CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA GRUPO 2. Padrão FCI 225 23/06/1987



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Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2 Padrão FCI 225 23/06/1987 Padrão Ofi cial da Raça FILA BRASILEIRO Espaço reservado para uma fi gura representativa da raça FILA BRASILEIRO. Depende da aprovação do CONSELHO NACIONAL DA RAÇA. Aguardando desde 27/11/1992.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Filiada à Fédération Cynologique Internationale Classificação F.C.I.: Grupo 2 Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses Suíços e raças assemelhadas. Seção 2 Molossóides 2.1 Tipo Mastife Padrão FCI n o 225 23 de junho de 1987. País de origem: Brasil Nome no país de origem: Fila Brasileiro Utilização: Guarda e boiadeiro Sujeito à prova de temperamento para campeonato. Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Domingos Josué Cruz Setta Presidente do Conselho Cinotécnico 2

FILA BRASILEIRO NOMENCLATURA CINÓFILA UTILIZADA NESTE PADRÃO 1 Trufa 13 Perna 25 Braço 2 Focinho 14 Jarrete 26 P o n t a d o esterno 3 Stop 15 Metatarso 27 Ponta do ombro 4 Crânio 16 Patas 5 Occipital 17 Joelho a profundidade do peito 6 Cernelha 18 Linha inferior 7 Dorso 19 Cotovelo b altura do cotovelo 8 Lombo 20 Linha do solo 9 Garupa 21 Metacarpo a + b = altura do cão 10 Raiz da cauda 22 Carpo na cernelha 11 Ísquio 23 Antebraço 12 Coxa 24 Nível do esterno

APARÊNCIA GERAL: raça tipicamente molossóide. Poderosa ossatura, figura retangular e compacta, harmoniosa e proporcional. Apresenta, aliada a uma massa muscular, grande agilidade concentrada e facilmente perceptível. As fêmeas devem exibir feminilidade bem pronunciada, diferenciando se, nitidamente, dos machos. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: dotado de coragem, determinação e valentia notáveis. Para com os de sua casa é dócil, obediente e extremamente tolerante com as crianças. É proverbial sua fidelidade, procurando com insistência a companhia dos donos. Caracteriza se pela aversão a estranhos. De comportamento sereno, revelando segurança e confiança própria, absorve perfeitamente ambientes e ruídos estranhos. É fiel à guarda da propriedade, dedicando se, também, e, por instinto, às lides de gado e à caça de animais de grande porte. MOVIMENTAÇÃO: passos largos, elásticos, lembrando os dos felinos. A característica principal é a movimentação dos dois membros, de um mesmo lado, para depois movimentar os do outro (passo de camelo); o que lhe confere movimentos gingantes, com balanço lateral do tórax e dos quadris, acentuados na cauda, quando está erguida. Na passada, a cabeça é portada abaixo da linha do dorso. Trote fácil, suave, livre, de passadas largas, com bom alcance e rendimento. Galope poderoso, alcançando velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso. A movimentação do Fila Brasileiro é sempre influenciada por suas articulações, típicas do molossóide, o que, efetivamente, lhe permite súbitas e rápidas mudanças de direção. EXPRESSÃO: em repouso é calma, nobre e segura. Nunca apresenta olhar vago ou de enfado. Em atenção, sua expressão é de determinação, refletida num olhar firme e penetrante. CABEÇA: grande, pesada, maciça, sempre em harmonia com o tronco. Vista de cima, o aspecto é periforme, inscrito num trapézio. Vista de perfil, o crânio e o focinho guardam a proporção aproximada de 1:1, sendo o focinho ligeiramente menor que o crânio. Crânio: (3) de perfil, mostra suave curva, do stop ao occipital, que é bem marcado e saliente, notadamente nos filhotes. De frente, é largo, amplo, com a linha superior ligeiramente arqueada. As faces laterais descem em curva, quase vertical, estreitandose para o focinho, sem fazer degrau. 4

