REGULAMENTO DA COMISSÃO PERICIAL DA ORDEM DOS MÉDICOS DENTISTAS



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RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Transcrição:

REGULAMENTO DA COMISSÃO PERICIAL DA ORDEM DOS MÉDICOS DENTISTAS Artigo 1.º Criação 1. A Ordem dos Médicos Dentistas, através do conselho diretivo e com a colaboração do conselho deontológico e de disciplina, ao abrigo do disposto no n.º 1, alínea x) do artigo 44.º do Estatuto da OMD, criou a comissão pericial da OMD, autónoma e independente. 2. A estrutura da comissão pericial organiza-se segundo as disposições do presente regulamento. Artigo 2.º Comissão Executiva 1. A unidade operacional responsável pelo funcionamento da comissão pericial, tendo a seu cargo a função executiva e administrativa, é designada por comissão executiva. 2. A comissão executiva é constituída por cinco médicos dentistas, cada um deles designado oficiosamente pelo conselho diretivo ou sob parecer do conselho deontológico e de disciplina da OMD. 3. O coordenador é nomeado oficiosamente pelo conselho diretivo ou sob parecer do conselho deontológico e de disciplina da OMD. 4. O coordenador será substituído nas suas faltas ou impedimentos pelo membro para tal nomeado na comissão executiva. Artigo3.º Duração 1. A comissão pericial é criada por tempo indeterminado, podendo apenas ser extinta mediante deliberação do conselho diretivo ou sob parecer do conselho deontológico e de disciplina. 2. A comissão executiva é designada por igual e coincindente período do mandato dos Órgãos Sociais da OMD, mandato renovável pelo mesmo período, com o limite de duas renovações consecutivas. Artigo4.º Organização 1. A primeira comissão pericial é constituída pelos médicos dentistas nomeados peritos pelo conselho diretivo sob parecer do conselho deontológico e de disciplina, com inscrição ativa na OMD, mediante requerimento do interessado dirigido ao conselho diretivo. 1

2. A admissão subsequente como membro da comissão pericial carece de requerimento do médico dentista interessado e do deferimento da sua nomeação enquanto perito pelo conselho diretivo sob proposta da comissão executiva à qual cabe realizar a avaliação prévia dos candidatos. 3. Para efeitos do nº2 o interessado tem de comprovar inscrição ativa e situação de quotização regularizada na OMD. 4. O presente regulamento não prejudica ou impede a livre decisão da OMD acerca da nomeação autónoma ou isolada de personalidade ou entidade passível de realizar perícia, ainda que não integre a comissão pericial pelo presente regulamentada. Artigo 5.º Habilitações de acesso 1. São admitidos à candidatura na comissão pericial: a) os médicos dentistas com a inscrição ativa na OMD; b) os médicos dentistas com formação nas áreas das ciências forenses, da bioética ou equivalente; c) os médicos dentistas especialistas, conforme título atribuído pelos colégios de especialidade da OMD, na área de atuação da respetiva especialidade; d) os titulares de graus universitários estrangeiros equivalentes, cujo currículo demonstre uma adequada preparação de base e sobre os quais a comissão executiva dê um parecer favorável; e) os médicos dentistas cujo currículo demonstre uma adequada preparação de base e sobre os quais a comissão executiva dê um parecer favorável; 2. Será elemento de valorização preferencial a verificação de cinco anos de prática clínica. Artigo 6º Identificação do Perito 1. O perito OMD é credenciado através de um cartão de identificação contendo a designação de Perito Ordem dos Médicos Dentistas, válido por um ano sendo renovável por iguais períodos de tempo. 2. O perito deve sempre mencionar a qualidade em que intervém no ato para o qual foi designado. 2

3. O cartão credencial é emitido pela Ordem dos Médicos Dentistas e a quem seja admitido como Perito. 4. Após trânsito em julgado de decisão disciplinar condenatória visando perito, obrigatoriamente devolverá este a sua credencial, deixando de integrar a comissão pericial de forma automática. 5. A perda da qualidade de perito será divulgada à classe e às autoridades interessadas. Artigo 7º Obrigações do Perito 1. O perito desempenhará sempre com diligência a função para que tiver sido designado respeitando sempre os deveres de colaboração, celeridade e oportunidade da sua intervenção. 2. A comissão ou os peritos poderão requerer informações, documentos ou quaisquer outros elementos que considerem relevantes para a realização das perícias, bem como proceder a exames quando necessário. 3. As perícias devem ser concluídas no prazo de sessenta dias úteis contados da notificação do perito. 4. Não se inclui na contagem do prazo o tempo decorrido entre qualquer requerimento da comissão ou dos peritos e o seu cumprimento pelos interessados. 5. Os relatórios finais das perícias são definitivos, não havendo sobre eles qualquer recurso. 6. O perito pode ser destituído ou substituído oficiosamente pelo conselho diretivo ou sob parecer do conselho deontológico e de disciplina, neste caso mediante proposta da comissão executiva, quando desempenhe de forma negligente a função que lhe foi cometida, desrespeite o presente regulamento ou demais normas aplicáveis à sua profissão, ou quando não apresente ou impossibilite pela sua inércia a apresentação do solicitado no prazo fixado. Artigo 8º Deveres de colaboração 1. Em caso de perícia que inclua avaliação clínica recai sobre o sujeito objeto da perícia a obrigação de prestar toda a colaboração necessária à realização da diligência, nomeadamente: a) deslocar-se ao local da realização do exame nos termos indicados pelo perito ou pela comissão executiva; b) facultar ao perito toda a informação clínica, com suporte documental ou outro, bem como os meios auxiliares de diagnóstico, relevantes para a realização da perícia; 3

