Configurando NFS + NIS Ubuntu Linux



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Transcrição:

Configurando NFS + NIS Ubuntu Linux Introdução Este tutorial tem por objetivo ensinar a configurar o NFS + NIS no Ubuntu de forma rápida e simples, mas sem deixar de transmitir os conceitos necessários para a aquisição do conhecimento teórico. Antes de configurarmos o NFS e o NIS no GNU/Linux, devemos compreender o que eles são e para o que eles são utilizados. Perante essas afirmações definiremos: O significado do NFS Qual é a função do NFS no sistema GNU/Linux Os passos para configurar o NFS no servidor Os passos para configurar o NFS no cliente O significado do NIS Qual é a função do NIS no sistema GNU/Linux Os passos para configurar o NIS no servidor Os passos para configurar o NIS no cliente E então estaremos aptos a instalar e configurar um servidor de autenticação de usuários com arquivos centralizados. Significado do NFS No GNU/Linux, como em qualquer sistema operacional, existe a possibilidade de compartilhamento de arquivos, pastas e unidades de disco, uma vez que fazer compartilhamento é útil quando se deseja que várias máquinas tenham acesso a determinados arquivos ou dispositivos como impressoras, leitores de CD etc. Para que esse compartilhamento fosse possível no GNU/Linux, foi desenvolvido um pacote chamado NFS que significa Network File System (sistema de arquivos em rede). Função do NFS O pacote NFS tem a função de gerenciar a conexão entre um servidor de arquivos e seus clientes, que irão requisitar seus recursos. Para tal, o NFS configura qual será o diretório ou dispositivo a ser compartilhado pela rede e quais máquinas poderão ter o direito de acessá-los. Configurando o servidor NFS

A configuração do NFS no servidor consiste de três simples passos. 1 passo: Baixar o pacote nfs-kernel-server utilizando o comando: apt-get install nfs-kernel-server Estando como root no shell. 2 passo: Definir qual pasta será compartilhada pela rede. Para isso é necessário editar o arquivo /etc/exports. Estando como root, no shell, digite: vi /etc/exports E pressione "enter". Deverá ser mostrado um arquivo que poderá estar vazio ou cheio de comentários como estes: /etc/exports: the access control list for filesystems which may be exported to NFS clients. See exports(5). Example for NFSv2 and NFSv3: /srv/homes hostname1(rw,sync,no_subtree_check) hostname2(ro,sync,no_subtree_check) Example for NFSv4: /srv/nfs4 gss/krb5i(rw,sync,fsid=0,crossmnt,no_subtree_check) /srv/nfs4/homes gss/krb5i(rw,sync,no_subtree_check) Os comentários são definidos quando, no início da linha, aparece um "", que diz que tudo que vem após ele é um comentário e não deverá ser levado em conta pelo sistema. Bem, dentro deste arquivo basta inserirmos no final dele o diretório que desejamos compartilhar e que tipo de acesso permitiremos dentro do mesmo. Ficará assim: /diretório_a_ser_compartilhado tipo_de_acesso_permitido Exemplo: /home/ *(rw,sync,no_root_squash) Obs.: "*" (asterisco) define que todos da rede terão permissão de acesso ao diretório. "rw" poderão ler, gravar e apagar o conteúdo do diretório no_root_squash, o root do servidor também poderá se logar remotamente.

Para definir apenas alguns usuários específicos a terem permissão de acesso ao compartilhamento, basta que no lugar do "*" seja colocado o IP da máquina que você deseja que tenha acesso aos arquivos. Se desejar somente leitura, no lugar de "rw" coloque "ro". Feito sua configuração basta salvar o arquivo pressionar "Esc", depois ":" (dois pontos) e digitar "wq", por fim pressione "enter". 3 passo: Estando ainda no shell, como root, vá ao diretório /etc/init.d e dentro dele digite:./nfs-kernel-server start Isso iniciará o servidor com nossas configurações preestabelecidas, deixando-o pronto para compartilhar a pasta que definimos, bem como as máquinas que poderão acessála. Configurando o cliente NFS Agora que já temos um servidor NFS configurado e rodando, devemos definir no(s) cliente(s) quais máquinas na rede estão cedendo o direito de acessar arquivos, pastas, dispositivos etc. Para isso teremos dois simples passos a seguir. 1 passo: Instalar o pacote nfs-common no(s) cliente(s) digitando: apt-get install nfs-common 2 passo: Após instalado o pacote nfs-common no cliente, existem duas formas de fazer a configuração. Uma é fazer de forma que ela só irá funcionar naquela hora e depois que o computador for desligado não irá mais funcionar; e outra é uma forma permanente. Primeira forma: Basta, estando no shell, como root, digitarmos o comando mount seguido do IP do servidor mais o diretório que ele está nos cedendo e definirmos em qual lugar no nosso computador montaremos, ou seja, criar o link que nos direcionará para o diretório que está no servidor em algum lugar na rede... Fascinante, hauhauah. Exemplo: mount 192.168.10.101:/home /home

