RESOLUÇÃO Nº 014/2009-CONSUNIV-UEA Aprova o Regimento Interno do Programa de Iniciação Científica da Universidade do Estado do Amazonas - UEA. A REITORA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS e PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, usando de suas atribuições estatutárias e, CONSIDERANDO a Lei nº 9.394/96, de 24 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; CONSIDERANDO o Parágrafo Único do Artigo 46 do Estatuto da Universidade do Estado do Amazonas, aprovado pelo Decreto nº 21.963, datado de 27/06/2001; CONSIDERANDO, as normas concernentes ao PAIC/AM, PIBIC JR, IC-SAÚDE, PAIC/INDÍGENA da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas FAPEAM; CONSIDERANDO as normas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 010/2009, homologada ad referendum pelo CONSUNIV, datada de 29/05/2009; CONSIDERANDO, finalmente, a decisão do Conselho Universitário, em reunião desta data. R E S O L V E: Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Programa de Iniciação Científica da Universidade do Estado do Amazonas, parte integrante desta Resolução. I DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA Art. 2º São objetivos do Programa de Iniciação Científica: I - Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes do ensino fundamental, médio, de educação profissional e de graduação, mediante o desenvolvimento de atividades e a execução de projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação; II - Contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão à pesquisa, à pósgraduação e a qualquer atividade profissional;
III - Estimular professores/pesquisadores a engajarem estudantes do ensino fundamental, médio, de educação profissional e de graduação em atividades científica, tecnológica, profissional e artístico-cultural, otimizando a capacidade de orientação à pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas; IV - Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. II DOS COMPROMISSOS DA INSTITUIÇÃO Art. 3º A Universidade do Estado do Amazonas assumirá perante o Programa de Iniciação Científica os compromissos de: I - Manter uma política institucional de pesquisa, indicando a inserção do Programa de Iniciação Científica; II - Responsabilizar-se, perante aos órgãos financiadores, pelo planejamento, gestão e melhoria do Programa, bem como pelo cumprimento das Normas estabelecidas; III - Nomear um Coordenador Institucional de Iniciação Científica, que deverá ser, preferencialmente, pesquisador com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq e, na ausência deste, pesquisador de perfil equivalente; IV - Nomear um Comitê Institucional constituído, em sua maioria, de pesquisadores com titulação de doutor, preferencialmente com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq, no âmbito da Pró-Reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa; V - Nomear os Comitês Locais constituídos, preferencialmente, por pesquisadores com titulação de doutor ou mestre, na ausência de doutor, de acordo com as unidades contempladas no Programa, prevendo a participação de membro(s) externo(s) ao Programa da Instituição, no âmbito da unidade acadêmica; VI - Comunicar ao CNPq/FAPEAM, com antecedência, a data de realização do processo de seleção e de avaliação do Programa, bem como os nomes dos componentes do Comitê Externo com seus respectivos níveis de bolsas de produtividade em pesquisa;
VII - Reunir bolsistas e orientadores, a cada início de concessão de cota, para a divulgação das responsabilidades assumidas perante o VIII - Garantir a infra-estrutura laboratorial, financeira e de recursos humanos para a execução do Programa, incluindo apoio aos processos de seleção, avaliação, execução dos planos de trabalho dos bolsistas, realização da reunião anual para a apresentação dos resultados do plano de trabalho dos bolsistas; IX - Envidar esforços para a ampliação do Programa de Iniciação Científica com recursos próprios; X - Promover a divulgação externa, em pelo menos uma escola da rede pública do Estado, dos resultados e produtos obtidos, por meio dos planos de trabalho do XI - Viabilizar atividades acadêmicas que contribuam para o aprimoramento da formação global do aluno e a participação de bolsistas do Programa em eventos científicos para apresentação de seus trabalhos; XII - Co-responsabilizar-se pela referência obrigatória nas bases da FAPEAM/CNPq, nas publicações, nos trabalhos apresentados em eventos de qualquer natureza e em qualquer meio de divulgação à condição da FAPEAM/CNPq como órgão financiador do XIII - Criar mecanismos para o acompanhamento do exbolsista, principlamente, quanto ao seu ingresso na