Tecnologias de Utilização de Biomassa Florestal e Agro-Alimentar e Exemplos de Aplicação. Pedro Oliveira

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Transcrição:

Tecnologias de Utilização de Florestal e Agro-Alimentar e Exemplos de Aplicação Pedro Oliveira CIUL, 1 de Março de 2011

Tecnologias de Utilização de Florestal e Agro-Alimentar Tecnologias Análise Económica Aplicações

. Definição de acordo com a Directiva 2001/77/CE - a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos ;. A valorização da biomassa para produção de energia é uma forma de evitar as emissões de CO 2 para a atmosfera, uma vez que a quantidade de CO 2 emitida na combustão da biomassa é idêntica à captada pela planta aquando do seu crescimento ;

Tipos de biomassa:.sólida floresta, agricultura e indústria agro-alimentar;.biogás efluentes agro-pecuários, agro-industriais e urbanos;.biodiesel (éter metílico) óleos vegetais através do processo químico de transesterificação;.etanol fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose);.metanol do gás natural e da madeira através de um processo de gaseificação.

. O combustível: Sólida Florestais resíduos provenientes de desbaste e de cortes finais lenha achas toros Indústria da madeira aparas custaneiras casca serrim estiha Aglomerados (Briquetes Pellets ) Agro-alimentares resíduos da poda (vides, sobro,...) casca de frutos secos (amêndoa, noz, avelã,...) bagaço de azeitona escamas de pinha palha A dimensão do combustível permitirá ou não, a automatização do sistema de alimentação e queima.

. A humidade é bastante variável:. produtos secos (<25%),. produtos húmidos (25-40%) Sólida.produtos muito húmidos (>40%). Armazenagem em telheiro (16/18 meses) => teor humidade entre 15 a 20% Ev olução da humidade consoante o tipo e tempo de armazenagem 80 60 40 1 2 3 20 0 0 10 20 30 40 Tempo de secagem (meses) 1-Rolaria ao ar liv re; 2-Toros de 33cm empilhados e abrigados; 3-Achas de 33cm empilhadas e abrigadas

Sólida. Poder Calorífico Inferior (PCI): 5000 4000 3000 2000 1000 4400 3900 3400 2900 2400 0 20 40 60 80 teor de humidade X (%) 1900 1400 Quanto mais seco estiver o combustível, maior é o seu poder calorífico. Quanto maior for a densidade do produto seco, mais elevado o potencial térmico contido num metro cúbico, menos frequentes serão os carregamentos e maior a autonomia da instalação.

Combustão: Sólida A combustão cobre simultaneamente as reacções químicas que se produzem no decurso da oxidação completa ou parcial do carbono e do hidrogénio. Combustível + carburante -> produtos da reacção + calor A combustão da biomassa efectua-se em 4 fases: 1ª - Secagem: a água contida na madeira é evaporada ; 2ª-Pirólise (280 C): assegurada pela entrada do ar primário, a madeira decompõe-se e liberta matérias voláteis ; 3ª-Inflamação dos gases (500 C ): decorre com a entrada do ar secundário, as matérias voláteis ardem na fase gasosa originando uma chama difusa; 4ª-Combustão do carvão: o resíduo carbonoso (brasa) oxida por reacção superficial.

Tecnologias. Aparelhos de alimentação manual de combustível: Lareira. Baixo rendimento (10 a 15%);. Sem regulação de ar;. Equipamento decorativo;. Custo entre 250 a 1 500. Recomendações:. Colocar numa parede interior para evitar perdas para o exterior;. Entrada de ar carburante directamente do exterior;. Colocação de registo na chaminé, para controlo da tiragem de fumos;. Chaminé pelo menos 1 metro a acima do cume do telhado;. Periodicamente ser limpa;. Topo da chaminé com cobertura plana ou quase plana

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Recuperador de calor. Adaptável a praticamente todas as lareiras e com soluções esteticamente interessantes;. Custo entre 300 a 2 000 ;. O funcionamento pode ser a ar ou a água;. Pode ser empregue para o aquecimento de um ou mais locais.;. Possibilita a regulação da entrada de ar. Rendimento pode atingir 60%;. Geralmente uma porta de vidro permite a visão do fogo,.

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Salamandra. Potência varia ente 5 a 20 kw;. Custo entre 300 a 2 500 ;. O funcionamento pode ser a ar ou a água,;. Pode ser empregue para o aquecimento de um ou mais locais.;. Possibilita a regulação da entrada de ar;. Rendimento pode atingir 75%;. Actualmente existem salamandras com alimentação automática de pellets que possibilitam uma melhor autonomia.

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Salamandra

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Fogão de cozinha A função essencial destes aparelhos é fornecer o calor necessário à culinária e consequentemente o aquecimento da cozinha. Rendimento entre 60 a 65% que podem fornecer água quente, tanto para os radiadores numa instalação pequena, como para a produção de águas quentes sanitárias; O preço oscila entre 400 a 2 500 ; O maior inconveniente na utilização deste equipamento, é provocar um sobreaquecimento da cozinha durante o Verão e obrigar a uma grande circulação de lenha pela casa.

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Caldeira. Alimentada com lenha (0,38 a 1,7 m) ou briquetes;. 2 a 3 carregamentos por dia;. Rendimento entre 60 a 75%;. Exige um sistema hidráulico para a distribuição de calor;. Tem regulação de ar;. Custo entre 350 a 3 500 ;. Pode ser de 2 tipos: - Caldeira com fornalha horizontal: equipada com uma fornalha cilíndrica ou oval, geralmente mais funda do que alta onde se podem queimar achas mais compridas, mais grossas ou em maior quantidade do que nas caldeiras com fornalha vertical; - Caldeira com fornalha vertical: equipadas com uma fornalha rectangular e por vezes circular, geralmente mais alta do que profunda.

Tecnologias Aparelhos de alimentação manual de combustível: Caldeira - Em função do desenvolvimento da chama e da tiragem de fumos, podem ser caracterizados 3 sistemas: ar 2 Potência Potência nominal Tempo 1 - Caldeira com tiragem natural e combustão a montante - Combustão incompleta, potência irregular e reduzida autonomia ar 1 ar 1 Potência Potência nominal Tempo 2 - Caldeira com tiragem natural e combustão a invertida - Permite lenha mais húmida e boa autonomia com combustão regular ar 2 ar 1 3 - Caldeira com tiragem forçada - Tem rendimento cerca de 20% superior aos sistemas anteriores ar 2

Tecnologias Comparação de equipamentos Equipamento Rendimento Custo Outras observações Lareira Baixo (10% a 15%) 250 a 1500 Elemento decorativo. Recuperador de calor Pode atingir 60% 300 a 2000 Adaptável á maioria das lareiras ( funciona a ar ou a água). Salamandra Pode atingir 75% 300 a 2500 Existem de alimentação automática (funciona a ar ou a água). Fogão de cozinha Entre 60% a 65% 400 a 2500 Pode fornecer água quente a ser distribuída pela casa (radiadores). Caldeira Entre 60% a 75% 300 a 3500 Exige um sistema hidráulico para a distribuição de calor.

Tecnologias Aparelhos com alimentação automática: Permitem a utilização da biomassa com rendimentos próximos dos sistemas que utilizam combustíveis fósseis e com semelhante comodidade ( pressionar botão -> conforto). O mercado actual oferece salamandras automáticas que vão desde 10 a 15 kw com autonomia até cerca de 60 horas para o aquecimento individual; Caldeiras com potências a partir de 30 kw até alguns milhares de kw para o aquecimento central, produção de águas quentes sanitárias e produção de vapor. A boa eficiência destes equipamentos requer um combustível com dimensões reduzidas e uma boa adaptação do sistema de alimentação e de queima ao tipo de combustível.

Tecnologias Aparelhos com alimentação automática: Essencialmente, estes equipamentos são constituídos pelos seguintes componentes: - O silo (diário ou de grande capacidade, em aço ou alvenaria) - A alimentação automática - Os equipamentos térmicos (fornalha, queimador, permutador) - Os periféricos (regulação + segurança).

Tecnologias Aparelhos com alimentação automática: Configurações: A escolha das tecnologias está em função da potência necessária, das características do combustível disponível e da integração arquitectónica: - Instalações compactas de pequena potência (<100kW) com autonomia de cerca de 24 horas destinadas ao doméstico e preparadas para a utilização de um combustível com granulometria regular. O seu preço oscilando entre 3 500 e 12 500 para uma instalação completa (silofornalha-caldeira) de 40kW a 80kW. S ILO CALDE IRA S ILO S ILO TR A N SPO R TA D O R Q U EIM A D O R TR A N SPO R TA D O R A N TE FO R N A LH A CALDE IRA A N TE FO R N A LH A CALDE IRA Queimador Ante-fornalha automática Ante-fornalha gravidade

Tecnologias Aparelhos com alimentação automática: Configurações: stalação com alimentação pneumática 1 2 4 * 3 5 6 Instalação com alimentação por sem-fim 1-Silo; 2-Extractor de braço inclinado; 3-Transportador pneumático; 4-Introdução por grav idade na f ornalha; 5-Caldeira; 6-Ciclone stalação com alimentação por transportador 1 5 6 1 3 5 6 3 2 * 4 1-Silo; 2-Extractor por paraf uso sem-f im; 3-Transportador por paraf uso sem-f im; 4-Paraf uso sem-f im de introdução na f ornalha; 5-Caldeira; 6-Ciclone 2 4 1-Silo; 2-Extractor alternativ o; 3-Transportador de tela; 4-Introdução na f ornalha atrav és de pistão; 5-Caldeira; 6-Ciclone

Sólida

Análise Económica Análise Económica (Pequena Instalação 20 kw): LENHA 3,5 kwh/kg 0,09 /kg PELLETS 4,5 kwh/kg 2,66 /sacos de 15kg GÁS NATURAL 10,53 kwh/kg 0,60 /m3 GPL 13 kwh/kg 0,95 /kg ELECT. 0,12 /kwh Salam. Melhorada P u = 20 kw 8,5h/dia 7 meses/ano (Out/Abr) T.U. = 65% Rend.= 85% 5 140 kg 463 /ano Rend.= 85% 3 465 kg 614 /ano Rend. = 90% 2 057 m 3 /ano 1 234 /ano Rend.= 90% 1 684 kg 1 600 /ano 21 800 kwh 2 616 /ano

Análise Económica Análise Económica (Média Instalação 580 kw): GPL Estilha / GPL Pellets / GPL Enec. Piscina + AQS [kwh/ano] 441 682 441 682 441 682 Enec. Ar e outros [kwh/ano] 156 976 156 976 156 976 TOTAL ENERGIA FINAL NECESSÁRIA [kwh/ano] 598 658 598 658 598 658 TOTAL ENERGIA ÚTIL NECESSÁRIA [kwh/ano] 700 185 739 084 739 084 CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ANUAL [kg] 53 860 263 959 164 241 CUSTO ENERGIA [ /ano] 71 095 7 919 24 636 CUSTO MANUTENÇÃO [ /ano] 924 2 772 1 848 CUSTO DA INSTALAÇÃO [ ] 155 200 148 800 ECONOMIA ANUAL [ ] 61 328 45 535 PRI [anos] 2.5 3.3 TIR a 20 anos [%] 65% 40% Valia Económica (proveito/investimento) [%] 40% 31% CO 2 evitado [ton] 164 164

Aplicações Aquecimento ambiente de escola primária com sarmentos de videira Aquecimento ambiente de escolas primárias com escamas de pinha Aquecimento de piscina com energia solar e escamas de pinha Climatização de estalagem com casca de amêndoa

Aplicações Aquecimento ambiente de escola primária com sarmentos de videira Promotor Câmara Municipal do Redondo Natureza do projecto Valorização energética de sarmentos de videira Aquecimento central da Escola Primária do Redondo constituída por 13 salas de aula distribuídas por três edifícios

Aplicações Sarmentos de videira - escolas O combustível Poder Calorífico Inferior (PCI) do sarmento de videira: 4 kwh/kg Para a mesma quantidade de calor produzido, o sarmento de videira arde 3 vezes mais rápido do que a lenha Desenvolvimento de picos de calor acentuados

Aplicações

Aplicações Sarmentos de videira - escolas Esquema da instalação VE Ar primário Ar secundário Caldeira Depósito hidroacumulação 5000 L Circuitos de distribuição 150 kw Análise Económica Necessidade energética média anual: 114 500 kwh Consumo anual de sarmentos de videira: 43 ton. Investimento total (não inclui enfardadeira): 31 500. Economia anual (face ao aquecimento eléctrico]: 9 500. Tempo de retorno bruto do investimento: 3,3 anos

Aplicações Aquecimento ambiente de escolas primárias com escamas de pinha Promotor Câmara Municipal de Alcácer do Sal Natureza do projecto Valorização energética de escamas de pinha Aquecimento ambiente de 20 escolas primárias (42 salas de aula) Tecnologia Salamandra com alimentação semi-automática de escamas de pinha instalada em cada sala de aula Potência de 10 kw Silo com autonomia de 10 a 15 horas Alimentação por gravidade Ante-fornalha Permutador ar - ar

Escamas de pinha - escolas Aplicações Esquema da salamandra Chaminé Tampa Permutador Silo Entrada ar secundário Ante-fornalha Entrada ar primário Análise Económica Necessidade energética média anual por sala de aula: 9 500 kwh Poder Calorífico Inferior (PCI) da escama de pinha: 4 kwh/kg Consumo anual de escamas de pinha nas 20 escolas: 200 ton. Investimento total para as 20 escolas: 21 000 Economia anual (face ao aquecimento eléctrico]: 17 500 Tempo de retorno bruto do investimento: 1,2 anos

Aplicações Aquecimento de piscina com energia solar e escamas de pinha Promotor Câmara Municipal de Alcácer do Sal Natureza do projecto Valorização energética de ESCAMAS DE PINHA de modo automático como energia de apoio ao SOLAR para aquecimento da água da piscina coberta (25x12,5m) e AQS Tecnologia Sistema solar com 120 m 2 Unidade de Integração Solar (UIS) Caldeira de água quente com alimentação automática de escamas de pinha com potência de 300 kw Permutadores Depósito de acumulação de AQS Desumidificador e UTA

Escamas de pinha - piscinas Esquema da instalação Aplicações V1 PERM. PISCINA P1 B1 V2 UIS B2 B6 V 3 V4 V7 AQS P2 B4 B8 + SILO G2 B5 DESUMID. CALDEIRA 300 kw V5 B7 + UTA B3 V6

Análise económica Aplicações Necessidade energética total: 517 860 kwh/ano Energia captada pelos colectores solares: 124 540 kwh/ano Poder Calorifico Inferior (PCI) da escama de pinha: 4 kwh/kg Consumo de escamas de pinha: 150 ton/ano Investimento total: 185 500 Economia anual (face ao gás propano): 30 000 Tempo de retorno bruto do investimento: 6,2 anos Taxa interna de rentabilidade a 20 anos: 18 %

Promotor AlfândegaTur,SA Aplicações Climatização de estalagem com casca de amêndoa Natureza do projecto Valorização energética de casca de amêndoa de modo automático Aquecimento e arrefecimento central e AQS da Estalagem Nossa Senhora das Neves em Alfândega da Fé Tecnologia Caldeira de água quente com alimentação automática de casca de amêndoa com potência de 300 kw Caldeira de apoio a gás propano com potência de 100 kw Chiller de absorção com potência de 220 kw (LiBr) Sistema solar com 60 m 2 Depósitos de acumulação de AQS UTAs

Casca de amêndoa - estalagem Aplicações Esquema da instalação S O L A R A Q S T O R R E A R R E F. A Q S 2 5 0 0 L 1 0 0 0 L C H I L L E R A B S O R Ç Ã O 2 2 0 k W 1 0 0 0 L S I L O C A S C A A M Ê N D O A 3 0 m 3 S e m - f i m T r e m o n h a C A L D E I R A C A S C A A M Ê N D O A 3 0 0 k W C A L D E I R A G P L 1 0 0 k W

Aplicações Análise económica Necessidade energética total (Verão e Inverno): Energia captada pelos colectores solares: 725 115 kwh/ano 45 660 kwh/ano Poder Calorifico Inferior (PCI) da casca de amêndoa: 4,3 kwh/kg Consumo de casca de amêndoa: Consumo de gás propano: 194 ton/ano 7 ton/ano Investimento total: 275 000 Economia anual (face ao gás+electricidade): 31 500 Tempo de retorno bruto do investimento: 8,7 anos Taxa interna de rentabilidade a 20 anos: 9,6 %

Estas instalações, tanto ao nível da sua concepção como do equipamento utilizado, são um bom exemplo do aproveitamento de um recurso energético local perfeitamente adaptável à climatização de edifícios e ao aquecimento de águas Obrigado pela atenção. Pedro Oliveira