Traduzindo... ;-) Estou dizendo que quero que no meu home seja montado o acesso ao diretório /home que está na máquina 192.168.10.101 da rede. Obs.: Esta foi a forma que, ao reiniciar o computador, este ponto de montagem desaparecerá, sendo necessário remontá-lo novamente. Segunda forma: Estando no shell, como root, digite: vim /etc/fstab Dentro do arquivo aparecerá algo semelhante a isto: /etc/fstab: static file system information. Use 'vol_id --uuid' to print the universally unique identifier for a device; this may be used with UUID= as a more robust way to name devices that works even if disks are added and removed. See fstab(5). <file system> <mount point> <type> <options> <dump> <pass> proc /proc proc defaults 0 0 /host/ubuntu/disks/root.disk / ext3 loop,errors=remount-ro 0 1 /host/ubuntu/disks/boot /boot none bind 0 0 /host/ubuntu/disks/swap.disk none swap loop,sw 0 0 /dev/scd0 /media/cdrom0 udf,iso9660 user,noauto,exec,utf8 0 0 No final do arquivo basta adicionarmos uma linha com o IP do servidor mais o diretório que ele está nos cedendo acesso e mais algumas configurações, ficando assim: 192.168.10.101:/home /home nfs rw,bg,tcp,rsize=32768,wsize=32768,hard,noin tr,nolock,noac,timeo=600,user,auto 0 0 Feito sua configuração, basta salvar o arquivo. Onde estamos dizendo ao sistema o seguinte: toda vez que o computador for ligado execute a montagem do diretório do servidor no meu home, assim essa configuração nunca desaparecerá quando desligarmos o PC. Muito bom para não termos que dar o mount toda hora. Configurando o servidor NIS Significado do NIS

NIS é Network Information Service (serviço de informação de rede). Mantém informações administrativas da rede na forma de domínios, possibilitando aos usuários terem acesso à suas contas em qualquer máquina da rede. Para que seus arquivos sejam centralizados de forma que sejam acessados de qualquer lugar, utiliza-se o NFS, que exporta os arquivos do servidor para qualquer máquina onde exista um usuário que tenha o direito a estes arquivos. Função do NIS No GNU/Linux, como em qualquer outro sistema operacional, existe a possibilidade de realizar logon (autenticação) remoto. Para isso o NIS servidor tem a função de informar aos clientes NIS da rede os usuários disponíveis no servidor para serem logados remotamente. Assim, quando um cliente NIS envia uma solicitação para um servidor NIS, ele verifica se o usuário e a senha estão corretos, caso não estejam, ele rejeita a autenticação, caso estejam corretos ele devolve para aquele terminal todos os programas, arquivos e configurações daquele usuário como se ele tivesse na sua máquina real. Configurando o servidor NIS A configuração do NIS no servidor consiste de onze simples passos. 1 passo: Baixar o pacote nis e o portmap utilizando o comando: apt-get install portmap Depois: apt-get install nis Geralmente no Ubuntu Desktop 9.04 o portmap já vem instalado. 2 passo: Depois de baixado o pacote NIS ele será executado e apresentará a seguinte mensagem: "Você precisa agora escolher o nome de domínio NIS para seu sistema. Se você quer que esta máquina seja apenas um cliente, informe o nome de domínio NIS de sua rede." Ele pode sugerir um nome. Você deve excluir e deixar em branco, depois basta pressionar "enter".

