Centro Histórico de Viseu Brochura Informativa Análise preliminar dos resultados do evento FREEZE Viseu 19 de abril de 2017 1
Ficha Técnica Título Análise preliminar dos resultados do evento FREEZE Viseu Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina Mouraz Tiago Escada Vanessa Pires de Almeida Participantes * Participaram 155 pessoas no evento Freeze Viseu * Consultar lista de participantes no final do documento
Preâmbulo A preservação dos valores identitários das cidades e, em particular, dos seus núcleos mais antigos e consolidados, em geral designados por centros históricos, terá sempre que começar pela sua identificação e reconhecimento e pela sua apropriação por parte das populações, reconhecendo-lhes, quer antigos significados, quer os mesmos ou outros à luz das suas atuais vivências. Muitos destes valores não são de leitura e perceção imediata, umas vezes porque estão ocultos ao observador comum, outras porque estão imersos num sem fim de informação visual e construtiva (dir-se-ia, mesmo, poluição visual e construtiva) e, outras ainda, porque a sua identificação e valorização decorrem de um processo de observação, discussão e pesquisa, sempre lento, e que só vai fazendo sentido quando se consegue perceber o conjunto, a sua razão de ser e a sua história. Para este processo de descoberta há que educar o olhar e a sensibilidade, tal como se educam estes e outros sentidos para a música, a pintura ou as realidades sociais. Depois, um dia, uma vez descoberto o que quer seja, e que sempre lá esteve mas invisível porque igual aos demais detalhes para olhos ainda não treinados, já não consegue deixar de se ver: é como um padrão que se descobre, como um mapa que se descodifica, como uma música que se aprende e que passam a ser uma presença natural na nossa vida. O evento que se realizou em 19 de Novembro de 2016, designado por FREEZE- Viseu, um dia para conhecer e preservar (numa alusão a um instantâneo fotográfico à escala da cidade), foi, mais do que um evento técnico de identificação de soluções construtivas e avaliação sumária do estado de conservação, uma ação de educação para o olhar, um treino coletivo, livre, consciente mas orientado, apenas possível por diversas colaborações institucionais mas, sobretudo, pela entrega e disponibilidade de mais de 150 voluntários, a quem nunca é demais agradecer. Espera-se, pois, que tenha produzido (ou venha a produzir) resultados em vários domínios e com repercussão em vários destinatários, desde a cidade aos participantes que, a partir de agora, em Viseu ou por onde passem ou vivam (e muitos não eram de Viseu e muitos ainda não conheciam Viseu) vão transportar consigo outro olhar e outra sensibilidade. E o interesse técnico científico do evento? Onde está? Dilui-se com o seu potencial pedagógico e social? Antes pelo contrário: é do maior interesse e significado e permitiu um retrato ímpar do centro histórico, com recolha de mais de 10000 informações parcelares e de cerca de 11500 fotografias. Aqui, como sempre, toda esta informação não passará de dados enquanto não for estruturada e analisada, enquanto não forem formuladas hipóteses, enquanto não forem ensaiados os resultados que permitam melhor conhecer o passado e o presente e projetar o futuro. Tal tarefa é, por natureza, infindável mas está ao nosso alcance ir estruturando e partilhando informação, suscitando debate e reflexão que certamente enriquecem e orientam posteriormente tratamentos desta informação.
Começamos hoje, aqui, por partilhar a informação de 1ª ordem (ou o 1º nível de tratamento) em que as variáveis são tratadas de forma individual (quantas janelas de cada tipo? Quantos edifícios com pinturas minerais?, etc.). Estamos praticamente ao nível dos dados e não dos resultados mas, ao estimularmos a reflexão e a perceção de conjunto, que na maioria dos casos não tínhamos, estamos a caminhar para os resultados. Esse caminho conhece desde já alguns apoios quando se apresentam resultados para o universo de todos os cerca de 500 edifícios observados e, em simultâneo, se restringe o universo para zonas especificas de evidente coesão (os principais largos e praças, a cidade de 1864, etc,). Ensaia-se já neste documento preliminar uma análise de 2ª ordem, em que se cruzam duas variáveis (tipo de janela e material do peitoril, tipo de janela e idade do edifício, etc.). Aqui, ainda que, provavelmente, sem significado estatístico, começamos a poder estabelecer relações e também identificar cumplicidades, incoerências e dissonâncias. Rapidamente percebemos que muitas combinações não fazem sentido. E quais farão? E porquê? É esse o desafio que se lança com este documento preliminar. O impulso para um nível superior de análise com o cruzamento de 3 ou 4 variáveis é inevitável mas exige critério e muita ponderação porque o número de combinações relevantes vai diminuindo fortemente e rapidamente se percebe que já só faz sentido na procura de respostas concretas, num caminho para a abstração que nos faz compreender o todo. Que perguntas queremos fazer à cidade e a que respostas estamos atentos e recetivos? Este trabalho já orientou e potenciou análises mais detalhadas de edifícios específicos, não só pelo exterior como o tipo de evento impunha, mas pelo seu interior e até pelo seu miolo construtivo e estrutural. Que valor terá esta recolha tão densa e sistemática de informação escrita e de imagens daqui a um ano, a dois ou a dez? A única certeza é que o seu valor é singular e crescerá com a nossa vontade e determinação em lhe dar sentido e utilidade. Raimundo Mendes da Silva (coordenador do projeto Viseu Património)