Stop: (2) visto de frente, é, praticamente, inexistente. Sulco sagital em suave ascendência até, aproximadamente, a metade do crânio. Visto de perfil, é baixo, inclinado e, virtualmente, formado pelas arcadas superciliares muito desenvolvidas. Focinho: (1) forte, largo, profundo, sempre proporcional ao crânio. Visto de cima, é cheio sob os olhos, estreitando se, muito levemente, até o meio, alargando se, também levemente, até a curva anterior. Visto de perfil, a linha superior é reta ou levemente romana, nunca ascendente. A linha anterior é quase perpendicular à linha superior, com ligeira depressão logo abaixo do nariz, e seguindo para a linha inferior por uma curva perfeita dos lábios superiores, que são grossos, pendentes, sobrepõem se aos inferiores, definindo a linha inferior do focinho, quase paralela à superior, terminando com a comissura labial sempre aparente. Lábios inferiores: bem ajustados ao maxilar, da ponta do queixo até os caninos, soltos daí para trás, com as bordas denteadas. Focinho de boa profundidade na raiz, sem ultrapassar o comprimento. Na oclusão dos lábios, a rima labial se delineia em forma de U invertido, profundo. Tr ufa: narinas de cor preta, largas, bem desenvolvidas, sem ocupar toda a largura do maxilar. Olhos: de tamanho médio a grande, em formato amendoado e bem afastados, de inserção média a profunda; a coloração vai, do castanho escuro ao amarelado, sempre de acordo com a pelagem. Devido à pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar típico da raça. Orelhas: grandes, grossas, em forma de V. Largas na base, estreitando se na extremidade arredondada. Inserção inclinada, com o bordo anterior mais alto que o posterior, na parte mais posterior do crânio, na altura da linha média dos olhos, quando em repouso. Quando em atenção, a base eleva se acima da inserção. Portadas caídas de lado (1) ou dobradas para trás (2), mostrando o seu interior.

Dentes: caracterizam se pela maior largura em relação à altura. São fortes e claros. Os incisivos superiores, largos na base e afilados na ponta. Os caninos são poderosos, bem inseridos e afastados. A mordedura ideal é em tesoura, sendo admissível a mordedura em torquês. PESCOÇO: extraordinariamente forte e musculoso, dando a impressão de curto. Linha superior levemente arqueada, destacando bem a passagem do crânio para a nuca. Garganta provida de barbelas. LINHA SUPERIOR: cernelha inclinada, aberta, devido ao afastamento das escápulas, e ligeiramente mais baixa que a garupa. Após a cernelha, a linha superior muda de direção, ascendendo até a garupa, sem qualquer tendência a sela ou carpeamento. GARUPA: angulada aproximadamente a 30º com a horizontal; larga, longa, delineando uma curva suave. Pouco mais alta do que a cernelha. Vista por trás, a garupa deve ser ampla, de largura aproximadamente igual à do tórax, podendo ser ainda mais larga nas fêmeas. TRONCO: forte, largo e profundo, revestido de pele grossa e solta. Tórax mais longo que o abdome. O comprimento do tronco, medido do antepeito à parte posterior da nádega, é determinado pela altura da cernelha, mais 10%. 6

TÓRAX: costelas de bom arqueamento, sem, todavia, influenciar a posição dos ombros; peito largo e profundo, atingindo a ponta do cotovelo. Peitorais (antepeito) bem salientes. FLANCOS: menos longos e menos profundos que o tórax, mostrando a separação de suas regiões integrantes. Nas fêmeas, as abas do flanco são mais desenvolvidas. Visto por cima, é menos largo e cheio que o tórax e a garupa, porém, sem marcar cintura. LINHA INFERIOR: peito longo e paralelo ao solo, em toda a sua extensão. Ventre suavemente ascendente, nunca esgalgado. ANTERIORES: ombros idealmente estruturados por dois ossos de igual tamanho (escápula e úmero), sendo que, a escápula faz 45º com a horizontal e aproximadamente 90º com o úmero. A articulação escápulo umeral, que forma a ponta do ombro, está situada no mesmo nível e um pouco atrás da ponta do esterno. O ideal é que o ombro ocupe o espaço da cernelha ao esterno, e a ponta do ombro se situe à meia altura dessa distância. Uma perpendicular, baixada pela cernelha, deve atravessar o cotovelo e recair na pata. A altura do cotovelo ao chão é igual à do cotovelo à cernelha. Braços paralelos, de ossatura poderosa e reta, carpos fortes e aparentes, metacarpos curtos, levemente inclinados. Patas: formadas por dedos fortes e bem arqueados, não muito juntos, apoiados em digitais espessas e contornando almofadas plantares largas, profundas e grossas. Em sua posição correta, os dedos devem apontar para a frente. Unhas fortes, escuras, podendo ser brancas quando essa for a cor do respectivo dedo. POSTERIORES: de ossatura forte, ligeiramente mais leve que a dos anteriores, porém nunca deverá parecer fina em relação ao todo. Coxa larga, de contorno abaulado, formada pelos músculos que descem do ílio e do ísquio, que delineiam a curva da nádega, razão de exigir se o ísquio de bom comprimento. Per nas: paralelas, tarsos fortes, metatarsos levemente inclinados, mais altos que os

metacarpos. Angulações do joelho e jarrete, moderadas. Patas: iguais às anteriores, apenas, um pouco mais ovaladas. Não devem apresentar ergôs. CAUDA: de raiz muito larga, inserção média, afinando rapidamente, com a ponta alcançando o nível do jarrete. Quando o cão está excitado, eleva se, acentuando a curva da extremidade. Não deve cair sobre o dorso ou enroscar se. ALTURA: machos: 65 a 75 cm. fêmeas: 60 a 70 cm. PESO: machos, mínimo de 50 kg. fêmeas, mínimo de 40 kg. COR: o branco, cinza rato, malhado, manchetado, preto e canela e azul são cores não permitidas. São permitidas todas as cores sólidas, tigradas de fundo nas cores sólidas, com rajas de pouca intensidade até os fortemente rajados, podendo ou não apresentar máscara preta. Em todas as cores permitidas, admitem se marcações brancas nos pés, peito e ponta da cauda. Indesejáveis as manchas brancas no restante da pelagem. PELE: representa uma das características rácicas mais importantes. É grossa, solta em todo o corpo, principalmente no pescoço, onde se formam pronunciadas barbelas, estendendo se, em muitos casos, pelo peito e abdome. Alguns exemplares apresentam uma dobra nas faces laterais da cabeça e, também, na cernelha, descendo até o ombro. Com o cão em repouso, a cabeça não apresenta rugas; quando excitado, na contração para erguer as orelhas, a pele do crânio forma, entre elas, pequenas rugas longitudinais. PELAGEM: formada de pêlo baixo, macio, espesso e bem assentado. FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. FALTAS GERAIS: tentativas por meios artificiais de alcançar determinados efeitos; albinismo; deficiência de tipo; etc. 8

FALTAS LEVES: tudo que se afasta da descrição do padrão. FALTAS GRAVES focinho curto; orelhas pequenas; orelhas de implantação alta; olhos excessivamente claros; presença de rugas no crânio, estando o animal em repouso; prognatismo inferior; falta de 2 (dois) dentes; papadas; dorso selado; garupa muito estreita; cauda portada enroscada, acima da linha do dorso; peito pouco profundo; desvios acentuados de metacarpos ou metatarsos; posteriores muito angulados; passos curtos. FALTAS MUITO GRAVES cabeça pequena; lábios superiores curtos; stop pronunciado, visto de frente; olhos protuberantes; falta de 2 (dois) dentes, exceto os P1; falta de barbelas; apatia e timidez; sensibilidade negativa ao tiro; dorso carpeado; linha superior plana; linha inferior excessivamente esgalgada; jarrete de vaca; ausência de angulações dos posteriores (perna de porco); ossatura leve; falta de substância; acima do máximo de altura; marcações em branco que excedam ¼ (um quarto) do geral; despigmentação nas pálpebras;

olhos redondos; figura quadrada. FALTAS ELIMINATÓRIAS agressividade par a com seu dono; covardia; trufa cor de carne; prognatismo superior; prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada; falta de 1 (um) dente canino ou 1 (um) molar, exceto o 3º (terceiro); olhos azuis, louçados; orelhas ou cauda operadas; garupa mais baixa que a cernelha; todos os cães brancos, cinza rato, malhados, manchetados e os pretos e castanhos; abaixo do mínimo de altura; ausência de pele solta; ausência do passo de camelo. NOTAS: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal. todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento