RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Documentos relacionados
PRESTAÇÃO DE CONTAS 15

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Circulante , ,94. Disponibilidades , ,10

COOPERTEL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 E O PARECER DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

WRI Brasil Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e relatório do auditor independente

RELA- TÓRIO ANUAL 2018

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Senhores Administradores da UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Rio de Janeiro, 1º de julho de À DD. DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL FASE RIO DE JANEIRO RJ

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. Relatório do auditor independente. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrações Financeiras. RBX Comércio de Roupas S.A. 31 de dezembro de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO TERAPÊUTICA " AMARATI " BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI. Relatório do auditor independente

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DOS DEFICIENTES FÍSICOS. 31 de dezembro de 2016 e com Relatório do Auditor Independente

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2014

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DO GRUPO TELEFONICA - COOPERTEL. BALANÇO PATRIMONIAL (Em reais) ATIVO 31/12/ /12/2007

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008 E PARECER DE AUDITORIA SUMÁRIO PARECER DE AUDITORIA 3 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS CNPJ: /

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. À Diretoria e Cooperados da Uniodonto Goiânia Cooperativa de Trabalho de Cir

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FRANCA. 31 de dezembro de 2018 e 2017

INFOCRERJ COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

AUDITÓR RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Diretores e Quotistas da OPS PROMED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Opinião Exa

ESPORTE CLUBE VITORIA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM

RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS. Página 1

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

INSTITUTO SORRIR PARA A VIDA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA/ES - COOPMETRO

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM CÂNCER - GRENDACC

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS - FUNCEF. Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2017 e 2016

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: /

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS "DR. JOAO AMORIM" - HOSPITAL MUNICIPAL M' BOI MIRIM CNPJ. : /

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA/ES - COOPMETRO

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DE UBERLÂNDIA LTDA.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

CNPJ: / DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMPARADO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÓNIO LIQUIDO

RELATÓRIO ANUAL RESUMO 2016

SICOOB CREDIMONTE BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE

Demonstrações financeiras 2016 Instituto Natura

Belo Horizonte, 23 de abril de Atenciosamente,

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

Rio de Janeiro, 12 de março de 2019.

RELATÓRIO ANUAL RESUMO

COOPERTEL. Demonstrações Contábeis Referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 e Relatório de Auditoria

1

Cooperativa dos Funcionários da Unesp Campus Rio Claro

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE Ilmos. Srs. Administradores e Conselheiros da POUPREV FU

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 (Valores expressos reais R$)

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

(2.3.1) Disponibilidades e relações interfinanceiras (Caixa e equivalentes de caixa)

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE POMPEU LTDA SICOOB CREDIPEU BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE

01 Contexto operacional

COOPERATIVA DE CREDITO CLASSICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SICOOB EMPRESAS RJ

Belo Horizonte, 18 de abril de 2018

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS EMPRESÁRIOS DO ESTADO DE GOIAS LTDA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 30/06/2018 E 30/06/2017

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO NORTE SUL DA BAHIA LTDA - SICOOB NORTE SUL

Relatório da Administração

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SICOOB CREDICAMPO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA DI LONGO PRAZO 25 MIL CNPJ:

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Senhores Administradores da UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

Relatório da Administração

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório do auditor independente

Banco Daycoval S.A. Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

SICOOB CREDICAMPO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE A

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2016

Cooperativa de crédito de livre admissão de Pacajá e região Sicoob Transamazônica Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2017

A Cooperativa... possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades:...

ATIVO 30/06/ /06/2015 AH%

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

CONCESSIONÁRIA DO CENTRO ADMINISTRATIVO DO DISTRITO FEDERAL S. A. CENTRAD. Relatório do auditor independente

Cecremef RELATÓRIO ANUAL

Cecremef RELATÓRIO ANUAL

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS CNPJ: /

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2016

Bicicletas Monark S.A.

Transcrição:

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito do Distrito Federal e Entorno Ltda. SICOOB Brasília/DF Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito do Distrito Federal e Entorno Ltda. SICOOB, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito do Distrito Federal e Entorno Ltda. SICOOB em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Brasília/DF, 15 de março de 2019. Nestor Ferreira Campos Filho Contador CRC DF 013421/O-9 CNAI 1727