Índice PARTE A Enquadramento... 5 Descrição do Evento... 6 Mapa... 7 Registo Fotográfico do Evento... 9 PARTE B - Análise de Resultados de 1ª Ordem... 16 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS... 18 1.1 Número de Pisos... 19 1.2 Implantação... 20 1.3 Número de Fachadas para a Via Pública... 21 1.4 Dimensão da Fachada Principal... 22 1.5 Orientação Solar da Fachada Principal... 23 1.6 Maior Dimensão em Planta... 24 1.7 Época de Construção... 25 1.8 Estado Atual... 26 2. DESENHO E ORGANIZAÇÃO... 28 2.1 Desenvolvimento da Fachada Principal... 29 2.2 Princípio de Desenho da Fachada Principal... 30 2.3 Garagem... 31 2.4 Percentagem de Área de Envidraçado na Fachada Principal... 32 2.5 Número de Entradas pela Fachada Principal... 33 2.6 Entradas para Andares Superiores... 34 2.7 Acesso à Entrada Principal... 35 2.8 Alterações no Rés-do-Chão... 36 2.9 Utilização do Rés-do-Chão... 37 2.10 Utilização dos Outros Pisos... 38 2.11 Pisos Recuados... 39 2.12 Pisos Avançados... 40 2.13 Varandas... 41 1
3. COBERTURA... 43 3.1 Geometria... 44 3.2 Revestimento... 45 3.3 Beirado... 46 3.4 Caleira... 47 3.5 Singularidades... 48 4. FACHADA OPACA... 50 4.1 Camada de Acabamento... 51 4.2 Base de Revestimento... 52 4.3 Equipamentos na Fachada... 52 4.4 Elementos Decorativos... 54 5. VÃOS E CAIXILHARIA... 56 5.1 Material dos Caixilhos... 57 5.2 Tipologia das Janelas... 58 5.3 Material dos Peitoris... 59 5.4 Molduras... 60 5.5 Guarda-Corpos... 61 5.6 Proteção dos Vãos... 62 6. DEFEITOS E ANOMALIAS... 64 6.1 Fachada Opaca... 65 6.2 Caixilharia de Madeira... 66 6.3 Coberturas... 67 6.4 Outros... 68 PARTE C Análise de Resultados de 2ª Ordem... 69 1. ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO... 71 1.1 Época de construção vs Estado atual... 72 1.1.1 Anterior a 1900... 72 1.1.2 1900-1950... 73 1.1.3 1950-1980... 74 1.1.4 1980-2000... 75 1.1.5 Posterior a 2000... 76 2
1.2 Época de construção vs Alterações do Rés-do-chão... 77 1.3 Época de construção vs Material da Consola da Varanda... 78 1.4 Época de construção vs Camada de Acabamento (Pintura)... 79 1.5 Época de construção vs Base de Revestimento... 79 1.5.1 Anterior a 1900... 79 1.5.2 1900-1950... 81 1.5.3 1950-1980... 82 1.5.4 1980-2000... 83 1.5.5 Posterior a 2000... 84 1.6 Época de construção vs Equipamentos na Fachada... 85 1.6.1 Anterior a 1900... 85 1.6.2 1900-1950... 86 1.7 Época de construção vs Elementos Decorativos... 87 1.7.1 Anterior a 1900... 87 1.7.2 1900-1950... 88 1.8 Material dos Caixilhos... 89 1.9 Material dos Peitoris... 90 1.10 Época de Construção vs Material dos Caixilhos... 91 1.11 Época de Construção vs Material dos Peitoris... 92 1.12 Época de Construção vs Tipo de Beirado... 93 2. ESTADO ATUAL... 95 2.1 Estado Atual vs Alterações do Rés-do-chão... 96 2.2 Estado Atual vs Material dos Caixilhos... 97 3. ALTERAÇÕES NO RÉS-DO-CHÃO... 99 3.1 Utilização do Rés-do-chão vs Alterações do Rés-do-chão... 100 3.2 Equipamentos na Fachada vs Alterações do Rés-do-chão... 101 4. CAMADA DE ACABAMENTO E BASE DE REVESTIMENTO... 103 4.1 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento (Pintura)... 104 4.2 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento(Liso ou Texturado)... 105 4.3 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento (Outros)... 105 4.4 Base do Revestimento vs Material dos Caixilhos... 107 3
5. CAIXILHOS... 109 5.1 Material dos Caixilhos vs Tipologia das Janelas... 110 5.2 Material dos Peitoris vs Tipologia das Janelas... 111 5.3 Material dos Caixilhos vs Material das Molduras (Pedra ou Madeira)... 112 PARTE D Análise de Resultados de 3ª Ordem (em desenvolvimento)... 113 PARTE E Comentários Finais... 114 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 116 PARTICIPANTES... 118 4
PARTE A Enquadramento Enquadramento 5
Descrição do Evento O evento FREEZE Viseu - Um dia para conhecer e preservar foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Viseu, no âmbito do Projeto Viseu Património, a que se associaram informalmente diversas instituições de ensino superior e investigação, ordens profissionais, profissionais e empresas da área da reabilitação. Congregou-se um coletivo de observação e registo técnico e fotográfico, que se inspirou num instantâneo à escala da cidade, em que se pretendeu que um grupo de voluntários (engenheiros e arquitetos, profissionais, professores ou estudantes, acompanhados por todos quantos se interessavam pela reabilitação e preservação dos centros históricos) contribuísse para um retrato multidimensional do Centro Histórico de Viseu num único dia, com múltiplos objetivos: Obter, num só dia, uma imagem global da tipologia, valores principais e estado geral de conservação do edificado corrente do centro histórico (área de proteção à Sé alargada), para posterior tratamento pedagógico, técnico e científico. Divulgar o projeto Viseu Património e sensibilizar a comunidade local para as ações de inspeção detalhada de um grupo restrito de edifícios a realizar num futuro próximo com vista à caracterização exaustiva de tipologias construtivas e dos seus valores singulares. Captar a atenção da comunidade para o centro histórico e a sua reabilitação, com principal foco nos projetistas, construtores e investidores; Convocar, acolher e integrar as diversas sensibilidades académicas no domínio da reabilitação, com a participação de várias instituições do ensino superior. Todo o evento pretendeu ser um momento de convívio e partilha entre gerações, experiências profissionais e vivências da cidade. 6
