press. (eds.) John & Jean Comaroff (1993), Modernity and its Malcontents. Ritual and power in postcolonial Africa, The University of Chicago Press.
(eds.) Jean & John Comaroff (1999), Civil Society and the Political Imagination in Africa, University of Chicago Press. Stephen Ellis (1999), The Mask of Anarchy. The destruction of Liberia and the religious dimension of an African civil war, Hurst & Company, London. (eds.) F. M. Engelbronner, M. O. Hinz e J. L. Sidano (1998) Traditional Authority and Democracy in Southern Africa, University of Namibia Sally Falk-Moore (1978). Law as Process: an anthropological approach, Routledge & Kegan Paul, London. James Ferguson (1994), The Anti-Politics Machine. Development, depoliticization, and bureaucratic power in Lesotho, University of Minnesota Press. Peter Francis (1984), New directions in the study of African law, Africa 54 (4): 81-88. C. F. Fisiy e P. Geschiere (2001), Witchcraft, development and paranoia in Cameroon. Interactions between popular, academic and state discourse em (eds.) H. Moore e T. Sanders, op. cit.: 226-247. Max Gluckman (1955), The Judicial Process among the Barotse of northern Rhodesia, Manchester University Press. (1965), Ideas in Barotse Jurisprudence, Manchester University Press. (ed.) Max Gluckman, (1965), Politics, Law and Religion in Tribal Society, London. (ed.), (1969), Ideas and Procedures in African Customary Law, Oxford University Press. P. F. Gonidec(1968), Les Droits Africains. Évolution et sources, Auzias, Paris. P. H. Gulliver (1963), Social Control in an African Society. A study of the Arusha: agricultural Masai of northern Tanganyka, Routledge, London. (1996), On avoidance, em (eds.) D. Parkin, L. Kaplan e H. Fisher, op. cit.: 125-144. (eds.) John Harbeson, Donald Rothchild e Naomi Chazan (1994), Civil Society and the State in Africa, Lynne Rienner, Boulder.
John Harbeson (1994), Civil society and political renaissance in Africa, em (eds.) J. Harbeson, D. Rothchild e N. Chazan, Civil Society and the State in Africa: 1-29, Lynne Rienner, Boulder. (1999), Rethinking Democratic Transitions: Lessons from Eastern and Southern Africa, in (ed.) R. Joseph, State, conflict and Democracy in Africa: 39-57, Lynne Rienner, Publications. Jeffrey Herbst (1999) The Role of Citizenship Laws in Multiethnic Societies: evidence from Africa, in (ed.) R. Joseph, State, conflict and Democracy in Africa: 267-285, Lynne Rienner, Publications. (2000), States and Power in Africa. Comparative lessons in authority and control, Princeton University Press, Princeton, New Jersey. António M. Hespanha (2000), O Antigo Regime nos Trópicos. A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII) : 170. Robert Jackson (1990), Quasi-States: sovereignty, international relations and the Third World, Cambridge University Press. (ed.) Richard Joseph (1999), State, conflict and Democracy in Africa, Lynne Rienner, Publications. (ed.) V. Knapp(1973), International Encyclopedia of Comparative Law, National Reports sobre a Etiópia (J. Vanderlinden), a Guiné Equatorial (D. E. Cánovas), Egipto (C. Chehata), Uganda (P J. Nkambo Mugerwa e M G. Matovu), Alto Volta R. Decittignies e Seydou Madani Sy), Tübingen, Mouton, The Hague. David Lan (1985), Guns and Rain: Guerrillas and spirit mediums in Zimbabwe, James Currey, London & University of California Press. Mario G. Losano (1983), A difusão extra-europeia do Direito codificado e O Direito consuetudinário africano, em Os Grandes Sistemas Jurídicos: 108-11, 135-146, Presença, Lisboa. Norrie MacQueen (1997), The Decolonisation of Portuguese Africa: metropolitan revolution and the dissolution of Empire, Longman, London. Armando Marques Guedes (2000), A dispersão e o centralismo burocrático. Disputas na Cooperação Cultural do Estado português, 1974-1999 Themis. Revista da Faculdade de Direito da UNL 1 (1): 33-80, Lisboa.
(2003), Entre a justiça tradicional e a popular. A resolução de conflitos num campo de refugiados nas cercanias do Huambo, Angola, Sub Júdice 25: 21-35, Lisboa. (2004), Os Estados pós-coloniais, as novas políticas africanas e a liberdade de informação, Cultura. Revista de Teoria e História das Ideias, Lisboa. (eds.) Armando Marques Guedes and Maria José Lopes (2007), State and Traditional Law in Angola and Mozambique, Universiteit Leiden and Instituto Diplomático, Almedina. (eds.) Henrietta Moore e Todd Sanders (2001), Magical Interpretations, Material Realities. Modernity, witchcraft and the occult in postcolonial Africa, Routledge, London e New York. Henrietta Moore e Todd Sanders (2001), Magical interpretations and material realities: an introduction, em (eds.) H. Moore e T. Sanders, op. cit.: 1-28. (eds.) D. Parkin, L. Kaplan e H. Fisher (1996), The Politics of Cultural Performance, Berghahn Books, Providence-Oxford. Jan Nederveen Pieterse e Bhikhu Parekh, (1995), Shifting imaginaries: decolonization, internal decolonization, postcoloniality, em Pieterse, J. N. e Parekh, B., The Decolonization of Imagination. Culture, knowledge and power: 1-20, Zed Books, London and New Jersey. Rui Pinto Duarte (2000) Sistemas Jurídicos Comparados, FDUNL, Cursos on-line, internet. Leopold Pospisil (1967). Legal levels and multiplicity of legal systems in human societies, The Journal of Conflict Resolution 9 (1): 2-26, New York. D. Ray (1998), Chief-State relations in Ghana. Divided sovereignty and legitimacy, em (eds.) E. A. van Nieuwaal e W. Zips, Sovereignty, Legitimacy and Power in West African Societies. Perspectives from Legal Anthropology, Lit Verlag, Hamburg. Alexandre Reis Rodrigues e Américo Silva Santos (2007), Bissau em Chamas Junho de 1998, Casa das Letras, Lisboa. Norbert Rouland (1994), Legal Anthropology, The Athlone Press, London.
N. Sacco (1995), Il Diritto Africano, Utet, Torrino. Todd Sanders (2001), Save our Skins. Structural adjustment, morality and the occult in Tanzania, em (eds.) H. Moore e T. Sanders, op. cit.:160.184. Catherine V. Scott (1988), Socialism and the soft State in Africa. An Analysis of Angola and Mozambique, The Journal of Modern African Studies 26 (1): 23-36. Francis Snyder (1981), Colonialism and legal form. The creation of customary law in Senegal, The Journal of Legal Pluralism: 49-81, London. (1981), Anthropology, dispute processes, and law: a critical introduction, British Journal of Law and Society 8(2): 141-180. Victor Turner (1957), Schism and Continuity in an African society. Fission and fusion among the Ndembu of Zambia, Manchester University Press & The International African Institute. Nicolas van de Walle (1999), Globalization and African Democracy, in (ed.) R. Joseph, State, conflict and Democracy in Africa: 95-119, Lynne Rienner, Publications. G. J. van Niekerk (1998), Democratic aspects of traditional conflict management: unofficial dispute resolution, em (eds.) F. M. Engelbronner, M. O. Hinz e J. L. Sidano, op. cit.: 83-102, University of Namibia. E. A. van Nieuwaal (1987), Chiefs and African States: some introductory notes and an extensive bibliography of African chieftaincy, Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, 25-26. (1996), States and Chiefs: are chiefs mere puppets?, Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law: 37-38. T. von Trotha (1996), From administrative to civil chieftaincy: some problems and prospects of African chieftaincy, Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law: 37-38. Crawford Young (1999), The Third Wave of Democratization in Africa: ambiguities and contradictions, (ed.) R. Joseph, State, conflict and Democracy in Africa: 15-39, Lynne Rienner, Publications.
