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Transcrição:

MINUTA DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REFLORESTAMENTO CONTRATO Nº 001/2014 Que entre si celebram: 1. COMO CONTRATANTE: ASSOCIAÇÃO CORREDOR ECOLÓGICO VALE DO PARAÍBA - ACEVP, organização não governamental de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 11.455.726/0001-35 e sediada na Avenida Shishima Hifumi, 2911, CEP 12244-390, São José dos Campos SP, neste ato representada por sua Diretora Executiva, Sra. Claudia C. Gomes da Costa Steiner, brasileira, casada, administradora de empresas, portadora do RG 18.043.659 SSP/SP e do CPF 092.456.818-66. 2. COMO CONTRATADA: 3. OBJETO 3.1. O presente Contrato tem por objeto a elaboração e execução por parte da CONTRATADA, de projeto de Reflorestamento, Fornecimento de mudas e execução dos serviços de Plantio e Manutenção, nos termos e condições descritos neste contrato. 3.2. No objeto está inclusa a realização de 05 (cinco) manutenções ordinárias em cada uma das áreas de plantio. Havendo a necessidade de outras manutenções, os valores serão acordados de comum acordo entre as partes através de Termo Aditivo próprio. 3.3. O Plantio deverá ser realizado com mudas nativas da Mata Atlântica, nos estritos moldes de todas as normativas técnicas e legais incidentes sobre o tema vigentes à época do efetivo plantio, notadamente: 3.3.1. Lei Federal n 12.651, de 25/05/2012 e suas alterações; 3.3.2. Lei Federal nº 11.428, de 22/12/2006; 3.3.3. Lei Federal nº 9.974, de 06 de Junho de 2000; 3.3.4. Decreto Federal nº 5.981, de 06/12/2006; 3.3.5. Decreto Federal nº 4.074, de 04/01/2002; 3.3.6. Resolução Conama nº 429, de 28/02/2011; 3.3.7. Resolução Conama nº 388, de 23/02/2007; 3.3.8. Resolução Conama nº 303, de 20/03/2002; 3.3.9. Resolução Conama nº 03, de 18/04/1996; 3.3.10. Resolução Conama nº 01, de 31/01/1994; 3.3.11. Lei Estadual Paulista nº 10.780, de 9/03/2001; www.corredordovale.org.br 1

3.3.12. Decreto Estadual Paulista nº 52.762 de 28/02/2008; 3.3.13. Resolução SMA nº 82, de 28/11/2008; 3.3.14. Resolução SMA nº 14, de 25/02/2014; 3.3.15. Resolução SMA 32, de 03/04/2014 e 3.3.16. Portaria DEPRN nº 75, de 21/12/2006. 4. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO REFLORESTAMENTO: 4.1. Cidade: 4.2. Fazenda: 4.3. Proprietário: 4.4. Tamanho da área a ser reflorestada (em ha): 4.5. Breve descrição da área a ser reflorestada: 5. PRAZO 5.1. O Projeto possui prazo estimado de 27 meses, entre plantio e manutenção, sendo: 5.1.1. 15 dias para a elaboração do projeto; 5.1.2. 90 dias para o plantio e; 5.1.3. 24 meses de manutenção 5.2. A execução dos SERVIÇOS será iniciada três dias após a data da assinatura do presente contrato. 5.3. Os prazos estabelecidos no item acima somente poderão ser alterados nos seguintes casos: 5.3.1. Motivos de caso fortuito ou de força maior conforme definido no código civil Brasileiro; 5.3.2. Suspensão ou interrupção dos serviços por determinação da CONTRATANTE ou proprietário da área; 5.3.3. Por condições metereológicas adversas ao plantio, desde que assim comprovadamente detectada. 5.3.4. Pela falta de pagamento dos serviços solicitados por parte da CONTRATANTE. 5.4. A eventual dilação de prazo necessária à completa execução dos trabalhos, não importará sob nenhuma hipótese, em qualquer revisão ou complementação dos valores contratados. 6. ALGUMAS OPERAÇÕES QUE PODERÃO SER EXIGIDAS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL. (especificações técnicas descritas no Anexo I deste contrato) 6.1. Com relação ao Plantio; 6.1.1. Roçada Manual Prévia www.corredordovale.org.br 2

6.1.2. Roçada Mecanizada Prévia 6.1.3. Aplicação Mecanizada de Herbicida 6.1.4. Combate a Formigas Cortadeiras e Cupins 6.1.5. Correção de ph 6.1.6. Subsolagem 6.1.7. Alinhamento e Marcação Manual 6.1.8. Alinhamento Mecanizado 6.1.9. Coveamento Manual 6.1.10. Preparo do Solo das Covas 6.1.11. Qualidade das Mudas 6.1.12. Distribuição de Mudas 6.1.13. Aplicação de Hidrogel 6.1.14. Plantio Florestal 6.2. Com relação aos tratos culturais de manutenção: 6.2.1. Adubação de Cobertura 6.2.2. Replantio Florestal (exceto em casos excepcionais). 6.2.3. Roçada Manual nas Entre-Linhas 6.2.4. Roçada Manual em Faixas 6.2.5. Roçada Mecanizada nas Entre-Linhas 6.2.6. Roçada na Linha de Plantio 6.2.7. Capina Seletiva 6.2.8. Aplicação Manual de Herbicidas 6.2.9. Aplicação Manual Seletiva de Herbicidas 6.2.10. Combate a Formigas e Cupins - Manutenção 6.2.11. Monitoramento e Controle de Fungos, Bactérias e Insetos 6.2.12. Utilização de Agrotóxicos (somente em casos estritamente necessários e observadas regras de utilização rigorosas) 6.3. Quanto ao Controle 6.3.1. Controle do Preparo da Área 6.3.2. Controle do Plantio 6.3.3. Controle dos Tratos Culturais de Manutenção 6.3.4. Irrigação (quando nescessário) 6.3.5. Implantação de Aceiro (quando necessário) www.corredordovale.org.br 3

7. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 7.1. Antes de assinar o presente contrato, proceder à devida vistoria prévia na área de plantio, inclusive com registro fotográfico, de modo que possa ter prévio e cabal conhecimento das condições físicas do local. 7.2. Executar os serviços contratados com a qualidade técnica compatível com a natureza dos mesmos e com observância de todos os regramentos técnicos e legais incidentes, notadamente as quanto às normas descritas no item 3.3 deste contrato, ou outros que durante a vigência do contrato vierem a lhes substituir; 7.3. Exigir que todos os seus prepostos e funcionários utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) necessários aos trabalhos, conforme determinações do Ministério do Trabalho e outras normas técnicas aplicáveis a cada caso; 7.4. Arcar com todos os custos trabalhistas e previdenciários de seus prepostos alocados ao projeto, bem como com todos os custos com transportes e deslocamentos, estadias, alimentação, EPI s, seguros etc. 7.5. No caso de eventual condenação trabalhista que a CONTRATADA vier a sofrer por ação movida por algum de seus prepostos alocados ao projeto e que, eventualmente a CONTRATANTE solidariamente também vir a sê-lo, assumir imediatamente e integralmente de maneira individual todos os custos envolvidos, sob pena de infringência contratual e consequentemente incidência das multas previstas na cláusula penal, acrescidas de despesas processuais e honorários advocatícios na ordem de 20% do valor em que tiver sido condenada; 7.6. Recolher, dar a destinação adequada e não deixar sob hipótese alguma nos locais dos plantios, qualquer resíduo dos materiais por si utilizados, tais como os tubetes ou quaisquer outros invólucros das mudas, bandeijas, embalagens de quaisquer espécies etc; 7.7. Respeitar os usos, costumes e regramentos tácitos das famílias proprietárias da área de plantio, e agir com urbanidade, respeito, bom comportamento e bons modos para com os mesmos; 7.8. Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por seus prepostos ao proprietário e/ou à sua propridade tais como estrago de cercas, abatimentos de animais, estragos a outras plantações, consumo de frutas e outros alimentos sem autorização do dono etc. 7.9. Todos os impostos, taxas, contribuições, custos, emolumentos, ônus e encargos de qualquer natureza, sejam de natureza fiscal ou extrafiscal, decorrentes da execução do presente Contrato são de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, considerando-se, inclusos no preço pactuado, sem direito, portanto, a reembolso de qualquer natureza. www.corredordovale.org.br 4

8. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 8.1. Esclarecer e dar conhecimento à CONTRATADA, dos objetivos do projeto Corredor Ecológico; 8.2. Fazer a apresentação da CONTRATADA ao proprietário da área objeto do reflorestamento; 8.3. Esclarecer dúvidas (não técnicas) da CONTRATADA ao longo da execução dos trabalhos; 8.4. Pagar à CONTRATADA dentros dos prazos estipulados, por todos os serviços executados, observadas as todas as disposições contratuais. 9. PREÇO 9.1. Pela execução dos serviços objeto deste Contrato a Contratante pagará à Contratada o valor a seguir: 9.2. Valor por Empreitada Global: 9.3. No preço aludido no item anterior estão compreendidos todos os custos envolvidos na prestação dos serviços ora contratados, inclusive toda mão de obra em número compatível a dimensão dos trabalhos e para sua completa execução (mão de obra direta e indireta), fornecimento de todos os insumos, materiais, ferramentas, 05 manutençoes em cada área de plantio, mudas de reposição, supervisão, administração, direção, além do lucro ou bonificação da Contratada, não cabendo, assim, qualquer reivindicação com relação a eventual revisão de preço contratual. 10. FATURAMENTO E FORMA DE PAGAMENTO 10.1. 30% do valor total em até 05 dias após a assinatura do Contrato. 10.2. 30% do valor total após emissão e aprovação da ACEVP, de relatório técnico e fotográfico da conclusão dos plantios. 10.3. 8% do valor total ao término de cada manutenção. 10.4. Em todas as manutenções o pagamento será efetuado após visita, emissão e aprovação da ACEVP, de relatório técnico e fotográfico das áreas dos plantios. 10.5. Os pagamentos serão efetuados pela CONTRATANTE diretamente por depósito bancário em conta corrente de titularidade da CONTRATADA, servindo o comprovante de depósito como competente recibo, na seguinte conta: Banco:, Ag., C/C. 11. CLÁUSULAS PENAIS E MULTAS 11.1. No caso de atrasos nos pagamentos por culpa da CONTRATANTE, por mais de cinco (05) dias consecutivos, fica estipulada a favor da CONTRATADA, multa contratual na ordem de 10% por cento (dez por cento) sobre o valor da parcela devida, mais juros moratórios na ordem de 0,33% ao dia. 11.2. No caso da CONTRATADA deixar resíduos dos plantios no local, em desconformidade da cláusula 7.6 acima prevista, arcará com os custos da limpeza que será realizado por contratação de empresa www.corredordovale.org.br 5

