LEI nº 1261/2013, DE 11/01/2013



Documentos relacionados
LEI Nº 693/2006 DE 27 DE DEZEMBRO DE

ESTADO DE SERGIPE PODER EXECUTIVO Governo do Município de Tobias Barreto

PROJETO DE LEI Nº 023/14 DE 14 DE MAIO DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO

MUNICÍPIO DE CAUCAIA

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

RIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 9.276, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRAS Estado de Minas Gerais Rua Antônio Moreira Barros, nº 101

LEI Nº 2.176, DE 17 DE JULHO DE (ATUALIZADA ATÉ A LEI Nº 2.666, DE 20 DE AGOSTO DE 2010)

JOÃO DOMINGOS RODRIGUES DA SILVA, Prefeito Municipal de Almirante Tamandaré do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

MUNICÍPIO DE PORTO BARREIRO ESTADO DO PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA LEI N , DE 11 DE SETEMBRO DE PUBLICADO NO DOE Nº 2297, DE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPORÃ GABINETE DO PREFEITO Administração 2013/2016. Um Novo Tempo. Uma Cidade Para Todos.

06/03/2012. Legislação Tributária. Dn. Paulo Cesar Chagas Rodrigues Doutorando em Engenharia Mecânica

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

LEI Nº 4.240, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008.

ATUALIZADA ATÉ A LEI Nº 5.364, de 29 de dezembro de 2003 LEI Nº 3.216, DE 09 DE JUNHO DE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOSÉ BONIFÁCIO

LEI Nº 3.073, DE 05 DE JULHO DE 2011

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 018/TCE-RO-2006

LEI Nº CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA REGULAMENTO DE APOIO À HABITAÇÃO

CRIA O ISNTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DE CAMPO GRANDE, REGULA O SEU FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DECRETO Nº , DE 20 DE MARÇO DE MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

MUNICÍPIO DE BOM PRINCÍPIO Estado do Rio Grande do Sul

Cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras providências

LEI Nº 3434, DE 21 DE JULHO DE 1998.

REGULAMENTO EMPRÉSTIMO CASANPREV

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

CAPÍTULO I DA BOLSA DE ESTUDO

PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI

REGULAMENTO DO PLANO INDIVIDUAL DE PECÚLIO POR MORTE DAS CARACTERÍSTICAS

LEI Nº 7.787, DE 30 DE JUNHO DE 1989

Estado do Acre DECRETO Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

LEI N.º DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III

LEI MUNICIPAL Nº864/2005, DE 18 DE ABRIL DE 2005.

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei:

Estado do Rio Grande do Sul Prefeitura Municipal de Jari Terra de lutas e conquistas

LEI Nº 2.284,DE 04 D E ABRIL DE 2016.

PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS

2º. Por se tratar de bolsa de estudo, não haverá incidência de pagamento de 13º (décimo terceiro) salário, férias ou demais direitos trabalhistas.

LEI MUNICIPAL N.º 2.322/2008. FAZ SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e que sanciona e promulga a seguinte Lei:

Prefeitura Municipal de Guaranésia

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEI COMPLEMENTAR Nº 305, DE 07 DE FEVEREIRO DE 2008.

MUNICÍPIO DE DOURADOS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. REVOGADA PELA LEI Nº 3.548, DE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA PREFEITA

DECRETO Nº 5.130, DE 7 DE JULHO DE 2004

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DO MUNICÍPO DE URUPÁ Palácio Senador Ronaldo Aragão PROCURADORIA JURÍDICA

SANDRA TEREZINHA SEBBEN, Prefeita Municipal de Almirante Tamandaré do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

DECRETO N 974, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1993

DECRETO Nº , DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.


LEI Nº 2.011, DE 18 DE DEZEMBRO DE Publicado no Diário Oficial nº 2.801

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA SOCIAL

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

EMENTA: Dispõe sobre a reestruturação do Grupo Ocupacional Fisco de que trata a Lei nº 3.981/91, de 07 de janeiro de 1991, e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 636, DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

MUNICÍPIO DE CACHOEIRA ALTA,

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

RESOLUÇÃO N.º 001, de 07 de dezembro de 2001.