Natasha Adriene Gray (2000), The Legal History of Witchcraft in Colonial Ghana. Akyem Abuakwa, 1913-1943, tese de doutoramento, Columbia University. (ii) o caso de Cabo Verde Direito e Cidadania (publicação periódica independente), vários dos números regulares. Júlio Monteiro Jr. (1974) Rebelados da ilha de Santiago em Cabo Verde, Centro de Estudos de Cabo Verde, Praia. Benvindo Mosso Ramos (1998), Que organização judiciária para Cabo Verde, Revista Jurídica, 25: 9-20, Ministério da Justiça e da Administração Interna de Cabo Verde, Praia. (iii) o caso de S. Tomé e Príncipe Gerhard Siebert (2002), Camaradas, Clientes e Compadres. Colonialismo, socialismo e democratização em S. Tomé e Príncipe, Celta, Lisboa. Paulo Valverde (2000), Máscara, Mato e Morte em S. Tomé. Textos para uma etnografia de S. Tomé, Celta Editora, Oeiras. (iv) o caso da Guiné-Bissau Patrick Chabal (1981), National Liberation in Portuguese Guinea, 1956-1974, African Affairs 80 (318): 75-99.(v) o caso de Angola Raúl C. Araújo (2001), A problemática do Chefe de Governo em Angola, na Revista da Faculdade de Direito Agostinho Neto, n.º 2, Luanda. W. G. Clarence-Smith (1980), Class Structure and Class Struggles in Angola in the 70 s, Journal of Southern African Studies 7 (1): 69-126. Carlos Feijó (2001), O semi-presidencialismo em África e, em especial, nos PALOP, na Revista da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, nº 2. Linda Heywood (1998), Towards an Understanding of Modern Political Ideology in Africa. The case of the Ovimbundu in Angola, The Journal of Modern African Studies 36 (1). 139-167. (1999), Unita and Ethnic Nationalism in Angola, The Journal of Modern African Studies 37 (1). 47-66.
Maria da Conceição Neto (2002), Do passado para o futuro. Que papel para as autoridades tradicionais, comunicação não-publicada, Forum Constitucional, Huambo. (2002a), Respeitar o passado e não regressar ao passado, comunicação não-publicada, I Encontro Nacional sobre Autoridades Tradicionais, Luanda. Fernando Pacheco (2002), Autoridades tradicionais e estruturas locais de poder em Angola: aspectos essenciais a ter em conta na futura Administração Autárquica, comunicação não-publicada, Ciclo de Palestras sobre Descentralização e o Quadro Autárquico em Angola, Fundação Friedrich Ebert, Luanda. (PNUD) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2002), Estudo sobre a Macro-Estrutura da Administração Local, Luanda. Inge Tvedten (2001), Angola 2000-2001. Key development issues and the role of NGOs, Norwegian Ministry of Foreign Affairs, Christian Michelsen Institute, Bergen. (vi) o caso de Moçambique Michel Cahen (1990), Le Mozambique. Une nation africaine de langue officielle portugaise?, Canadian Journal of African Studies 24 (3). 315-347. Armando Marques Guedes (2004), O Estudo dos Direitos Africanos. Estado, Sociedade, Direito e Poder, Almedina. (eds.) Armando Marques Guedes and Maria José Lopes (2007), State and Traditional Law in Angola and Mozambique, Universiteit Leiden and Instituto Diplomático, Almedina. Aguiar Mazula et al. (1998), As Autarquias Locais em Moçambique, Maputo. Malyn Newitt (1995), A History of Mozambique, Indiana University Press, Bloomington. Carolyn Nordstrom (1995), War on the front lines, em (eds.) C. Nordstrom e A. Robben, Fieldwork under fire: contemporary studies of violence and survival: 129-153, University of California Press, London.
BIBLIOGRAFIA (por ordem alfabética dos apelidos) AAVV, Autoridade e Poder Tradicional, vol. I, Maputo, 1995. AAVV, Autoridade e Poder Tradicional, vol. II, Maputo, 1998. AAVV, Chieftaincy in Ghana Culture, Governance and Development, Sub-Saharan Publishers, Accra, 2006. AAVV, Pluralismo e Legitimação A Edificação Jurídica Pós-Colonial de Angola, Coimbra, Almedina, 2003. AAVV, State and Traditional Law in Angola and Mozambique, Coimbra, Almedina, 2007. AAVV, Traditional Authority and Democracy in Southern Africa, Namibia, New Namibia Books, 1998. ABRAHAMSSON, Hans; NILSON, Anders, (trad. Dulce Leiria), Moçambique em Transição Um Estudo da História de Desenvolvimento Durante o Período 1974-1992, 2.ª ed., Goteborg, Chalmers reprocentral, 1998. ADELMAN, Sammy, Constitutionalism, Pluralism and Democracy in Africa, in Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, n.º 42, 1998 (73-88). Disponível em www.jlp.bham.ac.uk/volumes/42/adelman-art.pdf. ALFONSO, Luciano Parejo, Manual de Derecho Administrativo, Vol. 1, 5.ª Ed., Ariel Derecho, Barcelona, 1998. ALMEIDA, Carlos Ferreira de Introdução ao Direito Comparado, 2.ª Edição, Almedina, Coimbra, 1998; Direito Comparado Ensino e Método, Edições Cosmos, Lisboa, 2000. ALMEIDA, Carlos Ferreira de, FONTES, José Allen e CUNHAL SENDIM, José de Sousa, Direito Comparado Textos, 2.ª Ed., Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa, 1999. AMARAL, Diogo Freitas do A Tentativa Falhada de um Acordo PORTUGAL-EUA sobre o Futuro do Ultramar Português (1963), Coimbra Editora, 1994; O Antigo Regime e a Revolução. Memórias Políticas 1941-1975, Bertrand Editora, Lisboa, 1995;
Manual de Introdução ao Direito, Vol. I, Almedina, Coimbra, 2004; Curso de Direito Administrativo, vol. I, 3.ª ed. (5.ª Reimp.), Coimbra, Almedina, 2010. AMORIM, Carlos de Abreu, «Direito Administrativo e Sistema Jurídico Autopoiético. Breves Reflexões», in Scientia Iuridica Revista de Direito Comparado Português e Brasileiro, n.º 294, Braga, Universidade do Minho, 2002 (483-506). ANANIAS, Maria Luciana Lisboa, «Câmara de Ponta Delgada e a Nova Organização Administrativa (1831-1834)», in Arquipélago. História, Vol. V, 2ª série, 2001 (119-174). Disponível em repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/.../maria_ananias_p119-173.pdf. ARAÚJO, Raul Carlos Vasques, O Presidente da República no Sistema Político de Angola (Tese de Doutoramento), Casa das Ideias, 2011. ASCENSÃO, José Oliveira «Pessoa, Direitos Fundamentais e Direitos da Personalidade», in ASCENSÃO, José Oliveira (Coord.), Estudos de Direito da Bioética, Almedina, Coimbra, 2009 (51-71). AYEE, Joseph R. A., «Local Government, Decentralization and State Capacity in Ghana», in TETTEY Wisdom J., KORBLA, P. Puplampu e BERMAN, Bruce J. (Eds.), Critical Perspectives on Politics and Socio-Economic Development in Ghana, Brill Academic Publishers, Inc, Leiden-Boston, 2003 (45-81). BARATA, José Nunes, «Administração Ultramarina», in Polis, Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado (Antropologia, Direito, Economia, Ciência Política), Verbo Editorial, Lisboa/São Paulo (246-262); «Administração Ultramarina Portuguesa», in Revista de Direito Administrativo, tomo XIII, n.º 4, Coimbra, 1969 (209-233); «África e o Direito», Revista da Ordem dos Advogados, Ano 37, v. 3 (Set.- Dez. 1977) (645-712) BARBAS HOMEM, António Pedro, «Sobre as Fontes de Direito Angolano», Separata Estudos em Honra do Professor Doutor José Oliveira Ascensão, Volume I, Almedina 2008.
BENDA, Helen, Legal Reform - The Key to Social Change (Experiences from Rural Zambia), EPWDA, 2004. BENDA-BECKMANN, Franz and Keebet von, «The Dynamics of Change and Continuity in Plural Legal Orders», in Journal of Legal Pluralism, nr. 53-54, 2006 (1-44). BENNETT, T.W., «The Constitutional Base of Traditional Rulers in South Africa», in D ENGELBRONNER-KOLFF, F.M., HINZ, M.O. e SINDANO, J.L. (Edts.), Traditional Authority and Democracy in Southern Africa (Proceedings from the workshop, Traditional Authorities in the Nineties Democratic Aspects of Traditional Government in Southern Africa 15-16 November 1995, Windhoek), Centre for Applied Social Sciences University of Namibia, New Namibia Books, 1998 (14-30). BESSON, Jean, «Folk Law and Legal Pluralism in Jamaica A View From the Plantation-Peasant Interface», in Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, n.º 43, 1999 (31-56). BINSBERGEN, Wim van, «Chiefs and the State in Independent Zambia Exploring The Zambian National Press», in Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, n.º 25-26, 1987 (140-201). Disponível em http://www.jlp.bham.ac.uk/volumes/25-26/vanbinsbergen-art.pdf. BONCIANI, Rodrigo Faustinoni, O Dominium sobre os Indígenas e Africanos e a Especificidade da Soberania Régia no Atlântico Da Colonização das Ilhas à Política Ultramarina de Filipe III (1493-1615), Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. BORELLO, Raúl G., «Ponencia: Sobre el pluralismo jurídico», artigo apresentado nas XV Jornadas de Filosofía Jurídica y Social da Asociación Argentina de Filosofía del Derecho. Disponível em http://www.aafd.org.ar/archivos/13_jornada_borello.pdf. BRAKARZ, José, RODRIGUES, Paulo Henrique e BRUNO SOARES, Francisco, «Descentralização e Desconcentração em Angola», in PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, A descentralização em Angola (Texto de Análise e Legislação de Base), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2002 (131-169). BRONZE, Fernando José, Lições de Introdução ao Direito, 2.ª Ed., Coimbra Editora, Coimbra, 2006.
