Profissionalizando da Gestão Pública



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Transcrição:

Profissionalizando da Gestão Pública PROGEP GUAÍBA REVISÃO DO ESTATUTO (PARTE UM) Guaíba, em 10 de setembro de 2008. 1

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES RELEVANTES 1. Este trabalho trata-se de apenas uma revisão e discussão dos artigos do Estatuto; 2. Os Artigos destacados na COLUNA DA ESQUERDA refere-se ao nosso Estatuto. Sendo que as partes em AZUL são acréscimos da comissão e VERMELHO significa exclusão. 3. A COLUNA DA ESQUERDA refere-se a discussões e propostas de alterações no Artigo. 4. ABAIXO dos quadros (artigos) estão comentários e/ou justificativas para mudança ou alteração nos Artigos. Importante 5. AS SUGESTÕES E MUDANÇAS SERÃO COLOCADAS PARA APRECIAÇÃO DOS SERVIDORES, BEM COMO PARA O GOVERNO. A INTENÇÃO É DE DEMONSTRAR TRANSPARÊNCIA E COLHER SUGUESTÕES DE TODOS OS INTERESSADOS NO PROCESSO. A COMISSÃO ESTA A DISPOSIÇÃO PARA OUVIR E COLHER SUGESTÕES DE MANEIRA TRANSPARENTE E DEMOCRÁTICA. Artigo lº. - Esta lei dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores do Município de Guaíba., instituído pelo artigo 1o. da Lei No. 973, de 30 de março de 1990. Parágrafo único - Ressalvadas as competências expressamente consignadas em alguns dispositivos, compete ao Prefeito Municipal, ao Presidente da Câmara de Vereadores e Presidentes de Administração Indireta Autárquica e Fundacional, as aplicações das disposições deste Estatuto aos servidores que lhe são subordinados, sendo-lhes facultado delegar atribuições exceto no que se refere a nomeação, exoneração, demissão, aposentadoria, disponibilidade e suspensão preventiva. - - Ampliar a Delegação Administração Indireta; - (retirado) instituído pelo artigo 1o. da Lei No. 973, de 30 de março de 1990. Artigo 2º. - Para os efeitos deste Estatuto, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. - ok Artigo 3º. - Cargo Público é o criado por Lei, com denominação própria, padrão de vencimento representado por referência Artigo 3º. - Cargo Público é o criado por Lei, com denominação própria, padrão de vencimento representado por referência 2

numérica ou símbolo, descrição sintética das atribuições, qualificação mínima para o exercício e, se for o caso, requisitos legais ou especiais para o provimento. Parágrafo primeiro - A Lei criará os cargos em número certo. Parágrafo segundo - Os cargos públicos são de provimento efetivo ou em comissão. numérica ou símbolo, descrição sintética das competências, qualificação mínima para o exercício e, se for o caso, requisitos legais ou especiais para o provimento. Parágrafo primeiro - A Lei criará os cargos em número certo. Parágrafo segundo - Os cargos públicos são de provimento efetivo ou em comissão. A inserção da expressão competência no lugar da expressão atribuições é feita para que se estabeleça a raiz da gestão por competências, cujo fundamento exige a alimentação funcional do cargo baseada no somatório do conhecimento, das habilidades e das atitudes que o seu titular deve ter, agregado ao perfil do setor que o cargo está vinculado. Artigo 4º. - Os cargos públicos são de carreira ou isolados. Parágrafo primeiro - São de carreira os que se integram em classes. Parágrafo segundo - São isolados os que não podem se integrar em classes e correspondem a certa e determinada função. Art. 4º A. Os titulares de cargos públicos, de carreira ou isolados, bem como os comissionados, integrarão programas de valorização funcional e de recompensa remuneratória, por alcance de resultados. Parágrafo primeiro. A disciplina e a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, capacitação e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade, será feita por decreto, no âmbito do Poder Executivo; e por resolução de mesa, no âmbito do Poder Legislativo. Parágrafo segundo. Os adicionais e os prêmios de que trata este artigo não se incorporam à remuneração do cargo. A inserção do artigo visa preparar a estrutura legal para a recepção dos programas de aperfeiçoamento funcional e de valorização do servidor a partir do alcance de resultados definidos reciprocamente, mediante plano de trabalho a ser elaborado pelos servidores e suas respectivas chefias (interlocutores). Base constitucional: CF, art. 39, 7º. 3

Artigo 5º. - Classe é o agrupamento de cargos de idêntica denominação, com o mesmo conjunto de competencia e responsabilidades e de igual padrão de vencimentos. Artigo 6º. - Carreira é a série de classes da mesma natureza de trabalho, escalonadas por disposição legal, segundo o grau de responsabilidade e o nível de complexidade das atribuições. Artigo 6º. - Carreira é a série de classes da mesma natureza de trabalho, escalonadas por disposição legal, segundo o grau de responsabilidade e o nível de complexidade das competencias. Parágrafo único. As carreiras adotarão preferencialmente progressões baseadas em sistemas que privilegiem o mérito funcional e a capacitação por aderência. O parágrafo único é inserido para que o servidor público possa ter reconhecimento funcional e progressão profissional impulsionados pelo seu desempenho e pela sua capacitação relacionada com as competências próprias do cargo que ocupa, oferecendo, assim, diferencial por proatividade. A idéia é dar menos importância ao tempo de serviço (o que já passou) e dar mais importância para a inserção orgânica e para a construção funcional a partir do engajamento do servidor (o que está acontecendo e o que irá acontecer). Artigo 7º. - Quadro é o conjunto de carreiras e de cargos isolados. Artigo 8º - É vedado cometer ao servidor encargos ou serviços diversos dos de seu cargo, exceto encargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais. Artigo 8º - É vedado atribuir ao servidor encargos ou serviços diversos dos da competência funcional de seu cargo, exceto encargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais. A alteração do artigo é para adaptar seu texto à noção de gestão por competência, nos termos já referidos no art. 3º. Artigo 9º. - Não haverá equivalência entre as diversas carreiras e cargos isolados, quanto às suas atribuições funcionais e padrão de vencimento. Artigo 9º A equivalência entre carreiras e cargos isolados somente será admitida se suas competências forem similares e perceptíveis a partir da natureza e complexidade das atribuições funcionais e do sistema de recompensa remuneratório. A redação do artigo é modificado para que seu texto exponha de forma clara que a simetria funcional somente será admitida se se tratar de carreiras ou de cargos com competências equivalentes e com sistema de recompensa de igual natureza. Base constitucional: CF, art. 39, 1º. 4

Artigo 10 - A investidura em cargo público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Parágrafo único - Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender encargos de direção, chefia ou assessoramento. Artigo 10 - A investidura em cargo público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Parágrafo primeiro. O concurso público de que trata o caput deste artigo será realizado conforme a natureza e a complexidade de cada cargo, mediante metodologia que permita avaliar o conhecimento teórico e prático das atribuições do cargo, bem como as habilidades e as atitudes exigidas para o exercício da função. Parágrafo segundo. Os cargos de provimento em comissão serão criados por lei, observada a iniciativa privativa de cada caso, com a definição de competencias exclusivamente para o exercício de chefia, direção e assessoramento. Parágrafo terceiro. Os cargos de chefia e de direção, de cada secretaria, serão providos por servidores titulares de cargos efetivos em percentual mínimo de 50% (cinqüenta por cento). Os parágrafos do artigo são reescritos para didaticamente marcar as diretrizes para o concurso público, para a nomeação de cargos de direção e de chefia, para o exercício de suas atribuições e para afirmar mais claramente a idéia da competência funcional. Base constitucional: CF, art. 37, V. Foi acrescentado por secretaria, para que haja um equilíbrio por secretarias entre servidores efetivos e CCs. Artigo 11 - Função Gratificada é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia ou assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo, observados os requisitos para o exercício. 5 Artigo 11 - Função de confiança é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia ou assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo, observadas as competências funcionais exigidas para o seu exercício. A terminologia constitucional, desde a Emenda Constitucional 19, em 1998, para o exercício de funções gratificadas, passou a ser função de confiança. No final do artigo, houve alteração do texto para adaptar sua redação à idéia de competência funcional, ou seja, o exercício da função de confiança por um servidor efetivo dependerá da compatibilidade de sua competência (conhecimento + habilidade + atitude) com a função (encaixe orgânico e valorização do operacional). Artigo 12 - Os cargos públicos serão providos por:

I - Nomeação; II - Reintegração; III - Aproveitamento; IV - Reversão. Artigo 13 - São requisitos básicos para o ingresso no serviço público municipal: I - ser brasileiro ou estrangeiro, na forma da lei; II - ter idade mínima de 18 anos; III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais; IV - ter boa conduta; V - gozar de boa saúde física e mental, comprovada por exame médico atestado por médico oficial do Municipio; VI - ter atendido às condições especiais prescritas em Lei para determinados cargos e carreiras. Artigo 14 - A nomeação será feita: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado; II - em comissão, quando se tratar de cargo de chefia ou assessoramento que, em virtude de Lei assim deva ser provido. Artigo 14 - A nomeação será feita: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado; II - em comissão, quando se tratar de cargo de chefia, direção ou assessoramento que, em virtude de Lei assim deva ser provido. O acréscimo da expressão direção se dá em função do alinhamento do texto com o que determina o art. 37, V, da Constituição Federal. Artigo 15 - A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação dos candidatos aprovados no concurso público. Artigo 16 - As normas gerais para a realização de concursos públicos serão estabelecidas em regulamento. Parágrafo primeiro - Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão ser expedidas pelo órgão competente, com ampla publicidade. Parágrafo segundo - O planejamento e execução dos concursos deverão ser centralizados em um só órgão. 6 Artigo 16 - As normas gerais para a realização de concursos públicos serão estabelecidas em regulamento, observado o que determina o 1º do art. 10 desta Lei. Parágrafo primeiro - Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão ser expedidas pelo órgão competente, com ampla publicidade. Parágrafo segundo - O planejamento do concurso público será feito pelo órgão onde o cargo esteja lotado e a execução

deverá ser centralizada em um só órgão. A redação do caput do artigo exige o link com o 1º do art. 10, a fim de evitar repetição de conteúdo. Já o 2º é alterado porque a centralização do concurso público somente deve ocorrer no campo operacional, pois quanto ao planejamento, cada órgão deve fazer o seu considerando o seu ambiente funcional, as suas condições estruturais e a sua disponibilidade orgânica. A idéia é evitar o uso linear do concurso público, situação vedada pelo art. 37, II, da Constituição Federal. Artigo 17 - Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo com a natureza de cada cargo. Artigo 17 - A lei estabelecerá requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir, devendo, o concurso público, realizar a respectiva adaptação metodológica. A alteração é feita para adaptar o texto do art. 17 ao que determina a redação do art. 39, 1º, da Constituição Federal, bem como para afirmar a adaptação metodológica do concurso à possível restrição feita ao acesso do cargo. Artigo 18 - Só serão aceitas inscrições de candidatos que tenham atendido às exigências contidas nas normas gerais e nas instruções específicas. revogar Artigo 19 - Os concursos serão julgados por Comissão em cuja escolha será levada em conta a idoneidade e a capacidade, tendo em vista as diferentes provas a serem realizadas. Artigo 19 - Os concursos serão julgados por comissão composta a partir das competências funcionais dos cargos que estão servindo de base para o preenchimento das vagas. Parágrafo único. Os servidores integrantes da comissão deverão ter vivência funcional quanto ao exercício das competências que serão preenchidas a partir do concurso público. A modificação no caput do artigo é para alinhar seu texto à idéia de competência funcional já trabalhada nos artigos anteriores. E o parágrafo único é inserido para que os servidores da comissão sejam escolhidos a partir da experiência que eles possuem no núcleo funcional equivalente às vagas que serão preenchidas, viabilizando maior fidelidade ao processo de julgamento. Artigo 20 - O prazo de validade dos concursos será de dois anos da data de homologações final dos resultados, podendo ser prorrogado por igual período por Decreto do Prefeito. Artigo 20 - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. Adaptação do texto à terminologia do art. 37, III, da Constituição Federal. Além disso, a idéia é (des)engessar a redação, abrindo sua aplicação aos poderes executivo e legislativo, em sintonia com que 7

determina o parágrafo único do art. 1º. Artigo 21 - O funcionário nomeado em caráter efetivo, salvo se já for efetivo ou estável em outro cargo, fica sujeito ao estágio probatório de dois anos ininterruptos de exercício, em que serão apurados os seguintes requisitos: I - Idoneidade moral e conduta adequada; II - Disciplina e acatamento à autoridade devidamente constituída; III - Assiduidade e pontualidade no exercício do cargo; IV - Dedicação ao serviço; V - Eficiência no cumprimento das atribuições que lhe são pertinentes; VI - Aptidão. Parágrafo primeiro - O Secretário da Secretaria onde o servidor estiver realizando o estágio probatório deve encaminhar à Secretaria Municipal de Administração, periodicamente, informações circunstanciadas sobre o desempenho funcional do estagiário, conforme regulamento do estágio. Parágrafo segundo - Sessenta (60) dias antes de concluído o período de estágio probatório, o Secretário da repartição onde o mesmo exerce suas funções formaliza um parecer final documentado sobre a situação do estagiário, enviando-o ao Secretário Municipal de Administração para os devidos fins. Parágrafo terceiro - Se a decisão for desfavorável ao estagiário, este tem acesso ao parecer e direito de se manifestar, por escrito, no prazo de quinze (15) dias a contar da data do conhecimento do documento. Parágrafo quarto - Julgando o parecer e a defesa, o Prefeito decretará a exoneração do servidor, se achar aconselhável, ou o confirmará, em despacho, se sua decisão for favorável à sua permanência. 8 Artigo 21. O funcionário nomeado em caráter efetivo sujeitar-se-á ao estágio probatório com duração de três anos, durante os quais serão realizadas avaliações especiais. 1º Dentre outros definidos a partir da realidade funcional de cada secretaria, serão necessariamente aferidos os seguintes critérios: I - idoneidade moral e conduta adequada; II disciplina e acatamento à autoridade devidamente constituída; III - assiduidade e pontualidade no exercício do cargo; IV - dedicação ao serviço e proatividade; V - eficiência no cumprimento das atribuições que lhe são pertinentes; VI competência funcional. 2º Durante o tempo do estágio probatório serão elaborados boletins quadrimestrais para a verificação de desempenho do servidor. 3º Os boletins de avaliação do estágio probatório serão disponibilizados ao servidor para que ele possa, se for o caso, exercer o direito de contraditório e da ampla defesa. 4º O Prefeito, mediante proposta de cada secretaria, por decreto, observados os parâmetros deste artigo, estabelecerá a metodologia das avaliações, conforme natureza e complexidade de cada cargo, a formação das comissões, a designação dos avaliadores, a estruturação das capacitações e demais procedimentos relacionados ao estágio probatório. 5º Caso o servidor, após o vigésimo quarto mês de estágio probatório, permaneça com avaliação inferior à pontuação mínima exigida, sera formalizada a sua exoneração. 6º As Secretarias devem enviar à Secretaria de Administração os pareceres conclusivos, acompanhados dos boletins de avaliação, ao término do estágio probatório, para os devidos encaminhamentos. 7º Na hipótese de uma das secretarias não ter estrutura para a realização do estágio probatório, caberá à Secretaria da

Administração fazê-lo. A alteração do artigo é realizada para que o estágio probatório seja construído a partir de cada secretaria, adotando-se metodologia própria para a aferição e para a capacitação do novo servidor, valorizando as características funcionais de cada cargo, suas peculiaridades, suas complexidades e suas hierarquias. Ressalva-se, no entanto, a situação de o estágio ser feito pela secretaria de administração, caso a secretaria de origem não tenha condições de fazê-lo. Alterado aptidão técnica e habilidade funcional por competência, para que se estabeleça a raiz da gestão por competência. Artigo. 21 A. Durante o estágio probatório serão observados os seguintes procedimentos: I suspensão do prazo quando se tratar de licenças; II suspensão do prazo quando se tratar de designação para cargo em comissão ou para função de confiança em que o servidor deixe de exercer as atribuições de seu cargo de origem; III suspensão do prazo quando se tratar de designação para cargo em comissão ou para função de confiança em que o servidor exerça chefia do setor de seu cargo de origem com a responsabilidade de fazer as avaliações do estágio probatório. A inserção do artigo é feita para regulamentar a suspensão do estágio probatório quando o exercício das atribuições do cargo deixa de ser praticado, inviabilizando, assim, as avaliações. Base constitucional: Art. 41 da CF. Artigo 21 B. Fica vedado durante o estágio probatório: I - a concessão de licença para tratar assuntos de interesse particular; II - a realização de cedência; III o afastamento do servidor em decorrência de permuta ou de convênio. A inserção do artigo ocorre para que sejam vedadas expressamente as hipóteses de afastamento do servidor do estágio probatório, tendo em conta que, se admitidas tais situações, haveria contradição do agir do gestor público que, ao mesmo tempo, convoca para exercer o cargo e permite sua ausência. Base constitucional: art. 37 da CF, princípio da eficiência. Artigo 22 - A apuração dos requisitos de que trata o artigo anterior deverá processar- Artigo 22 Revogar 9

se de modo que a exoneração possa ser feita antes de findo o período do estágio. Parágrafo único - Findo o estágio, sem que o servidor tenha recebido parecer desfavorável, tornar-se-á estável. A revogação do artigo se impõe porque o art. 41 da Constituição Federal não mais admite a aprovação em estágio probatório sem a realização de avaliações. Além disso, a redação do caput do art. 22 já se encontra disciplinada no novo texto dado ao art. 21. Artigo 23 - As promoções obedecerão às regras estabelecidas nas leis que dispuserem sobre os planos de carreira dos servidores municipais. revogar A alteração no artigo é feita para linkar o art. 23 e o art. 6º, dando coerência interna ao estatuto e evitando repetição de conteúdos. Artigo 24 - O servidor poderá ser Artigo 24 - Revogar transferido de um cargo para outro de carreira ou isolado, ou de um para outro cargo isolado, desde que configurada a semelhança das atribuições e a igualdade de padrão de vencimento. Parágrafo primeiro - A transferência será feita: I - a pedido do servidor, atendida a conveniência do serviço; II - de ofício, no interesse da administração; III - por permuta. Parágrafo segundo - Nos casos mencionados no parágrafo anterior, deverá ser respeitada a habilitação profissional do servidor. A transferência não mais é admitida pela Constituição de 1988. Artigo 25 - O interstício para a transferência será de trezentos e sessenta e cinco (365) dias de efetivo serviço no cargo. Artigo 25. Revogar A transferência não mais é admitida pela Constituição de 1988. Artigo 26 - A transferência para cargo de carreira obedecerá às seguintes condições: I - se for pedido, só poderá ser feita para vaga a ser provida por merecimento; II - só poderá efetivar-se no mês seguinte ao das promoções; III - não poderá exceder um terço da classe. Artigo 26. Revogar A transferência não mais é admitida pela Constituição de 1988. 10

Artigo 27 - A transferência por permuta se processará a requerimento de ambos os interessados e de acordo com o prescrito nesta Seção, com o consentimento da Administração. Artigo 27. Revogar A transferência não mais é admitida pela Constituição de 1988. Artigo 28 - A reintegração, decorrente de decisão judicial transitada em julgado é o reingresso do servidor no serviço público, com ressarcimento das vantagens relativas ao período de afastamento. Artigo 29 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformação, se extinto, em cargo de remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitação profissional. Parágrafo único - Não sendo possível atender ao disposto neste artigo, ficará o reintegrado em disponibilidade. Artigo 29 - A reintegração será feita mediante a observância dos seguintes critérios: I - no cargo anteriormente ocupado, II - se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformação; III - se extinto, em cargo de remuneração e competências equivalentes, atendida a habilitação profissional. Parágrafo único - Não sendo possível atender ao disposto neste artigo, ficará o reintegrado em disponibilidade, com remuneração integral. Alteração redacional e alinhamento de artigos, tendo em conta a manutenção da coerência interna (competências). No final do parágrafo único, é acrescentada a expressão com remuneração integral, para afastar qualquer interpretação que possa surgir quanto ao pagamento de remuneração proporcional quando da disponibilidade aplicável a este artigo. Artigo 30 - A readmissão é o reingresso do servidor demitido ou exonerado, no serviço público, sem direito a ressarcimento de qualquer prejuízo. Parágrafo primeiro - A readmissão far-se-á por ato administrativo, no mesmo cargo antes ocupado e dependerá: I - da existência da vaga; II - de haver conveniência para o serviço; III - de inexistência de candidato aprovado em concurso público para provê-la; IV - de prova de capacidade, verificada em inspeção de saúde. Parágrafo segundo - A readmissão far-seá com observância dos direitos adquiridos, mas o tempo de serviço anterior será Artigo 30. Revogar 11

contado apenas para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicionais por tempo de serviço. Parágrafo terceiro - A readmissão de servidor demitido será obrigatoriamente precedida de reexame do respectivo processo administrativo e só será determinada ante a conclusão de que não acarrete inconveniência para o serviço público. Parágrafo quarto - Não poderá haver readmissão de servidor demitido com a cláusula "a bem do serviço público", nem do que não era estável. A readmissão não mais é admitida pela Constituição de 1988. Artigo 31 - Respeitada a habilitação profissional, a readmissão far-se-á na primeira vaga a ser provida por merecimento. Parágrafo único - A readmissão far-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado ou em outro de atribuições análogas e de remuneração equivalente ou inferior. Artigo 31 Revogar A readmissão não mais é admitida pela Constituição de 1988. Artigo 32 - Aproveitamento é o retorno do???? servidor em disponibilidade ao exercício do cargo público. Parágrafo primeiro - O aproveitamento dependerá de prova de capacidade, verificada em exame médico. Parágrafo segundo - Se o laudo médico não for favorável, novo exame médico será realizado, após decorridos noventa (90) dias. Parágrafo terceiro - Provada a incapacidade definitiva, será o servidor aposentado no cargo em que fora posto em disponibilidade, ressalvada a hipótese de readaptação. Não esta sendo confundido com readaptação? Qual o conceito do aproveitamento? Há necessidade de laudo médico? Artigo 33 - Se o servidor, dentro dos prazos legais, não tomar posse ou não entrar em exercício no cargo em que houver sido aproveitado, será tornado sem efeito o 12

aproveitamento e cassada a disponibilidade, com a perda de todos os direitos de sua anterior situação, salvo motivo de força maior devidamente comprovada. Artigo 34 - Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público. Artigo 35 - Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no serviço público municipal, verificado, em processo, que não subsistem os motivos determinantes de sua aposentadoria. Parágrafo primeiro - A reversão será feita a pedido ou de ofício, atendendo sempre o interesse público e condicionada à existência de vaga. Parágrafo segundo - A reversão dependerá de prova de capacidade, verificada em exame médico. Parágrafo terceiro - O servidor revertido a pedido só poderá concorrer à promoção depois de haverem sido promovidos todos os que integravam sua classe, à época da reversão. Artigo 36 - Respeitada a habilitação profissional, a reversão será feita, de preferência no cargo anteriormente ocupado pelo aposentado ou em outro de atribuições análogas e de igual padrão de vencimento. Parágrafo primeiro - Não poderá reverter à atividade o servidor aposentado que conte mais de sessenta (60) anos de idade. Parágrafo segundo - A reversão a pedido, quando se tratar de carreira, só poderá ser concedida para cargo a ser promovido por merecimento. 13

Artigo 37 - O aposentado em cargo isolado não pode reverter para cargo de carreira. Artigo 38 - Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro dos prazos legais, não tomar posse ou não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado. Artigo 39 - A reversão dará direito à contagem de tempo em que o servidor esteve aposentado, exclusivamente para nova aposentadoria. Se este tempo não foi contributivo, pode contar? (cabe suspensão de tempo)? Revogar o artigo? Artigo 40 - O servidor revertido a pedido não poderá ser novamente aposentado, com maior remuneração, a não ser a decorrente das revisões legais, antes de decorridos cinco (5) anos da reversão, salvo se sobrevier moléstia que o incapacite para o serviço público. Artigo 40. Revogar A revogação deste artigo deve ser feita porque seu teor não tem caráter administrativo e sim previdenciário. Sua regulamentação deve ocorrer, se for o caso, na lei que disciplina o funcionamento do regime próprio de previdência (GUAIBAPrev). Artigo 41 - A vacância do cargo decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - transferência; V - aposentadoria; VI falecimento. Artigo 41 - A vacância do cargo decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - aposentadoria; IV falecimento; V insuficiência de desempenho, na forma da lei. A inserção do inciso VII ocorre para recepcionar o que determina a nova redação do art. 41 da Constituição Federal, dada pela Emenda Constitucional 19, de 1998. Embora a avaliação de desempenho não deva ser elaborada para quebrar a estabilidade do servidor e gerar a vacância do seu respectivo cargo, é uma das alternativas constitucionalmente previstas para esse fim. Retirados transferência e promoção e acrescentar das disposições gerais e transitórias(direito adquirido) 14

Artigo 42 - Dar-se-á a exoneração, a pedido ou de ofício. Parágrafo único - a exoneração poderá ser de ofício: I - quando se tratar de cargo em comissão; II - quando o nomeado para o cargo de provimento efetivo não satisfizer às exigências do estágio probatório; III - quando ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo inacumulável. Artigo 43 - A demissão e a destituição serão aplicadas como penalidade nos casos previstos neste Estatuto. Artigo 44 - A vacância de função gratificada decorrerá de: I - dispensa, a pedido do servidor; II - dispensa, a critério da autoridade; III - destituição. Artigo 44 - A vacância de função de confiança decorrerá de: I - dispensa, a pedido do servidor; II - dispensa, a critério da autoridade; III - destituição. Adaptação terminológica em função da nova redação dada ao art. 37, V, da Constituição Federal, pela Emenda Constitucional 19, de 1998. Artigo 45 - Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo compromissando. Parágrafo primeiro - a posse dar-se-á no prazo de até dez (10) dias contados da data de publicação do ato de nomeação, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período. Parágrafo segundo - no ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício de outro cargo, emprego ou função pública, e, nos casos em que a lei indicar, declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio. Artigo 45 - Posse é a aceitação expressa das competências, das atribuições, dos deveres e das responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo compromissando. Parágrafo primeiro - a posse dar-se-á no prazo de até dez (10) dias contados da data de publicação do ato de nomeação, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período. Parágrafo segundo - no ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício de outro cargo, emprego ou função pública, e, nos casos em que a lei indicar, declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio. Inclusão da expressão competências, a fim de manter a coerência interna do texto normativo que compõe o estatuto. Artigo 46 - A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as 15

condições estabelecidas em lei ou regulamento, para investidura no cargo. Artigo 47 - O ato de provimento será tornado sem efeito se a posse não ocorrer dentro do prazo legal. Artigo 48 - O exercício é o desempenho dos deveres e atribuições do cargo público pelo servidor. Parágrafo primeiro - o início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo segundo - É de cinco (5) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse. Parágrafo terceiro - O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para qual o servidor for designado. Artigo 48 - O exercício é o desempenho das competências, dos deveres e atribuições do cargo público pelo servidor. Parágrafo primeiro - o início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo segundo - É de cinco (5) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse. Parágrafo terceiro - Revogar A inserção da expressão competência é para fins de alinhamento e de coesão interna do texto. Já a revogação do parágrafo terceiro é com o intuito de (des)engessar a delegação, pois nem todos os setores é definido por chefia e isso pode gerar um certo distanciamento, ocasionando morosidade à eficácia do ato. Assim, por decreto, no Executivo; e por resolução de mesa, na Câmara, as delegações são definidas caso a caso. Artigo 49 - Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o artigo anterior será contado da data de publicação do ato. Artigo 49 - Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o art. 48 será contado da data de publicação do ato. Alteração de caráter meramente redacional (adaptação de técnica legislativa) Artigo 50 - A promoção e a readaptação não interrompem o exercício. Artigo 51 - Ao entrar para o exercício, o funcionário apresentará ao órgão de pessoal os elementos necessários ao assentamento individual. 16

Artigo 52 - O servidor investido no cargo cujo provimento dependa de fiança não poderá entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência. Parágrafo primeiro - A fiança será prestada indiferentemente: I - em dinheiro; II - em aval de pessoa física ou jurídica com vinculação de bens; III - em títulos da dívida pública; IV - em apólices de seguro fidelidade, emitidas por instituição oficial ou empresa legalmente autorizada. Parágrafo segundo - No caso de seguro, as contribuições referentes ao prêmio serão descontadas do servidor segurado, em folha de pagamento. Parágrafo terceiro - Não poderá ser autorizado o levantamento de fiança antes de tomadas as contas do servidor. Parágrafo quarto - O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa e criminal, ainda que o valor da fiança seja superior ao montante do prejuízo causado.???? A compreensão deste artigo não é clara e a sua aplicação é de constitucionalidade duvidosa. Artigo 53 - Adquire estabilidade, após dois (2) anos de efetivo exercício, o servidor nomeado por concurso público. Artigo 53 - Adquire estabilidade, após 3 (três) anos de efetivo exercício com as respectivas avaliações, na forma prevista no art. 21 desta Lei, o servidor nomeado por concurso público. A alteração é feita para conectar o art. 53 ao art. 21 ambos do estatuto, a fim de eliminar quaisquer dúvidas relativas ao alcance da estabilidade por mero decurso de prazo. Base: Constituição Federal, art. 41. Artigo 54 - O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Artigo 53. O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Parágrafo primeiro - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor 17

estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. Parágrafo segundo - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. O texto do artigo é alterado para que seu teor recepcione a determinação do art. 41 da Constituição Federal, estabelecida pela redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional 19, de 1998. Além disso, a modificação também ajusta a coerência interna do artigo e a externa com os demais artigos do estatuto. Artigo 55 - Enquanto não adquirir a estabilidade, poderá o servidor ser exonerado no interesse do serviço público nos seguintes casos: I - inassiduidade; II indisciplina; III - insubordinação; IV - ineficiência; V - falta de dedicação ao serviço; VI - má conduta; VII -inaptidão. Parágrafo primeiro - Ocorrendo hipótese prevista neste artigo, o chefe imediato do servidor representará à autoridade competente, a qual deverá dar vista ao servidor, a fim de que o mesmo possa apresentar defesa, no prazo de cinco (5) dias a contar da intimação da vista. Parágrafo segundo - Decorrido o prazo de defesa, apresentada esta ou não, e atendidas as diligências eventualmente requeridas e determinadas, a autoridade competente decidirá, no prazo de quinze (15) dias, em ato motivado, pela exoneração do servidor, ou sua manutenção no cargo, continuando, neste caso, sob observação. Artigo 55 Revogar A revogação deste artigo é necessária porque seu conteúdo prevê processo sumário para a exoneração de servidor durante o estágio probatório quando da prática das situações descritas nos incisos. Porém, a jurisprudência já decidiu que, qualquer que seja o processo administrativo, é obrigatória a observância do contraditório e da ampla 18

defesa (uma das garantias fundamentais previstas no art. 5º da Constituição). Além disso, as situações referidas nos incisos já constam dos quesitos de avaliação do estágio probatório, podendo, assim, haver o desligamento, antes mesmo de sua conclusão, na forma do art. 21 do estatuto. Artigo 56 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias. Parágrafo primeiro - O número de dias será convertido em anos, considerados de trezentos e sessenta e cinco (365) dias. Parágrafo segundo - Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois (182), não serão computados; se esse número for excedido, haverá arredondamento para um (1) ano, para efeito de cálculo de proventos proporcionais de aposentadoria ou disponibilidade. Artigo 57 - Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento em virtude de: I - férias; II - casamento, até oito (8) dias; III - luto, até oito (8) dias, por falecimento de cônjuge, pais, filhos e irmãos; IV - luto, de até dois (2) dias, por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genro, nora, sogro, sogra, neto, avós e enteados. V - exercício de cargo de provimento em comissão no Município; VI - convocação para obrigações decorrentes do serviço militar; VII - júri e outros serviços obrigatórios por lei; VIII - licença-prêmio; IX - licença-gestante; X - licença para tratamento de saúde, inclusive por acidente de serviço ou moléstia profissional; XI - licença por motivo de doença em pessoas da família, quando remunerada; XII - licença para concorrer a cargo eletivo e para exercê-lo, na forma da legislação federal pertinente; XIII - missão ou estudo, em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela 19 Artigo 57 - Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento em virtude de: I - férias; II - casamento, até oito (8) dias; III - luto, até oito (8) dias, por falecimento de cônjuge, pais, filhos e irmãos; IV - luto, de até dois (2) dias, por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genro, nora, sogro, sogra, neto, avós e enteados. V - exercício de cargo de provimento em comissão no Município; VI - convocação para obrigações decorrentes do serviço militar; VII - júri e outros serviços obrigatórios por lei; VIII - licença-prêmio; IX - licença-gestante; X - licença para tratamento de saúde, inclusive por acidente de serviço ou moléstia profissional; XI - licença por motivo de doença em pessoas da família, quando remunerada; XII - licença para concorrer a cargo eletivo e para exercê-lo, na forma da legislação federal pertinente; XIII - missão ou estudo, em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela

autoridade competente; XIV - faltas abonadas ou justificadas; XV - licença paternidade, até cinco (5) dias; XVI - licença à adotante. autoridade competente; XIV - faltas abonadas ou justificadas; XV - licença paternidade, até cinco (8) dias; XVI licença à adotante. A sugestão aqui é para que os prazos sejam todos referidos ou para que nenhum prazo seja mencionado expressamente. Artigo 58 - Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-ão: I - integralmente, o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, inclusive o prestado às suas autarquias; II - integralmente, o período de serviço ativo nas forças armadas, contando-se em dobro o tempo correspondente a operação de guerra, de que o servidor tenha efetivamente participado, desde que a soma dessas parcelas não ultrapasse a totalidade do tempo de serviço prestado ao Município; III - integralmente, o tempo de serviço anteriormente prestado ao Município como extranumerário ou sob qualquer forma de admissão, contratação ou nomeação. IV - integralmente, o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade ou aposentado pelo Município. A redação do inciso I deve ser discutida quanto à sua aplicabilidade... Artigo 59 - Será computado também, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao regime de previdência social urbana e rural, da seguinte forma: I - os servidores municipais, com mais de quinze (15) anos, se do sexo feminino e mais de dezessete (17) anos e meio se do sexo masculino, de efetivo serviço prestado ao Município, computação, para efeito de aposentadoria por tempo de serviço, na forma constitucional estatutária, o total do tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao regime de previdência social urbana e rural Parágrafo único - no caso de aposentadoria por invalidez ou compulsória, e, ainda quando colocado em disponibilidade e não tenha atingido o tempo de efetivo serviço municipal estabelecido neste artigo, o tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao 20 Artigo 59. Revogar

regime de previdência social urbana e rural, será computado, no máximo, até a metade do tempo de efetivo serviço municipal que possuir, para fins de fixação da proporcionalidade de proventos. A revogação deste artigo é necessária porque seu conteúdo não tem natureza administrativa e sim previdenciária. Além disso, trata-se de matéria de competência da União e não do município, quanto à sua legislação. Artigo 60 - Para efeitos do artigo anterior, somente será computado o tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao regime de previdência social urbana e rural não concomitante com o tempo de serviço público. Artigo. 60 Revogar A revogação deste artigo é necessária porque seu conteúdo não tem natureza administrativa e sim previdenciária. Além disso, trata-se de matéria de competência da União e não do município, quanto à sua legislação. Artigo 61 - O tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao regime de previdência social urbana ou rural será computado mediante apresentação de certidão fornecida pelo setor competente do órgão nacional de previdência social. Artigo 62 - É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrentemente em cargos ou funções públicas, na administração direta ou indireta. Artigo 63 - O servidor terá direito ao gozo de trinta (30) dias consecutivos de férias, anualmente, de acordo com a escala organizada pelo órgão competente, sem prejuízo de nenhum direito. Parágrafo primeiro - Somente depois do primeiro ano de exercício no cargo público, o servidor adquirirá direito à férias. Parágrafo segundo - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço ou contagem de tempo de serviço. Parágrafo terceiro - O servidor que obtiver 21

licença para tratar de interesse, só poderá gozar férias decorrido um (1) ano de retorno ao serviço. Artigo 64 - Após cada período de doze (12) meses de vigência da relação entre o Município e o servidor, terá este direito a férias na seguinte proporção: I - trinta (30) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco (5) vezes; II - vinte e quatro (24) dias corridos, quando houver tido de seis (6) a quatorze (14) faltas; III - dezoito (18) dias corridos, quando houver tido de quinze (15) a vinte e três (23) faltas; IV - doze (12) dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro (24) a trinta e duas (32) faltas. Artigo 65 - O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do período aquisitivo de férias nos casos de licença para o serviço militar, para concorrer a cargo eletivo e para desempenho de mandato classista. Artigo 66 - Não terá direito à férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver gozado licença para tratamento de saúde, por acidente em serviço ou por motivo de doença em pessoa da família, por mais de seis (6) meses, embora descontínuos e licença para tratar de interesses particulares por qualquer prazo. Parágrafo único - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após o implemento de condição prevista neste artigo, retornar ao trabalho. Artigo 67 - Em casos excepcionais, as férias poderão ser gozadas em dois (2) 22

períodos, nenhum dos quais inferior a dez (10) dias consecutivos, desde que haja interesse para a administração e concordância do servidor. Artigo 68 - É obrigatória a concessão e gozo das férias nos dez (10) meses subseqüentes a data em que o servidor tiver adquirido o direito. Artigo 69 - A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado, por escrito, ao servidor, com antecedência de, no mínimo, quinze (15) dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. Artigo 70 - Vencido o prazo mencionado no artigo 68, sem que a administração tenha concedido as férias, incumbe ao servidor, no prazo de dez (10) dias, requerer o gozo das férias. Parágrafo primeiro - Recebido o requerimento, a autoridade responsável terá de despachar no prazo de quinze (15) dias, marcando o período do gozo das férias, dentro dos sessenta (60) dias seguintes. Parágrafo segundo - Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, o servidor poderá ajuizar ação, pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo das férias. Parágrafo terceiro - No caso do parágrafo anterior, a remuneração será devida em dobro, sendo de responsabilidade da autoridade infratora a quantia relativa à metade do valor devido, a qual será recolhida ao erário, no prazo de cinco (5) dias a contar da concessão das férias nestas condições ao servidor. Artigo 70 - Vencido o prazo mencionado no artigo 68, sem que a administração tenha concedido férias, incumbe ao servidor, no prazo de dez (10) dias, requerer o gozo das férias. Parágrafo primeiro - Recebido o requerimento, a autoridade responsável terá de despachar no prazo de quinze (15) dias, marcando o período do gozo das férias, dentro dos sessenta (60) dias seguintes. Parágrafo segundo - Revogar Parágrafo terceiro Revogar Os 3º e 4º devem ser revogados porque o Judiciário não pode, mesmo em sentença, assinalar o período de férias a que o servidor tem direito. Da mesma forma, não é possível estabelecer débito para a autoridade que não der férias ao servidor. A omissão dos gestores, no caso do art. 70, enseja ação de responsabilização, tanto no campo civil, por improbidade, 23

como na esfera penal (crime contra a administração pública). As férias do servidor poderão ser reivindicadas, ainda, por mandado de segurança (configuração de lesão de direito líquido e certo e de abuso de poder). Artigo 71 - O servidor promovido, transferido ou removido durante as férias não será obrigado a apresentar-se antes de terminá-las. Artigo 71 - O servidor promovido ou removido durante as férias não será obrigado a apresentar-se antes de terminálas. A supressão da expressão transferido é cabível porque não há mais esta alternativa no estatuto, por se tratar de hipótese constitucionalmente vedada. Artigo 72 - O servidor perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. Parágrafo único - Quando o servidor receber parcelas variáveis, a qualquer título, a remuneração será obtida através da média das parcelas percebidas pelo servidor nos doze (12) meses que precederem a concessão de férias.??? Artigo 73 - É facultado ao servidor efetivo ou em comissão, reverter um terço (1/3) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. Parágrafo único - O abono de férias deverá ser requerido até trinta (30) dias antes do período de férias. Artigo 74 - Ao entrar em férias, se houver disponibilidade orçamentária, será antecipado um mês de vencimento ao servidor que requerer. Artigo 75 - O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de um terço (1/3). Artigo 76 - Ao funcionário que se retirar ou for exonerado antes de completar o período 24

aquisitivo, as férias serão pagas proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, contados como um (1) mês a fração igual ou superior a quinze (15) dias, exceto nos casos por demissão por falta grave. Artigo 77 - Conceder-se-á licença ao servidor: I - Para tratamento de saúde; II - Por motivo de doença em pessoa da família; III - Licença gestante; IV - Licença paternidade; V - Para tratamento de doença profissional ou decorrência de acidente do trabalho; VI - Para concorrer a cargo eletivo e exercêlo, observadas as restrições da legislação federal pertinente; VII - Para prestar serviço militar obrigatório; VIII - Por motivo do afastamento do cônjuge servidor público ou militar; IX - Licença prêmio; X - Para tratar de interesses particulares; XI - Por motivo especial; XII - Para desempenho de mandato classista; XIII - Luto; XIV - Gala; XV - Adotante; XVI - Especial. Parágrafo primeiro - O ocupante de cargo em comissão terá direito às licença previstas nos itens I a VI, XIII, XIV e XV. Parágrafo segundo - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro (24) meses, salvo nos casos dos incisos VI, VII e XII. Parágrafo terceiro - A licença concedida dentro de sessenta (60) dias do término da outra da mesma espécie será considerada em prorrogação. A sugestão é que a licença especial passasse a ser denominada de licença para capacitação. Artigo 78 - A licença que depender de exame médico será concedida pelo prazo indicado em atestado ou laudo de inspeção, 25