Mapa 7
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Registo Fotográfico do Evento 9
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de Resultados de 1ª Ordem PARTE B - Análise Análise de Resultados de 1ª Ordem 16
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1. CARACTERÍSTICAS GERAIS 18
1.1 Número de Pisos Número de pavimentos acima da cota de soleira. 493 Centro Histórico 429 Mapa 1864 95 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 19
1.2 Implantação Traçado ou tipo de localização do edifício na malha urbana, que pode variar entre gaveto, banda, banda com logradouro lateral ou isolado. Edifício em gaveto é um edifício situado no ângulo de duas ruas. Edifício em banda é um edifício com uma ou mais superfícies das paredes exteriores encostadas a outros edifícios. (INE,2009) Logradouro é um terreno contíguo a uma habitação. (Silva, Calado, 2005) 489 Centro Histórico 426 Mapa 1864 92 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 20
1.3 Número de Fachadas para a Via Pública Paredes exteriores de um edifício que confrontam com o espaço público. 489 Centro Histórico 421 Mapa 1864 92 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 21
1.4 Dimensão da Fachada Principal Largura da frontaria (fachada com maior importância ou visibilidade) de um edifício. 489 Centro Histórico 427 Mapa 1864 92 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 22
1.5 Orientação Solar da Fachada Principal Disposição da fachada principal perante o sol, incluindo os sentidos intermédios como o nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste. 491 Centro Histórico 426 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 23
1.6 Maior Dimensão em Planta Identificação da maior dimensão do edifício, dentre a largura ou o comprimento, e se esta diz respeito à fachada ou à profundidade do lote. 485 Centro Histórico 422 Mapa 1864 90 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 24
1.7 Época de Construção Estimativa da época de construção do edifício, limitada a anterior a 1900, entre 1900 e 1950, 1950 e 1980, 1980 e 2000, ou posterior a 2000. Os três últimos intervalos podem ser relacionados com a introdução do betão como elemento e sistema construtivo. 489 Centro Histórico 428 Mapa 1864 94 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 25
1.8 Estado Atual Indagação do estado de conservação do edifício, bem como a profundidade de intervenção recente. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 92 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 26
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2. DESENHO E ORGANIZAÇÃO 28
2.1 Desenvolvimento da Fachada Principal Definição do princípio geral de desenho da fachada principal, da sua extensão segundo um segmento de recta, segundo vários segmentos de recta ou em curva. 493 Centro Histórico 426 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 29
2.2 Princípio de Desenho da Fachada Principal Existência de simetria ou assimetria na fachada. Simetria é a composição segundo um eixo, ou seja, a repetição precisa dos elementos em relação a esse eixo médio. (Silva, Calado, 2005). No encontro do eixo de simetria vertical, é excluído o rés-do-chão. 490 Centro Histórico 425 Mapa 1864 91 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 30
2.3 Garagem Presença de entradas que sirvam para resguardo de automóveis. 485 Centro Histórico 421 Mapa 1864 91 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 31
2.4 Percentagem de Área de Envidraçado na Fachada Principal Estimativa do intervalo da relação (G) da área envidraçada com a área da fachada (G=área de vãos/área fachada). Os intervalos situam-se entre G=0% (fachada opaca), G<10% (pequenos vãos), 10% G<25% e G>25% (grandes vãos). 488 Centro Histórico 423 Mapa 1864 92 Rua Direita 32 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 32
2.5 Número de Entradas pela Fachada Principal Quantidade de portas existentes na fachada principal. 489 Centro Histórico 421 Mapa 1864 92 Rua Direita 32 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 33
2.6 Entradas para Andares Superiores Localização das portas de entrada para os pisos superiores. Estas podem estar situadas na fachada principal (ao centro, à esquerda ou à direita), na fachada lateral ou junto a uma escada exterior. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 34
2.7 Acesso à Entrada Principal Localização da entrada principal. Esta pode encontrar-se contígua à rua, num pátio, logradouro ou jardim, ou num espaço comercial (esplanada, quiosque ou outro). 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 35