BROWNLIE, Ian, Princípios de Direito Internacional Público, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. BURKE-WHITE, William W., «International Legal Pluralism», in Michigan Journal of International Law, Vol. 24, 2004 (963-679). BUUR, Lars e KYED, Helene Maria, «State Recognition of Traditional Authority in Mozambique The Nexus of Community Representation and State Assistance», Nordiska Afrikainstitutet, Discussion Paper 2 8, Göteborg, 2005. Disponível em http://www.isn.ethz.ch/isn/digital-library/publications/detail. CAETANO, Marcelo História Breve das Constituições Portuguesas, Lisboa, Editorial Verbo, 1965. Manual de Direito Administrativo, Vol. 1, 10.ª ed., Coimbra, Almedina, 2010. Direito Público Colonial Português, segundo as lições do professor doutor Marcelo Caetano / coligidas por Mário Neves, Lisboa, 1934. CAETANO, Marcelo; Diogo Freitas do Amaral (Org.), Estudos de História da Administração Pública Portuguesa, Coimbra Editora, 1994. CANOTILHO, J.J. Gomes Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7.ª ed., Coimbra, Almedina, 2003. «Métodos de protecção de direitos, liberdades e garantias», in Volume Comemorativo do 75.º Tomo do Boletim da Faculdade de Direito, Faculdade de Direito, Coimbra, 2003 (793-814). «O Círculo e a Linha da Liberdade dos Antigos à Liberdade dos Modernos na Teoria Republicana dos Direitos Fundamentais (I Parte)», in in MIRANDA Jorge e SILVA, Marco António Marques da (Coords.), Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade Humana, Quartier Latin, São Paulo, 2008 (177-190); CANOTILHO, J.J. Gomes; MOREIRA, Vital, Constituição da República Portuguesa Anotada Artigos 1.º a 107.º, Vol.1, 4.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra, 2007.
CAPARROS, Ernst «Alguns Mitos e Algumas Realidades do Mundo Jurídico Contemporâneo», in Revista da Ordem dos Advogados, Ano 47, II (329-351). CAPELA, José Viriato Administração local e municipal portuguesa do século XVIII às reformas Liberais (Alguns Tópicos da sua Historiografia e Nova História), in Os Municípios no Portugal Moderno: Dos Forais Manuelinos às Reformas Liberais, Lisboa, Ed. Colibri-CIDEHUS-EU, 2005 (39-58). Disponível em www.hist.ics.uminho.pt/.../administracao_local_municipal_portuguesa.pdf. CARE, Jennifer Corrin e ZORN, Jean G., «Legislating Pluralism. Statutory Developments in Melanesian Customary Law», in Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, n.º 46, 2001 (49-101). CARVALHO, Mariano de, A Administração Colonial, Typographia Lisbonense, 1891. CASTRO MENDES, João de; MENDES, Armindo Ribeiro e RODRIGUES, Maria Fernanda (Colab.) Obras Dispersas Direito Comparado, (revisto e actualizado), Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa, 1983. CAUPERS, João, Introdução à Ciência da Administração Pública, Âncora Editora, Lisboa, 2002. CHEKA, Cosmas, «Traditional Authority at the Crossroads of Governance in Republican Cameroon», Africa Development, Vol. XXXIII, No. 2, 2008 (67 89). CHIWEZA, Asiyati Lorraine, «The Ambivalent Role of the Chiefs: Rural Decentralization Initiatives in Malawi», in State Recognition and Democatization in Sub-Saharian Africa A New Dawn for Traditional Authorities?, Nova York, Palgrave Macmillan, 2007 (53-78). COELHO, Luiz Fernando, «Para uma Teoria Crítica do Direito». Disponível em www.bibliojuridica.org/libros/1/470/22.pdf. COISSORÓ, Narana, The Costumary Laws of Succession in Central Africa, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, 1966. Trabalhos Preparatórios da Lei Orgânica do Ultramar, ISCSPU- Universidade Técnica, 1966. CONCEIÇÃO NETO, Maria da, «Respeitar o Passado E não Regressar ao Passado (Contribuição ao Debate sobre a Autoridade Tradicional em Angola)», in OLIVEIRA, Ana Maria de (Coord.), 1.º Encontro sobre a Autoridade Tradicional em Angola,
Ministério da Administração do Território, Editorial Nilza, Lda., Luanda, 2003 (177-186). CONGRESSO COLONIAL NACIONAL Estudo sobre a Administração Civil das Nossas Possessões Africanas Memória, Imprensa Nacional, Lisboa, 1903; Actas das Sessões e Teses, Tipografia e Papelaria Carmona, Lisboa, 1934. CORREIA, A. Ferrer, Lições de Direito Internacional Privado I, Coimbra, Almedina, 2000. CORREIA, José Manuel Sérvulo Noções de Direito Administrativo, Volume I, Lisboa, Editora Danubio, Lda., 1982; Legalidade e Autonomia Contratual nos Contratos Administrativos, Coimbra, Almedina, 1987; «O Poder das Autarquias Locais Novas Perspectivas», in Fórum Iustitiae, n.º 10, 2000 (46-49). CORTEZ, António Francisco Adão ( Chicoadão ) As Origens do Fenómeno Kamutukuteni e o Direito Consuetudinário Ancestral Angolense Aplicável, Instituto Piaget, 2005. Manual do Direito Consuetudinário dos Povos de Angola, Editorial Nzila, Luanda, 2007. CORVO, João de Andrade, Estudos sobre as Províncias Ultramarinas, Vol. II, Typographia da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1883. COSTA, José Manuel M. Cardoso da, «O Princípio da Dignidade Pessoa Humana na Constituição e na Jurisprudência Constitucional Portugueses», Separata de Direito Constitucional. Estudos em Homenagem a Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Sérgio Resende de Barros e Fernando Aurélio Zilveti (Coords.), São Paulo, Dialética, 1999, apud Cunha 2008. CUNHA, J. M. da Cunha, O Sistema Português de Política Indígena (Subsídios para seu Estudo), Coimbra Editora, Limitada, Coimbra, 1953. «Fontes de Direito Colonial Português», in Revista da Ordem dos Advogados, Ano 13 n.º 1-2 (Janeiro-Junho 1953; 67-99).
CUNHA, Paulo Ferreira da, Direito Constitucional Anotado, Quid Juris Sociedade Editora, Lisboa, 2008. CURA, António A. Vieira, «O Costume como Fonte de Direito em Portugal», in Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Vol. LXXIV, Coimbra, 1998 (241-272). D ENGELBRONNER-KOLFF, F.M., HINZ, M.O. e SINDANO, J.L., «Introduction» D ENGELBRONNER-KOLFF, F.M., HINZ, M.O. e SINDANO, J.L. (Edts.), Traditional Authority and Democracy in Southern Africa (Proceedings from the workshop, Traditional Authorities in the Nineties Democratic Aspects of Traditional Government in Southern Africa 15-16 November 1995, Windhoek), Centre for Applied Social Sciences University of Namibia, New Namibia Books, 1998 (ix-xvii). DILOLWA, Carlos da Rocha, Contribuição à História Económica de Angola, INA, Lisboa, 1978. D ORNELLAS, Ayres, «A Nossa Administração Colonial, O Que É, O Que Deve Ser», in Congresso Colonial Nacional, Conferências Preliminares, XVI, 1903. DUARTE, Maria Luísa A Teoria dos Poderes Implícitos e a Delimitação de Competências entre a União Europeia e os Estados-Membros, Lisboa, Lex, 1997. Introdução do Estudo do Direito Sumários Desenvolvidos, Associação Académica da FDL, 2003. DUVERGER, Maurice, Sociologia da Política, Almedina, Coimbra, 1983. ECONOMIC COMMISSION FOR AFRICA (Southern Africa Office), Harnessing Traditional Governance in Southern Africa, 2007. ENDO, Ken, «Subsidiarity: A Matter of Political Vocabulary in a Fragmented World», Paper for the Workshop Local Governance in a Global Era In Search of Concrete Visions for a Multi-Level Governance, Hokkaido University, Hokkkaido, 2001 (1-19). ENGLISH, Karl, Introdução ao Pensamento Jurídico, 9.ª Ed., Serviço de Educação e Bolsas, Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
FEIJÓ, Carlos A Autonomia Local e a Tutela do Estado em Angola [Da autonomia perdida nos períodos coloniais (1482-1992) e a revolucionário frustrada no período democrático actual], dissertação de mestrado, Faculdade de Direito de, 2000 (inédito); «O Poder Local em Angola», in Problemas Actuais de Direito Público Angolano Contributos para a sua Compreensão, Princípia, Cascais, 2001; «A Tutela Administrativa sobre as Autarquias Locais em Angola (Perspectivas Futuras)», in PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, A descentralização em Angola (Texto de Análise e Legislação de Base), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2002 (25-37); Em Busca de uma Nova Teoria das Fontes do Direito Administrativo em Angola, Luanda, 2005 (inédito); «Propriedade Pública e Actividade Económica Privada: Entre a Prática e a Realidade», in GOUVEIA, Jorge Bacelar (Coord.), I Congresso do Direito da Língua Portuguesa, Almedina, Coimbra, 2010 (87-113). FEIJÓ, Carlos e PACA, Cremildo, Direito Administrativo Vol. I, Introdução e organização Administrativa, Universidade Lusíada de Angola, Benguela, Cabinda, Luanda, 2005. FEIJÓ, Carlos e POULSON, Lazarino, A Justiça Administrativa Angolana (Lições), Casa das Ideias, divisão editorial, 2008. FERNANDES, José, Problemas da Administração Local em Angola, Lisboa, 1964. FERNANDES, Luís A. Carvalho, Teoria Geral do Direito Civil, Vol. I, 3.ª Ed., Universidade Católica Editora, Lisboa, 2001. FERNANDES, Tiago de Matos «Descentralizar é fragmentar? Riscos do pluralismo administrativo para a unidade do Estado em Moçambique», in Revista Crítica de Ciências Sociais, 77, Junho 2007 (151-164); O Poder Local em Moçambique Descentralização, Pluralismo Jurídico e Legitimação, Santa Maria da Feira, Edições Afrontamento, 2009.
FERREIRA, Rui e FEIJÓ, Carlos, Estudo Geral sobre a Questão da Organização Territorial do Estado em Angola e a Descentralização Político-Administrativa, Luanda, 1994. FERREIRA, Vicente, A Política Colonial Portuguesa em Angola, conferência realizada na sala dos Capelos da Universidade de Coimbra em 20 de Maio de 1932, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1932. FLORÊNCIO, Fernando, As Autoridades Tradicionais vandau, Estado e Política Local em Moçambique (Dissertação de Doutoramento em Estudos Africanos), Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ISCTE, Lisboa, 2003; «Autoridades Tradicionais vandau de Moçambique: O Regresso do Indirect Rule ou uma Espécie de Neo-indirect Rule?», in Análise Social, vol. XLIII (2.º), 2008 (369-391). FOLQUE, André, A Tutela Administrativa nas Relações entre o Estado e os Municípios (Condicionalismos Constitucionais), Coimbra, Coimbra Editora, 2004. FORTES, M.; EVANS-PRITCHARD, E.E., Sistemas Políticos Africanos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981. GALSTON, William A., The Practice of Liberal Pluralism, Reino Unido, Cambrige University Press, 2005. GARCÍA DE ENTERRÍA, Eduardo e FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón, Curso de Derecho Administrativo I, Civitas Editiones, Madrid, 1999. GENNAIOLI, Nicola e RAINER, Ilia, «Precolonial Centralization and Institutional Quality in Africa», 2005. Disponível em www.crei.cat/research/wpapers/precolonial%20nicola.pdf. GODOY, Arnaldo Moraes, Globalization, State Law and Legal Pluralism In Brazil, in Journal of Legal Pluralism and Unofficial Law, n.º 50, 2004 (61-69). GOMES, Andreia Sofia Esteves, «A dignidade da pessoa humana e o seu valor jurídico partindo da experiência constitucional portuguesa», in MIRANDA Jorge e SILVA, Marco António Marques da (Coords.), Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade Humana, Quartier Latin, São Paulo, 2008 (23-38).