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA. SICOOB Q SIA QUADRA 04C BLOCO C LOJA 36 - BRASILIA DF CEP 71.200-045 CNPJ 01.187.961/0001-10 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais) ATIVO NOTA 2018 2017 Circulante 169.747.005,17 128.201.005,68 Disponibilidades 4.941.005,89 3.619.451,42 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 04 9.821.107,46 7.481.949,42 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 9.821.107,46 7.481.949,42 Relações Interfinanceiras 05 88.917.271,44 51.325.476,01 Centralização Financeira 88.917.271,44 51.325.476,01 Operações de Crédito 06 63.848.426,35 63.175.349,80 Operações de Crédito - Setor Privado 67.648.395,59 65.849.036,25 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.799.969,24) (2.673.686,45) Outros Créditos 07 761.300,16 857.523,65 Avais e Fianças 270.640,68 244.624,34 Rendas a Receber 417.753,05 332.770,08 Diversos 214.888,34 490.511,61 (-) Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (141.981,91) (210.382,38) Outros Valores e Bens 08 1.457.893,87 1.741.255,38 Outros Valores e Bens 1.337.407,68 1.631.043,07 Despesas Antecipadas 120.486,19 110.212,31 Não Circulante 35.236.100,37 27.186.341,60 Realizável a Longo Prazo 14.328.282,27 8.625.390,40 Operações de Crédito 06 14.328.282,27 8.625.390,40 Operações de Crédito - Setor Privado 17.776.535,96 10.230.376,02 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.448.253,69) (1.604.985,62) Investimentos 09 17.658.690,65 15.463.626,83 Ações e Cotas 17.658.690,65 14.743.747,47 Bancoob 719.879,36 Imobilizado 10 3.243.666,82 3.085.124,60 Outras Imobilizações de Uso 4.479.124,51 3.907.404,32 Imóveis de Uso 858.678,05 858.678,05 (-) Depreciações Acumuladas (2.094.135,74) (1.680.957,77) Intangível 11 5.460,63 12.199,77 Softwares 221.764,59 221.764,59 (-) Amortizações Acumuladas (216.303,96) (209.564,82) Total do Ativo 204.983.105,54 155.387.347,28 Fernando Rogério Diniz Diretor Administrativo Adriana Piccoli Diretora de Operações Jorge Luiz Moreira Contador CRC DF 7.534 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA. SICOOB Q SIA QUADRA 04C BLOCO C LOJA 36 - BRASILIA DF CEP 71.200-045 CNPJ 01.187.961/0001-10 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais) PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 2018 2017 Circulante 169.612.730,02 122.889.803,55 Depósitos 12 112.197.797,28 70.174.773,69 Depósitos à Vista 60.548.788,72 27.388.360,84 Depósitos à Prazo 51.649.008,56 42.786.412,85 Rec. de Aceites Camb., Letras Imob., Hipot. e Debêntures 13 11.862.734,65 11.363.276,07 Obrigação por Emissão de Letras de Crédito Agronegócio 11.862.734,65 11.363.276,07 Relações Interfinanceiras 14 24.401.553,92 23.784.004,42 Repasses Interfinanceiros 24.401.553,92 23.784.004,42 Relações Interdependências - 80.000,00 Recursos em Trânsito de Terceiros - 80.000,00 Obrigações por Repasses 14 16.909.065,79 14.182.523,22 Obrigações por Repasses no País 16.909.065,79 14.182.523,22 Outras Obrigações 15 4.241.578,38 3.305.226,15 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 22.142,49 27.246,27 Sociais e Estatutárias 513.357,51 504.819,41 Fiscais e Previdenciárias 332.503,72 451.241,71 Diversas 3.373.574,66 2.321.918,76 Não Circulante 3.910.988,90 2.604.319,65 Relações Interfinanceiras 14 3.910.988,90 2.604.319,65 Repasses Interfinanceiros 3.910.988,90 2.604.319,65 Patrimônio Líquido 17 31.459.386,62 29.893.224,08 Capital Social 17.a 27.991.063,47 26.061.357,33 Capital 27.991.063,47 26.078.129,95 (-) Capital a realizar (16.772,62) Reservas 3.362.672,79 3.267.587,46 Reserva Legal 1.505.082,16 1.409.996,83 Outras Reservas 1.857.590,63 1.857.590,63 Lucros ou Perdas Acumuladas 17.d 105.650,36 564.279,29 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 204.983.105,54 155.387.347,28 Fernando Rogério Diniz Diretor Administrativo Adriana Piccoli Diretora de Operações Jorge Luiz Moreira Contador CRC DF 7.534 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA. SICOOB Q SIA QUADRA 04C BLOCO C LOJA 36 - BRASILIA DF CEP 71.200-045 CNPJ 01.187.961/0001-10 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais) Descrição NOTA 2º SEMESTRE 2018 2018 2017 Receitas da Intermediação Financeira 18 8.135.579,68 16.564.691,93 14.234.633,46 Resultado com operações de crédito 7.700.979,88 15.735.325,00 14.119.743,90 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 301.011,40 596.332,73 82.507,18 Resultado de aplicações compulsórias 133.588,40 233.034,20 32.382,38 Despesas da Intermediação Financeira (7.188.142,47) (11.631.537,67) (10.001.902,02) Operações de captação no mercado 12.b (1.882.577,38) (3.494.661,96) (4.526.992,37) Operações de empréstimos e repasses (1.276.689,61) (2.704.237,31) (2.968.659,19) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.028.875,48) (5.432.638,40) (2.506.250,46) Resultado bruto da intermediação financeira 947.437,21 4.933.154,26 4.232.731,44 Outras receitas (despesas) operacionais (1.833.886,23) (4.059.241,69) (3.201.874,31) Receitas de prestação de serviços 1.537.743,73 2.767.500,26 2.331.239,64 Rendas de tarifas bancárias 1.075.680,33 1.922.396,29 1.304.747,58 Despesas de pessoal 19 (4.508.642,03) (8.734.512,77) (8.239.586,38) Outras despesas administrativas 20 (3.772.495,79) (7.390.403,35) (6.486.031,56) Despesas Tributárias (173.571,11) (321.288,78) (276.664,41) Outras Receitas Operacionais 21 4.231.923,87 8.055.452,72 8.503.660,79 Outras Despesas Operacionais 22 (224.525,23) (358.386,06) (339.239,97) Resultado operacional (886.449,02) 873.912,57 1.030.857,13 Resultado não operacional 23 (451.704,42) (431.253,64) 400.289,18 Resultado antes da tributação (1.338.153,44) 442.658,93 1.431.146,31 Imposto de renda e contribuição social (118.854,05) (231.358,20) (302.587,75) Sobras liquidas antes das distribuições estatutárias (1.457.007,49) 211.300,73 1.128.558,56 Participações Estatutárias (Fates/Fundo de Reserva) (105.650,37) (105.650,37) (564.279,27) Sobras liquidas (1.562.657,86) 105.650,36 564.279,29 Fernando Rogério Diniz Diretor Administrativo Adriana Piccoli Diretora de Operações Jorge Luiz Moreira Contador CRC DF 7.534 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA. SICOOB Q SIA QUADRA 04C BLOCO C LOJA 36 - BRASILIA DF CEP 71.200-045 CNPJ 01.187.961/0001-10 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em Reais) SOBRAS OU ESPECIFICAÇÕES CAPITAL FUNDO DE RESERVA PERDAS TOTAL REALIZADO RESERVA ESTATUTÁRIA ACUMULADAS SALDOS EM 01/JAN/2017 24.658.646,46 1.015.001,34 1.744.734,78 475.875,47 27.894.558,05 Destinação das sobras ao Capital conforme AGO 2017 475.452,99 - - (475.452,99) - Cotas de Capital a Pagar - - - (422,48) (422,48) Integralização/Subscrição de Capital 926.957,88 - - - 926.957,88 Sobras líquidas do exercício - - - 1.128.558,56 1.128.558,56 Destinações -Fundo de Reserva - 394.995,49 - (394.995,49) - -Reserva Estatutária - - 112.855,85 (112.855,85) - -Fates - - - (56.427,93) (56.427,93) SALDOS EM 31/DEZ/2017 26.061.357,33 1.409.996,83 1.857.590,63 564.279,29 29.893.224,08 Mutações do Exercício 1.402.710,87 394.995,49 112.855,85 88.403,82 1.998.666,03 SALDOS EM 01/JAN/2018 26.061.357,33 1.409.996,83 1.857.590,63 564.279,29 29.893.224,08 Destinação das sobras ao Capital conforme AGO 2018 564.192,54 - - (564.192,54) - Cotas de Capital a Pagar - - - (86,75) (86,75) Integralização/Subscrição de Capital 1.365.513,60 - - - 1.365.513,60 Sobras líquidas do exercício - - - 211.300,73 211.300,73 Destinações -Fundo de Reserva 95.085,33 - (95.085,33) - -Fates - - (10.565,04) (10.565,04) SALDOS EM 31/DEZ/2018 27.991.063,47 1.505.082,16 1.857.590,63 105.650,36 31.459.386,62 Mutações do Exercício 1.929.706,14 95.085,33 (458.628,93) 1.566.162,54 Fernando Rogério Diniz Diretor Administrativo Adriana Piccoli Diretora de Operações Jorge Luiz Moreira Contador CRC DF 7.534 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA. SICOOB Q SIA QUADRA 04C BLOCO C LOJA 36 - BRASILIA DF CEP 71.200-045 CNPJ 01.187.961/0001-10 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais) 2018 2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Sobras antes do imposto de renda e da contribuição social 442.658,93 1.431.146,31 Ajustes às sobras: (não afetaram o caixa) 5.889.129,15 3.344.711,96 Despesas de depreciação e amortização 456.490,75 376.524,65 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 5.432.638,40 2.968.187,31 Variações patrimoniais: (afetaram o resultado/receitas e despesas) 36.140.399,38 8.886.702,52 Relações interfinanceiras e Interdepêndencias 1.844.218,75 156.446,99 Operações de crédito (12.026.858,10) (11.230.117,20) Outros créditos 96.223,49 (34.965,43) Outros valores e bens 283.361,51 (400.254,19) Depósitos 42.023.023,59 11.478.819,40 Obrigações por Emissão Letras Crédito Agronegócio 499.458,58 4.670.957,15 Obrigações por empréstimos e repasses 2.726.542,57 4.470.984,25 Outras obrigações 925.787,19 77.419,30 Imposto de renda e contribuição social pagos (231.358,20) (302.587,75) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 42.472.187,46 13.662.560,79 Fluxo de caixa das atividades de Investimento Alienação de investimentos 806.965,12 - Aquisição de investimentos (2.914.943,18) (3.479.011,63) Aquisição/Baixa de imobilizado de uso/intangível (477.128,31) (861.226,38) CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (2.585.106,37) (4.340.238,01) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento/(Redução) de capital 1.365.513,60 926.957,88 Distribuição de sobras a ex-associados (86,75) (422,48) CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 1.365.426,85 926.535,40 AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXA 41.252.507,94 10.248.858,18 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 62.426.876,85 52.178.018,67 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período (Nota 3.c) 103.679.384,79 62.426.876,85 VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 41.252.507,94 10.248.858,18 Fernando Rogério Diniz Diretor Administrativo Adriana Piccoli Diretora de Operações Jorge Luiz Moreira Contador CRC DF 7.534 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CREDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA SICOOB NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2018 E 31/12/2017 1. Contexto Operacional Valores expressos em Reais - R$ A COOPERATIVA DE CRÉDITO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO LTDA - SICOOB, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 11/03/1996, filiada à CENTRAL COOPERATIVAS ECONOMIA CRÉDITO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB possui 7 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: BRASÍLIA - DF, FORMOSA - GO, SÃO JOÃO D'ALIANÇA - GO. O SICOOB tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; ii) iii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 29/01/2019. Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeis já aprovados, por meio das Resoluções do CMN, foram aplicados integralmente na elaboração destas Demonstrações Contábeis. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato nãocooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por: Caixa e depósitos bancários 4.941.005,89 3.619.451,42 Aplicações interfinanceiras de liquidez 9.821.107,46 7.481.949,42 Relações interfinanceiras - centralização financeira 88.917.271,44 51.325.476,01 TOTAL 103.679.384,79 62.426.876,85 d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados por quotas do SICOOB PLANALTO CENTRAL, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ( pro rata temporis ), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Depósitos e Recursos de Aceite e Emissão de Títulos Os depósitos e os recursos de aceite e emissão de títulos são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die. m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Provisões para demandas judiciais e Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na database das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2018. 4. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 9.821.107,46 7.481.949,42 TOTAL 9.821.107,46 7.481.949,42 Os valores de Depósitos Interfinanceiros são aplicações diretas junto ao Bancoob para lastro das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). 5. Relações interfinanceiras Em de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Centralização financeira cooperativas 88.917.271,44 51.325.476,01 TOTAL 88.917.271,44 51.325.476,01 Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB PLANALTO CENTRAL conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015.

