FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA



Documentos relacionados
REGIMENTO INTERNO DO SECRETARIADO NACIONAL DA MULHER

PREFEITURA DO ALEGRETE-RS ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE GOVERNO SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

FÓRUM POTIGUAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS REGIMENTO. Natal/Rn

REGIMENTO INTERNO DA VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

VI CONGRESSO NACIONAL DA PSICOLOGIA ETAPA REGIONAL Regulamento

DELIBERAÇÃO CES Nº 130 /2015 De, 10 de junho de 2015.

FÓRUM AMAZONENSE DE REFORMA

Capítulo I das Atividades do Conselho

ANEXO 1 REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E FORO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS XII / GUANAMBI BA REGIMENTO INTERNO

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05/2014/PROEN

MINUTA DE REGIMENTO INTERNO DA 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Capítulo I Dos Objetivos. Capítulo II Da Realização

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA REGIMENTO DA EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM DERMATOLOGIA EMC-D

REGMENTO INTERNO DO CONSELHO ESTADUAL DO TRABALHO DO ESTADO DE ALAGOAS CAPITULO I DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BRASIL PREFEITURA MUNICIPAL DE ESTRELA Rua Julio de Castilhos, 380 Centro Estrela/RS Fone:

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Regulamento da III Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

VIII CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE REGIMENTO INTERNO. Capítulo I Dos objetivos

RESOLUÇÃO 007/ CAD

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA DE JACOBINA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Estatuto do Centro Acadêmico da Engenharia Ambiental C.A.E.A. Mariana Braga

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DAS LICENCIATURAS (NEPEx LICENCIATURAS) DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

Juntamente com o Conselho Municipal de Saúde COMUS, o Conselho Gestor CGU, deverá prestar todo o apoio à realização da Conferencia (Plenária ou

RESOLUÇÃO Nº. 888/2015

PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº. xxx, DE xx DE xx DE xxxx INSTITUI O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES PMV COGES CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ

REGIMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS URBANOS - NEURB CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE

SUMÁRIO. 1. CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares CAPÍTULO II Das Atividades Acadêmicas, Científico e Cultural...

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / SP.

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE EX-ALUNOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL. CAPÍTULO I - Da Associação e finalidades

RESOLUÇÃO Nº 006 CONSUPER/2014

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários

LEI Nº DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO CONCURSO PLANO DE NEGÓCIOS UNISC CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DAS DENOMINAÇÕES

RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005

ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I. Da Apresentação

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

ESTATUTO DA UNIÃO ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS, CAMPUS URUAÇU/GO. Capítulo I Da denominação, sede, fins e duração.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ REGULAMENTO ACADÊMICO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL PPGDR CAPITULO I

REGULAMENTO, CONSTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DA BAHIA FATEC/BA DIREÇÃO ACADÊMICA REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

Anexo I Resolução nºc21/2009 CD/FAP de

ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA LITERÁRIA PENDÃO REAL. CAPÍTULO I Da Denominação, Sede, Duração e Finalidade

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

ABDEPP/Freinet ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA DIVULGAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS DA PEDAGOGIA FREINET.

O COMITÊ GESTOR DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL é composto por membros permanentes, por membros temporários e por convidados.

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

RESOLUÇÃO N.º 009/2011

REGIMENTO INTERNO CONSELHO GESTOR DAS UNIDADES DE SAUDE

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

REGULAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS AMBIENTAIS E DIREITO SANITÁRIO - NEPADIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO REGIMENTO DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM URBANISMO

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC. Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 003, de 9 de abril de 2008.

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL E INSTITUCIONAL CAPÍTULO I OBJETIVOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO. (Aprovado pelo Parecer CONSU n. 08, de 31 de maio de 2012)

Fone: (37) Site: coordproex@fanserrana.com.br

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. RESOLUÇÃO CEPE-UEMS Nº 1.152, de 24 de novembro de 2011.

Art. 2º Compete ao Conselho Estadual do Idoso:

PORTARIA INTERMINISTERIAL MCIDADES/MMA Nº 695, de 20/12/2006

RESOLUÇÃO N 003/2012 CEFID

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO SUL - ACRE GABINETE DO PREFEITO MEDIDA PROVISÓRIA N 002/2013, DE 14 DE MARÇO DE 2013.

