Treinamento Multiplicadores NR 20 Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis



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Transcrição:

Treinamento Multiplicadores NR 20 Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis

Inflamáveis Características e propriedades

Muitos acidentes são evitados ou atenuados quando as características dos produtos químicos utilizados são prontamente reconhecidas e são tomadas as medidas de precaução contra os riscos de incêndio, explosão, liberações tóxicas e suas consequências para trabalhadores, população e meio ambiente. Conhecer os produtos químicos utilizados É FUNDAMENTAL para a prevenção de acidentes.

O que é preciso conhecer sobre os produtos químicos? Densidade do líquido Viscosidade do líquido Ponto de fluidez Densidade de vapor Ponto de fulgor Ponto de combustão Temperatura de auto ignição Faixa de inflamabilidade Energia mínima de ignição Noções de eletricidade estática Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde) Toxidade Limite de percepção ao olfato

Densidade dos Líquidos Densidade da fase líquida em relação à água Solúvel ou insolúvel em água MAIS ou MENOS denso que a água Exemplo: Hidrocarbonetos são insolúveis e menos denso que a água. Em caso de vazamento, o produto se espalha por uma superfície muito grande.

Densidade dos Líquidos

Densidade dos Líquidos Querosene de Aviação Densidade = 0,804 Água Densidade = 1,0 Querosene Água

Densidade dos Líquidos Metil Etil Cetona Densidade = 0,806 Água Densidade = 1,0 Metil Etil Cetona Água

Densidade dos Líquidos Querosene de Aviação + Metil Etil Cetona + Água Densidade = 0,804 Densidade = 0,806 Densidade = 1,0 Querosene Metil Etil Cetona Metil Etil Cetona Água

Densidade dos Líquidos Tricloroetileno Densidade = 1,4 Água Densidade = 1,0 Água Tricloroetileno

Viscosidade / Ponto de Fluidez Propriedade referente à resistência de um fluido ao escoamento, a uma dada temperatura (viscosidade cinemática) Quanto MENOR a velocidade de escoamento, MAIOR a viscosidade.

Densidade de Vapores / Gases É a razão entre o peso do gás e o volume por ele ocupado à pressão atmosférica e à temperatura de 0ºC. É normalmente expressa em g/l. O ar tem densidade de 1,29 g/l. Apenas o hidrogênio, metano, acetileno e etileno tem densidade de vapor menor que o ar Vapores são geralmente mais pesados que o ar. Ex: Hidrocarbonetos possuem densidade entre 3 e 4, concentrando-se portanto nas partes baixas.

Densidade de Vapores / Gases Vazamento de gasolina Vapores ficarão nas partes mais baixas Vazamento de hidrogênio Gás ficará nas partes mais altas (densidade relativa = 0,07)

Pressão de Vapor Pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão que seu vapor exerce, num recipiente fechado, quando está em equilíbrio com o líquido, a uma certa temperatura. Quanto mais volátil uma substância, maior é a sua pressão de vapor, a uma mesma temperatura. Líquidos mais voláteis têm maior pressão de vapor e liberam mais vapores tóxicos ou explosivos no ambiente

Ponto de Fulgor É a menos temperatura na qual uma substância libera vapores em quantidades suficientes para que a mistura de vapor e ar logo acima de sua superfície propague uma chama, a partir do contato com uma fonte de ignição.

Ponto de Fulgor Produto Ponto de Fulgor ( C) Gasolina -38 a -45 Acetona -20 Metil etil cetona 3,9 Tolueno 4 Álcool etílico 13 Álcool isopropílico 15 Querosene de aviação 40 (vaso fechado) Etileno glicol 111

Ponto de Combustão É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases combustíveis que, combinados com oxigênio do ar e em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo) externa, se inflamam; e mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo, face a quantidade de vapores liberados àquela temperatura, bem como o aumento da temperatura provocada pela queima. Está alguns graus acima do Ponto de Fulgor e consegue manter a combustão.

Ponto de Ignição (Temperatura de Auto-ignição) É a mínima temperatura na qual o produto ao entrar em contato com o ar ambiente, se inflama espontaneamente.

Ponto de Ignição (Temperatura de Auto-ignição) Produto Temp. Auto Ignição ( C) Diborano 40 a 50 Éter Etílico 160 Gás Sulfídrico 260 Querosene de aviação 238 Metil Etil Cetona 460 Tolueno 480 Hidrogênio 585 Gás Natural 537

Faixa de Inflamabilidade Explosímetro Requer treinamento A concentração pode variar com o tempo. Pode existir mistura de substâncias diferentes no local avaliado Exemplos: Espaços confinados Caminhão tanque

Energia Mínima de Ignição É a energia mínima em forma de descarga capacitiva necessária para causar ignição de uma mistura explosiva sob condições normais de pressão e temperatura Descarga Capacitiva: Ocorre entre duas superfícies cuja diferença de potencial seja suficiente para romper o meio dielétrico. Se o meio dielétrico for uma mistura explosiva, a mesma entrará em ignição. É medida em milijoules (mj) e tem importância em áreas onde possa ocorrer geração de eletricidade estática e descargas eletrostáticas

Noções de Eletricidade Estática Aterramento: Um corpo eletrizado em contato com a terra será neutralizado, pois se ele tiver falta de elétrons, estes serão doados pela terra e se tiver excesso de elétrons, estes serão descarregados na terra.

FISPQ Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico ABNT NBR 14725 Produtos químicos Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente FISPQ 16 ítens

FISPQ Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico Todo local onde possua líquidos e/ou combustíveis inflamáveis armazenados DEVE ser disponibilizada a FISPQ de todos os produtos existentes no local em local visível para facilitar o acesso e consulta dos colaboradores envolvidos na atividade. 26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de trabalho.

3 Perigos e Riscos: Risco Grande: Grande probabilidade Risco Grave: Efeito, gravidade Evaporação de água Risco de inalação de vapores é grande, mas o efeito não é grave Evaporação de vapores de Ácido Sulfúrico Risco de inalação é grande e o efeito é grave Utilizando exaustor: Risco de inalação é mínimo, mas o efeito é grave

4 Fontes de ignição e seu congrole: Principais fontes de ignição Equipamentos aquecidos Centelhamento Operações a quente (ex: corte e solda) Veículos de motor de combustão interna Descargas atmosféricas Eletricidade estática Hábito de fumar Aquecimento por sobrecarga dos equipamentos

4 Fontes de ignição e seu congrole: Descargas atmosféricas Controle feito pela proteção da área através de sistema de pára-raios. Centelha gerada por atrito Atrito devido a falhas mecânicas ou lubrificação dos equipamentos. Falha em equipamentos rotativos ou por partes metálicas em sistema de transporte pneumático.. Centelha por motores a combustão ou equip. elétricos Controle feito através de emissão de Permissão de Trabalho, isolamento da área, remoção dos materiais combustíveis

5 Controle Coletivo e Individual: Antes de iniciar as atividades é necessário avaliar o cenário Deve-se tomar medidas nesta hieraquia: Medidas Administrativas Medidas de proteção coletiva Medidas de proteção individual

5 Controle Coletivo e Individual: Medidas Administrativas Criação de Procedimentos de Segurança Sinalização Delimitação do acesso Aquisição de equipamentos Capacitação (treinamento)

5 Controle Coletivo e Individual: De acordo com a Norma Regulamentadora N 06: 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência.

5 Controle Coletivo e Individual: Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico

5 Controle Coletivo e Individual: Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) 6.7 Responsabilidades do trabalhador. 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

5 Controle Coletivo e Individual: Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) EPI s necessários para realização de atividades com líquidos e combustíveis inflamáveis Luvas de segurança nitrílica, silver shield Avental de vinil Óculos de segurança ampla visão ou vedação lateral total Respirador semifacial com filtro para vapores orgânicos Creme protetor óleo resistente

5 Controle Coletivo e Individual: Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC s) EPC s são equipamentos ou proteções que tem a finalidade de eliminar ou reduzir os riscos inerentes a uma atividade. Extintores de incêndio Hidrantes Aterramento Chuveiro lava-olhos Bacia de contenção

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: Elaborar plano (procedimento) que contemple a prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das fontes de emissões fugitivas. Plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de vazamentos, derramamentos e explosão, bem como para reduzir suas consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle Devem ser avaliados os possíveis cenários de emergências com base nas análises de riscos e os recursos disponíveis a serem utilizados.

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: Plano de Resposta à Emergências Nome e função do(s) responsável(eis), técnico(s) pela elaboração e revisão do plano Nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e implementação do plano Designação dos integrantes da equipe de emergência, responsáveis pela execução de cada ação e seus respectivos substitutos Estabelecimento dos possíveis cenários de emergências, com base nas análises de riscos Descrição dos recursos necessários para resposta a cada cenário contemplado.

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: Plano de Resposta à Emergências Descrição dos meios de comunicação Procedimentos de resposta à emergência para cada cenário contemplado Procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas Procedimentos para orientação de visitantes, quanto aos riscos existentes e como proceder em situações de emergência Cronograma, metodologia e registros de realização de exercícios simulados.

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: Plano de Resposta à Emergências Se os resultados das análises de riscos indiquem a possibilidade de ocorrência de acidente cujas consequências ultrapassem os limites da instalação, deve-se incorporar no Plano de Emergência ações que visem à proteção da comunidade circunvizinha, estabelecendo mecanismos de comunicação e alerta, isolamento da área atingida e de acionamento das autoridades públicas. Deve ser avaliado após os exercícios simulados e/ou na ocorrência de situações reais, com o objetivo de testar a sua eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários..

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: Plano de Resposta à Emergências Exercício simulado realizados durante horário de trabalho Periodicidade, no mínimo anual, ou na ocorrência de situações indesejadas ou falhas detectadas. Equipamentos e as instalações devem ser identificadas e sinalizadas Sistema de prevenção e controle deve atender o Projeto de Incêndio

6 Proteção contra incêndio com inflamáveis: 20.20.2 Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis

7 Procedimentos básicos em situações de emergência: Exemplo de Plano de Ação de Emergência Introdução / histórico / objetivos Área de atuação Atribuições Recursos humanos e materiais Sistemas de comunicação Procedimentos Capacitação e treinamentos Integração com outros planos Divulgação, manutenção e atualização

7 Procedimentos básicos em situações de emergência: Avaliação Técnicas e táticas disponíveis para combate à emergências Recursos humanos e materiais (necessários x disponíveis) Alerta Instalações e comunidade vizinha Sistema de saúde

7 Procedimentos básicos em situações de emergência: Controle Contenção do produto vazado Interdição da circulação de aeronaves, veículos e pessoas alheias ao atendimento de emergência Paralização da produção Retirada de pessoas de áreas de risco

Parabéns a Todos: Obrigado Equipe Prevenir prevenir@prevenirseg.com.br (34) 3219-9506