2.8 Alterações no Rés-do-Chão Modificação dos elementos construtivos responsáveis pela estabilidade do edifício (Silva, Calado, 2005) no rés-do-chão, como a abertura de grandes montras. Modificação dos elementos formais do edifício no rés-do-chão, como a substituição ou remoção de socos, molduras, caixilharias e portas. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 36
2.9 Utilização do Rés-do-Chão Função, uso e tipologia do rés-do-chão. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 37
2.10 Utilização dos Outros Pisos Função, uso e tipologia dos outros pisos. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 38
2.11 Pisos Recuados Retrocesso de pisos relativamente ao plano geral da fachada. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 39
2.12 Pisos Avançados Saliência de pisos do plano geral da fachada. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 40
2.13 Varandas Consola ou plataforma saliente e apoiada na fachada, circundada por uma guarda ou balaustrada, com ou sem cobertura. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 41
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3. COBERTURA 43
3.1 Geometria Composição das superfícies da estrutura que cobre o edifício. A geometria da cobertura pode ser inclinada ou plana. 493 Centro Histórico < 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 44
3.2 Revestimento Camada de proteção das superfícies da cobertura. Esta pode ser constituída por telha canudo, lusa, marselha, chapa metálica, telha de betão ou chapa de fibrocimento. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 45
3.3 Beirado Remate inferior do telhado que sobressai relativamente à parede exterior de um edifício, tendo em vista o afastamento das águas pluviais da mesma. A tipologia do beirado varia consoante o material empregue. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 46
3.4 Caleira Pequeno canal situado numa cobertura, como por exemplo sob o beiral de uma cobertura inclinada, conduzindo as águas pluviais aos canos de descarga ou tubos de queda. A caleira pode ser exterior ou interior ao edifício e adoptar materiais como o metálico e o pvc. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 47
3.5 Singularidades Particularidades distintivas de uma cobertura, como a existência de trapeiras, platibandas ou claraboias. Trapeira é um volume implantado na cobertura, constituído por uma estrutura, geralmente em madeira, e uma janela que permite a iluminação e a ventilação do desvão da mesma. Platibanda é um muro que limita um terraço, eirado ou telhado. (Silva, Calado, 2005) Clarabóia é uma abertura envidraçada na cobertura do edifício ( ) que permite a iluminação de sectores do interior do edifício. (Silva, Calado, 2005) 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 48
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4. FACHADA OPACA 50
4.1 Camada de Acabamento Material superficial da parede exterior, como pintura, cerâmica, pedra, madeira, chapa metálica ou soletos de ardósia. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 51
4.2 Base de Revestimento Suporte da camada de acabamento, como rebocos, alvenaria de pedra à vista ou tabiques de madeira. Reboco é o revestimento dado sobre as paredes ( ) de edifícios, através da aplicação de massas de cal, cimento ( ) Argamassa de cal ou cimento e areia, que se aplica em paredes, afim de prepará-la para o revestimento. (engenhariacivil.com) Tabique de madeira é um sistema construtivo de parede, resistente ou não, constituída por uma grade de madeira delgada e estreita, cujos interstícios são cobertos com argamassa. 493 Centro Histórico 428 93 Mapa 1864 4.3 Equipamentos na Fachada Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 52
Instalações de infraestruturas eléctricas, aquecimento, ventilação, ar condicionado e de publicidade. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 53
4.4 Elementos Decorativos Ornamentação do edifício, como molduras (ornamentos alongados de perfil constante ( ) que se alinham em relevo ou escavados sobre os membros da arquitectura e que permitem determinar os estilos e as épocas (Silva, Calado, 2005)), socos (remate da parede do edifício com a rua), esculturas, frontões (remate superior da fachada ou de portas e vãos), floreiras (vasos em varandas ou em peitoris de janelas), suportes de caleira, tratamento singular de vãos (janelas manuelinas, postigos), cunhais (tratamento e marcação do encontro de duas fachadas), azulejos cerâmicos, pilastras (pilares rectangulares embebidos na parede), fingidos (obra de imitação de materiais ou sistemas construtivos) e frisos (bandas horizontais de contorno das paredes ou de marcação dos diferentes pisos). 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 54
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5. VÃOS E CAIXILHARIA 56
5.1 Material dos Caixilhos Cercadura dos vãos e esquadria que serve para suster e guarnecer o vidro (Silva, Calado, 2005) de janelas fixas ou móveis. O material que constitui os caixilhos pode ser de madeira, PVC (material plástico), alumínio ou ferro. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 57