terceirizada e pagará em favor da CONTRATANTE, multa contratual no valor de 5% (cinco por cento) do valor global deste contrato. 11.3. Na hipótese de causamento de danos ao proprietário da área e/ou a sua propriedade por parte da CONTRATADA, a mesma, além de arcar com as perdas e danos ao proprietário, também arcará com as perdas e danos materiais e morais causados à CONTRATANTE e à sua imagem institucional, os quais as partes irrevogavelmente reconhecem existir. 11.4. No caso da CONTRATADA não empregar mudas de qualidade e que venham a morrer além da taxa de mortalidade natural ou que as tenha plantado sem observas as condições de solo, a mesma fica obrigada a refazer e replantar totalmente às suas expensas, todo o trabalho contratado. 11.5. No caso da CONTRATADA não conseguir cumprir o escopo deste contrato, por insuficiência de estrutura básica suficiente, seja de mão de obra, insumos, capacidade técnica e/ou financeira, ou ainda, por quaisquer outros aspectos que tenham sido omitidos ou apresentados com distorção na proposta comercial, além da rescisão contratual sem direito a qualquer espécie de indenização, responderá, ainda, por todas as perdas e danos causados à CONTRATANTE e aos proprietários da área, principalmente com relação ao tempo perdido, e arcará com o pagamento de uma multa contratual na ordem de 20% do valor total do contrato. 11.6. No caso de necessidade de aplicação de qualquer uma das penalidades previstas neste contrato ou qualquer outra situação em que for necessária a atuação jurídica, arcará a CONTRATADA com os honorários advocatícios na ordem de 10% no caso de atuação administrativa e 20% para o caso de atuação judicial, seja para que situação ou hipótese for; 11.7. A não aplicação de quaisquer das penalidades previstas neste contrato por parte da CONTRATANTE se configurará em mera liberalidade, não configurando, sob hipótese alguma, nenhuma espécie de novação ou renúncia. 12. RESCISÃO 12.1. As partes poderão rescindir de pleno direito o presente Contrato independente de qualquer notificação judicial, no caso de inadimplemento de qualquer das cláusulas deste Contrato observadas as condições abaixo: 12.2. Poderá ser rescindido de pleno direito e a qualquer tempo pela CONTRATANTE, sem incidência de qualquer multa ou penalidade, nos casos de descumprimento injustificado pela CONTRATADA de qualquer de suas obrigações aqui descritas, comprovada falta de qualidade de seus serviços, falência ou concordata de qualquer uma das partes e perda de sua qualificação técnica, inclusive o RENASEM. www.corredordovale.org.br 6

12.3. Poderá ser rescindido de pleno direito e a qualquer tempo pela CONTRATANTE com incidência de multa contratual de 5% (cinco por cento) se a mesma rescindir o contrato sem qualquer justificativa. 12.4. Poderá ser rescindido de pleno direito e a qualquer tempo pela CONTRATANTE sem incidência de qualquer multa ou penalidade, nos casos de falta de pagamento da CONTRATADA por mais de trinta dias corridos. 12.5. Seja qual for a hipótese da rescisão, os valores eventualmente em abertos, se limitarão e/ou serão reduzidos, a tão somente aos valores individuais de cada muda efetivamente plantada, inclusive com devolução de valores à CONTRATANTE por parte da CONTRATADA, se a mesma já tiver recebido valor maior do que o correspondente as mudas plantadas. 13. FORO 13.1. Fica eleito o foro da Comarca de São José dos Campos para dirimir quaisquer desavenças oriudas do presente contrato, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. 13.2. É também faculdade irrenunciável das partes, socorrerem-se da Arbitragem do Foro acima eleito, para dirimir quaisquer desavenças oriundas deste contrato. E por ser este contrato a mais fiel expressão de vontade entre as partes, sem nenhum dos vícios previstos no Código Civil, estando por fim, de acordo com todo o aqui estipulado, bem como em seus anexos, assinam o presente em 2 (duas) vias de igual teor e forma na presença das testemunhas abaixo para o surtimento de seus efeitos legais. São José dos Campos, de 2015. CONTRATANTE: Associação Corredor Ecológico Vale do Paraíba por sua Diretora Executiva, Sra. Claudia C. Gomes da Costa Steiner CPF 092.456.818-66. CONTRATATADA nononononononononoonon por seu representante legal, Sr. nonononononono CPF nonnononononon. www.corredordovale.org.br 7

