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(2.3.1) Disponibilidades e relações interfinanceiras (Caixa e equivalentes de caixa)

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Transcrição:

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Esmeraldas e Região Ltda. - SICOOB CREDIESMERALDAS CNPJ - 68.512.748/0001-07 1. Contexto operacional NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Esmeraldas e Região Ltda. - SICOOB CREDIESMERALDAS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 17/08/1992, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIESMERALDAS possui 5 Postos de Atendimento (PA s) nas seguintes localidades: Ribeirão Das Neves - MG, Juatuba - MG, Florestal - MG, Contagem MG. O SICOOB CREDIESMERALDAS tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 30/01/2019. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Demonstração de Fluxo de Caixa DFC publicada em 2017 sofreu algumas modificações no exercício de 2018. Foram considerados todos os efeitos, provisões e valores que de certa forma afetaram o

resultado, porém não afetaram o caixa, sendo excluídos ou adicionados conforme cada caso. As modificações ocorreram nas disponibilidades líquidas tendo acréscimo da receita definitiva da centralização financeira e ajustes a sobra líquida, sendo o valor da provisão de IRPJ e CSLL considerado apenas o saldo do trimestre. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) Demonstrações do Fluxo de Caixa Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 Evento Subsequente Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/2015. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ( pro rata temporis ), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais

passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). r) Valor recuperável de ativos impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2018. 4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalente de caixa compreendem: Disponibilidades 936.452,20 1.116.910,59 Numerário em Trânsito 1.109.490,00 1.211.095,81 Relações interfinanceiras centralização financeira 24.701.998,91 23.643.984,40 Outros Créditos - Rendas 114.773,82 135.767,41 Total 26.862.714,93 26.107.758,21 5. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Centralização Financeira Cooperativas (a) 24.701.998,91 23.643.984,40 Total 24.701.998,91 23.643.984,40 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB Central Crediminas conforme determinado na Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 31/12/2018 Modalidade Não 31/12/2017 Circulante Total Circulante Adiantamento a Depositante 114.449,26-114.449,26 127.495,92 Cheque Especial / Conta Garantida 2.484.718,60-2.484.718,60 1.741.511,01 Empréstimos 6.505.259,35 7.574.837,34 14.080.096,69 9.215.211,87 Financiamentos 1.498.939,84 2.835.281,00 4.334.220,84 1.672.677,89 Títulos Descontados 5.226.931,10-5.226.931,10 3.875.039,82 Financiamento Rural Próprio 1.070.487,23 2.409.308,49 3.479.795,72 1.391.060,68 Financiamento Rural Repasses 1.236.677,22-1.236.677,22 1.129.751,49 (-) Provisão para Perda com Operações de Crédito (1.494.268,17) - (1.494.268,17) (1.548.391,30) Total 16.643.194,43 12.819.426,83 29.462.621,26 17.604.357,38 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação Total em Provisões Total em Provisões 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 AA - Normal 1.248.164,12 260.789,25 - - A 0,50% Normal 9.384.286,97-46.921,45 6.432.355,10-32.161,79