5.2 Tipologia das Janelas Diferentes classificações que variam consoante o desenho do vão e o modo de abertura das janelas. Os diferentes tipos de janela distinguem-se entre sacada de batente (janela com dimensões semelhantes às de uma porta, composta por duas folhas que quando fechadas se unem por uma régua), peito de batente, guilhotina (janela que desliza de cima para baixo em ranhuras verticais), correr (janela que desliza em ranhuras horizontais), fixa, pivotante (janela que gira em torno de um eixo fixo, horizontal ou vertical) 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 58
5.3 Material dos Peitoris Elemento situado na base do vão da janela, constituído por materiais como madeira, pedra, metal ou betão. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 59
5.4 Molduras Cercadura dos vãos em pedra, madeira ou metal. (ver 4.4) 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 60
5.5 Guarda-Corpos Grade ou balaustrada que resguarda a extremidade dos balcões e janelas. (Silva, Calado, 2005) 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 61
5.6 Proteção dos Vãos Elementos que defendem os vãos da exposição solar e/ou das águas pluviais como as portadas de madeira interiores ou os estores ou venezianas exteriores 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 62
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6. DEFEITOS E ANOMALIAS 64
6.1 Fachada Opaca Os defeitos e anomalias observados distinguem-se em: degradação da pintura (destituição das propriedades físicas, mecânicas e químicas da película de revestimento), destacamento ou empolamento (separação da película de tinta do suporte ou aparecimento de bolsas de água entre os mesmos); fissuração localizada significativa ou ligeira e dispersa (cortes no revestimento ou na base do revestimento com expressão demarcada ou superficial e flutuante); sinais expressivos de humidade (impregnação de água ou de vapores aquosos); colonização biológica significativa (fixação de micro-organismos, musgos, líquenes e bolores); deformação acentuada da parede (alteração do alinhamento quando sujeito a acções de cargas ou temperatura). 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 65
6.2 Caixilharia de Madeira As caixilharias de madeira podem apresentar: deformações localizadas (alterações pontuais na sua configuração); degradação da pintura (destituição das propriedades físicas, mecânicas e químicas da película de revestimento); degradação da madeira (suporte); empeno ou deformação (curvatura da madeira por acção do calor ou da humidade); e vidros partidos. 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 66
6.3 Coberturas As anomalias nas coberturas caracterizam-se por: deformação acentuada (alteração da configuração por meio de empenos ou degradações da estrutura de suporte); deterioração da drenagem (perda das propriedades físicas, mecânicas e químicas de caleiras e tubos de queda); e vegetação parasitária (aparecimento de plantas resultante da acumulação de matéria orgânica e humidade); ou inexistente (dado o seu estado de conservação, em ruína ou pré-ruína). 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 67
6.4 Outros Com ou sem grande impacte. Outras anomalias com ou sem grande influência no estado de conservação do edifício 493 Centro Histórico 428 Mapa 1864 93 Rua Direita 34 Praça D. Duarte, Largo da Misericórdia, Largo Pintor Gata e Rua Grão Vasco 68
PARTE C Análise de Resultados de 2ª Ordem Análise de Resultados de 2ª Ordem 69
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1. ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO 71
1.1 Época de construção vs Estado atual 1.1.1 Anterior a 1900 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual de edifícios do centro histórico, construídos no período anterior a 1900. O estado atual pode caracterizar-se por: em obra; em ruína; remodelação recente média; remodelação recente ligeira; remodelação recente profunda; ou não aparenta intervenção recente. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 250. 250 Centro Histórico 72
1.1.2 1900-1950 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual de edifícios do centro histórico, construídos no período de 1900 a 1950. Os edifícios podem expor mais do que um estado de conservação. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 171. 171 Centro Histórico 73
1.1.3 1950-1980 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual de edifícios do centro histórico, construídos no período de 1950 a 1980. Os edifícios podem expor mais do que um estado de conservação ou ausente identificação. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 51. 51 Centro Histórico 74
1.1.4 1980-2000 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual de edifícios do centro histórico, construídos no período de 1980 a 2000. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 13. 13 Centro Histórico 75
1.1.5 Posterior a 2000 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual de edifícios do centro histórico, construídos no período posterior a 2000. Os edifícios podem expor mais do que um estado de conservação ou ausente identificação. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 4. 4 Centro Histórico 76