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL. Débitos Previdenciários Municípios Parcelamento Normatização

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

Lei n , de 17 de junho de 2014.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

LEI COMPLEMENTAR Nº 530. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte

LEI Nº 9.074, DE 18 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Relatório Trabalhista

PROJETO DE LEI Nº 122/2014, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2014

LEI MUNICIPAL Nº 1.526/15.

Prefeitura Municipal De Belém Secretaria Municipal de Finanças

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

DECRETO Nº , DE 6 DE OUTUBRO DE 2008 Regulamenta o artigo 50 da Lei nº , de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração de

NOSSA FAMÍLIA Escola de Educação Infantil Ltda.

IPVA. Art Compete aos Estados e ao

Proposta elaborada pela Comissão Cultura em Movimento. F M A C Fundo Municipal para Arte e Cultura

O Prefeito Municipal de Macuco, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Macuco aprovou e ele sanciona a seguinte,

EMENTÁRIO LEI N.º 946, DE 20 DE JANEIRO DE 2006

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

DECRETO N.º 9.829, DE 28 DE FEVEREIRO DE (DOE n.º 5215 de 2 de marco de 2000 p.7/9)

PORTARIA Nº 133/2011-GS/SET, DE 19 DE OUTUBRO DE 2011.

LEI N 1118, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001

REGULAMENTO FINANCEIRO DA FITO

O que é uma administração transparente?

LEI N 2.298/2002, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2002.

CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º 060/2015 PROCESSO N.º 0609/ /08/2015 ASSINATURA ANUAL DE ATUALIZAÇÃO TRABALHISTA

GABINETE DO GOVERNADOR

Transcrição:

LEI nº 1261/2013, DE 11/01/2013 Disciplina a cobrança da CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA no Município de Fazenda Vilanova e dá outras providências. PEDRO ANTONIO DORNELLES, PREFEITO MUNICIPAL DE FAZENDA VILANOVA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de minhas atribuições e atendendo ao disposto no Código Tributário Nacional em seu Artigo 82 e,, faz saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º A Contribuição de Melhoria, instituída pela Lei nº 312/2001, com alterações introduzidas pelas Leis Municipais nº 480/2003, 524/2004, 809/2007 e 805/2006, passa a ser disciplinada conforme disposições contidas nesta Lei. FATO GERADOR, INCIDÊNCIA E CÁLCULO Art. 2º A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a execução da obra pública que beneficie diretamente imóvel de propriedade privada. Art. 3º A Contribuição de Melhoria será calculada considerando: I - a valorização financeira obtida pelo imóvel beneficiado (VF); II - o custo total da despesa realizada que atinge o imóvel beneficiado (D). 1º: A relação entre os dois fatores deverá ser igual a: ICM(%) = (VF/D) x 100, onde: ICM = Índice de contribuição de melhoria em percentual; VF = Valorização financeira obtida pelo imóvel beneficiado; D = Custo total da despesa realizada que atinge o imóvel beneficiado. 2º: A contribuição de melhoria será aplicada conforme percentual obtido no 1º, não podendo superar o custo total da despesa realizada que atinge o imóvel beneficiado. 3º. No custo das obras públicas, serão computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outros de praxe como financiamentos ou empréstimos e terá sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante aplicação de coeficiente de atualização monetária dos débitos fiscais. 4º. Serão incluídos nos orçamentos do custo das obras, todos os investimentos necessários para que os benefícios delas decorrentes sejam integralmente alcançados. Art. 4º É devida a Contribuição de Melhoria no caso de execução, pelo Município, das seguintes obras públicas: I construção de redes de esgoto pluvial e ou cloacal; II construção de bocas de lobo; III colocação de meio-fio; IV pavimentação de ruas; V construção de calçadas de passeio. VI redes de energia elétrica; VII regularização fundiária.

Art. 5º A Contribuição de Melhoria será determinada pelo rateio do custo da obra entre os imóveis situados na zona de influência em função dos respectivos fatores individuais. Art. 6º Caberá à Secretaria competente calcular, para cada obra, o valor a ser ressarcido através da Contribuição de Melhoria, disposto no artigo 3º. DO SUJEITO PASSIVO Art. 7º Considera-se sujeito passivo da obrigação tributária o proprietário do imóvel beneficiado ao tempo do lançamento do tributo, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes e sucessores a qualquer título, do domínio do imóvel. Parágrafo Único Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário, na forma da legislação federal que dispõe sobre a Contribuição de Melhoria. DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS Art. 8º As obras de melhoramentos que justifiquem a cobrança da Contribuição de Melhoria enquadrar-se-ão em dois programas de realização: I ORDINÁRIO: quando referentes a obras preferenciais e de acordo com a escala de prioridade estabelecida pelo Poder Executivo; II EXTRAORDINÁRIO: quando referente a obras de menor interesse geral, mas que tendo sido solicitada, pelo menos, por 50% (cinqüenta por cento) dos proprietários com testada para a via pública. FIXAÇÃO DA ZONA DE INFLUÊNCIA E DOS COEFICIENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS IMÓVEIS Art. 9º A fixação da zona de influência será procedida pela Secretaria competente em função do benefício direto, levando-se em conta a testada do imóvel. Art. 10 O coeficiente de participação dos imóveis diretamente beneficiados pela execução de obra pública sujeita à cobrança da Contribuição de Melhoria será nas seguintes proporções: I Até o limite de 70% (setenta por cento) para o proprietário diretamente beneficiado, com testada para o logradouro; II O percentual complementar para a Prefeitura Municipal. DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO Art. 11 Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, o Poder Executivo, obrigatoriamente, publicará edital, na forma usual, contendo, entre outros, os seguintes elementos: I delimitação das áreas diretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nela compreendidos; II memorial descritivo do projeto; III orçamento total ou parcial do custo das obras; IV avaliação dos imóveis beneficiados;

V determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela Contribuição de Melhoria com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados. 1º. O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos não incluídos. 2º. O contribuinte após a publicação do edital, terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar eventual impugnação quanto aos elementos previstos no caput e incisos deste artigo. Art. 12 Executada a obra de melhoramento, na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis, depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos e valorização do imóvel. Art. 13 A Secretaria da Fazenda deverá escriturar em registro próprio o valor da Contribuição de Melhoria correspondente a cada imóvel, notificando os proprietários, diretamente ou por edital, do: I valor da Contribuição de Melhoria lançada; II prazo para o seu pagamento, suas prestações, vencimentos e acréscimos incidentes; III prazo para impugnação; IV local do pagamento. 1º Dentro do prazo que lhe foi concedido na notificação do lançamento, que não será inferior a 30 (trinta) dias, o contribuinte poderá reclamar, ao Prefeito Municipal, contra: I erro na localização e dimensão do imóvel; II cálculo dos índices atribuídos; III valor da Contribuição de Melhoria; IV números de prestações. Art. 14 Os requerimentos de impugnação ou reclamação, como também quaisquer recursos administrativos, não suspendem o início ou prosseguimento das obras. Art. 15 A Contribuição de Melhoria será paga pelo contribuinte de forma que a sua parcela anual não exceda o estabelecido na legislação federal correspondente, ou em lei Municipal, vinculada ao valor fiscal do imóvel atualizado à época da cobrança. Art. 16 Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos referentes ao memorial descritivo do projeto, orçamento do custo da obra, total ou parcial, determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pelo contribuinte de melhoria e delimitação do fator de absorção do benefício para toda zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas. Parágrafo Único A impugnação deverá ser dirigida ao Prefeito Municipal, através de petição, que servirá para o início do processo administrativo. DISPOSIÇÕES GERAIS DO PAGAMENTO DO TRIBUTO PARCELAMENTO Art. 17 O Prefeito Municipal, em cada Edital a que se refere o artigo 13, fixará os prazos de lançamentos, a forma de arrecadação ou outros requisitos necessários à cobrança

do tributo à vista ou em prazos menores do que o lançado, respeitado o disposto na legislação federal e os seguintes critérios: I a Contribuição de Melhoria será paga de uma só vez quando a parcela individual for inferior a duas vezes a Unidade de Referência do Município; II quando superior a essa parte, em prestações mensais, semestrais ou anuais a juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária com base nos coeficientes estabelecidos para débitos fiscais. III- Realizada a obra, cumprido os trâmites legais, após avaliação imobiliária dos imóveis beneficiados, o tributo contribuição de melhoria poderá ser parcelado em até 48 parcelas para o valor de até 2.500 URM FV de Contribuição de Melhoria. (Lei 804/2006) IV- Para valores superiores aos previstos no inciso III, será acrescentado uma parcela para cada 1000 (mil) URM de Fazenda Vilanova. V-- O valor mínimo de cada parcela mensal descrita nos incisos III e IV da contribuição de melhoria não poderá ser inferior a 25 URM de Fazenda Vilanova. (Lei 804/2006) VI- Os valores parcelados serão acrescidos a taxa prevista no artigo 242 e a correção de acordo com o artigo 245 do Código Tributário Municipal. (Lei 804/2006) Art. 19 O atraso no pagamento das prestações fixadas no lançamento sujeitará o contribuinte à multa moratória prevista em legislação municipal específica. Art. 20 Os prazos fixados nesta Lei serão contínuos e fatais, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo Único Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal da repartição em que tenha curso ou processo ou deva ser praticado o ato. Art. 21 A implantação do sistema de lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria e os casos omissos serão disciplinados por Decreto do Poder Executivo, no que for necessário. DOS BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS A PESSOAS DE BAIXA RENDA FAMILIAR, IDOSOS E INVÁLIDOS: Art. 22. A Contribuição de Melhoria poderá ter desconto ou isenção total, dos imóveis de propriedade de pessoas de baixa renda familiar (inscritos no CADÚNICO), idosos e incapacitados para o trabalho, nas seguintes proporções: I - Proprietário com renda per capita mensal de até ¼ do salário mínimo, terá isenção total do valor devido; II Proprietário com renda de ½ salário mínimo, terá direito a um desconto de até 50% do valor devido; III - Pessoas com idade superior aos 65 (sessenta e cinco) anos, à época do lançamento da contribuição de melhoria, e aqueles que comprovarem incapacidade permanente para o trabalho cuja renda familiar per capita, em ambos os casos, não ultrapasse 01 (um) salário mínimo mensal; 1º: Entende-se por renda familiar per capita a recebida por integrantes da família do contribuinte, que residam na mesma residência deste, sejam os valores advindos de aluguéis, salários, pró-labores, aposentadorias e pensões. 2º. A comprovação da incapacidade permanente para o trabalho deverá ser feito por atestado fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art. 23. Para ter direito ao benefício o contribuinte deverá ser proprietário de um único imóvel no Município, sendo que a área do terreno não poderá ultrapassar a 400,00m² e dos prédios nele fixados a 100,00m². Art. 24. Os benefícios tributários deverão ser requeridos pelo contribuinte anualmente e serão concedidos mediante comprovação de atendimento a todos os requisitos da presente Lei. (LEI 1195/2011). DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS EM OBRAS COMUNITÁRIAS Art. 25. A contribuição de melhorias em obras comunitárias respeitará as regras da Lei n. 851 de 13 de julho de 2007. Art. 26 Revogam-se as Leis Municipais n. 1160/2011; 804/2006, 1195/2011, e eventuais disposições em contrário. Art. 27 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FAZENDA VILANOVA em 11 DE JANEIRO DE 2013. PEDRO ANTONIO DORNELLES Prefeito Municipal REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE Data Supra NEUZA INEZ FELL Secr. Administração