RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. Aprova o Regulamento da Comissão de Controle de Infecção Odontológica CCIO da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia 15 de abril de 2013, considerando o art. 3 o, inciso XXI do Regimento Interno do Conselho de Administração, aprovado pela Resolução UNIV n o 50, de 22 de outubro de 2009; a Resolução SESA n o 496, de 4 de novembro de 2005; e, considerando mais os termos do expediente autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se consubstanciou no Processo n o 5076/2013, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte Resolução: Art. 1 o Fica aprovado o Regulamento da Comissão de Controle de Infecção Odontológica CCIO da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na forma do Anexo que passa a integrar este ato legal. Art. 2 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. João Carlos Gomes, Reitor.
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 1 DE 9 REGULAMENTO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO ODONTOLÓGICA DA UEPG TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1 o A Comissão de Controle de Infecção Odontológica (CCIO) da UEPG está diretamente subordinada ao Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Art. 2 o A Comissão de Controle de Infecção Odontológica da UEPG visa atender a Resolução SESA nº 496/2005 da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, e possui caráter deliberativo e executivo na implantação do Programa de Controle de Infecções Odontológicas na UEPG. Art. 3 o A Comissão de Controle de Infecção Odontológica tem por finalidade planejar, elaborar, executar e avaliar o Programa de Controle de Infecções Odontológicas (PCIO) da Universidade Estadual de Ponta Grossa. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4 o A Comissão de Controle de Infecção Odontológica tem por objetivo a redução máxima possível da incidência e gravidade das infecções através do desenvolvimento do Programa de Controle de Infecções Odontológicas (PCIO) da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 2 DE 9 TÍTULO II DO DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL CAPÍTULO I DA ESTRUTURA FUNCIONAL SEÇÃO I DA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO Art. 5 o constituída de 8 (oito) membros, sendo: A Comissão de Controle de Infecção Odontológica será I - Presidente da Comissão; II - Vice-presidente da Comissão; III - 1(um) representante do serviço odontológico - cirurgião dentista (executor); IV - 1(um) representante do serviço de enfermagem (executor); V - 1(um)representante do serviço de farmácia (consultor); VI - 1(um) representante do laboratório de microbiologia (consultor); VII - 1(um) representante da administração (consultor); VIII - 1(um) representante dos agentes universitários (consultor). 1 o O presidente e o vice-presidente serão escolhidos entre os docentes do Departamento de Odontologia e nomeados pelo Reitor, com atribuição de carga horária constante do Regulamento da Política Docente da UEPG. 2 o O representante do serviço odontológico, será um docente do Curso de Odontologia - Cirurgião Dentista que atua na Clínica Odontológica, indicado entre os seus membros.
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 3 DE 9 3 o O representante do serviço de enfermagem da UEPG, será um profissional de nível superior, indicado entre os seus membros. 4 o O representante do serviço de farmácia, docente do Curso de Ciências Farmacêuticas indicado entre os seus membros. 5 o O representante do laboratório de microbiologia, será um docente da área de microbiologia, indicado entre os seus membros. administração da UEPG. 6 o O chefe do Departamento de Odontologia será o representante da 7 o O representante dos agentes universitários, será um técnico de nível superior, em exercício na clínica odontológica ou central de material esterilizado, indicado pelo Chefe do Departamento de Odontologia. 8 o A carga horária atribuída aos membros docentes da comissão será a constante do Regulamento da Política Docente da UEPG. SEÇÃO II DO MANDATO Art. 6 o O mandato dos membros docentes e agentes universitários da comissão será de 2 (dois) anos, sendo permitidas reconduções. Art. 7 o Os membros da CCIO, perderão seu mandato se faltarem, sem justificativa, a 2 (duas) reuniões consecutivas ou 3 (três) alternadas, devendo ser substituídos mediante solicitação à instância que os indicou. Parágrafo único. Em caso de perda de mandato de um dos representantes, deverá haver indicação do substituto num prazo de 30(trinta).