Testemunhas: Nome: RG: CPF: Nome: RG: CPF: www.corredordovale.org.br 8

ANEXO I AO CONTRATO Nº 004/2014 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ALGUMAS AÇOES QUE PODERAO SER EXIGÍVEIS AO PLANTIO DE REFLORESTAMENTO (parte destas especificações técnicas foram extraídas do Termo de Especificações Técnicas do DER/SP e adaptadas à realidade da Associação Corredor Ecológico Vale do Paraíba - ACEVP) Este Anexo de Especificações Técnicas é parte integrante e indissociável do Instrumento de contratação de empresas de reflorestamento por parte da Associação Corredor Ecológico ACEVP e contém as especificações técnicas que deverão ser rigorosamente observadas na execução dos trabalhos e à execução do plantio de mudas com essências florestais nativas previstas no projeto, considerando também as atividades de manutenção, sob pena de configuração de infração contratual se não forem observadas. Dessa forma, para efeitos deste contrato, entende-se por: 1. Roçada Manual Prévia: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente, em até 0,10 metros do solo nas áreas destinadas ao projeto onde não é possível a utilização de tratores agrícolas, considerando as seguintes especificações: 1.1. A roçada deverá ser realizada fazendo-se uso de empenado, foice ou aparador costal mecanizado, que assegurem corte da vegetação mais rente possível ao solo. 1.2. Durante a operação deverão ser preservadas espécies arbóreas existentes no local, oriundas do processo de regeneração natural ou plantio. 2. Roçada Mecanizada Prévia: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente para a estatura mínima de 0,10 metros do solo, nas áreas destinadas ao projeto onde é possível a utilização de tratores agrícolas, considerando as seguintes especificações: 2.1. A operação deverá ser realizada utilizando-se roçadeira hidráulica, três pontos, acoplada a trator agrícola de pneu. 2.2. A regulagem do equipamento deverá ser feita de forma a assegurar o corte da vegetação conforme acima. 2.3. Durante a operação deverão ser preservadas espécies arbóreas existentes no local, oriundas do processo de regeneração natural ou plantio. www.corredordovale.org.br 9

3. Aplicação Mecanizada de Herbicida: Esta operação consiste na eliminação de vegetação invasora das áreas destinadas ao projeto, por meio da aplicação de herbicidas, considerando as seguintes especificações: 3.1. O produto deverá ser adquirido mediante receituário agronômico, seguindo rigorosamente as orientações de profissional habilitado; 3.2. A operação deve ser conduzida utilizando-se trator e pulverizador de barra, adaptado para execução deste serviço; 3.3. A aplicação deverá respeitar criteriosamente as recomendações dos fabricantes, constantes no rótulo do produto e, as embalagens vazias, recolhidas diariamente e efetuada tríplice lavagem; 3.4. Deverão ser preservadas espécies arbóreas existentes no local, oriundas do processo de regeneração natural ou plantio. 4. Combate às Formigas Cortadeiras e Cupins: Esta operação consiste na eliminação e/ou controle de formigas cortadeiras e cupins existentes nas áreas destinadas ao projeto e proximidades, considerando as seguintes especificações: 4.1. Após a roçada prévia e estando a área desimpedida, a mesma deverá ser percorrida para a destruição dos formigueiros e cupinzeiros. Os formigueiros, nem sempre visíveis, poderão ser localizados pelas manchas no terreno, por carreadores, montículos, resíduos, olheiros etc.; 4.2. Para fins de combate, as formigas deverão ser identificadas quanto ao gênero, visando à escolha do método mais adequado: Atta sp (Saúva) e Acromyrmex sp (Quem-quem); 4.3. O combate às formigas e cupins deve ser feito com base nas orientações de profissional habilitado, com produtos disponíveis no mercado à época e que garantam a eliminação da praga; 4.4. As técnicas e doses serão as usuais recomendadas pelos fabricantes; 4.5. A operação deverá ser repetida periodicamente até pleno desenvolvimento das mudas. 5. Correção de ph: Esta operação consiste em aplicação de calcário na cova, considerando as seguintes especificações técnicas: 5.1. A quantidade de calcário a ser aplicado será definida com base na análise de solo previamente realizada pela empresa contratada; 5.2. A aplicação será feita a lanço manualmente na cova. 5.3. A quantidade é de 120 gramas de calcário por cova. www.corredordovale.org.br 10

6. Subsolagem: Esta operação consiste no rompimento da camada superficial do solo principalmente aquela conhecida por pé de arado, situada a profundidade de 0,20 a 0,30 metros da superfície das áreas mecanizáveis com a utilização de subsolador, considerando as seguintes especificações: 6.1. A operação deverá ser realizada com subsolador capaz de romper de 0,40 a 0,60 metros de profundidade acoplado a trator agrícola; 6.2. Esta operação deverá ser conduzida sempre no sentido das curvas de nível do terreno, na linha de plantio; Em declividades maiores do que doze por cento esta operação deixa de ser realizada; 6.3. Durante a operação deverão ser preservadas espécies arbóreas existentes no local, oriundas do processo de regeneração natural ou plantio. 7. Alinhamento e Marcação Manual: Esta operação consiste na determinação do ponto exato de cada uma das covas de plantio, considerando as seguintes especificações técnicas, com base no modelo de plantio a ser adotado no projeto: 7.1. O alinhamento e a marcação manual das covas de plantio deverão ser adotados nas áreas onde é impossível a marcação mecanizada; 7.2. Consistirá na determinação do ponto exato de abertura das covas; 7.3. As linhas deverão ser balizadas com o auxílio de varas de bambu, dada às distâncias entre elas; 7.4. Cada linha de plantio deverá ficar distanciada de acordo com os desenhos; 7.5. A determinação do ponto exato para a demarcação das covas deverá ser feita com o auxílio de trenas ou estacas de bambu como gabarito, e o picotamento com o auxílio de enxadão. 8. Alinhamento Mecanizado: Trabalho consiste na determinação mecânica da linha onde serão abertas as covas para o plantio das mudas, considerando as seguintes especificações técnicas: 8.1. O alinhamento deverá ser conduzido com subsolador, com profundidade de 40 a 60 centímetros, apoiado por equipamento balizador tipo cambão ou bigode ; 8.2. O alinhamento deverá acompanhar paralelamente as curvas de nível do terreno; 8.3. A distância nas entrelinhas será estabelecida de acordo com o modelo de plantio determinado no projeto; 8.4. O alinhamento mecanizado das linhas de plantio deverá ser adotado nas áreas onde é possível o trânsito de tratores agrícolas; 8.5. Deverá ser observado com rigor o espaçamento entre as linhas de plantio de maneira a permitir a roçada mecânica de manutenção. www.corredordovale.org.br 11

9. Coveamento Manual: Esta operação consiste na abertura das covas de plantio, considerando as seguintes especificações técnicas: As covas serão abertas com 0,25 metros de diâmetro e 0,60 metros de profundidade nos locais previamente determinados obedecendo ao sistema de quincôncio, e com espaçamento de 2,00 metros na linha e 3,00 metros na entre linha, utilizando para isto perfurador de solo, preferencialmente equipado com motor a gasolina ou equipamentos que permitam alcançar as medidas para covas, descritas acima; 9.1. Todo volume de terra retirado deverá ser deixado do lado das covas para sofrer incorporação completa com fertilizantes e matéria orgânica de plantio. 10. Preparo do Solo das Covas: Esta operação consiste em melhorar as condições químicas e físicas do solo, considerando as seguintes especificações técnicas: 10.1. Deverá ser misturado a terra de cada cova de plantio, 110 gramas de fertilizante NPK fórmula 10-30-10 ou 6-30-6; 10.2. O solo preparado deverá ser devolvido à cova, deixando apenas uma abertura central com capacidade volumétrica de aproximadamente 1 litro e profundidade de 0,25 metros para a colocação do gel; 10.3. O procedimento acima não poderá anteceder ao plantio em mais de quinze dias, visando a diminuir a perda do Nitrogênio (N) e Potássio (K) por volatilização e ou lixiviação. 11. Qualidade das Mudas: Esta operação consiste na obtenção das mudas com qualidade, considerando as seguintes especificações técnicas: 11.1. As mudas devem ser oriundas de viveiros registrados e com RENASEM; 11.2. Deverão ser produzidas em tubetes cujos volumes sejam de, no mínimo, 54 mililitros e com estrias verticais internas; 11.3. O sistema radicular das mudas deverá estar bem desenvolvido, sem enovelamento e de coloração clara; 11.4. Deverão ter desenvolvimento normal, ou seja, sem a ocorrência de estiolamento em qualquer fase de desenvolvimento; 11.5. Deverão ter sido cultivadas a pleno sol ou ter passado por adaptação a esta condição por período mínimo de 60 dias; 11.6. A parte aérea deverá ter porte entre 0,40 e 0,60 metros. www.corredordovale.org.br 12

12. Distribuição das Mudas: Esta operação consiste no depósito das mudas ao lado das covas previamente preparadas, considerando as seguintes especificações técnicas: 12.1. As mudas devem ser distribuídas pouco antes do plantio, ainda embaladas e tendo recebido irrigação intensa, ainda com a devida identificação da espécie, conforme distribuição definida no projeto; 12.2. Especial atenção deverá ser dada à forma de se apanhar as mudas, que deverá ser pela embalagem, nunca pelo caule; 13. Aplicação de Hidrogel: Esta operação consiste no preparo, transporte e distribuição de polímero para retenção de água hidratada, conhecido popularmente como gel; 13.1. A dosagem de gel a ser aplicado por cova é resultado da adição de 2 gramas de polímero com 700 mililitros de água; 13.2. O gel será aplicado na cova de plantio, em espaço previamente mantido conforme item Preparo do Solo das Covas. 14. Plantio Florestal: Esta operação consiste em retirar a muda do recipiente e colocá-la no centro da cova preparada, considerando as seguintes especificações técnicas: 14.1. A operação de plantio deverá ser realizada, preferencialmente em dias chuvosos ou imediatamente após os mesmos; 14.2. No ato do plantio, as mudas deverão ser retiradas cuidadosamente do recipiente, evitando-se o destorroamento; 14.3. Com o auxílio de um chucho é aberto orifício no gel com aproximadamente 0,20 metros de profundidade e diâmetro pouco maior que o do tubete para a colocação da muda; 14.4. A muda deverá ser colocada na cova de maneira que o colo da muda fique no mesmo nível da superfície do terreno ou pouco abaixo. A seguir, o gel deverá ser coberto com pequena camada de terra para protegê-lo de evaporação; 14.5. O solo junto a muda deverá sofrer compactação para firmá-la; 14.6. O excesso de terra oriundo da cova deverá ser disposto em coroa ao redor da muda, nunca em cone ao redor do seu caule, formando uma bacia de acumulação, facilitando as irrigações; 14.7. O material oriundo da roçada será disposto em torno da planta cobrindo toda a região da bacia de acumulação e formando um colchão de 0,10 metros de espessura; 14.8. As mudas deverão contar com tutoramento, cravando-se estaca de bambu ou material similar; www.corredordovale.org.br 13

14.9. O tutor deve possuir, no mínimo, uma vez e meia a estatura da muda. A seguir, a muda deverá ser anelada ao tutor por meio de fita, torcendo o barbante de sisal ou material similar, em forma de oito, para evitar sufocar a planta. TRATOS CULTURAIS DE MANUTENÇÃO 15. Adubação de Cobertura: Esta operação consiste na fertilização complementar das mudas plantadas, considerando as seguintes especificações técnicas: 15.1. Decorridos 3 meses do plantio deverá ser aberta uma cova a cerca de 0,20m do colo, com uma profundidade de 0,20 metros, que deverá receber 200 gramas do fertilizante NPK 20-00-20 por muda; 15.2. Decorridos 12 meses do plantio esta operação será repetida nas mesmas condições acima descritas. 16. Replantio Florestal: Esta operação consiste em percorrer a área de plantio, durante o período de manutenção de 24 meses, identificando as mudas mortas ou em estado fitossanitário ruins, considerando as seguintes especificações técnicas: 16.1. A avaliação da necessidade de replantio das mudas mortas deverá ser realizada entre o quadragésimo e o sexagésimo dia do plantio, destacando que, a demora no replantio pode causar prejuízos tanto às mudas a serem replantadas, como ao conjunto; 16.2. Estas covas deverão ser reabertas e plantadas, aplicando-se as mesmas recomendações do Item 14 - Plantio Florestal ; 16.3. Em decorrência do curto espaço de tempo compreendido entre o plantio e o replantio, 40 dias, será considerada realizada a adubação de plantio; 16.4. O replantio deverá considerar a espécie da muda morta, ou seja, deverão ser repostas as mudas da mesma espécie; 16.5. No recoveamento para estas mudas, as covas poderão ser reabertas apenas nas dimensões suficientes para receber as novas mudas, não havendo necessidade de se remover todo o volume de terra; 16.6. Esta operação deverá ser executada após o primeiro coroamento; 16.7. Obs.: Vale destacar que, ao final, não será aceita mortalidade de mudas superior a 10%. www.corredordovale.org.br 14

17. Roçada Manual nas Entre-Linhas: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente nas entre-linhas da área de plantio, em até 0,10 metros do solo, considerando as seguintes especificações técnicas: 17.1. Esta operação deverá ser conduzida nas áreas onde a mecanização não é possível; 17.2. A roçada deverá ser conduzida com empenado, foice ou aparador costal mecanizado, que assegurem o corte da vegetação; 17.3. Esta operação deverá abranger toda a área de plantio e ser seletiva, de maneira a cortar apenas as espécies invasoras, poupando todas as demais plantas existentes; 18. Roçada Manual em Faixas: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente próximo a faixa de plantio, em até 0,10 metros do solo, considerando as seguintes especificações técnicas: 18.1. Esta operação deverá ser conduzida na manutenção, nas áreas onde a visualização das mudas a serem preservadas não seja possível; 18.2. A roçada deverá ser conduzida com empenado, foice ou aparador costal mecanizado, que assegurem o corte da vegetação; 18.3. Deverá ser conduzida a partir de 0,50 metros do eixo do alinhamento de plantio com largura de 0,50 metros em direção às entre linhas; 18.4. Esta operação deverá ser seletiva, de maneira a cortar apenas as espécies invasoras, poupando todas as plantas oriundas de regeneração natural. 19. Roçada Mecanizada nas Entre-Linhas: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente na área em até 0,10 metros do solo, considerando as seguintes especificações técnicas: 19.1. Esta operação deverá ser conduzida na manutenção das áreas onde seja possível o trabalho de tratores agrícolas; 19.2. Deverá ser precedida da Roçada Manual em Faixas, de forma a possibilitar a visualização das mudas a serem preservadas. No entanto se essa visualização for possível apesar do mato nas linhas de plantio, a Roçada Manual em Faixas item 18, deixa de ser obrigatória; 19.3. Deverá ser feito seguindo orientações da roçada manual; 20. Roçada na Linha de Plantio: Esta operação consiste no rebaixamento da vegetação existente na faixa de plantio, fora do coroamento, em até 0,10 metros do solo, e poderá ser feito manualmente ou, se o terreno permitir, mecanizada com roçadeira com eixo deslocável. Considerando as seguintes especificações técnicas: www.corredordovale.org.br 15

