REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS (REEM) Preâmbulo

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Transcrição:

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS (REEM) Preâmbulo Considerando que: a) é da competência da Câmara Municipal Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças, tal como definido na alínea u) do Ponto 1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro; b) é da competência da Câmara Municipal Deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à execução de obras ou à realização de eventos de interesse para o município, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos, tal como o definido na alínea o) do Ponto 1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; c) o empréstimo temporário de equipamentos móveis, por parte da autarquia, se reveste de especial relevância para a prossecução do interesse público nomeadamente quando serve as coletividades e associações do município, bem como outras organizações, de cariz cultural, desportivo, social ou educativo e sustenta a realização de atividades ou projetos dos seus planos de atividades, ou ações pontuais dos referidos âmbitos; d) a autarquia dispõe de vários tipos de equipamentos móveis adquiridos para prossecução das suas competências próprias; e) esses equipamentos, por não serem de uso permanente, são, habitualmente, cedidos, a título de empréstimo, aos agentes locais que o solicitam para produção de eventos e atividades de interesse público; f) a necessidade de gerir com eficácia os recursos existentes, assegurando uma tramitação transparente e rigorosa, bem como a necessidade de zelar pela proteção e REEM. 01 Página 1 de 8

boa conservação do património municipal, sem deixar de maximizar a sua disponibilização aos agentes que deles necessitam; O Município da Trofa rege-se pelo seguinte Regulamento de Empréstimo de Equipamentos Móveis: Artigo 1.º Objetivo O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer e definir as formas de cedência temporária, ou empréstimo, de equipamentos móveis desta Câmara Municipal para a realização de eventos, ou outras ações, de âmbito cultural, desportivo, educativo ou social, promovidos por agentes locais. Artigo 2.º Entidades a Apoiar 1. A Câmara Municipal pode emprestar equipamentos móveis a entidades locais e não locais públicas e privadas, de acordo com o articulado neste Regulamento. 2. As atividades, eventos e ações promovidas pela Câmara Municipal têm precedência na utilização dos equipamentos móveis existentes. 3. As atividades, eventos e ações promovidas pelas entidades locais têm precedência sobre os pedidos de entidades não locais, na utilização dos equipamentos móveis existentes. 4. Em função da relevância da atividade que suporta o pedido de empréstimo de equipamentos móveis (nomeadamente o cariz da ação, investimento, valor cultural, desportivo ou social) os referidos equipamentos da Câmara Municipal poderão ser cedidos às entidades abaixo mencionadas, de acordo com as seguintes prioridades: a) Juntas de Freguesia; b) Agrupamento de Escolas; c) Instituições Particulares de Solidariedade Social; REEM. 01 Página 2 de 8

d) Associações Recreativas, Culturais e Desportivas; e) Comissões de Festas ou Grupos Informais; f) Outras entidades locais, públicas ou privadas; g) Entidades não locais, públicas ou privadas; h) Outras entidades. Artigo 3.º Aplicação de Taxas e Coimas 1. O município poderá deliberar a aplicação de taxas para empréstimos de equipamentos móveis a entidades locais e não locais bem como coimas pelo incumprimento do Regulamento. 2. Quando aprovadas, as taxas e coimas referidas passarão a constar em anexo ao presente Regulamento. Artigo 4.º Seguros O município poderá exigir a contratação de um seguro de equipamento nos casos justificados pela quantidade e/ou valor dos equipamentos cedidos ou pela duração do empréstimo. Artigo 5.º Critérios para empréstimo de equipamentos a agentes locais 1. O deferimento do requerimento terá em conta os seguintes critérios: a) Disponibilidade do equipamento; b) Validação do Interesse Público da ação; c) Capacidade de resposta da autarquia; REEM. 01 Página 3 de 8

2. Em caso de sobreposição de datas, serão considerados os seguintes critérios de desempate: a) Integração em Plano de Atividades; b) Entidade que, no ano em causa, tenha utilizado menos vezes o equipamento; c) Correção de utilização em empréstimos anteriores; d) Data de entrada do pedido nos serviços da Câmara Municipal. Artigo 6.º Procedimentos 1. O Requerimento de pedido de cedência de equipamento deverá ser dirigido ao(à) Exmo.(a) Senhor(a) Presidente da Câmara Municipal da Trofa devidamente assinados por um membro responsável, de acordo com modelo a fornecer pelos serviços municipais, devendo dar entrada na Secção de Serviços Centralizados de Apoio com, pelo menos, 30 dias úteis de antecedência relativamente à data de utilização. 2. Em casos excecionais, e devidamente justificados, poderão ser aceites requerimentos com menor antecedência que a referida no ponto anterior. Neste caso, a aceitação do requerimento não significa deferimento automático do mesmo. 3. O Modelo de Requerimento a disponibilizar aos interessados deverá indicar, obrigatoriamente: a) Identificação da Entidade, morada completa; b) Data de início e termo da atividade, c) Local da atividade; d) Fim/objetivo a que se destina; e) Pessoa responsável e contacto. 4. O/A Presidente da Câmara Municipal e/ou Vereador(a) responsável, poderá solicitar à entidade requisitante elementos complementares julgados necessários para a apreciação do pedido. 5. O/A Presidente da Câmara Municipal e/ou Vereador(a) responsável, comunicará aos REEM. 01 Página 4 de 8