3 passo: Vamos editar o arquivo /etc/hosts utilizando o vi colocando o seguinte conteúdo no final do arquivo: 192.168.10.101 server.rede.br server Obs.: Como sempre, utilizando o IP do seu servidor, não o do exemplo. Huahauha... 4 passo: Vamos editar o arquivo /etc/defaultdomain utilizando o vi colocando o seguinte conteúdo no final do arquivo: rede.br 5 passo: Vamos editar o arquivo /etc/ypserv.securenets utilizando o vi, colocando o seguinte conteúdo no final do arquivo: 255.255.255.0 192.168.10.0 Obs.: Como sempre, utilizando a sua faixa de IP e máscara de rede. 6 passo: Vamos editar o arquivo /etc/default/nis utilizando o vi. Altere os seguintes campos do arquivo: NISSERVER=false Para: NISSERVER=master Estaremos dizendo que essa máquina, de fato, será o servidor quando alteramos este campo. Altere o campo: NISCLIENT=true Para:

NISCLIENT=false Estaremos dizendo que essa máquina não é um cliente quando alteramos este campo. Obs.: Dentro do arquivo existem mais campos, mas não mexa neles. 7 passo: Estando tudo configurado e os arquivos bem editados, precisamos parar e iniciar o serviço. Para isso, dentro do diretório /etc/init.d/, digite:./nis stop E depois que ele parar o serviço digite:./nis start 8 passo: Agora que o serviço foi iniciado precisamos criar os mapas e validar as configurações do servidor. Para tal, entre no diretório /usr/lib/yp e digite o seguinte comando:./ypinit -m Feito isso ele irá perguntar qual máquina rodará o servidor, basta digitar o nome da máquina servidor, no meu caso lab1-pc01 e apertar "Control + D". 9 passo: Precisamos editar o arquivo /etc/ypserv.conf, onde adicionaremos no final do mesmo as seguintes informações: dns: no files: 30 slp: no xfr_check_port: yes 10 passo: Edite o arquivo /etc/yp.conf adicionando a seguinte linha ao final do arquivo: ypserver 192.168.10.101 Obs.: Este IP é do meu servidor, você deve colocar o IP do seu servidor.

11 passo: Edite o arquivo /var/yp/makefile alterando os campos: MERGE_PASSWD=true MERGE_GROUP=true Para: MERGE_PASSWD=false MERGE_GROUP=false Assim que todas essas configurações estiverem realizadas você pode começar a criar os usuários. Após cada usuário criado basta ir no diretório /var/yp e executar o comando make, isso garantirá sua base de dados de usuários atualizada para que todos os terminais clientes possam logar no servidor utilizando seu usuário. Dica: É sempre bom, depois de muitas configurações, desligar e ligar novamente o computador, mesmo que o sistema nos permita reiniciar ou parar manualmente os serviços. Configurando o cliente NIS A configuração do NIS no cliente consiste de cinco simples passos: 1 passo: Baixar o pacote nis e o portmap utilizando o comando: apt-get install portmap Depois: apt-get install nis Geralmente no Ubuntu Desktop 9.04 o portmap já vem instalado. 2 passo: Após baixado o pacote nis, ele será executado e apresentará a seguinte mensagem: "Você precisa agora escolher o nome de domínio NIS para seu sistema. Se você quer que esta máquina seja apenas um cliente, informe o nome

de domínio NIS de sua rede." Ele pode sugerir um nome, você deve excluir e deixar em branco, depois basta pressionar "enter". 3 passo: Vamos editar o arquivo /etc/defaultdomain utilizando o vi colocando o seguinte conteúdo no final do arquivo: rede.br 4 passo: Agora precisamos editar o arquivo /etc/yp.conf acrescentando a seguinte linha: ypserver 192.168.10.101 5 passo: Depois de tudo configurado, só falta adicionarmos um "+" aos seguintes arquivos: passwd, group, shadow e gshadow, que são encontrados no diretório /etc/. Para isso basta, estando no diretório /etc, executar os seguintes comandos: echo + >> /etc/passwd echo + >> /etc/group echo + >> /etc/shadow echo + >> /etc/gshadow Onde o echo manda imprimir o "+" e os dois maiores ">>" dizem que o "+", do echo, ao invés de ser impresso na tela, deve ser impresso no final do arquivo. Feito essas configurações reinicie o computador. Conclusão Se caso todos esses passos tiverem sido seguidos atentamente e você, estando certo de que seu sistema não tem nenhum erro, bem como sua configuração de rede estiver certinha, isso lhe garantirá um servidor de arquivos e de autenticação de usuário seguro e clientes aptos a acessá-lo.