20.1. Deverá ser precedida da Roçada Manual em Faixas, de forma a possibilitar a visualização das mudas a serem preservadas. No entanto se essa visualização for possível, a Roçada Manual em Faixas item 18, deixa de ser obrigatória; 20.2. Esta operação deverá ser conduzida em complementação à roçada mecanizada e coroamento das mudas; 20.3. Deverá ser conduzida de maneira a assegurar o corte da vegetação de forma controlada evitando danificar as mudas; 20.4. O corte deverá abranger faixa de 1,00 metro de largura e 0,50 metros de cada lado do eixo do alinhamento das mudas, visto que o restante será cortado com roçadeira mecanizada; 20.5. Todo o material oriundo das roçadas deverá ser recolhido e usado para formar os colchões de proteção das bacias de acumulação; 20.6. O material excedente poderá ser distribuído nas linhas de plantio. 21. Capina Seletiva: Esta operação consiste na eliminação manual de espécies invasoras, com auxílio de enxadas e/ou enxadões, considerando as seguintes especificações técnicas: 21.1. Em caso de pequena infestação de invasoras, recomenda-se capina seletiva, mantendo as espécies desejáveis; 21.2. Esta operação deverá ser repetida conforme a necessidade até o completo desenvolvimento das mudas. 22. Aplicação Manual de Herbicidas: Esta operação é uma alternativa à roçada, manual ou mecanizada, das linhas de plantio e consiste na eliminação das espécies vegetais na faixa da linha de plantio, com exceção da área ocupada pela coroa, raio 0,50 metros, por meio de aplicação de herbicidas, considerando as seguintes especificações técnicas: 22.1. O herbicida deverá ser adquirido por meio de receituário agronômico e sua aplicação deverá respeitar criteriosamente as recomendações de profissional habilitado e dos fabricantes; 22.2. Aplicação de herbicida a base de glifosato, em faixa de 1,00 metro em todas a linha de plantio, com exceção da área ocupada pela coroa, cujo raio é de raio 0,50 metros; 22.3. As embalagens vazias deverão sofrer a tríplice lavagem, ser recolhidas diariamente e dispostas de acordo com os critérios ambientais estabelecidos; 23. Aplicação Manual Seletiva de Herbicidas: Esta operação consiste na eliminação das espécies vegetais indesejáveis, por meio de aplicação de herbicidas, considerando as seguintes especificações técnicas: www.corredordovale.org.br 16

23.1. A operação deverá ser executada por aplicadores munidos de equipamento tipo pulverizadores costal, com haste e bico aplicadores que permitam o direcionamento das gotas da solução, de forma a evitar danos às mudas plantadas e àquelas surgindo por regeneração natural; 23.2. O herbicida deverá ser adquirido por meio de receituário agronômico e sua aplicação deverá respeitar criteriosamente as recomendações de profissional habilitado e dos fabricantes; 23.3. As embalagens vazias deverão sofrer a tríplice lavagem, ser recolhidas diariamente e dispostas de acordo com os critérios ambientais estabelecidos; 23.4. Esta operação deverá ser repetida trimestralmente até completo desenvolvimento das mudas. 24. Combate a Formigas e Cupins Manutenção: Esta operação consiste em controlar a ação das formigas cortadeiras e cupins por meio da aplicação de formicidas, considerando as seguintes especificações técnicas: 24.1. O monitoramente deve ser feito durante todo o período de manutenção (24 meses) das mudas; 24.2. Para fins de combate, as formigas deverão ser identificadas quanto ao gênero, visando a escolha do método mais adequado: Atta sp (Saúva) e Acromyrmex sp (Quem-quem); 24.3. O produto deverá ser adquirido por meio de receituário agronômico e sua aplicação deverá respeitar criteriosamente as recomendações de profissional habilitado e dos fabricantes. 25. Monitoramento e Controle de Fungos, Bactérias e Insetos: Esta operação consiste em monitorar o surgimento de fungos, bactérias e insetos e providenciar o controle dos mesmos. 25.1. O monitoramento e controle devem ser feitos com base nas orientações de profissional especializado, com os produtos disponíveis no mercado à época, que garantam a eliminação da moléstia. 26. Utilização de Agrotóxicos 26.1. Somente fazer uso de herbicidas ou outros agrotóxicos quando julgados estritamente necessários ao desenvolvimento de atividades de plantio e manutenção; 26.2. Atenção especial deve ser dada a plantios no entorno de corpos d água, que somente poderá ser realizada em uma faixa de no mínimo 250 metros; 26.3. Atenção especial deve ser dada a plantios em áreas de entorno de represas destinadas ao abastecimento de água, face aos riscos associados ao uso de herbicidas ou outros agrotóxicos; 26.4. A utilização de herbicidas em áreas próximas às represas, quando estritamente necessária, deverá contar previamente com a aprovação do órgão administrador do Sistema de Abastecimento de Água ou do Gestor do Empreendimento e ser monitorada pelo responsável pelo plantio; www.corredordovale.org.br 17

26.5. É importante saber que a eficiência de diversos agrotóxicos aumenta quando aplicados em condições favoráveis. Assim é fundamental que se conheçam as especificações do produto antes de sua utilização e que se regule corretamente o equipamento de pulverização, quando for o caso, visando sua eficiência, bem como, evitar riscos de toxicidade aos trabalhadores; 26.6. A compra de agrotóxicos deve ser feita por meio de receituário agronômico e sua utilização deve ser realizada sob a orientação de profissional habilitado, considerando as seguintes especificações técnicas: 26.6.1. Utilizar agrotóxicos devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e cadastrados na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo para o objeto alvo. O número do registro consta no rótulo do produto; 26.6.2. Não fazer mistura em tanque, de dois herbicidas, ou de herbicida (s) com outro (s) agrotóxico (s), procedimento proibido por lei, conforme Instrução Normativa do MAPA nº 46, de 07/ 2002; 26.6.3. Somente são permitidas misturas formuladas; 26.6.4. Ler com atenção o rótulo e a bula do produto e seguir todas as orientações e os cuidados com o descarte das embalagens; 26.6.5. Devolver embalagens vazias, após tríplice lavagem de embalagens de produtos líquidos, no prazo de um ano após a compra do produto, ao posto de recebimento indicado na nota fiscal de compra, conforme legislação do MAPA, Lei 9.974, de 06/06/2000 e Decreto 4.074, de 04/01/2002; 26.6.6. Não aplicar herbicidas pós-emergentes na presença de orvalho e/ou imediatamente após chuva; 26.6.7. Não aplicar em caso de ventos fortes, com velocidade maior que 8 km/h, mesmo utilizando bicos específicos para redução de deriva; 26.6.8. A aplicação de herbicidas deve ser realizada em ambiente com umidade relativa superior a 60%, utilizando água limpa;adotar medidas de manejo de solo e controle de erosão para evitar que as partículas de solo com agrotóxicos sejam arrastadas para as fontes e mananciais de água; 26.6.9. Utilizar agrotóxicos com a mais baixa classificação toxicológica para o ser humano e para o ambiente; 26.6.10. Usar equipamento de proteção individual - EPI apropriado, em todas as etapas de manuseio de agrotóxicos, abastecimento do pulverizador, aplicação e lavagem de equipamentos e embalagens, a fim de evitar possíveis intoxicações. www.corredordovale.org.br 18

CONTROLE 27. Controle do Preparo da Área 27.1. Esta operação consiste em realização de vistoria durante preparo da área, visando verificar: levantamentos topográficos; amostragem de solo para análise; marcação e abertura de covas de acordo com o espaçamento previsto em projeto; controle de pragas, ervas daninhas, formigas e cupins, por meio mecânico ou químico; e correção de ph e fertilidade recomendados a partir da análise de solo. 28. Controle do Plantio: Essa operação consiste em realização de vistorias periódicas durante os serviços de plantio de mudas, visando verificar: 28.1. Forma de distribuição em correspondência com o projeto e o manuseio adequado das mudas, retirada de embalagem, condições das raízes e outros cuidados previstos neste Anexo de Especificações Técnicas; 28.2. Correspondência das espécies vegetais adquiridas conforme o previsto em projeto; 28.3. Contagem por amostragem dos módulos de plantio por meio de parcelas de 10 x 20 metros, com os blocos de amostragens distribuídos ao longo de transecto cuja extensão deverá ser definida em função do tamanho da área de plantio. A amostragem visa a acompanhar o plantio das espécies de mudas conforme projeto aprovado, verificando espécies plantadas, nomes científicos e estágios de sucessão. 29. Controle dos Tratos Culturais de Manutenção: Esta operação consiste em realização de vistorias programadas em datas que coincidam com as atividades previstas de manutenção do plantio, visando a verificar: 29.1. Mortalidade de mudas, por meio de amostragem como a descrita no item acima; 29.2. Tratos culturais. 30. Irrigação: Esta operação consiste em repor a umidade do solo e fornecer à planta as condições de sobrevivência em situações que o solo apresente déficit hídrico. 30.1. A avaliação de falta de umidade no solo é feita responsável técnico do plantio de forma visual no campo e também com auxílio dos dados meteorológicos, como a precipitação, a umidade relativa do ar e a temperatura. Leva-se também em consideração o aspecto de murcha da muda. www.corredordovale.org.br 19

30.2. A irrigação é realizada com a distribuição de água nas mudas, podendo ser com válvulas estanque no sistema mecanizado, ou manual através de costais para transportar a quantidade de água nescessária a ser aplicada por cova. 31. Construção de Aceiro: Faixa de terra sem qualquer cobertura vegetal isolando a área de recuperação florestal das existentes no entorno, a fim de impedir a propagação do fogo. A atividade consiste na remoção total de toda vegetação existente na faixa que limita o reflorestamento com a propriedade vizinha ou outro talhão da mesma porpriedade. 31.1. Objetiva impedir que na eventualidade de ocorrência de fogo na propriedade vizinha ou da mesma, o incêndio se propague e atinja o reflorestamento. 31.2. A largura dependerá do porte da vegetação do entorno de modo que possa garantir com segurança que o fogo não a ultrapassará. Como garantia recomenda-se que tenha, no mínimo, seis metros. 31.3. Não é permitida a construção de aceiros em área de preservação permanente (APP). 31.4. Os aceiros deverão ser feitos de modo a não potencializar ou induzir processos erosivos ou que possam carrear solo para dentro da área de plantio. 31.5. A construção dos aceiros poderá ser mecanizada ou manual. www.corredordovale.org.br 20