6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Modalidade 31/12/2018 Circulante Não circulante Total 31/12/2017 Adiantamento a depositante 81.859,64-81.859,64 72.020,87 Empréstimos 22.372.931,90 12.017.211,43 34.390.143,33 27.080.903,77 Títulos descontados 2.354.853,42-2.354.853,42 2.464.550,98 Financiamentos 1.440.969,90 1.632.220,00 3.073.189,90 4.037.239,87 Financiamentos rurais e agroindustriais 41.397.780,73 4.127.104,53 45.524.885,26 42.424.696,78 (-) Provisões para operações de crédito (3.799.969,24) (3.448.253,69) (7.248.222,93) (4.278.672,07) TOTAL 63.848.426,35 14.328.282,27 78.176.708,62 71.800.740,20 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / percentual A.D / cheque especial Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões Empréstimo / TD de risco / situação / conta garantida Financiamentos rurais 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 AA - Normal 1.602.153,70 13,18-791.657,03 2.393.823,91-764.266,63 - A 0,5% Normal 8.811.654,68 231.729,78 1.031.493,54 18.544.131,71 28.619.009,71 (143.095,05) 38.544.472,36 (192.722,36) B 1% Normal 9.617.005,50 875.359,83 1.050.693,94 22.002.639,86 33.545.699,13 (335.456,99) 25.950.279,01 (259.502,79) B 1% Vencidas 20.099,92 640,42 - - 20.740,34 (207,40) 52.504,39 (525,04) C 3% Normal 3.945.064,33 578.638,42 550.199,95 3.670.355,08 8.744.257,78 (262.327,73) 5.612.839,54 (168.385,19) C 3% Vencidas 668.581,36 230,59 - - 668.811,95 (20.064,36) 417.404,74 (12.522,14) D 10% Normal 1.280.995,71 213.791,78 224.341,54 329.198,56 2.048.327,59 (204.832,76) 430.773,15 (43.077,32) D 10% Vencidas 41.782,38 18.840,33 36.122,62-96.745,33 (9.674,53) 184.960,20 (18.496,02) E 30% Normal 1.081.255,06 42.607,65 16.452,29-1.140.315,00 (342.094,50) 89.323,74 (26.797,12) E 30% Vencidas 55.601,80 27.126,25 28.988,94-111.716,99 (33.515,10) 29.902,32 (8.970,70) F 50% Normal 1.866.303,19 22.686,12 72.447,07-1.961.436,38 (980.718,19) 66.749,37 (33.374,69) F 50% Vencidas 1.428.362,41 19.274,22 - - 1.447.636,63 (723.818,32) 96.042,77 (48.021,39) G 70% Normal 928.560,51 21.132,90-58.071,64 1.007.765,05 (705.435,54) 10.390,07 (7.273,05) G 70% Vencidas 293.671,48 48.931,47 15.702,59 80.573,00 438.878,54 (307.214,98) 1.235.000,08 (864.500,06) H 100% Normal 1.407.264,11 3.874,84-48.258,38 1.459.397,33 (1.459.397,33) 1.024.624,05 (1.024.624,05) H 100% Vencidas 1.629.926,63 43.695,84 46.747,42-1.720.369,89 (1.720.369,89) 1.569.879,85 (1.569.879,85) Total Normal 30.540.256,79 1.989.834,50 2.945.628,33 45.444.312,26 80.920.031,88 (4.433.358,24) 72.493.717,92 (1.755.756,74) Total Vencidos 4.138.025,98 158.739,12 127.561,57 80.573,00 4.504.899,67 (2.814.864,69) 3.585.694,35 (2.522.915,33) Total Geral 34.678.282,77 2.148.573,62 3.073.189,90 45.524.885,26 85.424.931,55 (7.248.222,93) 76.079.412,27 (4.278.672,07) Provisões (6.292.259,65) (189.064,12) (165.812,00) (601.087,16) (7.248.222,93) (4.278.672,07) Total Líquido 28.386.023,12 1.959.509,50 2.907.377,90 44.923.798,10 78.176.708,62 71.800.740,20 O Sicoob Confederação, a partir de outubro/2018, implementou melhorias em suas metodologias internas de avaliação do risco de crédito de associados. As melhorias realizadas têm por objetivo o aperfeiçoamento do referido processo, em linha com os normativos regulatórios do Banco Central do Brasil BCB. c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total Empréstimos 5.731.148,04 14.575.070,28 12.017.211,03 32.323.429,35 Financiamentos 430.003,70 1.010.966,20 1.632.220,00 3.073.189,90 Financiamentos rurais 3.824.898,70 37.572.882,03 4.127.104,53 45.524.885,26 Conta Corrente 523.794,87 1.624.778,75-2.148.573,62 TOTAL 10.509.845,31 54.783.696,86 17.776.535,96 83.070.078,13 d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Conta corrente Empréstimo / Título % da Crédito rural 31/12/2018 financiamento descontado carteira Setor Privado - comércio 206.658,95 4.594.351,76 615.671,48-5.416.682,19 6% Setor Privado - indústria 6.039,07 62.446,14 - - 68.485,21 0% Setor Privado - serviços 361.844,08 4.049.591,83 991.252,20 306.620,26 5.709.308,37 7% Pessoa física 1.426.549,50 25.102.865,16 747.929,74 42.699.480,40 69.976.824,80 82% Outros 147.482,02 1.587.364,36-2.518.784,60 4.253.630,98 5% TOTAL 2.148.573,62 35.396.619,25 2.354.853,42 45.524.885,26 85.424.931,55 100% e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Saldo inicial (4.278.672,07) (7.460.358,38) Constituições/Reversões (804.026,61) 7.657.757,83 Transferência para prejuízo (2.165.524,25) (4.476.071,52) TOTAL (7.248.222,93) (4.278.672,07)