1.2 Época de construção vs Alterações do Rés-do-chão No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das alterações estruturais e estéticas do résdo-chão para cada época de construção dos edifícios do centro histórico: anterior a 1900; de 1900 a 1950; de 1950 a 1980; de 1980 a 2000; e posterior a 2000. As alterações estéticas e estruturais podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras de cada época de construção. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 77
1.3 Época de construção vs Material da Consola da Varanda No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens dos materiais das consolas das varandas usados em edifícios do centro histórico limitados por época de construção: anterior a 1900; de 1900 a 1950; de 1950 a 1980; de 1980 a 2000; e posterior a 2000. Os diferentes materiais das consolas podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras de cada época de construção. A ausência de consolas não está assinalada. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 78
1.4 Época de construção vs Camada de Acabamento (Pintura) O gráfico seguinte relaciona a época de construção dos edifícios com os diferentes tipos de pintura usados como camada de acabamento. Os números assinalados revelam a quantidade de edifícios que partilham as combinações possíveis entre a época de construção e a camada de acabamento. A coluna do gráfico reflete o universo dos edifícios de uma determinada época de construção onde diferentes tipos de pintura são aplicados, enquanto que a linha foca os edifícios de diferentes épocas de construção onde um determinado tipo de pintura é aplicado. A diminuição do número de edifícios de coluna para coluna manifesta a diminuição da amostra que cada época de construção apresenta, à medida que estas se aproximam da contemporaneidade. Os edifícios podem ser definidos por mais do que uma pintura ou ausência desta, assim como por uma ausente identificação da época de construção. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 1.5 Época de construção vs Base de Revestimento 1.5.1 Anterior a 1900 79
No gráfico seguinte apresenta-se a base do revestimento dos edifícios do centro histórico, construídos no período anterior a 1900. A base do revestimento pode ser caracterizada por: tabiques de madeira; reboco de cal; reboco de cimento e cal; reboco de cimento Portland; e/ou alvenaria de pedra à vista. Os edifícios podem ser definidos por mais do que uma base de revestimento. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 250. 250 Centro Histórico 80
1.5.2 1900-1950 No gráfico seguinte apresenta-se a base do revestimento dos edifícios do centro histórico, construídos no período de 1900 a 1950. Os edifícios podem ser definidos por mais do que uma base de revestimento. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 171. 171 Centro Histórico 81
1.5.3 1950-1980 No gráfico seguinte apresenta-se a base de revestimento dos edifícios do centro histórico, construídos no período de 1950 a 1980. Os edifícios podem ser definidos por mais do que uma base de revestimento. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 51. 51 Centro Histórico 82
1.5.4 1980-2000 No gráfico seguinte apresenta-se o estado atual dos edifícios do centro histórico, construídos no período de 1980 a 2000. Os edifícios podem ser definidos por mais do que uma base de revestimento ou ausente identificação. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 13 13 Centro Histórico 83
1.5.5 Posterior a 2000 No gráfico seguinte apresenta-se a base do revestimento dos edifícios do centro histórico, construídos no período posterior a 2000. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 4. 4 Centro Histórico 84
1.6 Época de construção vs Equipamentos na Fachada 1.6.1 Anterior a 1900 No gráfico seguinte apresentam-se os equipamentos na fachada presentes nos edifícios do centro histórico, construídos no período anterior a 1900. Os edifícios podem ser definidos por mais do que um equipamento nas fachadas. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 250. 250 Centro Histórico 85
1.6.2 1900-1950 No gráfico seguinte apresentam-se os equipamentos na fachada presentes nos edifícios do centro histórico, construídos no período de 1900 a 1950. Os edifícios podem ser definidos por mais do que um equipamento nas fachadas. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 171. 171 Centro Histórico 86
1.7 Época de construção vs Elementos Decorativos 1.7.1 Anterior a 1900 No gráfico seguinte apresentam-se os elementos decorativos dos edifícios do centro histórico, construídos no período anterior a 1900. Os edifícios podem ser caracterizados por mais do que um elemento decorativo. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 250. 250 Centro Histórico 87
1.7.2 1900-1950 No gráfico seguinte apresentam-se os elementos decorativos dos edifícios do centro histórico, construídos no período de 1900 a 1950. Os edifícios podem ser caracterizados por mais do que um elemento decorativo. A amostra de edifícios pertencentes à época de construção referida equivale a um total de 171. 171 Centro Histórico 88
1.8 Material dos Caixilhos No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens de cada um dos materiais presentes nos caixilhos dos edifícios do centro histórico. Os materiais que definem os caixilhos são: ferro; PVC; madeira e ferro; alumínio; madeira; e outras soluções. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 89
1.9 Material dos Peitoris No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens de cada um dos materiais presentes nos peitoris dos edifícios do centro histórico. Os materiais que definem os peitoris são: metal; betão; pedra; madeira; outras soluções; ou sem revestimento. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 90
1.10 Época de Construção vs Material dos Caixilhos No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens de cada um dos materiais presentes nos caixilhos dos edifícios do centro histórico. Os materiais que definem os caixilhos são: ferro; PVC; madeira e ferro; alumínio; madeira; e outras soluções. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 91
1.11 Época de Construção vs Material dos Peitoris No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens de cada um dos materiais presentes nos peitoris dos edifícios do centro histórico. Os materiais que definem os peitoris são: metal; betão; pedra; madeira; outras soluções; ou sem revestimento. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 92
1.12 Época de Construção vs Tipo de Beirado O gráfico seguinte relaciona a época de construção dos edifícios com o tipo de beirado existente. Os números assinalados revelam a quantidade de edifícios que partilham as combinações possíveis entre a época de construção e o tipo de beirado. Os edifícios podem ser definidos por diferentes beirados ou pela sua inexistência, assim como por diferentes épocas de construção ou ausente identificação. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 93
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2. ESTADO ATUAL 95
2.1 Estado Atual vs Alterações do Rés-do-chão No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das alterações estruturais e estéticas do résdo-chão para cada estado atual dos edifícios do centro histórico. As alterações estéticas e estruturais podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras dos diferentes estados de conservação atuais. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 96
2.2 Estado Atual vs Material dos Caixilhos O gráfico seguinte relaciona o estado atual dos edifícios com o material dos caixilhos existentes. Os números assinalados revelam a quantidade de edifícios que partilham as combinações possíveis entre o estado atual e o material dos caixilhos. Os edifícios podem ser definidos por diferentes caixilhos, assim como por diferentes estados de conservação ou ausente identificação. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 97
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3. ALTERAÇÕES NO RÉS-DO- CHÃO 99
3.1 Utilização do Rés-do-chão vs Alterações do Rés-do-chão No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das alterações estruturais e estéticas do résdo-chão para cada utilização do Rés-do-chão. As alterações estéticas e estruturais podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras que contêm cada uma das utilizações do Rés-dochão. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 100
3.2 Equipamentos na Fachada vs Alterações do Rés-do-chão No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das alterações estruturais e estéticas do résdo-chão relacionadas com cada equipamento instalado na fachada. As alterações estéticas e estruturais podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras de edifícios que contêm cada um dos equipamentos na fachada. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 101
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4. CAMADA DE ACABAMENTO E BASE DE REVESTIMENTO 103
4.1 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento (Pintura) O gráfico seguinte relaciona a base do revestimento dos edifícios com a camada de acabamento. Os números assinalados revelam a quantidade de edifícios que partilham as combinações possíveis entre a base do revestimento e o tipo de pintura. Os edifícios podem ser definidos por diferentes tipos ou inexistência de pintura e também por diferentes bases de revestimento. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 104
4.2 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento(Liso ou Texturado) O gráfico seguinte relaciona a base do revestimento dos edifícios com o tratamento da camada de acabamento. Os números assinalados revelam a quantidade de edifícios que partilham as combinações possíveis entre a base do revestimento e o tratamento da camada de acabamento. Os edifícios podem ser definidos por diferentes tipos ou inexistência de acabamento e também por diferentes bases de revestimento. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 4.3 Base do Revestimento vs Camada de Acabamento (Outros) O gráfico seguinte relaciona a base do revestimento dos edifícios com os outros tipos de camada de acabamento. 105
493 Centro Histórico 106
4.4 Base do Revestimento vs Material dos Caixilhos O gráfico seguinte relaciona a base do revestimento dos edifícios com os diferentes materiais que constituem os caixilhos. 493 Centro Histórico 107
108
5. CAIXILHOS 109
5.1 Material dos Caixilhos vs Tipologia das Janelas O gráfico seguinte relaciona o material dos caixilhos com as diferentes tipologias de janelas existentes nos edifícios 493 Centro Histórico 110
