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Transcrição:

2T10 Tijucas (SC), 13 de agosto de 2010. A Portobello S/A - código BOVESPA: PTBL3, uma das maiores empresas do setor de revestimento cerâmico brasileiro, listada no segmento tradicional da BOVESPA desde 1991 e no Novo Mercado desde abril de 2008, apresenta seus resultados do segundo trimestre de 2010. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas de forma consolidada, de acordo com a Legislação Societária Brasileira, e as comparações referem-se ao segundo trimestre de 2009 e ao segundo trimestre de 2008, exceto onde indicado em contrário. DESTAQUES DO PERÍODO (COMPARAÇÕES DE 2010 E 2009). Crescimento de 27% na Receita Líquida; Crescimento de 202% no Resultado Líquido; Contatos: Mario A. F. Baptista Diretor Financeiro e Relações com Investidores Telefone (55 48) 3279-2211 Dri@portobello.com.br Crescimento de 77% no EBITDA (97% no EBITDA Ajustado); Portobello Shop foi premiada com o Selo de Excelência e destaque em Franchising na categoria Master da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Gladimir Brzezinski Contoller Telefone (55 48) 3279-2211 Dri@portobello.com.br Site de RI: www.portobello.com.br/ri

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A Administração continua focando com absoluta prioridade a implementação de medidas para aumentar a rentabilidade e a eficiência operacional da Companhia. Como resultado houve geração de caixa no trimestre (EBITDA) superior a R$ 20 milhões, valor 77% superior ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida da empresa superou a marca dos R$ 126 milhões, 27% superior ao segundo trimestre de 2009, estabelecendo novo recorde trimestral. O lucro líquido no valor de R$ 7 milhões foi 202% maior que o resultado do mesmo período de 2009. ABRAMAT (Jan-Jun) Portobello (Jan-Jun) IBGE (Jan-Jun) Acabamento Comércio Varejista Mat.Construção Mercado Interno 11,0% 19,0% 20,0% 23,5% Comparando com o segundo trimestre de 2009, as vendas do mercado interno mantiveram-se em crescimento, sendo 29% superior em receita líquida e 15% superior em volume. Na comparação semestral, as vendas no mercado interno cresceram mais de 23%, enquanto que o mercado brasileiro de construção civil - material de acabamento cresceu 19% conforme a ABRAMAT. 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% DISTRIBUIÇÃO A estratégia de distribuição da Companhia está alicerçada em quatro canais distintos e com características específicas de portfólio de produtos, serviços e de política comercial: Mercado Interno: Três são os canais de distribuição: (i) revendas multi-marcas, responsáveis pelo atendimento a clientes revendedores de materiais de construção que vendem nossos produtos no varejo; (ii) engenharias, representadas por equipes especializadas que atendem empresas de construção civil, construtoras e incorporadoras imobiliárias; e (iii) franquias que atendem os clientes de varejo por meio das lojas franqueadas sob as bandeiras Portobello Shop e Empório Portobello. Com 105 lojas localizadas em 88 cidades, este canal é a maior rede brasileira de lojas especializadas em revestimentos cerâmicos. Mercado Externo: Representando as vendas realizadas para diversos Países, inclusive da subsidiária no exterior. Distribuição da Receita 27% 15% 14% 73% 85% 86% 2T08 2T09 2T10 Mercado Externo Mercado Interno

DESEMPENHO COMERCIAL Volume de Vendas (mil m 2 ) 4.521 6% 4.811 1.025 3.496 557-46% 4.254 22% 18% 45% 15% 5.693 810 4.883 8.890 2.245 6.645 5% -50% 24% 9.347 1.121 8.226 11% 24% 10% 10.414 1.392 9.022 Mercado Externo Mercado Interno Receita Operacional Líquida (R$ mil) 236.360 191.255 195.302 2% 21% 32.589 99.045 99.056 0% 26.648 14.761-45% 84.295 72.397 16% 27% 126.068 17.682 108.386 20% 29% 53.993-43% 137.262 20% 30.945 164.357 5% 24% 203.771 Mercado Externo Mercado Interno O volume de vendas aumentou 18% em conseqüência da estratégia comercial da Companhia e o crescimento significativo nas vendas de produtos comprados de terceiros para revenda. A receita líquida cresceu 27% quando comparada com o mesmo período do ano anterior. O mercado interno teve um aumento de 29% destacando a participação do canal Engenharia e as vendas para o mercado externo superaram as expectativas da Companhia crescendo 20%. Volume (mil m 2 ) 2T08 2T09 2T10 Rec. Líquida (R$ mil) % ROL Volume (mil m 2 ) Rec. Líquida (R$ mil) % ROL Volume (mil m 2 ) Rec. Líquida (R$ mil) % ROL Mercado Interno 3.496 72.397 73% 4.254 84.295 85% 4.883 108.386 86% Engenharia 1.486 25.409 26% 1.619 27.678 28% 2.104 39.962 32% Revenda 1.320 24.692 25% 1.644 28.917 29% 1.619 33.832 27% Portobello Shop 690 22.296 23% 991 27.700 28% 1.160 34.592 27% Mercado Externo 1.025 26.648 27% 557 14.761 15% 810 17.682 14% 4.521 99.045 4.811 99.056 5.693 126.068

DESEMPENHO OPERACIONAL Produção (mil m 2 ) 18% 8.332 79 597 9.837 51 928 1.383 9% 10.674 42 257 1.337 2.879 24% 4.744 4.216 13% 41 314 752 940 25 349 724 1.209 2.169 2.437 5.904 18 82 669 1.560 3.575 1.444 1.797 4.415 2.573 4.902 6.159 Peças Piso Mosaico Parede Porcelanato Compras (mil m 2 ) 724 27 569 13 347% 422 547% 294 118-25% 15 88 9 69 22 41 34-16 - 89 30 143 183-11% 102 162 25 17 30 69 74 143 89 55-16 - Peças Piso Mosaico Parede Porcelanato O volume produzido neste período foi 24% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à instalação de nova linha de produção na fábrica de porcelanato esmaltado que refletiu em ganho de eficiência e qualidade nos demais fornos, somados à maior participação dos produtos comprados de terceiros para revenda.

DESEMPENHO OPERACIONAL 2T08 2T09 2T10 Receita Operacional Bruta 125.649 124.478 158.431 (-) Deduções da Receita Líquida (26.604) (25.422) (32.363) (=) Receita Operacional Líquida 99.045 99.056 126.068 Mercado Interno 72.397 84.295 108.386 Mercado Externo 26.648 14.761 17.682 (-) Custo dos Produtos Vendidos (72.377) (74.004) (88.060) (=) Lucro Bruto 26.668 25.052 38.008 Margem Bruta % 27% 25% 30% Volume Vendido 4.521 4.811 5.693 Receita Média Unitária 21,91 20,59 22,14 Custo Médio unitário (16,01) (15,38) (15,47) Lucro Bruto Unitário 5,90 5,21 6,68 A composição do custo industrial da Companhia é a seguinte: 2T08 2T09 2T10 R$ mil % R$ mil % R$ mil % Insumo 42.862 59% 43.773 59% 50.194 57% Energia/Gás Natural 14.714 20% 16.155 22% 17.612 20% Mão de obra 10.234 14% 10.472 14% 15.851 18% Depreciação 4.567 6% 3.604 5% 4.403 5% CPV 72.377 74.004 88.060 O quadro de pessoal consolidado ao final do exercício era constituído de 2.277 profissionais, sendo 2.122 próprios, 115 terceiros, 15 estagiários, 25 temporários. Lucro Operacional Bruto 52% -6% 38.008 26.668 25.052 0% 52.815 53.035 34% 70.988 O lucro bruto aumentou 52% no segundo trimestre de 2010, influenciado pelo aumento do volume de venda, pela venda de produtos com maior lucratividade, ganhos de percentual de primeira qualidade e maior eficiência nos fornos. O mix de venda de maior valor agregado elevou o preço médio em 6%, resultando em margem bruta de 30% significativamente melhor do que os 25% obtidos no segundo trimestre de 2009. As Despesas Administrativas e Comerciais tiveram aumento de 20% quando comparada com o mesmo período do ano anterior. Entretanto, ganhos de escala fizeram com que as despesas se limitassem a 19% da Receita Líquida, enquanto que em 2009 representavam 21%. O endividamento bancário aumentou 21%, ainda reflexo dos investimentos realizados no parque fabril no primeiro trimestre e da necessidade de capital de giro adicional para financiar o aumento nas vendas. As despesas financeiras líquidas aumentaram 25%, influenciadas pelas atualizações dos parcelamentos de impostos, despesas decorrentes da captação de financiamento e efeito cambial positivo inferior quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Despesas Comerciais e Administrativas 21.624 20% -6% 20.428 4% 4.776-14% 4.103 24.505 4.279 20.226 44.841 41.886 10% -3% 40.651 8.436 9.094 7.815 8% -14% 36.405 32.792 32.836 11% 0% 16.848 16.325 24% -3% Administrativa Comercial As despesas comerciais aumentaram 24% quando comparada ao mesmo período de 2009 em função do aumento do volume de vendas e de ações de marketing. Estas despesas representam 16% da receita líquida em 2010, mesmo percentual verificado em 2009. As despesas administrativas aumentaram 4% quando comparadas ao segundo trimestre de 2009, mas medidas em percentual da receita líquida diminuíram de 4% para 3%. EBIT EBIT Ajustado -3% 49% 28.427 96% 25.175-20% 115% 16.126 19.626 19.118 178% 12.874 64% 12.834 9.335 7.491 3.612 28% 4.634 7.814 O EBIT Ajustado cresceu 178% representando 10% da receita líquida. EBIT 2T08 2T09 2T10 Lucro Bruto 26.668 25.052 38.008 Despesa de Vendas (16.848) (16.325) (20.226) Despesas Gerais e Administrativas (4.776) (4.103) (4.279) Outras Despesas (Receitas) Operacionais 4.291 2.867 2.623 (=) EBIT 9.335 7.491 16.126 Outras Receitas Não Recorrentes (5.723) (2.857) (3.252) (=) EBIT AJUSTADO 3.612 4.634 12.874 % da receita líquida 4% 5% 10% * EBIT Ajustado: Consiste no ajuste dos lançamentos não recorrentes efetuados no período. As receitas não recorrentes referem-se em 2008, ao reconhecimento do recebimento do empréstimo compulsório da ELETROBRAS e provisão para contingências; em 2009, a créditos tributários de PIS e COFINS; e em 2010, à constituição de IR e CSLL sobre prejuízos fiscais. O EBIT Ajustado não é medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerada isoladamente, ou como alternativa ao Lucro Líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez.

EBITDA EBITDA Ajustado -6% 36% 37.022 61% 33.770 77% -17% 13.917 11.601 20.489 28.852 27.230 7% 8.194 8.744 97% 23% 17.237 17.040 20.946 O EBITDA Ajustado cresceu 97% representando 14% da receita líquida. EBITDA 2T08 2T09 2T10 Lucro (Prejuízo) Líquido do Período 4.424 2.318 7.011 Resultado Financeiro Líquido 3.672 5.540 6.898 Depreciação, amortização e exaustão 4.582 4.110 4.363 Imposto de Renda e Contribuição Social 1.239 (368) 2.215 Participação Minoritária - 1 2 Resultado Não Operacional - - - (=) EBITDA 13.917 11.601 20.489 Outras Receitas Não Recorrentes (5.723) (2.857) (3.252) (=) EBITDA AJUSTADO 8.194 8.744 17.237 % da receita líquida 8% 9% 14% * EBITDA AJUSTADO: Consiste no resultado operacional adicionado das (receitas) despesas financeiras líquidas e de depreciação e amortizações e exclui os efeitos não recorrentes, não vinculados ao ciclo de negócios da Companhia. As receitas não recorrentes referem-se em 2008, ao reconhecimento do recebimento do empréstimo compulsório da ELETROBRAS e provisão para contingências; em 2009, a créditos tributários de PIS e COFINS; e em 2010, à constituição de IR e CSLL sobre prejuízos fiscais. O EBITDA Ajustado não é medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerada isoladamente, ou como uma alternativa ao Lucro Líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. O EBITDA Ajustado não é afetado por reestruturações de dívidas, flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária ou dos níveis de depreciação e amortização. Despesas Financeiras Líquidas -6% 59% 14.307 13.504 25% 9.022 51% 6.898 5.540 3.672 As despesas financeiras líquidas aumentaram 25%, influenciada pelo ganho cambial inferior quando comparado ao segundo trimestre de 2009, pelas atualizações dos parcelamentos fiscais que também foram superiores e pelo reconhecimento de despesas para captações de novos financiamentos cujas taxas mais baixas contribuirão para reduzir as despesas financeiras dos trimestres seguintes. No semestre houve redução de 6% nas despesas financeiras em relação ao mesmo período do ano anterior.