pósgraduação; XIV - Ser co-responsável pela administração dos recursos relativos ao auxílio-pesquisa; XV - Emitir certificados referentes à bolsa e à participação do aluno em atividades de pesquisa, onde deverá constar, obrigatoriamente, o patrocínio da FAPEAM e/ou CNPq; XVI - Indicar, quando for o caso, uma instituição interveniente responsável por: a) gerir os recursos financeiros repassados pelo órgão financiador; b) dispor de condições administrativas para gerenciar os recursos destinados ao c) pagar as bolsas de Iniciação Científica; d) assumir, como parte da contrapartida, os custos de administração dos recursos repassados pelo órgão financiador; e) administrar os recursos relativos ao Auxílio- Pesquisa, para apoio à execução das atividades do
f) apresentar o plano de aplicação financeira referente ao Auxílio-Pesquisa, com as devidas justificativas e rubricas; g) restituir integral e imediatamente ao órgão financiador de todos os recursos aplicados sem a observância das normas vigentes, procedida a apuração das eventuais infrações ocorridas no âmbito de sua atuação, para cobrança regressiva, quando couber; h) efetuar, nos prazos estabelecidos, a prestação de contas financeira do convênio executado, mantendo à disposição do órgão financiador, devidamente organizados, seus comprovantes. III DO COORDENADOR DO PROGRAMA Art. 4º - Ao Pró-Reitor de Pesquisa ou Coordenador Institucional, representante da instituição perante ao órgão financiador, caberão os seguintes compromissos: I - Encaminhar ao órgão financiador a documentação necessária à implementação do II - Convidar anualmente um Comitê Externo constituído de pesquisadores de outras IES, preferencialmente, com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq e experiência em Comitês de Iniciação Científica, com o objetivo de participar do processo de seleção e de avaliação do III - Apresentar prestação de contas técnica, de acordo com o calendário do IV - Encaminhar ao órgão financiador documento de nomeação dos membros do Comitê Institucional, Comitês Locais e membro(s) externo(s); V - Informar ao órgão financiador, com antecedência de até 15 (quinze) dias, todo e qualquer evento e/ou calendário de atividades referente ao VI - Encaminhar à interviniente ou ao órgão financiador, para implementação em folha de pagamento, as informações referentes aos bolsistas, orientadores e projetos; VII - Encaminhar à interviniente ou ao órgão financiador, para aquisição, as informações referentes aos materiais e serviços necessários à execução das atividades do VIII - Colaborar com o órgão financiador em assuntos de sua especialidade, sempre que solicitado;
IX - Tratar, de acordo com a legislação vigente e aplicável ao caso, os ganhos econômicos resultantes da criação protegida por direito de propriedade intelectual; X - Apresentar, para o PIBIC JR e IC-SAÚDE, o plano de aplicação financeira referente ao Auxílio-Pesquisa, com as devidas justificativas e rubricas; XI - Examinar e assinar o Termo de Outorga, para certifica-se de seus direitos, deveres e obrigações; XII - Administrar os recursos financeiros de acordo com as normas para Prestação de Contas; XIII - Solicitar ao órgão financiador autorização, acompanhada de justificativa, para quaisquer modificações no plano de trabalho aprovado; XIV - Devolver à FAPEAM, em valores atualizados, o auxílio pesquisa recebido, caso os compromissos e obrigações desta Resolução não sejam cumpridos; XV - Manter, permanentemente disponível, arquivo atualizado com informações administrativas e dados individuais dos bolsistas e orientadores; XVI - Efetuar, nos prazos estabelecidos, a prestação de contas financeira, de acordo com as Normas de Prestação de Contas do órgão financiador; IV - DO COMITÊ INSTITUCIONAL Art. 5º São requisitos e compromissos dos membros do Comitê Institucional: I - Responsabilizar-se, perante a Reitoria, ou a unidade equivalente, e ao órgão financiador, pelo planejamento e gerenciamento do Programa, fazendo cumprir a presente norma; II - Ter título de doutor ou mestre e, no caso de membro(s) externo(s), experiência em Comitês de Iniciação Científica; III - Estar cadastrado no Sistema de Currículo Lattes do CNPq, no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e no Banco de Pesquisadores da FAPEAM; IV - Responsabilizar-se pelo estabelecimento de critérios para seleção e avaliação dos orientadores, bolsistas e respectivos planos de trabalho; V - Subsidiar o coordenador do programa na elaboração dos instrumentos de acompanhamento e avaliação dos relatórios parciais e finais; VI - Participar de todas as etapas do VII - Apresentar relatório final de acompanhamento do Programa.
Art. 6º Local: V DO COMITÊ LOCAL São requisitos e compromissos do Comitê I - Responsabilizar-se, perante à Coordenação Geral, pelo andamento do Programa na sua unidade/centro, fazendo cumprir as normas; II - Encaminhar à Coordenação Geral do Programa documento de nomeação dos membros do Comitê Local, que será composto por pelo menos 3 (três) membros, considerando os cursos ministrados em cada unidade, sendo um coordenador. Os membros permanecerão no comitê por até 2 (dois) anos consecutivos, podendo no espaço de igual tempo voltar a compor o mesmo comitê; III - Sugerir nomes de pesquisadores de outras IES, preferencialmente, com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq e experiência em Comitês de Iniciação Científica para compor o Comitê Assessor (Externo), representando as áreas contempladas no Programa em cada unidade; IV - Responsabilizar-se pela indicação do número permitido de bolsistas de iniciação científica por cada orientador; V - Deixar claro ao bolsista a sua condição de beneficiário da FAPEAM/CNPq, esclarecendo para bolsistas e orientadores as Normas do Programa, bem como seus direitos e deveres; VI - Manter, permanentemente disponível, arquivo atualizado com informações administrativas e dados individuais dos bolsistas e orientadores; VII - Encaminhar à Coordenação Geral do Programa, quando solicitado, cópia do projeto de pesquisa, do plano de trabalho, do relatório final e resumo expandido do bolsista; VIII - Manter arquivo da participação dos bolsistas e orientadores em publicações e eventos; IX - Encaminhar à Coordenação Geral do Programa, para aquisição, as informações referentes aos materiais e serviços necessários à execução das atividades do X - Analisar previamente os currículos dos orientadores propostos, histórico dos candidatos a bolsistas e dar parecer quanto ao mérito técnico científico, relevância e viabilidade dos projetos,no período da seleção. A critério do coordenador, poderão ser solicitados pareceres de consultores ad hoc externos;
XI - Acompanhar o desenvolvimento dos projetos/planos de atividades da sua unidade, através de reuniões periódicas; XII - Analisar e emitir parecer a respeito da substituição e cancelamento de bolsistas, orientadores e projetos quando solicitado pela Coordenação Geral do XIII - Avaliar os relatórios parciais e finais, as apresentações orais e em painéis por ocasião da Reunião Anual elaborando um parecer. Nos casos de relatórios com deficiencia ou não aprovados, os motivos devem ser plenamente justificados; XIV - Avaliar e publicar, em formato de livro ou CD os resumos dos trabalhos dos bolsistas, no período e prazo estabelecido pela Coordenação Geral do XV - Participar de todas as etapas do Programa. VI - DO COMITÊ ASSESSOR (EXTERNO) Art. 7º São requisitos e compromissos do Comitê Assessor: I - Assessorar o Comitê Local nas diversas atividades de análises de bolsistas, orientadores e projetos, apresentados por ocasião do processo de seleção e emitir parecer final junto ao Comitê Local; II - Avaliar e emitir parecer final dos relatórios finais e das apresentações orais finais e em painéis, realizadas por ocasião da Reunião Anual de Avaliação do III - Avaliar o Livro de Resumos da Iniciação Científica; IV - Avaliar e dar parecer a respeito do Programa como um todo, por ocasião do Seminário Anual e enviar à Coordenação Geral do Programa. VII - DO ORIENTADOR Art. 8º São requisitos e compromissos do orientador: I - Conhecer e cumprir integralmente as normas do II - Ser brasileiro ou naturalizado; quando estrangeiro, ter visto permanente; III - Residir no Estado do Amazonas; IV - Ter, preferencialmente, título de mestre ou doutor; no caso do IC-SAÚDE ter, no mínimo, título de especialista;
V - Ter experiência compatível com a função de orientador e formador de recursos humanos qualificados; VI - Estar devidamente cadastrado no Sistema de Projetos da UEA SISPROJ, Banco de Pesquisadores da FAPEAM e na plataforma Lattes de currículos no CNPq; VII - Estar adimplente com o órgão financiador no momento da apresentação da proposta; VIII - Ser do quadro permanente da UEA. Caso o docente não pertença ao quadro permanente da UEA, o professor/pesquisador poderá atuar como orientador, desde que o seu período de permanência na UEA seja igual ou superior ao da vigência da bolsa de Iniciação Científica; IX - Ser coordenador de projeto de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação financiado por órgão de fomento ou entidade pública; X - Apresentar, quando for o caso, todas as autorizações legais para execução do projeto, (CEP, FUNAI e/ou CGEN) de que trata o item anterior; XI - Escolher e indicar, para bolsista, o aluno com perfil e desempenho acadêmico compatíveis com as atividades previstas observando princípios éticos e conflito de interesse; XII - Orientar, no PAIC, apenas 1 (um) bolsista por projeto, sendo o projeto de autoria do orientador, o qual poderá orientar no máximo 3 (três) bolsistas de Iniciação Científica. Para o PIBIC JR e IC-SAÚDE orientar até 5 (cinco) bolsistas por plano de trabalho; Para o PAIC-INDÍGENA, orientar até 2 (dois) bolsistas por projeto; XIII - Orientar o bolsista nas distintas fases do trabalho, incluindo a apresentação de frequência mensal, a elaboração do relatório parcial e final e material para apresentação dos resultados no Livro de Resumos, em Congressos, Seminários e divulgações externas; 1º É vedada ao orientador repassar a outro a orientação de seu(s) bolsista(s); 2º Em casos de impedimento eventual do orientador, o co-orientador auxiliará na execução das atividades programadas, acompanhando o bolsista até a conclusão do projeto; 3º Nos casos omissos, a bolsa retorna à Coordenação de Iniciação Científica da UEA.
XIV - Solicitar, com justificativa, a exclusão de um bolsista, podendo indicar novo aluno para a vaga, até o final do sexto mês de vigência da bolsa; XVI - Acompanhar a exposição do seu bolsista nos eventos de avaliação e divulgação dos resultados do plano de Iniciação Científica (Júnior); XVII - Incluir o nome do bolsista de Iniciação Científica nas publicações e nos trabalhos apresentados em congressos e seminários, cujos resultados contaram com a sua participação efetiva; XVIII - Fazer, obrigatoriamente, referência ao órgão financiador nas publicações, nos trabalhos apresentados em eventos de qualquer natureza e em qualquer meio de comunicação; XIX - Comparecer às atividades programadas pela coordenação do Programa. VIII - DO BOLSISTA Art. 9º São requisitos e compromissos do bolsista: I - Conhecer e cumprir integralmente as normas do II - Ser brasileiro ou naturalizado; quando estrangeiro, ter visto permanente; III - Estar devidamente cadastrado no Sistema de Projetos SISPROJ, no sistema de Currículo Lattes do CNPq e no Banco de Pesquisadores da FAPEAM; IV - Ser selecionado e indicado por professor da UEA, de acordo com critérios estabelecidos pelo Comitê Científico Local, apto a participar como seu orientador no programa; V - Estar regularmente matriculado em curso de graduação da UEA e, para o PIBIC JR, em curso de 5ª série do ensino fundamental até 3ª série do ensino médio ou de educação profissional em escola pública ou privada; VI - Ter cursado o primeiro período/semestre e não estar no último ano do curso de graduação; VII - Estar cursando o primeiro ano do curso de graduação, no momento de início da bolsa, para o IC- SAÚDE; VIII Apresentar perfil e desempenho acadêmico compatíveis com as atividades previstas no projeto a ser desenvolvido; IX - Ter, no caso de bolsista indígena, Registro Administrativo de Nascimento Indígena ou ter ingressado nas instituições de pesquisa e/ou ensino superior na cota de alunos indígenas;
X - Não possuir vínculo de parentesco com o orientador; XI - Não possuir vínculo empregatício de qualquer natureza e dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa; XII - Apresentar relatório parcial de atividades contendo resultados até então alcançados, conforme calendário do XIII - Apresentar os resultados finais da pesquisa, sob a forma de exposição oral e/ou painel, acompanhado de um relatório de pesquisa final e resumo expandido; XIV - Fazer, obrigatoriamente, referência a sua condição de bolsista da FAPEAM/CNPq nas publicações, nos trabalhos apresentados em eventos de qualquer natureza e em qualquer meio de comunicação; a) Em caso de apresentações em eventos técnico científicos, o bolsista deverá comunicar a sua participação no evento, com no mínimo 30 dias de antecedência, ao Departamento de Difusão do Conhecimento (decon@fapeam.am.gov.br) da FAPEAM. XV - Não acumular a percepção da bolsa com qualquer modalidade de auxílio ou bolsa de outro programa da FAPEAM/CNPq, ou de outra agência de fomento pública ou privada nacional e/ou internacional; a) É vedada a divisão da mensalidade de uma bolsa entre dois ou mais alunos. XVI Comunicar formal e antecipadamente à FAPEAM, com a chancela do orientador e coordenador, as razões de eventuais afastamentos e/ou desistência do curso; XVII - Devolver à FAPEAM, em valores atualizados e sem prejuízo de outras sanções, a(s) parcela(s) recebida(s), caso seus compromissos de bolsista aqui estabelecidos não sejam cumpridos. 1º A recusa ou a omissão quanto ao ressarcimento ensejará a conseqüente inscrição do débito recorrente no cadastro da dívida ativa do Estado, além de impossibilitar o contemplado de concorrer a qualquer fomento da FAPEAM/CNPq, sem prejuízo da aplicação das penalidades de natureza jurídicas cabíveis; 2º Em caso de não cumprimento dos compromissos aqui estabelecidos o bolsista terá sua bolsa suspensa. IX DA SELEÇÃO Art. 10º Para o processo de seleção a instituição deverá:
I - Proceder a uma ampla divulgação das normas do Programa, por meio de Edital, onde deverão constar: o período de inscrições; os critérios para seleção dos orientadores, os procedimentos para pedidos de reconsiderações, entre outras regulamentações; II - Encaminhar ao órgão financiador cópia da Ata da Reunião demonstrando os critérios de distribuição de bolsas e lista dos selecionados; 1º A competência para proceder à seleção de orientadores, projetos e bolsistas é de responsabilidade do Comitê Científico Local e Assessor, formado por professores/pesquisadores do quadro de docentes da UEA e convidados de outras instituições, de acordo com as áreas de conhecimento (classificação do CNPq). 2º A seleção de orientadores, projetos/planos de atividades e bolsistas deverá obedecer aos seguintes critérios: I - cumprimento às exigências para orientadores e bolsistas constantes no Edital de Seleção; II - mérito técnico-científico e viabilidade de execução do projeto/plano de atividades; III - pontuação do currículo Lattes do orientador. 3º Os projetos/planos de atividades aprovados serão classificados em ordem decrescente, mediante pontuação do currículo Lattes do orientador, conforme escala de valores baseados no mais recente Regulamento de Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de empregos de Professor, da Carreira do Magistério Público Superior da Universidade do Estado do Amazonas. 4º A distribuição das bolsas por Unidade/Centro seguirá os critérios estabelecidos pela Coordenação Geral do Programa de Iniciação Científica, considerando-se a disponibilidade de bolsas concedidas pela FAPEAM/CNPq; 5º Os alunos selecionados e não classificados poderão participar do Programa como voluntários. X DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO Art. 11º Para o processo de acompanhamento e avaliação a instituição deverá: I - Desenvolver, no âmbito institucional, um sistema de avaliação e de acompanhamento do Programa, com a participação do Comitê Local e membro(s) externo(s), que possibilite verificar se os objetivos estão sendo alcançados, bem como, se os planos de trabalho
aprovados estão sendo efetivamente cumpridos por meio de: a) Apresentação de relatório de freqüência mensal, conforme calendário do b) Comprovação bimestralmente, para o PIBIC JR, da freqüência e rendimento escolar satisfatório (sem reprovação); c) Apresentação de relatório técnico científico parcial dos resultados alcançados, após 6 (seis) meses de vigência das bolsas, uma via impressa e uma via digital; d) Apresentação, para o PIBIC JR, do relatório técnico científico parcial até o oitavo mês de vigência da bolsa; e) Apresentação de relatório técnico científico final dos resultados alcançados, 30 (trinta) dias após o encerramento da vigência das bolsas, uma via impressa e uma via digital; f) Apresentação de cópias de artigos publicados em revistas ou anais de congressos nacionais ou estrangeiros; artigos, ainda no prelo, submetidos a revistas e outras formas de comunicação científica; g) Realização da reunião anual, na forma de seminário ou congresso, onde os bolsistas deverão apresentar sua produção científica sob a forma de pôsteres, resumos e/ou apresentações orais. O desempenho do bolsista deverá ser avaliado pelo Comitê Institucional do Programa com base nos critérios adotados pela instituição; h) Publicação dos resumos dos trabalhos dos bolsistas que serão apresentados durante o processo de avaliação, em livro, cd ou na página da instituição na Internet; i) Participação do Comitê Externo para atuar na avaliação do Programa, durante o seminário final. II - Aceitar justificativa escrita para a entrega com atraso das freqüências, dos relatórios parcial e final, dos resumos expandidos e da data para apresentação parcial e final dos projetos, ocorrendo justo motivo; 1º Constituem justo motivo, além daqueles previstos em lei: I - impedimento por falta de condições de saúde, comprovado mediante atestado fornecido por profissional legalmente habilitado; II - impedimento de consciência, em razão da guarda do dia destinado exclusivamente a exercício religioso,
comprovado mediante declaração do chefe da associação religiosa a que pertencer o aluno praticante; III - caso fortuito ou de força maior, comprovado de modo a não deixar dúvida quanto à sua procedência; 2º Não será considerado justo motivo a simples prestação de serviço decorrente de obrigação por vínculo de função pública ou privada. 3º A justificativa escrita deverá ser assinada somente pelo orientador do aluno e dirigida ao Coordenador Local do Programa dentro do prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data marcada para o compromisso. No caso da ausência justificada na apresentação final do projeto será marcada nova e última data para a apresentação. XI DO CANCELAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO DE BOLSISTAS Art. 12 O cancelamento e/ou substituição de bolsista se dará nas seguintes condições: I - segunda solicitação de suspensão da bolsa; II - conclusão do curso; III - insuficiência de desempenho acadêmico; IV - mudança de agência de financiamento; V - não atendimento às normas do programa; VI - falecimento. 1º A substituição do bolsista poderá ser feita até o sexto mês da vigência da cota de bolsas; 2º Será vetado, ao bolsista excluído, o retorno ao sistema na mesma condição; 3º Para o PAIC-INDÍGENA e IC-SAÚDE, em hipótese alguma será permitida a substituição de bolsista. XII DA PRESTAÇÃO DE CONTAS TÉCNICA Art.13 A prestação de contas técnica será apresentada por meio de relatórios institucionais parcial e final, que se fará de acordo com as normas e prazos da FAPEAM/CNPq. XIII DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINANCEIRA Art.14 A prestação de contas financeira será apresentada por meio de relatório de execução financeira, que se fará de acordo com as normas e prazos da FAPEAM/CNPq, através da interviniente. XIV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.15 Os casos omissos serão resolvidos pela Pró- Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Art. 16 Esta Resolução entra em vigor, nesta data, revogadas as disposições em contrário. SALA DE REUNIÕES DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 22 de junho de 2009. Profª. Drª. Marilene Correa da Silva Freitas Presidente