c) não omitir ao perito qualquer informação relevante para realização da perícia; 2. O perito não poderá ser responsabilizado pela impossibilidade de realização da perícia, caso o visado não preste a total colaboração nos termos indicados no número anterior. Artigo 9º Competências da Comissão Pericial 1. Organizar e realizar perícias médico-dentárias, elaborando os respetivos relatórios finais, perante casos concretos de desacordo sobre a qualidade, correção ou adequação dos atos praticados ou das omissões verificadas. 2. A sua intervenção poderá ser requerida: a) pelo bastonário b) pelo conselho diretivo da OMD; c) pelo conselho deontológico e de disciplina da OMD; d) por autoridade judicial ou similar; 3. A comissão executiva da comissão pericial poderá promover formação nesta área, propondo ao conselho diretivo os formatos e recursos humanos e/ou logísticos da organização bem como a inclusão no programa de formação contínua da OMD. 4. O conselho deontológico e de disciplina poderá determinar os concretos quesitos da perícia, sem prejuízo da liberdade que assiste ao perito quanto ao alcance e definição do objeto da perícia. 5. As normas de distribuição de expediente pelos peritos baseiam-se no método de sorteio, de acordo com a área geográfica e áreas preferenciais de exercício profissional. Artigo 10.º Suporte administrativo 1. A comissão pericial e os peritos contam com apoio administrativo da OMD de acordo com as condições disponíveis ao tempo do momento de cada diligência. 2. No âmbito e para os efeitos do presente regulamento poderão ser celebrados protocolos de cooperação entre a OMD e organismos externos. 4

Artigo 11.º Exclusão da obrigação de funções 1. Nenhum perito pode intervir em diligência pericial da OMD nos seguintes casos: a) quando nela tenha interesse, por si ou como representante de outra pessoa; b) quando nela tenha interesse o cônjuge, algum parente ou afim em linha reta ou até ao 2º grau da linha colateral do perito; c) quando haja dado parecer prévio formal sobre a questão a resolver; d) quando verificáveis os impedimentos legais previstos na lei geral administrativa. 2. Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 37º do código deontológico da OMD o perito deve pedir dispensa de intervir no procedimento sempre que ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente ser levantado incidente de suspeição. Artigo 12.º Taxas e emolumentos 1. O montante dos emolumentos devidos a título da realização de atividades periciais será fixado pelo conselho diretivo da OMD. 2. A tabela de emolumentos e taxas prevista no número anterior consta de anexo ao presente regulamento dele sendo parte integrante. 3. O conselho diretivo regula os procedimentos de pagamento ao perito bem como os deveres e o formato da correspondente quitação por parte deste à OMD. 4. Os emolumentos e taxas são determinados por referência aos valores aplicáveis nas Unidades de Conta processual em vigor. ANEXO I Tabela de Emolumentos e Taxas atribuídos pela OMD a título de Perícia Médico-Dentária (ao abrigo do artigo 12º do regulamento nº ) 1.1 Relatório pericial: Com observação médica... 3 UC Sem observação médica........2 UC 1.2 Por cada diligência em tribunal e/ou instâncias similares*...... 2 UC 5

1.3 Junta médica 1,5 UC 1.4 Outras diligências.. 1 UC * Todas as despesas de deslocação do perito a tribunais ou instâncias similares no âmbito da perícia para o qual foi nomeado, serão comparticipadas pela OMD de acordo com as regras gerais regulamentares em vigor. Nota: - O montante dos emolumentos e taxas é determinado por referência aos valores aplicáveis no enquadramento das designadas Unidades de Conta (UC) processual, em vigor no atual sistema público judicial. - O valor unitário da UC é atualizado periodicamente pelo Governo no quadro da Lei de Orçamento de Estado. - Para o ano de 2013, o valor da UC é de 102,00 (cento e dois euros). 6