5.2 Material dos Peitoris vs Tipologia das Janelas O gráfico seguinte relaciona o material dos peitoris com as diferentes tipologias de janelas existentes nos edifícios. 493 Centro Histórico 111
5.3 Material dos Caixilhos vs Material das Molduras (Pedra ou Madeira) No gráfico seguinte apresentam-se as percentagens das molduras de pedra e molduras de madeira para cada material de caixilho. As molduras de pedra e de madeira podem simultaneamente manifestar-se no mesmo edifício, mas sempre inseridas nas respetivas amostras dos diferentes materiais do caixilho. A amostra de edifícios equivale a um total de 493. 493 Centro Histórico 112
Análise de Resultados de 3ª Ordem (em desenvolvimento) PARTE D Análise de Resultados de 3ª Ordem (em desenvolvimento) 113
Comentários Finais PARTE E Comentários Finais 114
Os dados e resultados apresentados dizem respeito a uma análise de 1ª ordem da informação recolhida durante o evento Freeze-Viseu, depois de uma longa e complexa compilação, validação e tratamento gráfico. A sua divulgação tem carácter preliminar e carece agora do contributo crítico de todos, bem das sugestões e desafios que possam sustentar uma análise de 2ª ordem mais sólida e que, aqui, apenas é ensaiada, com carácter demonstrativo, ainda que já com resultados interessantes. Depois, o que se espera, é que se possa evoluir para o grau de abstração que ajuda à compreensão das cidades, que ajuda à definição ou flexibilização de regras, que oriente a relação entre a memória singular e os valores coletivos. Está dado o primeiro passo. 115
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 116
São apresentadas apenas as referências usadas para apoio ao leitor na compreensão de termos técnicos do domínio da construção, com os quais, em geral, se admite estar menos familiarizado. Sobre as caraterísticas técnicas de detalhe e sobre o desempeno que lhes está associado, haverá outros espaços e publicações Silva, J., Calado, M. (2005). "Dicionário de termos de Arte e Arquitectura.. Editorial Presença, Lisboa. Instituto Nacional de Estatística: http://smi.ine.pt/conceito/detalhes/5500 Engenharia Civil na Internet: https://www.engenhariacivil.com/dicionario/?s=reboco Engenharia Civil na Internet: https://www.engenhariacivil.com/dicionario/?s=destacamento Engenharia Civil na Internet: https://www.engenhariacivil.com/dicionario/?s=humidade 117
PARTICIPANTES Albino Santos Alves Diana Alves Freire João Cação Ribeiro Pedro Monteiro Alfredo Dias Dina Coimbra Jorge Sobrado Rachel Martini Ana Carolina Basaglia Diogo Mateus José Sá Marques Rafael Samelo Cruz Ana Catarina Figueira Diogo Xavier José Mendes Domingues Rafael Vieira Ana Ferreira de Campos Eleonora Capobianco José Carlos Mocito Raimundo Mendes da Silva Ana Ferreira Ramos Elodia de Filippo José Godinho Raul Pinto de Albuquerque Ana Mafalda Henriques Eva Barreira Klaus Maia da Rocha Renata Becker Sales Ana Moreira Raimundo Fabian Cabrera Exeni Laura Alvarez Ricardo Almeida Ana Pinho Fabiel Rodrigues Lídia Andrioni Ricardo Costa Ana Ribeiro Fábio Duarte Vidal Lidia Catarino Rita Pedro Malaguerra Ana Vale Soares Felipe Gomes Caldas Lília Neto Basílio Romeu da Silva Vicente Anabela Paiva Fernando Filipe Pinto Lucia Giardinelli Romeu Santos André Moreira Fernando Marques Luís Fernandes Rui Cerqueira Anísio Andrade Filipe Costa Jorge Luis M. C. Godinho Rui Oliveira Anna Ripke Gaspar Flávio Pires Rito Luís Silva Rui Ramos António Santos Matias Francesca My Luísa Mendes da Silva Samuel Pina António Bettencourt Giovani Azeredo Tomás Maria Castanheira Monteiro Sara Diogo de Oliveira António Ferreira Rainho Gonçalo Correia Lopes Manuel Pinto Sara Nobre Cardoso António Mesquita Graça Xavier Magro Márcia Lopes Sara Couto de Magalhães António Ventura Gouveia Helena Martins Simão Margarida Amaral Henriques Sérgio Costa Rolo Armando Pereira Ramos Henriqueta Beato de Oliveira Maria Baltazar Chau Sofia Belledonne Armindo da Silva Ferreira Inês Batista Maria Beija e Costa Sónia Loureiro Gomes Augusto Pereira Mota Inês Gonçalves Marcelino Maria Alves da Cunha Sónia Gonçalves Bárbara Sobrado Isabel Santos Ferreira Maria Morais Torres Susana de Castro Azevedo Bartolomeu Figueiredo Paiva Ivo Guerra Maria Luísa Mesquita Telmo dos Santos Domingues Bruno Carvalho Santos Joana Barros Mariana Lunardi Vetrone Teresa Penetra Carina Fernandes Chaves Joana Feliz Fonseca Mário Costa Tiago Braz Carla Sousa Lopes Joana Mendes Matheus Pereira Tiago Correia Feliciano Carlos Lopes Pinto Joana Ribeiro Miguel Serpa Oliva Tiago Escada Carlos Domingos moura João Ferreira Seabra Nélia Lopes Ferreira Tiago Ferreira Carlos Manuel Gaspar João Gonçalves Lanzinha Nicola Capozzo Valdemiro Trindade Carlos Alves Sá João Henrique Negrão Nuno Nascimento Vanessa Pires de Almeida Carlos Ribeiro João Malça Patrícia Raposo Vânia Perfeito Catarina Mouraz João Martins Paulo Costeira Silva Verónica Silva Cátia Santos João Matias Paulo Providência Víctor Francés Cao Cátia Garcia Marcelino João Santos Gouveia Pedro Diogo Vitorino Moreira Neves Cláudia Peres Almeida João Monney Paiva Pedro Filipe Gonçalves Viviane Setti Barroso Danijel Petrovic João Morais d'almeida Pedro Sobral de Carvalho Yriberto Simões Santos David Valério João Rei Pedro Marta 118