B 1% Normal 12.500.126,82-125.001,32 6.884.666,11-68.846,69 B 1% Vencidas 111.195,12-1.111,95 168.745,69-1.687,46 C 3% Normal 5.054.982,34-151.649,52 2.970.322,63-89.109,72 C 3% Vencidas 114.350,21-3.430,51 153.211,76-4.596,35 D 10% Normal 826.966,36-82.696,67 116.142,78-11.614,28 D 10% Vencidas 69.387,37-6.938,74 76.536,59-7.653,66 E 30% Normal 314.846,00-94.453,83 303.142,08-90.942,66 E 30% Vencidas 379.549,66-113.864,94 292.170,95-87.651,32 F 50% Normal 35.348,48-17.674,25 5.500,00-2.750,00 F 50% Vencidas 117.715,20-58.857,62 431.762,79-215.881,48 G 70% Normal 3.072,22-2.150,55 27.942,57-19.559,81 G 70% Vencidas 24.605,82-17.224,08 378.414,73-264.890,43 H 100% Normal 61.196,61-61.196,61 94.271,57-94.271,57 H 100% Vencidas 711.096,13-711.096,13 556.774,08-556.774,08 Total Normal 29.428.989,92-581.744,20 17.095.132,09-409.256,52 Total Vencido 1.527.899,51-912.523,97 2.057.616,59 1.139.134,78 Total Geral 30.956.889,43 1.494.268,17 19.152.748,68 1.548.391,30 Provisões (1.494.268,17) (1.548.391,30) Total Líquido 29.462.621,26 17.604.357,38 c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos - 2.110.199,90 4.395.059,45 7.574.837,34 14.080.096,69 Títulos Descontados - 4.586.857,33 640.073,77-5.226.931,10 Financiamentos - 425.409,47 1.073.530,37 2.835.281,00 4.334.220,84 Financiamentos Rurais - 245.407,75 2.061.756,70 2.409.308,49 4.716.472,94 Adiantamento a Depositantes 114.449,26 - - - 114.449,26 Cheque Especial / Conta Garantida 2.484.718,60 - - - 2.484.718,60 Total 2.599.167,86 7.367.874,45 8.170.420,29 12.819.426,83 30.956.889,43 d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto e atividade econômica: ATIVIDADE ECONÔMICA CONTA CREDITO EMPRÉS- TITULOS CORRENTE RURAL TIMO DESCONTADOS TOTAL Pessoa Física 637.131,90 4.560.316,85 6.376.333,28 998.715,71 12.572.497,74 Set. Priv. Atv. Emp.Industria 61.918,94-60.185,55 372.359,83 494.464,32 Set. Priv. Com. Compra. Venda. Imóveis - - 6.463,04-6.463,04 Set. Priv. Com. Compra. Venda. Veiculo. Usado - - 51.221,14 187.461,80 238.682,94 Set. Priv. I.M.S.Caixas Pec - - - 24.849,04 24.849,04 Set. Priv. Atv. Emp. Agropecuária 109.280,47-582.752,77 632.498,90 1.324.532,14 Set. Priv. Atv. Emp.Comércio 437.817,23 156.156,09 1.983.135,97 952.637,91 3.529.747,20 Set. Priv. Outros Serviços 1.353.019,32-9.354.225,78 2.058.407,91 12.765.653,01 TOTAL 2.599.167,86 4.716.472,94 18.414.317,53 5.226.931,10 30.956.889,43 e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Saldo Inicial 1.548.391,30 2.079.288,97