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 31/12/2018 % Carteira total 31/12/2017 % Carteira total Maior devedor 2.136.683,98 2,00% 2.248.562,18 3,00% 10 Maiores devedores 16.143.930,64 19,00% 12.155.463,06 16,00% 50 Maiores devedores 43.256.053,63 50,00% 36.107.605,53 47,00% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Saldo inicial 16.633.916,56 12.157.845,04 Constituições 8.385.123,41 8.566.350,05 Reversões (7.776.436,45) (4.090.278,53) TOTAL 17.242.603,52 16.633.916,56 h) Operações renegociadas: Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa apresenta saldo de renegociação de operações de crédito no montante total de R$ 11.678.246,83, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores. 7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Modalidade 31/12/2018 31/12/2017 Avais e fianças honrados (a) 270.640,68 244.624,34 Rendas a receber (b) 417.753,05 332.770,08 Diversos (c) 214.888,34 490.511,61 (-) Provisões para outros créditos (a) (141.981,91) (210.382,38) TOTAL 761.300,16 857.523,65 (a) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / percentual Avais e fianças Total em Provisões Total em Provisões de risco / situação honrados 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 E 30% Normal 84.212,18 84.212,18 (25.263,67) - - E 30% Vencidas 41.158,34 41.158,34 (12.347,52) 35.814,04 (10.744,21) F 50% Vencidas 64.924,44 64.924,44 (32.462,22) 18.344,30 (9.172,15) G 70% Vencidas 28.124,15 28.124,15 (19.686,93) - - H 100% Vencidas 52.221,57 52.221,57 (52.221,57) 190.466,00 (190.466,00) Total normal 84.212,18 84.212,18 (25.263,67) - - Total vencidos 186.428,50 186.428,50 (116.718,24) 244.624,34 (210.382,36) Total geral 270.640,68 270.640,68 (141.981,91) 244.624,34 (210.382,36) Provisões (141.981,91) (141.981,91) (210.382,36) Total líquido 128.658,77 128.658,77 34.241,98 (b) Em Rendas a receber está registrada a remuneração da Centralização Financeira (rateio das receitas do SICOOB PLANALTO CENTRAL), no montante de R$ 409.940,26. (c) Em Diversos estão registrados adiantamentos e antecipações salariais (R$ 19.005,41), adiantamento para pagamentos de nossa conta (R$ 9.000,00), adiantamento por conta de imobilizações (R$ 30.000,00), devedores por depósito em garantia para PIS e COFINS sobre atos cooperativos (R$ 57.557,44), pagamentos a ressarcir (R$ 51.907,15), títulos e créditos a receber (R$ 12.240,85) e devedores diversos no país (R$ 35.177,49). 8. Outros valores e bens Bens não de uso próprio 1.336.287,68 1.631.043,07 Material em estoque 1.120,00 - Despesas antecipadas 120.486,19 110.212,31 TOTAL 1.457.893,87 1.741.255,38 a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

b) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referente ao auxílio alimentação, auxilio transporte e auditoria externa. 9. Investimentos O saldo é representado por quotas do SICOOB PLANALTO CENTRAL. Participações em cooperativa central de crédito 17.658.690,65 14.743.747,47 Participações instituições financeiras controladas por cooperativa de crédito - 719.879,36 TOTAL 17.658.690,65 15.463.626,83 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa Depreciação 31/12/2018 31/12/2017 Edificações 4% 858.678,05 858.678,05 (-) Depreciação acumulada imóveis de uso - edificações (62.969,94) (28.622,70) Instalações 10% 2.051.401,73 1.749.191,11 (-) Depreciação acumulada de instalações (823.626,53) (693.834,39) Móveis e equipamentos de uso 10% 1.027.304,96 1.004.800,84 (-) Depreciação acumulada móveis e equipamentos de uso (441.398,45) (340.733,76) Sistema de comunicação 20% 86.024,27 86.024,27 Sistema de processamento de dados 10% 1.107.837,66 906.515,21 Sistema de segurança 10% 106.584,00 106.584,00 Sistema de transporte 20% 99.971,89 54.288,89 (-) Depreciação acumulada outras imobilizações de uso (766.140,82) (617.766,92) TOTAL 3.243.666,82 3.085.124,60 11. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares. Outros Ativos Intangíveis 221.764,59 221.764,59 (-) Amortização Acumulada de Ativos Intangíveis (216.303,96) (209.564,82) TOTAL 5.460,63 12.199,77 O valor registrado na rubrica Intangível refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - SICOOB CONFEDERAÇÃO. 12. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de Pro rata temporis ; já as remunerações pré-fixadas são calculadas e registradas pelo valor futuro, com base no prazo final das operações, ajustadas, na data do demonstrativo contábil, pelas despesas a apropriar, registradas em conta redutora de depósitos a prazo. Descrição 31/12/2018 Taxa média 31/12/2017 Taxa média Depósito à vista 60.548.788,72 27.388.360,84 Depósito a prazo 51.649.008,56 0,47% a.m. 42.786.412,85 0,49% a.m. TOTAL 112.197.797,28 70.174.773,69

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida por Estatuto Social próprio e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, constituído conforme Resolução CMN n 4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. a) Concentração dos principais depositantes: Descrição 31/12/2018 % Carteira total 31/12/2017 % Carteira total Maior depositante 11.433.781,40 10,00% 2.827.239,52 4,00% 10 Maiores depositantes 34.441.751,26 28,00% 16.316.987,68 20,00% 50 Maiores depositantes 63.562.348,72 52,00% 38.406.362,70 48,00% b) Despesas com operações de captação de mercado: Descrição 2018 2017 Despesas de depósitos a prazo (2.693.491,75) (3.632.865,45) Despesas de letras de crédito do agronegócio (652.544,78) (776.940,02) Despesas de contribuição ao fundo garantidor de créditos (148.625,43) (117.186,90) TOTAL (3.494.661,96) (4.526.992,37) 13. Recursos de aceite e emissão de títulos Referem-se a Letras de Crédito do Agronegócio LCA que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04). São remunerados por encargos financeiros calculados com base em percentual do CDI Certificado de Depósitos Interbancários: Descrição 31/12/2018 Taxa média 31/12/2017 Taxa média Letras de Crédito do Agronegócio 11.862.734,65 0,46% a.m. 11.363.276,07 0,47% a.m. TOTAL 11.862.734,65 11.363.276,07 14. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições 31/12/2018 31/12/2017 Cooperativa Central 16.909.065,79 14.182.523,22 Recursos do Bancoob 29.663.932,52 26.388.324,07 (-) Despesa a apropriar Bancoob (1.351.389,70) - TOTAL 45.221.608,61 40.570.847,29 Circulante 41.310.619,71 37.966.527,64 Não Circulante 3.910.988,90 2.604.319,65 15. Outras Obrigações Descrição 2018 2017 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 22.142,49 27.246,27 Sociais e estatutárias 513.357,51 504.819,41 Fiscais e previdenciárias 332.503,72 451.241,71 Diversas 3.373.574,66 2.321.918,76 TOTAL 4.241.578,38 3.305.226,15 15.1. Sociais e Estatutárias Resultado de atos com associados 10.731,58 60.630,40 Resultado de atos com não associados 19.283,69 124.630,53 Cotas de capital a pagar 483.342,24 319.558,48 TOTAL 513.357,51 504.819,41