requisitantes, até 10 dias úteis antes da realização do evento, o teor da decisão tomada sobre o pedido. 6. Em caso de desistência por parte do requisitante, esta deverá ser comunicada ao(à) Presidente da Câmara Municipal com a antecedência mínima de três dias úteis em relação à data prevista para utilização dos equipamentos. 7. O município poderá exigir a celebração de um Contrato de Comodato, cujo modelo deverá estar previamente disponível para consulta, nos casos justificados pela quantidade e/ou valor dos equipamentos cedidos ou pela duração do empréstimo. Artigo 7.º Regras de Utilização 1. O equipamento cedido deverá ser levantado pelo responsável da entidade requisitante, em local designado, na presença de um funcionário da Autarquia que será portador de um auto de cessão contendo um termo de responsabilidade, que deverá ser rubricado. A devolução do material deverá ser efetuada no mesmo local e na data acordada. 2. O levantamento e devolução do material deverá ser efetuado em horário de atendimento (09H00 às 17H30), de 2.ª a 6.ª feira. Poderá ser levantado noutro dia e/ou hora desde que previamente acordado. 3. A finalidade da cedência não pode ser alterada depois do deferimento do requerimento. 4. A alteração da finalidade da cedência obriga o requisitante a dar entrada de novo requerimento. 5. Os pedidos de empréstimo de equipamentos que solicitem, igualmente, afetação de trabalhadores da autarquia (para transporte, montagem, operação ou desmontagem) serão apreciados tendo em consideração a limitada capacidade de resposta da autarquia. REEM. 01 Página 5 de 8

6. O deferimento do pedido de empréstimo de equipamentos referido no ponto anterior não obriga, em caso algum, à respetiva afetação de recursos humanos da autarquia. Artigo 8.º Obrigações da Entidade Beneficiária 1. São obrigações da entidade beneficiária a correta e adequada manutenção e conservação dos equipamentos, bem como o seu uso devido. 2. Constituem, ainda, obrigações da entidade beneficiária, designadamente, mas sem limitar, a montagem, desmontagem, manuseamento, utilização e transporte dos equipamentos por pessoas habilitadas ou técnicos adequadamente qualificados. 3. É da responsabilidade da entidade beneficiária: a) Assegurar meios humanos para a receção dos equipamentos e entrega dos mesmos; b) Assegurar o transporte do equipamento; c) Garantir a sua boa utilização; d) Garantir a proteção e cobertura dos equipamentos, em caso de chuva; e) Assegurar condições de segurança contra furtos e danificações; f) Repor o material danificado ou, furtado; 4. Qualquer dano sofrido pelos equipamentos objetos de empréstimo é da inteira responsabilidade da entidade beneficiária. 5. É da inteira responsabilidade da entidade beneficiária qualquer dano que possa ser infligido a terceiros decorrentes da montagem, desmontagem, manuseamento ou transporte dos equipamentos cedidos. REEM. 01 Página 6 de 8

Artigo 9.º Obrigações da autarquia 1. É da responsabilidade da Autarquia articular entre os respetivos serviços a entrada, registo e apreciação, bem como a comunicação com o requerente e a operacionalização da resposta, por forma a garantir o cumprimento do presente Regulamento e o cumprimento cabal do compromisso assumido com a entidade beneficiária. 2. A Autarquia é responsável pela elaboração de informação pública sobre esta matéria, nomeadamente, a afetação destes empréstimos ao seu relatório de atividades e aos apoios concedidos, anualmente, às entidades locais e ao movimento associativo, em particular. Artigo 10º Penalizações 1. Quaisquer danos verificados nos equipamentos deverão ser reparados, ou integralmente substituídos, pela entidade beneficiária. 2. A má utilização/manuseamento do equipamento poderá determinar o indeferimento de novos pedidos. Artigo 11.º Disposições Finais 1. A submissão de requerimento para empréstimo de equipamentos móveis e a utilização dos mesmos pressupõe o conhecimento integral, e aceitação, do presente regulamento; 2. Os casos omissos serão resolvidos por deliberação de Câmara Municipal. REEM. 01 Página 7 de 8

Artigo 12.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor após a aprovação da Assembleia Municipal. REEM. 01 Página 8 de 8