DIREITOS AFRICANOS PROGRAMA



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Transcrição:

DIREITOS AFRICANOS PROGRAMA 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Jorge Bacelar Gouveia Regentes: Prof. Doutor Carlos Feijó e Prof. Doutor José O. Serra Van-Dúnem Ano letivo: 2015-2016 Curso (1.º ou 2.º Ciclo): - 2º Ciclo Semestre: 2º ECTS: 4 Contacto do docente:cf@carlosfeijo.com Horário: Segunda-feira de manhã 9h:00/11h40 2 OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR O conteúdo do programa desta disciplina de Direitos Africanos é mais analítico do que apenas descritivo. Optou-se por uma abordagem a um tempo mais teórica e mais ilustrativa. O objectivo é o de lograr equacionar bases para um eventual enquadramento metodológico que permita melhor entender a referida temática. Abordar, de modo positivo, os Direitos em causa, abordando-os, nos seus pluralismos complexos e nas suas intricações múltiplas, nos termos de um quadro analítico tão unitário quanto possível que encare em simultâneo Direitos estaduais e práticas consuetudinárias, regras e princípios formais e a realidade empírica da aplicação e execução destes tão multidimensionados corpus normativos. Ou seja, que encare a normatividade vigente nos termos de um quadro cientificamente delineado.

3 PROGRAMA 1. Introdução a) Direitos Africanos: o que é? b) A autonomia científica do Direito Africano c) Delimitação do objecto d) Metodologia 2. Teoria Geral do Direito Africano a) Origens b) Princípios comuns c) Fontes de Direto d) O costume como fonte de Direito africano e) A(s) ordem(-ns) juridica(s) plural(-ais) africana(s): Da necessidade do reposicionamento dogmático das fontes de Direito 3. Contextualização sobre condições de possibilidade de discussão sobre Direito Africano. a. Questões antropológicas. b. Questões sociológicas. c. Questões políticas. d. Questões culturais. 3.1 O significado político da pluralidade jurídica externa (o pluralismo jurídico) e da pluralidade jurídica interna (o Estado heterogéneo) nas condições históricas específicas em que ocorre; 3.2 O papel dos sistemas judicias oficiais em África perante outras instâncias de resolução de conflitos existentes, num contexto de pluralidade de ordens jurídicas marcado por uma forte interlegalidade entre as diferentes instâncias;

3.3 A presença, ou não, das Instâncias extra judiciais na participação e mediação na resolução de conflitos em África. 4. Direito Africano comparado a) direito africano sul-africano b) direito africano angolano c) direito africano moçambicano d) direito africano namibiano e) direito africano bostswano 5. Direito institucional internacional a) a União Africana b) as integrações regionais 6. Desafios dogmáticos Um direito constitucional africano? Um "jus cojens" africano? A normalização das ordens juridicas plurais africanas 4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Nos termos dos Regulamentos da Faculdade e de uma decisão do Conselho Científico, o regime será o de Seminários, e a avaliação dependerá dos trabalhos apresentados pelos alunos sobre um dos temas do Programa e das suas intervenções nas aulas; e, caso assim o queiram, de um exame escrito final opcional, que poderá melhorar essa nota. 5 BIBLIOGRAFIA Santos, Boaventura; Van-Dúnem, José Octávio (2012) Sociedade e Estado em Construção: Desafios do Direito e da democracia em Angola, vol I, II, III. Editora Almedina.

Bidima, Jean-Godefroy; (1997) UneJuridiction de la parole Ed. Michalon. Foucher, Michel; (2014) Frontières d Afrique, CNRS Editions. Jacob, Robert; (2014) La Grâce des Juges, L instituitionjudiciaire et le sacréen Occident, Editions PUF. Legendre, Pierre; (2013) Tour du monde des concepts Ed. Fayard. Hourquebie, Fabrice; (2014) La Doctrine dans l espaceafricanfrancofone Ed. Bruylant. Schiavone, Aldo; (2005) IUS L invention du Droit en Occident, Ed. Belin. Yusuf, Abdulqawi; (2014) Pan-Africanism and International Law Ed. AIL- POCKET. Israel, Liora; (2009) Contester, L Arme du Droit. SciencesPo. Les Presses. Carbonnier, jean (2012) Un Juristedans la cité LGDJ Editions. Garapon, Antoine; (2010) La Raison du moindreétat: Le néolibéralismeet la justice, Ed. Odile Jacob. Garapon, Antoine; Allard, julie; Gros, Frédéric; (2008) Les vertus du juge Ed. Dalloz. Garapon, Antoine; Schreiber, Servan; (2013) Deals de Justice: Le marcheaméricain de l obéissancemondialisée. Ed. PUF. Jamin, Christophe; (2012) La cuisine du Droit Lextensoéditions. BLIOGRAFIA SUPLEMENTAR Para um melhor enquadramento e uma mais detalhada contextualização da disciplina, serão porventura úteis mais referências bibliográficas, umas de índole geral, outras de carácter mais particular. Assim, e à parte os textos listados para as sessões sugiro a consulta de: (i) geral, sistemas jurídicos plurais em África, os Estados e os sistemas políticos africanos R. Abel (1974), A comparative theory of dispute institutions in society, Law and Society Review 8: 218 ss.. E. Agostini (1991), capítulo sobre a exportação do Direito, em Direito Comparado: 266-315, Resjurídica, Lisboa. Ralph A. Austen (1993), The moral economy of witchcraft: an essay in

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Natasha Adriene Gray (2000), The Legal History of Witchcraft in Colonial Ghana. Akyem Abuakwa, 1913-1943, tese de doutoramento, Columbia University. (ii) o caso de Cabo Verde Direito e Cidadania (publicação periódica independente), vários dos números regulares. Júlio Monteiro Jr. (1974) Rebelados da ilha de Santiago em Cabo Verde, Centro de Estudos de Cabo Verde, Praia. Benvindo Mosso Ramos (1998), Que organização judiciária para Cabo Verde, Revista Jurídica, 25: 9-20, Ministério da Justiça e da Administração Interna de Cabo Verde, Praia. (iii) o caso de S. Tomé e Príncipe Gerhard Siebert (2002), Camaradas, Clientes e Compadres. Colonialismo, socialismo e democratização em S. Tomé e Príncipe, Celta, Lisboa. Paulo Valverde (2000), Máscara, Mato e Morte em S. Tomé. Textos para uma etnografia de S. Tomé, Celta Editora, Oeiras. (iv) o caso da Guiné-Bissau Patrick Chabal (1981), National Liberation in Portuguese Guinea, 1956-1974, African Affairs 80 (318): 75-99.(v) o caso de Angola Raúl C. Araújo (2001), A problemática do Chefe de Governo em Angola, na Revista da Faculdade de Direito Agostinho Neto, n.º 2, Luanda. W. G. Clarence-Smith (1980), Class Structure and Class Struggles in Angola in the 70 s, Journal of Southern African Studies 7 (1): 69-126. Carlos Feijó (2001), O semi-presidencialismo em África e, em especial, nos PALOP, na Revista da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, nº 2. Linda Heywood (1998), Towards an Understanding of Modern Political Ideology in Africa. The case of the Ovimbundu in Angola, The Journal of Modern African Studies 36 (1). 139-167. (1999), Unita and Ethnic Nationalism in Angola, The Journal of Modern African Studies 37 (1). 47-66.

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