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 4 DE 9 SEÇÃO III DO SUPORTE ADMINISTRATIVO em reunião da Comissão. Art. 8 o A CCIO contará com secretário, escolhido entre os seus membros, CAPÍTULO II DAS REUNIÕES Art. 9 o As reuniões ordinárias da CCIO serão mensais, de acordo com calendário aprovado no início das atividades anuais, podendo haver reuniões extraordinárias quando convocadas pelo respectivo presidente ou solicitadas pela metade e mais um de seus membros. 1 o A CCIO reunir-se-á com qualquer número de seus membros sendo, entretanto, necessária a presença da maioria simples nas reuniões deliberativas. 2 o No impedimento ou na ausência do presidente as reuniões da Comissão de Controle de Infecção Odontológica serão presididas pelo vice-presidente e, na ausência deste, presidida por membro indicado pelo presidente. maioria, ser por voto secreto. 3 o As votações das matérias serão abertas, podendo, por decisão da 4 o Em caso de empate, cabe ao presidente o voto de qualidade. na reunião seguinte. 5 o Em cada reunião será lavrada ata, que será submetida à aprovação CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS SEÇÃO I
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 5 DE 9 DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO ODONTOLÓGICA (CCIO) Odontológica: Art. 10. São atribuições da Comissão de Controle de Infecção I - elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecções Odontológicas (PCIO) da UEPG, contemplando um Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções odontológicas;. II - avaliar, periódica e sistematicamente as informações providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções odontológicas e aprovar medidas de controle propostas pelos membros executores da CCIO; III - elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, os órgãos internos diretamente envolvidos, a situação do controle das infecções odontológicas, promovendo seu amplo debate na comunidade odontológica da UEPG; IV - elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes infecciosos; V - propor e cooperar com o setor de treinamento da UEPG, na realização de cursos e eventos de capacitação ao quadro de agentes universitários, acadêmicos e profissionais da área odontológica da Instituição; VI - analisar os projetos de reforma ou construção de áreas clínicas no curso de odontologia da UEPG; VII - cooperar com as atividades propostas pelos órgãos responsáveis pela Vigilância Sanitária no âmbito do Curso de Odontologia da UEPG; VIII - elaborar Manual de Conduta e de Biossegurança para a área Odontológica da UEPG;
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 6 DE 9 IX - promover debates com a CIPA, Comitê de Ética em Pesquisa e outras relacionadas à Biossegurança, sempre que necessário no âmbito da UEPG. SEÇÃO II DA PRESIDÊNCIA Art. 11. São atribuições do Presidente da CCIO: I - convocar e presidir as reuniões; II - representar a CCIO interna e externamente à Universidade; III - elaborar relatórios das atividades e encaminhá-los aos órgãos competentes; IV - manter a Comissão articulada com o departamento,órgãos e instituições afins e/ou com seus membros; V - solicitar alocação de recursos necessários para a execução das ações; VI - assessorar os membros da CCIO no desenvolvimento de suas atribuições; VII - pronunciar-se sobre qualquer assunto relacionado a CCIO e às normas de Biossegurança; VIII - instaurar procedimentos de fiscalização para cumprimento das Normas de Biossegurança; IX - coordenar as atividades da CCIO; X - desempenhar outras atribuições correlatas.
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 7 DE 9 SEÇÃO III DA VICE-PRESIDÊNCIA Art. 12. São atribuições da vice-presidência da CCIO: todos os atos inerentes a função. I - substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos, praticando SEÇÃO IV DO REPRESENTANTE DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Art. 13. São atribuições do representante do serviço odontológico: I - supervisionar o cumprimento do Programa de Controle de Infecções odontológicas da UEPG; II - desenvolver as atividades deliberadas pela CCIO; III - emitir pareceres sobre assuntos de sua competência; IV - propor ações que resultem no aperfeiçoamento dos trabalhos da Comissão. SEÇÃO V DO REPRESENTANTE DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM Art.14. São atribuições do representante do serviço de Enfermagem: I - supervisionar o cumprimento do Programa de Controle de Infecções Odontológicas da UEPG, junto aos órgãos envolvidos; II - elaborar planos de limpeza, desinfecção e esterilização para a Clínica Odontológica;
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 8 DE 9 III - treinar e orientar os agentes universitários quanto aos procedimentos de limpeza,desinfecção e esterilização, uma vez por ano ou quando necessário; IV - executar outras atividades, de mesma natureza e mesmo nível de complexidade conforme previsto na Lei n o 7498, de 25 de julho de 1986. SEÇÃO VI DO SUPORTE ADMINISTRATIVO Art.15. São atribuições do secretário da CCIO: I - secretariar as reuniões da CCIO, confeccionando as atas; II - preparar a pauta das reuniões e encaminhá-la aos membros, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas das reuniões, por delegação do presidente; III - emitir certidões comprobatórias de presença nas reuniões, quando solicitadas pelos membros; IV - redigir, digitar e encaminhar as correspondências a serem expedidas; V - executar outras atribuições, quando delegadas pelo Presidente da CCIO. SEÇÃO VII DOS MEMBROS DA COMISSÃO Art. 16. Compete aos demais membros da CCIO: I - participar das reuniões quando convocados; II - participar das ações desenvolvidas pela CCIO no âmbito institucional;
ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 116 DE 15 DE ABRIL DE 2013. FL 9 DE 9 III - participar da elaboração, da análise e aprovação dos relatórios a ser encaminhado aos órgãos da instituição; IV - cumprir e fazer cumprir as deliberações da CCIO, em suas áreas de atuação. TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art.17. Este Regulamento poderá ser alterado a qualquer tempo, por proposição aprovada pela maioria dos membros da Comissão de Controle de Infecção Odontológica, com vigência após aprovação dos Conselhos Superiores. Art.18. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela CCIO, com decisão aprovada pela maioria dos membros.