a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados. 15.2. Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Provisão para impostos e contribuições sobre os lucros 34.700,37 141.063,35 Impostos e contribuições a recolher 297.803,35 310.178,36 TOTAL 332.503,72 451.241,71 15.3. Diversas Cheques administrativos 977.770,07 - Obrigações por aquisição de bens e direitos 36.545,30 65.549,53 Obrigações por prestação de serviços de pagamento 73.768,14 96.206,69 Provisão para pagamentos a efetuar (a) 1.036.155,04 805.873,20 Provisão para garantias financeiras prestadas (b) 282.741,12 384.822,40 Credores diversos país (c) 966.594,99 969.466,94 TOTAL 3.373.574,66 2.321.918,76 (a) (b) Referem-se à provisão para pagamento de despesas com pessoal. Refere-se à contabilização, da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 15.268.844,69 (R$ 19.835.816,25 em 31/12/2017), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. (c) Em Credores diversos País estão registrados: pendências a regularizar (R$ 578.235,80), diferença de caixa (R$ 11.490,77), rateio das despesas do SICOOB PLANALTO CENTRAL (R$ 91.529,94), saldos credores encerramento C/C (R$ 18.367,52), taxas alienação de veículos a repassar (R$ 10.339,96), cheques descontados e ainda não compensados (R$ 39.806,13) e credores diversos liquidação cobrança (R$ 216.824,87). 16. Instrumentos financeiros O SICOOB opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 17. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. Capital social 27.991.063,47 26.061.357,33 Associados 7.504 5.923 b) Fundo de Reserva Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 45%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reservas Estatutárias Representada pelas destinações estatutárias constituídas a partir de 2003, no percentual de 10%, utilizado para conservação e reforma das unidades da Cooperativa, ou conforme deliberação das Assembleias Gerais. Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 10/11/2018, foi aprovada alteração estatutária com a exclusão dessa destinação. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em março de 2018, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$ 564.279,29. A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Descrição 2018 2017 Sobra/Perda líquida do exercício 211.300,72 1.128.558,56 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES - - Sobra/Perda líquida, base de cálculo das destinações 211.300,72 1.128.558,56 Fundo de Reserva (45% - 35% em 2017) (95.085,32) (394.995,49) Reserva Estatutária (0% - 10% em 2017) - (112.855,85) Fundo de assistência técnica, educacional e social FATES (5%) (10.565,04) (56.427,93) Sobra à disposição da Assembleia Geral 105.650,36 564.279,29 18. Ingressos da intermediação financeira Descrição 2018 2017 Rendas de adiantamentos a depositantes 132.458,71 126.675,71 Rendas de empréstimos 8.041.535,19 6.244.489,78 Rendas de direitos creditórios descontados 500.995,05 626.684,63 Rendas de financiamentos 741.258,95 665.571,96 Rendas financiamentos rurais - aplicações livres - 1.899.312,73 Rendas financiamentos rurais - aplicações com recursos livres 2.308.114,42 1.416.836,20 Rendas financiamentos rurais aplicação recursos direcionados à vista (obrigatórios) 939.208,04 527.759,00 Rendas financiamentos rurais - aplicação recursos direcionados da poupança rural 1.008.738,96 347.794,42 Rendas financiamentos rurais - aplicação recursos direcionados de LCA 9.914,82 13.885,27 Rendas financiamentos rurais - aplicações recursos de fontes públicas 30.710,98 41.630,99 Rendas financiamentos rurais - aplicação repassadas e refinanciamento - 1.011.479,86 Rendas de créditos por avais e fianças honrados - 211,34 Rendas de títulos de renda fixa 596.332,73 82.507,18 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 2.022.389,88 1.197.412,01 Rendas de créditos vinculados ao credito rural 233.034,20 32.382,38 TOTAL 16.564.691,93 14.234.633,46

