CÃO DE GADO TRANSMONTANO



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Transcrição:

CÃO DE GADO TRANSMONTANO ORIGEM: Trás-os-Montes - Portugal UTILIZAÇÃO: Cão de guarda e protecção de gado ovino e caprino CLASSIFICAÇÃO: 2º Grupo, secção II Molossóides BREVE RESENHA HISTÓRICA: A origem desta raça une-se à história de todos os mastins ibéricos e a sua evolução está ligada as deslocações dos rebanhos da região e regiões adjacentes Companheiro do pastor com funções específicas de guarda contra o ataque do lobo, desde sempre comum na zona. Em épocas remotas, este cão fixou-se nas regiões altas de Portugal, nomeadamente em Trás-os-Montes. Nesta região montanhosa, que se caracteriza por campos íngremes de pastos e de difícil acesso rodoviário, esta raça adaptou-se às condições da região e ao tipo de gado ovino e caprino que, tradicionalmente tem pastagem nestas áreas, evoluindo, até se fixar morfologicamente, em perfeita harmonia com as condições e o tipo de trabalho que lhe foi solicitado. ASPECTO GERAL: Cão molossóide de grande tamanho, forte e rústico que se evidencia pelo seu aspecto imponente, porte altivo e olhar sereno. Tem o perfil lateral quadrado, com membros altos, de ossatura forte, naturalmente direitos e bem aprumados, ventre ligeiramente arregaçado e angulações posteriores moderadas. Existe nesta raça dimorfismo evidente, atingindo os machos altura e corpulência nitidamente superiores às fêmeas. PROPORÇÕES IMPORTANTES: Tem perfil convexilíneo e o corpo é brevilíneo. A relação de altura ao garrote e o comprimento do corpo é praticamente igual. A altura ao codilho é nitidamente superior a metade da altura ao garrote COMPORTAMENTO / CARACTER: Não obstante a sua corpulência é um cão de temperamento dócil, mas reservado. 1

É cauteloso sem ser agressivo, sempre calmo e com olhar sereno. É um excepcional vigia na sua função de guarda de rebanhos contra o ataque dos lobos, sempre atento nas suas funções de protecção. Vive e convive com outros machos sem conflito, onde existem fêmeas em idade de reprodução, impondo a hierarquia da dominância quando habita em conjunto e é natural vê-los juntos em número superior às fêmeas no acompanhamento do rebanho, que nunca é feito por um só cão. Confrontado com o contacto humano de estranhos e ultrapassada a reserva inicial, deixa-se manusear sem problemas e é muito sensível a bons tratos e atenções. CABEÇA: Grande e maciça mas não demasiado volumosa em proporção ao tamanho do corpo, tem perfil convexilíneo com eixos superiores crânio-faciais paralelos tolerando-se os ligeiramente divergentes. REGIÃO CRANIANA: Crânio: Moderadamente largo e pouco abaulado nos eixos. Arcadas supra-ciliares aparentes, Stop: Depressão naso-frontal moderada. REGIÃO FACIAL: Trufa: Oval e grande, com narinas bem abertas de preferência negras ou escuras. Chanfro: Ligeiramente mais curto que o crânio, tem faces laterais convergentes e trunca obliquamente. Transversalmente ligeiramente arredondado, tem perfil recto. Lábios: Bem sobrepostos, de grossura regular, um pouco pendentes e ligeiramente arredondados, com comissura labial aparente e boca bem rasgada. As mucosas são bem pigmentadas de negro. Maxilares: São fortes, bem desenvolvidos e bem musculados. 2

Dentes: Fortes e bem desenvolvidos. Dentição em tesoura ou em pinça. Olhos: De tamanho médio e formato amendoado, de cor castanha, tom de mel, à mais escura. O posicionamento dos olhos é ligeiramente oblíquo e semi-frontal. As pálpebras são pigmentadas de negro. O olhar é sereno. Orelhas: São de tamanho médio, bastante carnudas, ligeiramente mais compridas do que largas, triangulares, com a ponta em bico arredondado e de inserção média-alta (acima da linha dos olhos). Tem mobilidade de porte, sendo o mais comum o pendente, mas podendo repuxar ligeiramente e preguear na vertical. Quando em atenção levantam e dobram para a frente. PESCOÇO: O pescoço é de tamanho médio, direito, forte e bem musculado. A barbela é aparente, mas é simples e não muito empapada. A pele do pescoço é bastante solta. CORPO: Forte, sem ser demasiado volumoso, bem musculado. A altura ao garrote deve ser igual ao comprimento do corpo. Linha Superior: Direita Ombros: Bem inseridos na base do pescoço, com escápula comprida e angulação escapulo-úmeral media (110º). Dorso: Curto, firme recto, amplo e bem musculado. Garupa: De comprimento médio, moderadamente larga e inclinada. Peito: Amplo e medianamente largo, a caixa torácica com costelas moderadamente arqueadas é volumosa mas não tem forma de barril. O peito é bem desenvolvido e desce até ao codilho sem o ultrapassar. Linha Inferior e ventre: Ligeiramente ascendente no sentido esterno/ventre o que torna o ventre um pouco arregaçado. 3

CAUDA: Inteira e grossa, bem coberta de pelo, de inserção e tamanho médio, não ultrapassa o jarrete. Tomba em sabre, mas podendo apresentar curva na extremidade, em movimento o porte da cauda é alto, em foice, podendo mesmo enrolar na sua extremidade. MEMBROS: Membros Anteriores Vistos de frente são fortes, compridos, direitos e paralelos. Braço: Forte comprido e bem desenvolvido. Antebraço: Comprido e vertical, com osso cilíndrico. Codilhos: Bem aderentes ao peito, nunca descodilhados. Carpo: A articulação é muito forte. Metacarpo: Muito bem aprumado e quase direito. Mãos: Fortes, volumosas e redondas, com dedos bem juntos e arqueados. Almofadas plantares grossas, altas e resistentes. Membros Posteriores Fortes e musculados, vistos de traz são paralelos. A angulação fémuro-tibial é moderada. Coxas: Compridas e bem musculadas. Pernas: Compridas e musculadas. Tarso ou Curvilhão: Alto, largo e forte. Metatarso: Proporcionado à altura dos membros e pode apresentar presunhos simples ou duplos. Pés: Ovais ou mesmo arredondados. PELE: De textura bastante grossa e solta na região do pescoço, onde forma barbela simples e no garrote; é bastante mais fina na cabeça do que no corpo. PELAGEM: Grossa, de comprimento médio e abundante, 4

Pêlo: Liso e muito denso. O sub-pêlo existe e é evidente. Na região da cabeça, orelhas, focinho e membros o pêlo é mais curto e fino. Cores: As pelagens mais comuns são as brancas malhadas de preto, de amarelo, de fulvo ou lobeiro, As pelagens unicolores são fulvas, amarelas ou lobeiras podendo ser também raiadas. Nestas pelagens é comum serem manalvos, pedalvos ou quadralvos e com frente aberta na cabeça. Podem também apresentar interpolação mosqueada no fundo do manto ou afogueado na região das faces, sobrolhos e região anal (tricolor). ANDAMENTOS: Não obstante o tamanho e a corpulência, o andamento é ligeiro, enérgico, bem cadenciado e com amplitude de passo. ALTURA: Machos: 75 a 85 cm Fêmeas: 68 a 78 cm PESO: Machos: 60 a 75 Kg. Fêmeas: 50 a 60 Kg. DEFEITOS Qualquer desvio das características mencionadas deve ser considerado como sendo um defeito e penalizado de acordo com a sua gravidade. Olhos amarelos Pálpebras muito descaídas Barbela excessiva ou dupla Aprumos fracos ou muito inclinados Ossatura fina Comprimento excessivo do dorso (longilíneo) Cauda com gancho Chanfro ponteagudo e afunilado 5

DEFEITOS GRAVES Cabeça muito volumosa Eixos crânio-faciais convergentes ou excessivamente divergentes Nariz cor de carne ou almarado Orlas palpebrais despigmentadas Chanfro demasiado curto Crânio muito abaulado Olhos grandes, redondos ou aflorados Orelhas de inserção baixa, pequenas, finas de textura Peito largo e descido abaixo do codilho Caixa torácica em forma de barril Pés e mãos espalmados Pelagem pouco densa e demasiado curta no corpo Ausência de sub-pêlo Dentição apresentando evidente prognatismo inferior ou superior. As cores, preta ou branca unicolores Nota: Os machos devem sempre apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados no escroto. Todo o cão que apresentar qualquer nível de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. Ratificado em Assembleia Geral do CPC a 29 de Novembro de 2012. 6