Constituições/Reversões no período 922.067,81 2.136.205,60 Transferência para Prejuízo no período (976.190,94) (2.667.103,27) Total 1.494.268,17 1.548.391,30 f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 31/12/2018 % Carteira 31/12/2017 % Carteira Total Total Maior Devedor 570.992,28 1,84% 1.017.876,48 5,31% 10 Maiores Devedores 4.561.899,88 14,74% 4.241.627,96 22,15% 50 Maiores Devedores 12.772.125,41 41,26% 9.904.792,99 51,71% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Saldo inicial 6.402.576,36 4.099.323,30 Valor das operações transferidas no período 976.190,94 2.667.103,27 Valor das operações recuperadas no período (578.813,21) (148.586,58) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (15.900,38) (215.263,63) Total 6.784.053,71 6.402.576,36 h) Receitas de Operações de Crédito: Operações de Crédito 31/12/2018 31/12/2017 Rendas de Adiantamentos a depositantes 179.366,62 169.468,04 Rendas de Empréstimos 4.881.796,94 3.823.325,17 Rendas de Títulos Descontados 1.295.462,96 1.324.190,38 Rendas de Financiamentos 565.782,63 510.401,99 Rendas de Financiamentos Rurais 509.316,96 442.482,85 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 578.836,23 152.175,96 Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados 96,59 - Total de Operações de Crédito 8.010.658,93 6.422.044,39 7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Avais e Fianças Honrados 281.905,26 141.944,49 Rendas a Receber (a) 114.773,82 143.492,45 Devedores por Depósito e Garantia (b) 646.394,19 609.918,62 Títulos e Créditos a Receber (c) 249.096,31 207.823,95 Devedores Diversos (d) 144.374,11 280.105,44 (-) Provisão para Outros Créditos (e) (185.411,13) (116.833,12) Total 1.251.132,56 1.266.451,83 (a) Em Rendas a Receber estão registrados: e receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$114.773,82); (b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para:, PIS sobre Atos Cooperativos (R$173.465,79), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$446.314,67) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$26.613,73); (c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$249.096,31);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamentos de férias aos colaboradores (R$7.146,86), adiantamentos para despesas diversas (R$23.680,00), pendências a regularizar (R$11.516,92), recuperação de perdas (R$96.320,17) e outros (R$5.710,16). (e) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir: Nível / Percentual de Risco Avais e Fianças Honrados Total em Provisões Total em Provisões 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 E 30% 97.627,48 97.627,48 (29.288,25) 25.004,28 (7.501,31) F 50% 48.118,65 48.118,65 (24.059,34) 9.473,30 (4.736,66) G 70% 13.651,98 13.651,98 (9.556,39) 9.572,53 (6.700,77) H 100% 122.507,15 122.507,15 (122.507,15) 97.894,38 (97.894,38) Total Geral 281.905,26 281.905,26 (185.411,13) 141.944,49 (116.833,12) Provisões (185.411,13) (185.411,13) (116.833,12) Total Líquido 96.494,13 96.494,13 25.111,37 8. Outros valores e bens Bens Não de Uso Próprio 2.999.287,43 845.415,41 Material em Estoque 154,00 - Despesas Antecipadas 28.587,23 14.341,64 Total 3.028.028,66 859.757,05 Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$2.999.287,43, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 28.587,23, referentes a prêmios de seguros e contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores FRV. 9. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CREDIMINAS e ações do BANCOOB. Participações em cooperativa central de crédito 1.301.198,94 1.170.926,68 Participações instituição financeira controlada cooperativa de crédito 41.067,00 41.067,00 TOTAL 1.342.265,94 1.211.993,68 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de Depreciação a.a. 31/12/2018 31/12/2017 Imobilizações em Curso (*) 1.895.978,78 1.992.355,69 Instalações/Móveis e Equipamentos 10% 1.665.297,71 1.255.251,26 Sistema de Processamento de Dados 20% 516.320,92 375.924,80 Sistemas de Comunicação 10% 25.359,95 7.653,00 Sistema de Transportes 20% 91.700,00 91.700,00 Sistema de Segurança 10% 110.114,85 58.788,45

TOTAL 4.304.772,21 3.781.673,20 Depreciação acumulada (1.352.530,32) (1.174.079,20) TOTAL 2.952.241,89 2.607.594,00 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia. Descrição Taxa de Amortização 31/12/2018 Outros Ativos Intangíveis (a) Até 20% a.a. 430.000,00 Amortização acumulada (11.657,75) TOTAL 418.342,25 (a) Refere-se a direito de uso do imóvel da agência em funcionamento no CEASA em Contagem, cujo prazo contratual é de 25 anos. 12. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados denominados de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final das operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Depósito à Vista 18.996.818,43 11.672.384,92 Depósito a Prazo 30.000.897,03 25.159.476,48 Total 48.997.715,46 36.831.861,40 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. Despesas com Operações de Captação de Mercado:

Despesas de Depósitos a Prazo 1.571.714,04 2.069.210,50 Desp. Contribuição ao Fundo Garantidor 62.669,41 53.033,46 Total Despesas com Captação no Mercado 1.634.383,45 2.122.243,96 13. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Vencimento 31/12/2018 31/12/2017 BANCOOB De 7,5 % Até 8,5 % a.a. 10/10/2019 1.236.677,22 1.221.246,78 Total 1.236.677,22 1.221.246,78 Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses Instituições 31/12/2018 31/12/2017 Bancoob (98.630,26) (26.419,66) Total (98.630,26) (26.419,66) 14. Relações interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem. Ordens de Pagamento (a) 154.400,00 531.000,00 Concessionários de Serviços Públicos 33.959,07 18.173,42 Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros - 131,19 Total 188.359,07 549.304,61 (a) Referem-se a ordens de pagamento emitidas aos associados, por solicitação destes, com respectivo débito em conta corrente. 15. Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 12.242,83 83.792,98 Sociais e Estatutárias 248.843,74 264.827,32 Fiscais e Previdenciárias 255.088,24 230.970,58 Diversas 2.115.703,13 1.394.909,50 TOTAL 2.631.877,94 1.974.500,38 15.1 Sociais e Estatutárias FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 210.657,20 233.428,93 Cotas de capital a pagar (b) 38.186,54 31.398,39 Total 248.843,74 264.827,32 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos

e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. (b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. 15.2 Fiscais e previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar 55.444,68 46.900,69 Impostos e contribuições a recolher 199.643,56 184.069,89 Total 255.088,24 230.970,58 15.3 Diversas Despesas de Pessoal 488.902,57 399.108,85 Outras Despesas Administrativas (a) 125.506,45 51.386,04 Cheques Descontados (b) 16.629,92 34.068,55 Credores Diversos País (c) 718.688,95 238.548,37 Provisão para Garantias Prestadas (d) 116.826,20 59.308,07 Provisão para Passivos Contingentes (e) 649.149,04 612.489,62 Total 2.115.703,13 1.394.909,50 (a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$1.287,67), aluguéis (R$23.417,78), assessoria técnica (R$7.500,00), seguros a pagar (R$7.988,79), plano de saúde (R$20.791,62), seguro prestamista (R$40.685,19) e outras (R$23.835,40); (b) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2018; (c) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$345.565,35), diferença de caixa (R$83.349,35), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$251.490,99) e outros (R$38.283,26); (d) Refere-se à contabilização da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir: Nível / Percentual de Risco Coobrigações Provisões Total em Provisões 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2017 AA 62.812,36 - - - A 0,5% 1.515.678,71 (7.578,46) 1.077.749,68 (5.388,97) B 1% 1.378.403,37 (13.783,97) 1.037.562,16 (10.375,65)

C 3% 496.566,96 (14.897,04) 424.842,29 (12.745,37) D 10% 183.711,18 (18.371,15) 9.019,25 (901,94) E 30% 89.569,03 (26.870,74) 58.774,49 (17.632,35) F 50% 19.739,37 (9.869,74) - - G 70% 1.745,64 (1.221,97) 0,52 (0,36) H 100% 24.233,13 (24.233,13) 12.263,43 (12.263,43) Total 3.772.459,75 (116.826,20) 2.620.211,82 (59.308,07) (e) Provisões constituídas considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. 16. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIESMERALDAS opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 17. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. Capital Social 7.553.561,43 6.780.176,31 Associados 6.919 5.744 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 02 de março de 2018, os cooperados deliberaram pela destinação das sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para o fundo de reserva no montante de R$106.499,20. d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Sobras /lucro líquido do exercício 2.557.186,62 301.467,07 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (64.802,18) Sobras líquidas, base de cálculo das destinações 2.557.186,62 236.664,89 Destinações Estatutárias Reserva legal 50% (1.278.593,31) (118.332,45) Fundo de assistência técnica, educacional e social 5% (127.859,33) (11.833,24) Sobras à disposição da Assembleia Geral 1.150.733,98 106.499,20 A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos, quando positivos, são destinados ao FATES. 18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Receita de prestação de serviços 1.963.772,55 1.295.032,78 Despesas específicas de atos não cooperativos (216.912,79) (184.125,82) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (1.082.056,89) (695.294,46) Resultado operacional 664.802,87 415.612,50 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (60.411,49) (11.451,38) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 604.391,38 404.161,12 Imposto de Renda e CSLL (234.277,26) (145.640,85) Dedução receitas obtidas em transações com associados (1.579.854,25) (193.628,10) Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) (1.209.740,13) 64.892,17 19. Outros ingressos/rendas operacionais Recuperação de Encargos e Despesas 93.464,69 75.137,65 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas - 9.365,68 Atualização de Depósitos Judiciais 15.359,80 21.258,34 Rendas de Cartões 1.534.303,66 960.585,13 Dividendos 11.373,68 12.340,88 Distribuição de Sobras da Central 86.372,38 67.150,85 Juros ao Capital pago pelo Central 62.449,61 - Outras Rendas Operacionais 22.231,95 25.712,11 Total 1.825.555,77 1.171.550,64 20. Outros dispêndios/despesas operacionais Descontos Concedidos em Renegociações (17.582,52) (199.897,28) Descontos Concedidos em Operações de Crédito (4.949,69) (6.937,61) Cancelamento de Tarifas Pendentes (446.378,71) (337.439,36) Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos (3.545,42) (2.968,08)

Provisão para Passivos Contingentes (36.964,63) (25.634,85) Outras Despesas Operacionais (29.942,40) (89.433,95) Provisão para Garantias Prestadas (57.518,13) (49.271,41) Contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Fraudes Externas (1.793,72) (3.982,13) Contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Perdas Operacionais (951,48) (2.350,90) Fundo de Estabilidade e Liquidez (64.004,47) - Outras Contribuições Diversas (FRV) (67.388,76) - Contribuições ao Fundo de Investimento em Tecnologia da Informação (83.804,50) (88.057,62) Total (814.824,43) (805.973,19) 21. Resultado não operacional Lucros na Alienação de Valores e Bens - 13.400,00 Ganhos de Capital 9.970,58 13.414,15 Outras Rendas Não Operacionais 38.708,14 18.670,00 Total de Receitas Não Operacionais 48.678,72 45.484,15 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens (19.249,36) - Perdas de Capital (562,45) (6.010,58) Outras Despesas Não Operacionais (226,14) - Outras (89.052,26) (51.014,95) Total de Despesas Não Operacionais (109.090,21) (57.025,53) Resultado Líquido (60.411,49) (11.541,38) 22. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2018: Montante das Operações Ativas P.R. Vínculo de Grupo Econômico P.R. Sem vínculo de Grupo Econômico Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco 2.097.859,08 2,14% 6.240,46 179.932,98 0,18% 620,00 TOTAL 2.277.792,06 2,32% 6.860,46 Montante das Operações Passivas 326.736,80 0,63% Operações ativas e passivas saldo em 31/12/2018:

Natureza da Operação de Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total Cheque Especial 10.927,10 313,43 2% Conta Garantida 92.365,01 1.576,31 5% Crédito Rural 89.336,07 893,36 2% Empréstimo 508.589,42 11.421,23 4% Financiamento 20.681,67 352,82 0% Títulos Descontados 58.654,73 296,21 1% Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação á Carteira Total Taxa Média - % Depósitos a Vista 215.627,01 1,16% 0% Depósitos a Prazo 274.668,31 0,92% 0,46% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIESMERALDAS. Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas Desconto de Cheques 2,45% Empréstimos 2,23% Financiamento 1,99% Aplicação Financeira - Pós Fixada 87,51% As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Crédito Rural 150.361,26 Empréstimos e Financiamentos 631.091,89 Títulos Descontados 46.935,41 No exercício de 2018, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários e encargos no Exercício (R$) Descrição 31/12/2018 Honorários 576.433,80 Gratificações da Diretoria 47.910,65 Conselheiros de Administração 133.923,72 FGTS Diretoria 54.539,26 INSS 164.257,13

Total 977.064,56 23. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIESMERALDAS em conjunto com outras cooperativas singulares é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIESMERALDAS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 5) 24.701.998,91 23.643.984,40 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) 1.301.198,94 1.170.926,68 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2018, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22/08/2018, com opinião sem modificação. 24. Gerenciamento de Risco A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovadas pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 24.1 Risco Operacional

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 24.2 Riscos de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado; d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress. 24.3 Gerenciamento de Capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos. 24.4 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

24.5 Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. 24.6 Gestão de Continuidade de Negócio A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. 25. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$3.772.459,75 (31/12/2017 - R$2.620.211,82), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com outras instituições financeiras. 26. Seguros contratados Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 27. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização em 31 de dezembro de 2018. 28. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição Provisão para Contingências 31/12/2018 31/12/2017 Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Depósitos Judiciais PIS 173.465,79 173.465,79 169.664,46 169.664,46 PIS FOLHA 29.368,58 26.613,73 6.940,97 4.369,97 COFINS 446.314,67 446.314,67 435.884,19 435.884,19 Total 649.149,04 646.394,19 612.489,62 609.918,62

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Esmeraldas (MG), 30 de janeiro de 2019. Rogerio Amaral Muniz Presidente do Conselho de Administração Adilson Lima Aguiar Diretor Administrativo André Luís Figueiredo Campolina Diniz Diretor de Negócios Marcisio Jose Lara Diretor de Controles e Riscos Kênia Geralda Santos Ferreira Contador - CRC MG 084.721