19. Despesas de pessoal Descrição 2018 2017 Despesas de Honorários - Conselho Fiscal (98.235,00) (69.734,25) Despesas de Honorários - Diretoria e Conselho de Administração (829.141,71) (795.602,28) Despesas de Pessoal - Benefícios (1.596.768,78) (1.462.431,35) Despesas de Pessoal - Encargos Sociais (1.694.433,73) (1.584.873,75) Despesas de Pessoal - Proventos (4.307.254,50) (4.191.853,26) Despesas de Pessoal - Treinamento (69.603,79) (65.436,50) Despesas de Remuneração de Estagiários (139.075,26) (69.654,99) TOTAL (8.734.512,77) (8.239.586,38) 20. Outras despesas administrativas Descrição 2018 2017 Despesas de Água, Energia e Gás (157.149,51) (125.309,69) Despesas de Aluguéis (759.786,73) (729.157,18) Despesas de Comunicações (364.193,10) (280.051,67) Despesas de Manutenção e Conservação de Bens (172.825,13) (116.033,24) Despesas de Material (99.476,20) (147.988,34) Despesas de Processamento de Dados (443.426,06) (413.202,42) Despesas de Promoções e Relações Públicas (28.047,89) (43.483,80) Despesas de Propaganda e Publicidade (16.489,00) (1.600,00) Despesas de Publicações (8.809,76) (3.758,16) Despesas de Seguros (120.888,82) (111.510,93) Despesas de Serviços do Sistema Financeiro (854.482,30) (741.494,43) Despesas de Serviços de Terceiros (819.056,85) (713.395,25) Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança (760.868,77) (550.780,30) Despesas de Serviços Técnicos Especializados (335.750,68) (244.935,75) Despesas de Transporte (516.749,20) (402.232,68) Despesas de Viagem no País (3.396,75) (5.494,67) Outras Despesas Administrativas (214.187,94) (213.270,61) Despesas de Amortização (6.739,14) (7.481,82) Despesas de Depreciação (449.751,61) (369.042,83) Emolumentos judiciais e cartorários (93.733,54) (98.085,41) Contribuição a OCE (5.144,28) (5.040,00) Rateio de despesas da Central (1.031.906,72) (1.012.988,11) Rateio de despesa do Sicoob Confederação (127.543,37) (149.694,27) TOTAL (7.390.403,35) (6.486.031,56) 21. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 2018 2017 Rendas de participações 87.079,44 80.458,84 Recuperação de encargos e despesas 93.957,71 100.815,66 Ingressos de depósitos intercooperativos 4.478.378,48 6.207.118,61 Outras 83.920,85 - Reversões de provisão para garantias prestadas 259.832,89 44.082,93 Atualização de depósitos judiciais 472,71 721,95 Rendas juros cartão de crédito 494.340,93 233.319,80 Rendas multas por atraso - cartão de crédito 57.644,56 46.504,37 Crédito receita SIPAG - faturamento 142.373,98 97.819,86 Crédito receita SIPAG - antecipação 634.421,91 277.344,44 Rendas intercâmbio - cartão de crédito 93.285,24 13.198,64 Rendas intercâmbio - cartão de débito 148.205,08 21.693,44 Receita volume financeiro - rede - 135,24 Dividendos 81.242,76 - Outras rendas operacionais 1.400.296,18 1.380.447,01 TOTAL 8.055.452,72 8.503.660,79 22. Outros dispêndios/despesas administrativas Descrição 2018 2017 Oper.Crédito Desp. Descontos Concedidos em Renegociações (20.766,31) - Despesas de Provisões Passivas (157.751,61) (88.572,22) Outras Despesas Operacionais (144.597,58) (93.432,04) Descontos concedidos - operações de crédito (19.551,85) (142.570,71) Cancelamento - tarifas pendentes (15.718,71) (14.665,00) TOTAL (358.386,06) (339.239,97)