Prefeitura Municipal da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal Estado de São Paulo

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

Faculdade de São Paulo. Regimento do ISE

REGIMENTO. XVII CONAFISCO- Congresso Nacional do Fisco Estadual e Distrital. De 27 de novembro a 01 de dezembro de 2016 Belém-PA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO. Mestrado Acadêmico em Engenharia de Produção e Sistemas

SECRETARIA DE ESTADO DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURANDA Estado do Paraná LEI Nº 558/2003

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DE CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

FÓRUM DA AGENDA 21 LOCAL DE ITABORAÍ MUNICÍPIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM (1ª Alteração)

FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA

Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais - UFRN

Transcrição:

FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DOS PRINCÍPIOS GERAIS Art. 1º O FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA, criado em 25 de novembro de 2010, por ocasião do II Encontro Nacional de Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa, doravante denominado FÓRUM NACIONAL, é uma articulação de seus respectivos fóruns permanentes, coordenados pela sociedade civil. Esta articulação constitui: I um esforço coletivo de Fóruns coordenados pela sociedade civil de caráter permanente constituídos como espaços públicos legítimos de representação, mobilização, participação social e protagonismo no processo de conquista e defesa de direitos; II um espaço de afirmação de autonomia e do fortalecimento da sociedade civil, garantindo sua legitimidade enquanto movimento social e de independência em relação ao Estado ou às iniciativas privativas de qualquer instituição, na perspectiva de dinamização dos fóruns permanentes existentes e apoio político à criação de novos fóruns permanentes em regiões, estados, municípios e demais localidades; III os Fóruns Permanentes são espaços públicos que contam com uma coordenação exclusiva da sociedade civil que se reúnem com regularidade tratando das políticas e questões relativas à pessoa idosa DA CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM NACIONAL Art. 2º Os objetivos centrais do FÓRUM NACIONAL são: I realizar anualmente o ENCONTRO NACIONAL DE FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA; II unificar lutas em prol da garantia dos direitos; III construir, organizar, fortalecer e se articular com os diversos espaços públicos de controle social democrático; IV estimular o debate sobre questões, demandas e políticas públicas para a pessoa idosa; V representar legitimamente os Fóruns integrantes do FÓRUM NACIONAL em diversos espaços sociopolíticos em nível nacional e internacional. Art. 3º São objetivos específicos do FÓRUM NACIONAL: I proporcionar acesso a novos conhecimentos, na perspectiva do controle social; II discutir e refletir sobre questões, necessidades e demandas inerentes ao envelhecimento e velhice. III discutir e propor estratégias de articulação entre os Fóruns Permanentes da sociedade civil pelos direitos da pessoa idosa e demais fóruns setoriais e de segmentos, na perspectiva de unificação das lutas;

IV fortalecer o papel dos Fóruns como espaço público da sociedade civil para o exercício sociopolítico do controle social democrático; V promover intercâmbio, articulação, comunicação e troca de experiências entre os diversos fóruns da sociedade civil; VI elaborar os princípios e diretrizes dos encontros nacionais dos fóruns permanentes da sociedade civil pelos direitos da pessoa idosa. VII incentivar e apoiar politicamente a criação de fóruns permanentes da sociedade civil pelos direitos da pessoa idosa no âmbito dos estados e municípios. CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM NACIONAL Art. 4º O FÓRUM NACIONAL é constituído pelos Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa das cinco regiões do Brasil, dos estados da Federação e do Distrito Federal, que estão de acordo com a Carta de Princípios do FÓRUM NACIONAL que solicitem credenciamento junto ao mesmo. 1º Nos estados onde não houver Fórum Estadual da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa, os Fóruns Municipais da Sociedade Civil pelos dos Direitos da Pessoa Idosa poderão se credenciar, até que haja um Fórum Estadual da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa. 2º O credenciamento junto ao FÓRUM NACIONAL se fará: I provisoriamente mediante solicitação por escrito, apresentação do Regimento Interno do solicitante, concordância com a Carta de Princípios, concordância com o Regimento Interno do Fórum Nacional e participação em um ENCONTRO NACIONAL DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA. II definitivamente, quando da adequação de seu regimento interno, no prazo de 1 ano do seu requerimento, de acordo com as seguintes exigências: 1 que no capítulo DA CONSTITUIÇÃO de cada Fórum deve estar explícita a concordância com o Regimento Interno do Fórum Nacional, bem como com as deliberações aprovadas em assembléias; 2 deve estar explicito que a coordenação do Fórum é exclusiva da sociedade civil, bem como o direito de voto; 3 deve constar nos referidos Regimentos que os funcionários públicos em cargo de confiança ou de direção na esfera pública estarão impedidos de serem membros do fórum como representantes da sociedade civil. Art. 5º O FÓRUM NACIONAL terá uma Coordenação Nacional, com mandato de dois anos, eleita nos ENCONTROS NACIONAIS DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA. Art. 6º A referida Coordenação Nacional do FÓRUM NACIONAL será constituída por dois Fóruns de cada região do país, eleitos durante os ENCONTROS NACIONAIS DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA. 1º A definição dos titulares e suplentes caberá aos Fóruns eleitos, que poderão ser substituídos a qualquer tempo. 2º A Coordenação Nacional é um colegiado e definirá entre seus membros um secretário-geral e outras funções necessárias e se reunirá pelo menos duas vezes por ano.

3º As presenças nas reuniões da coordenação nacional e encontros serão considerados como critério para as indicações de representatividade do Fórum Nacional, quando necessário. 4º Qualquer representação do Fórum Nacional deve ser devidamente indicada pela Coordenação Nacional previamente. 5º Se algum membro do Fórum Nacional assumir função ou cargo público será substituído na Coordenação Nacional pelo respectivo Fórum Estadual. 6º Serão descredenciados os Fóruns que não participarem de 2 (dois) Encontros Nacionais consecutivos, ficando sob a responsabilidade da Coordenação Nacional fazer um acompanhamento de cada ausência. Após descredenciamento, o Fórum poderá solicitar novo credenciamento, no entanto, deverá cumprir todos os trâmites constante no parágrafo 2º, art.4º. (Parágrafo incluído pela Plenária do VI Encontro Nacional em 21/11/2014). 7º A Coordenação Nacional deverá apresentar na reunião de março o Regulamento do Encontro Nacional do respectivo ano, definindo o prazo de até 30 de junho do mesmo ano, para que os Fóruns credenciados apresentem emendas a serem apreciadas pela Coordenação Nacional na reunião de agosto. (Parágrafo incluído pela Plenária do VI Encontro Nacional em 21/11/2014). ATRIBUIÇÕES DO FÓRUM NACIONAL Art. 7º Serão atribuições do FÓRUM NACIONAL: I representar os Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa nos diversos espaços públicos, movimentos sociais, entre outros; II articular-se com outras instâncias de representação da sociedade civil e dos movimentos sociais; III promover os Encontros dos Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa; IV proporcionar o intercâmbio, a interlocução e a comunicação entre os Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa, outros Fóruns setoriais e de segmentos, e com os diversos espaços públicos existentes; V estimular e apoiar politicamente a criação de novos Fóruns no âmbito dos estados, municípios e distrito federal; VI buscar recursos financeiros de organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, para viabilizar as atividades, desde que não haja qualquer tipo de vinculação aos referidos organismos. DO ENCONTRO NACIONAL DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA Art. 8º O ENCONTRO NACIONAL DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA será realizado anualmente, de forma descentralizada e por região do país. 1º Os locais dos encontros nacionais serão definidos para os próximos dois anos pela plenária final, de modo que, sempre haja fóruns preparando os dois próximos encontros, respeitando a alternância entre as regiões do país. 2º As localidades que se candidatarem para sediar o ENCONTRO NACIONAL deverão apresentar condições e viabilidade para sua realização, no prazo de até seis meses, a contar do encerramento dos referidos Encontros.

3º O Fórum sede deve se responsabilizar pelo local, infraestrutura e atividades culturais. O Fórum Nacional se responsabiliza pelas inscrições, programação e atividades paralelas. 4º Para sediar um encontro, o Fórum Credenciado deverá estar presente no Encontro Nacional com pelo menos três participantes. (Parágrafo incluído pela Plenária do VI Encontro Nacional em 21/11/2014). 5º O Encontro Nacional será orientado por regulamento próprio, atualizado e aprovado anualmente pela Coordenação do Fórum Nacional, na primeira reunião de organização após o Encontro do ano anterior. (Parágrafo incluído pela Plenária do VII Encontro Nacional em 18/11/2015). DOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO NACIONAL DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DA PESSOA IDOSA Art. 9º Os participantes dos Encontros Nacionais são qualificados da seguinte forma: a representantes Os titulares e suplentes da Coordenação Nacional do Fórum Nacional são membros representantes natos. Os membros representantes são os eleitos nas plenárias de cada Encontro dos Fóruns Permanentes da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa, credenciados em caráter definitivo, realizadas em cada estado da Federação e Distrito Federal. b observadores Os membros observadores são os membros dos Fóruns inscritos provisoriamente. (Item incluído pela Plenária do VI Encontro Nacional em 21/11/2014). c convidados Os convidados são os conferencistas, palestrantes ou pessoas convidadas pela Coordenação Nacional do Forum Nacional ou sugeridas pelos Fóruns de cada estado, avaliado pela Coordenação Nacional. d participante em geral São as pessoas que demonstrem interesse em construir novos fóruns e participar do ENCONTRO NACIONAL e se inscrevam, mediante pagamento de uma taxa de inscrição. DA QUALIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO Art. 10 Os membros representantes têm direito a voz e voto nas Plenárias deliberativas e demais dinâmicas do ENCONTRO. Art. 11 Os membros observadores têm somente direito a voz nas Plenárias e demais dinâmicas dos ENCONTROS NACIONAIS. Art. 12 Cada Fórum Estadual, Regional ou Municipal da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa fica responsável pela forma de custeio, com passagens, hospedagens e outras despesas referentes aos seus membros representantes e membros observadores.

DAS SESSÕES DELIBERATIVAS DO ENCONTRO NACIONAL DOS FÓRUNS PERMANENTES DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA Art. 13 O voto nas plenárias do Fórum Nacional é exclusivo dos membros representantes, mediante a apresentação obrigatória do seu crachá. Art. 14 O quorum é de maioria simples, ou seja, 50% mais 01 (um) dos membros representantes presentes. Art. 15 Os membros representantes e membros observadores devem se inscrever por meio do seu crachá para intervenção oral nas plenárias do Fórum Nacional. PARÁGRAFO ÚNICO Quando houver mais de uma proposta para votação, são facultadas defesa de cada uma das propostas e imediata votação, por contraste, com o tempo e quantidade de defesas definido pela coordenação da mesa. Art. 16 As propostas para votação somente serão encaminhadas pelos membros representantes e observadores. Art. 17 As demais formas de intervenção (questão de ordem, esclarecimento, encaminhamento e outras) seguem as práticas tradicionais de reuniões coletivas. VOTAÇÃO ON LINE Art. 18 Para matérias urgentes, poderão haver votações pela lista de discussão da internet dispondo de três dias para discussão e cinco dias para votação. 1ª Os prazos poderão ser reduzidos em função da urgência requerida. 2º - Será enviada mensagem SMS aos membros da Coordenação avisando da votação; 3º - Os prazos poderão ser reduzidos em função da urgência requerida. 4º - Na omissão de manifestação do membro Titular, o membro Suplente poderá manifestar-se no último dia de votação. 5º - Caso haja manifestação do Titular dentro do prazo, haverá contagem dos votos apenas dos membros Titulares. Art. 19 Para a primeira votação o quórum será de cinco membros. Não sendo atingido o quórum, na segunda votação o mesmo será reduzido para três membros. 1º - Persistindo a ausência de quórum mínimo de três membros a votação será anulada. 2º - Em caso de empate haverá mais uma única votação. DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20 O presente Regimento somente poderá sofrer emendas por propostas apresentadas: i) pela Coordenação de Fóruns Estaduais credenciados ao Fórum Nacional, devidamente aprovadas em plenária do respectivo Fórum Estadual; ii) pela Coordenação Nacional. PARÁGRAFO ÚNICO: As propostas de emenda regularmente apresentadas serão aprovadas por maioria simples na Plenária do Fórum Nacional. (Artigo incluído pela Plenária do VII Encontro Nacional em 18/11/2015).

Art. 21 No caso de extinção do Fórum Nacional, o eventual patrimônio remanescente será rateado em igual parte aos Fóruns Estaduais credenciados ao Fórum Nacional. 1º - A extinção do Fórum Nacional poderá se dar por decisão de 90% dos presentes em Plenária do Fórum Nacional. 2º - Em caso de inatividade do Fórum Nacional por um período de 3 (três) anos consecutivos, poderá ser convocado um Encontro Nacional pela maioria simples dos Fóruns Estaduais credenciados. (Artigo incluído pela Plenária do VII Encontro Nacional em 18/11/2015). Art. 22 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Nacional do FÓRUM PERMANENTE NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA. Curitiba, 18 de novembro de 2013. COORDENAÇÃO NACIONAL DO FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA SOCIEDADE CIVIL PELOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA