SDCIA - ISCRA Secretariado Diocesano da Catequese de Infância e Adolescência Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro



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Transcrição:

SDCIA - ISCRA Secretariado Diocesano da Catequese de Infância e Adolescência Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro Formação para Catequistas Directório Geral da Catequese Janeiro - Março - 2010 Formador - P. Querubim Silva

4. ª sessão - Momento de Oração Textos - 2Tm.3,14-4,5; 5;2Pe116-20 2Pe.1,16-20 - A Catequese - garantia de fidelidade ao Evangelho - Em Igreja - interpretação autêntica do Magistério Para Rezar - Cf.Sl.119/118 A PALAVRA DE DEUS Pai Santo, Tu ensinas que são felizes os santos, os que ouvem e cumprem a Tua Palavra (Lc.11,27). É feliz quem Te procura de todo o coração, vive o que ensinas, foge do mal e faz o bem.

Oxalá meus passos sejam firmes no Teu caminho e, como Maria, guarde e medite a Tua Palavra (Lc.2,51). Movido pelo impulso do Teu Espírito e unido a Teu Filho, Jesus s Cristo, poderei louvar-te de coração sincero. Tu nos ofereces palavras de vida eterna (Jo. 6,69); instruído por elas, o homem mantém-se puro. Fortalece-me o coração para não pecar contra Ti Meditarei nos Teus preceitos e prestarei atenção aos Teus ensinamentos. Abre meus olhos, para ver as maravilhas da Tua Lei.

Sou um peregrino na Terra, as Tuas palavras são minhas conselheiras: se te exponho as minhas dúvidas, Tu me respondes e ensinas como proceder. As Tuas palavras alegram a minha alma. Quando experimentar grande desolação, dá-me consolação e vida pela Tua palavra. Perante quem me provoca e interroga, põe na minha boca a palavra da verdade, para comunicar o Teu amor e os Teus bens. Não cesse a Igreja de anunciar a Tua palavra e os santos de a testemunharem com a vida. É por ela que nos dás a fé e a vida; ela faz os sábios e forma os santos. A Tua palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos;

São admiráveis as Tuas palavras; Por isso a minha alma as observa. A meditação da Tua palavra ilumina e dá inteligência aos simples. Os que a vivem gozam de paz; nada há que os perturbe. Eu amo a Tua palavra, Senhor; bendito sejas pelos frutos que ela produz. Glória ao Pai Cântico Diz o Senhor: Ide e ensinai todos os Povos, baptizai-os; ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei! / 2x

1.ª Parte - Capítulo III - Natureza, Finalidade e Tarefas da Catequese - 77-91 Após: Catequese e missão evangelizadora Catequese e outras formas de evangelização 1 - Ntrz Natureza eclesial ilda Ctq Catequese 2 - Finalidade primordial 3 - Tarefas para alcançar o seu objectivo 4 - Gradualidade interna - inspiração catecumenal

1 - Catequese - uma acção eclesial - 78-79 - Igreja, verdadeiro sujeito da Catequese - continuando a missão de Jesus Cristo - conservando, anunciando, celebrando, vivendo e transmitindo: a sua compreensão do mistério de Deus e o seu desígnio de salvação; a visão da nobre vocação da pessoa humana; o estilo de vida evangélico, a alegria do Reino e a esperança que inspira; o amor pela humanidade -entregando a profissão de fé - traditio, em ordem - à assimilação pelas pessoas e culturas - redditio - gerando e educando os seus filhos, incorporando-os na Família - Cf. LG 64; Cat.IC 169 - alimentando-os de modo adequado.

2 - Finalidade primordial da Catequese - 80-81 - O objectivo definitivo iti da Catequese é colocar o catequizando não só em contacto, mas em comunhão, em intimidade, com Jesus Cristo. - CT 5; Cf. Cat.IC 426; AG 14a - Fundamentando e amadurecendo a primeira adesão - Levando a conhecer (con+naître) o mistério de Cristo, o caminho do Seu seguimento - Levando a aderir a tudo aquilo a que Jesus Ci Cristo está unido: ao Pai, que O envia; ao Espírito, que dá o impulso da missão; à Igreja, Seu corpo; aos irmãos, com quem partilhou a condição Todos os membros devem conformar-se com Ele, até que neles se forme Cristo (Cf. Gál.4,19). Por isso, somos incorporados nos mistérios da Sua vida, com Ele configurados, mortos e ressuscitados, até chegarmos a reinar com Ele (Cf.Fl.3,2; 2Tm.2,11; Ef.2,6; Cl2,12 ). - LG 7

- O Objectivo da Catequese exprime-se na Profissão de Fé 82-8383 A Catequese nasce da profissão de fé e leva à profissão de fé - Mensagem do Sínodo 8-1977 (EN) - A profissão de fé é trinitária - Manifesta que o amor a Deus e ao próximo é o princípio que informa o seu ser e o seu agir - Exprime-se na Igreja e através dela; incorpora o cristão na missão da mesma Igreja Aquele que, pelo primeiro anúncio, se converte a Jesus Cristo e O reconhece como Senhor, inicia um processo, ajudado pela Catequese, que desemboca necessariamente na profissão de fé explícita da Trindade. -82 - A profissão de fé é um acto pessoal e eclesial: eu creio - nós cremos - 83

3 - Tarefas da Catequese (para realizar o seu objectivo) - 84-87 As tarefas da Catequese correspondem à educação das diversas dimensões da Fé: 3.1. - Dar a conhecer as dimensões do Reino de Deus 3.2. - Educar para Celebrar 3.3. - Ajudar a viver Atitudes evangélicas 3.4. - Ensinar a Rezar 3.5. - Educar para a Comunidade 36 3.6. - Iniciar na Missão O ensino/aprendizagem da Fé envolve: conhecer, celebrar, viver, orar. 3.1. - Proporcionar o conhecimento da Fé -85 - A Catequese deve conduzir à captação de toda a verdade do desígnio divino. - A entrega do Símbolo, compêndio da Escritura e da fé da Igreja, exprime a realização dessa tarefa.

3.2. - Educar para a Celebração -85 Cristo está sempre na sua Igreja, sobretudo nas acções litúrgicas -SC 7 - A comunhão com Jesus Cristo conduz a celebrar a Sua presença nos sacramentos e particularmente na Eucaristia. 3.3. - Formação Moral -85 O Sermão da Montanha, no qual Jesus retoma o Decálogo e o marca com o espírito das Bem-aventu- ranças, é uma referência indispensável na educação moral, hoje tão necessária. A conversão a Cristo implica segui lo - A conversão a Cristo implica segui-lo - A Catequese deve incutir nos discípulos as atitudes do Mestre. A proposta moral, creditada pelo testemunho, tem outra força!

3.4. - Ensinar a rezar -85 - A comunhão com Jesus Cristo leva os discípulos a uma atitude orante e contemplativa como a do Mestre, conferindo profundidade à vida. A entrega do Pai Nosso, síntese de todo o Evangelho, é a expressão essão autêntica t do cumprimento desta tarefa. a Cf. RICA 25.188-191 - Só numa catequese em clima de oração, a aprendi- zagem da vida cristã atinge profundidade plena. 3.5. - Educar para a Comunidade - 86 - A vida cristã em Comunidade não se improvisa; é preciso educar para ela. - Nesse sentido, a Catequese deve inculcar atitudes: Cf. Mt.18

- espírito de simplicidade e de humildade - Mt.18,3 - cuidado dos pequeninos - Mt.18,6 - atenção aos afastados - Mt.18,12 - correcção fraterna - Mt.18,15 - oração em comum - Mt.18,19 - perdão recíproco - Mt.18,22 O amor fraterno resume todas estas atitudes - Jo.13,34. - No mesmo sentido, sem semear confusões ou induzir em erros, a catequese deve despertar para o sentido ecuménico na perspectiva do desejo da unidade, como o Senhor Jesus a quer. 3.6. - Inicia para a Missão -86 - A catequese está aberta ao dinamismo missionário traduzido em:

- empenhamento na vida eclesial, segundo a vocação de cada um - despertar para a vocação - estar presente, como cristão, na vida social, profis- sional, cultural l - para os leigos, pelo carácter secular da sua vocação - viver claramente as atitudes propostas por Jesus aos seus discípulos: procurar os transviados, anunciar e curar ao mesmo tempo, apresentar-se como pobres, sem ouro nem prata, acolher a incompreensão e a perseguição, pôr a confiança no Pai e a força no Espírito, não esperar outra recompensa senão a alegria de traba - lhar pelo Reino. - Ensinar a conciliar e distinguir o anúncio de Jesus Cristo do diálogo inter-religioso. religioso.

4 - Notas sobre as tarefas da Catequese -87 - Todas são necessárias - Cada uma realiza, a seu modo, a finalidade da Catequese - Implicam-se mutuamente e desenvolvem-se em conjunto - São indissociáveis a transmissão da Mensagem e a experiência de vida - Vivem-se como dom e como compromisso - Cada dimensão da fé deve ser enraizada na experiência humana É muito importante que a Catequese conserve esta riqueza de aspectos vários, de forma que cada um deles não seja isolada em detrimento de outros. - DGC 1971 31b

5 - O Catecumenado Baptismal - estrutura e gradualidade - 88-89 - Afé - dinamismo da graça e fruto da acção da Igreja - comporta um processo de maturação. A catequese é, por isso, uma acção gradual. - Etapas do Catecumenado: - pré-catecumenado - explicitação do kerigma, em vista da conversão - catecumenado - catequese integral, iniciada com a entrega dos Evangelhos - tempo da purificação e iluminação i - preparação intensa para os sacramentos da iniciação - entrega do Símbolo e do Pai Nosso - tempo da mistagogia - experiência (saborear) dos sacramentos e da vida da Comunidade No seguimento da catequese patrística: ti - catequese bíblica (história da Salvação); - catequese doutrinal (Símbolo e Pai nosso, com as implicações morais); - catequese mistagógica g (interiorização dos sacramentos e inserção na Comunidade).

6 - Catecumenado - inspirador da Catequese - 90-91 - A missão ad gentes é o paradigma de toda a acção missionária da Igreja; o catecumenado baptismal a ela ligado inspira toda a acção catequética. - Importa ter em conta uma catequese pré-baptismal e uma catequese pós-baptismal. - Elementos do catecumenado a ter em conta na Catequese: - a importância vital da função da iniciação (catequese e sacramentos da iniciação) - a responsabilidade de toda a Comunidade cristã, na sua função maternal - a centralidade do mistério da Páscoa de Cristo - o lugar inicial de inculturação (acolhimento e inserção das sementes do Verbo ínsitas nas pessoas e povos) - processo formativo e verdadeira escola de fé.

Questões para reflexão: - Como se concebe, como se vive, a relação da Catequese com a Comunidade e vice-versa? - A finalidade da Catequese - colocar em comunhão com Jesus Cristo - está presente nos meios e no processo de Cate- quese? - O conhecimento, a experiência do catecumenado estão presentes na Cateque- se?

Textos de referência: - Natureza eclesial da Catequese - DV 7-8; EN 60-62; Cat.IC 168-169 - Finalidade da Catequese - CT 5-6; Cat.IC 426-429; Mensagem do Sínodo (1977) 8 - Tarefas próprias da Catequese - AG 14; CT 24-25; Cat.IC 13-1717 - Catecumenado baptismal - RICA 9-40; Cat.IC 256.1229-1233. Cântico final - Vós sereis meus amigos, Cântico final Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando. Vós sereis meus amigos! Avé Maria