Investimentos 15.806-28% 11.408-86% 1.646 21.992-34% 14.622-20% 11.749 O programa de investimentos executado no segundo trimestre de 2010 foi menor que no mesmo período do ano anterior, uma vez que a expansão de 16% na capacidade de produção ocorreu no 1T10, e os investimentos em modernização e atualização tecnológica previstos para o ano serão realizados em sua maior parte no segundo semestre. Endividamento Bancário 119.093 66.459 52.634 21% -9% 108.407-35% -29% 47.327 61.080 16% 65% 131.596 30.932 100.664 O endividamento bancário aumentou 21% comparado ao mesmo período do ano anterior, em função dos investimentos realizados no parque fabril que foram em sua totalidade financiados, e do aumento da necessidade de capital de giro. 2T08 2T09 2T10 Moeda Estrangeira Reais ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO LÍQUIDO 2T08 2T09 2T10 Circulante 94.736 88.902 95.401 Não Circulante 24.357 19.505 36.195 (=) Total do Endividamento Bancário 119.093 108.407 131.596 Disponibilidades e Títulos e Valores Mobiliários 6.564 9.486 7.577 (=) Total do Endividamento Bancário Líquido 112.529 98.921 124.019 ALAVANCAGEM FINANCEIRA 2T08 2T09 2T10 Endividamento Bancário Líquido 112.529 98.921 124.019 Endividamento Tributário Líquido 143.912 153.407 146.215 EBITDA (últimos 12 meses) 25.383 54.351 69.474 (=) Dívida Bancária Líquida / EBITDA 4,4 1,8 1,8 (=) Dívida Bancária Líquida e Tributária Líquida / EBITDA 10,1 4,6 3,9

OUTROS INDICADORES FINANCEIROS 2T08 2T09 2T10 Receita Líquida 99.045 99.056 126.068 Lucro Bruto 26.668 25.052 38.008 EBITDA Ajustado 8.194 8.744 17.237 EBIT Ajustado 3.612 4.634 12.874 Lucro Líquido 4.424 2.318 7.011 Margem Bruta 27% 25% 30% Margem EBITDA Ajustado 8% 9% 14% Margem Líquida 4% 2% 6% CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE GIRO 2T08 2T09 2T10 Variação % Variação Nominal Contas a receber 75.180 69.417 79.213 14% 9.796 Adiantamento a Fornecedores 3.316 1.690 1.799 6% 109 Estoques 61.055 65.793 76.418 16% 10.625 Fornecedores 62.211 83.363 65.429-22% (17.934) Adiantamento a Clientes 13.113 15.720 16.456 5% 736 Capital de Giro Aplicado 64.227 37.817 75.545 37.728 A necessidade de capital de giro aumentou no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior por três principais fatores: (i) em 2009 estiveram em vigor condições excepcionais de prazo de alguns dos maiores fornecedores, principalmente de energia e de esmaltes e corantes, como apoio à Companhia em função da parada de produção de seu parque fabril em dezembro de 2008 causada pela interrupção do fornecimento de gás natural; (ii) o aumento de vendas requereu maior financiamento a clientes; e (iii) o aumento da capacidade de produção própria e das compras de produtos produzidos por terceiros levou a maior nível de estoques. DESEMPENHO DAS AÇÕES A cotação das ações da PORTOBELLO passou de R$ 1,80 em 31 de março de 2010 para R$ 1,60 em 30 de junho de 2010, uma queda de 11%. O volume trimestral negociado reduziu de R$ 5.861 mil para R$ 1.079 mil. Preço (R$) x Volume (R$ Mil) Preço (R$) 3 2 2 1 1 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 0 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 0,00 Volume Negociado Cotação de Fechamento

PERSPECTIVAS Manutenção do Imposto sobre produtos industrializados em 0% até o final do ano, como incentivo do governo para construção civil; Diminuição do custo de produção em função dos investimentos realizados no parque fabril; Aumento das vendas de produtos adquiridos de terceiros; Re-estruturação dos financiamentos para capital de giro, com redução de taxas de juros; Reversão via jurídica do indeferimento administrativo parcial dos parcelamentos incluídos na MP 470; A Administração, visando a redução do custo e alongamento dos prazos de financiamentos, celebrou novos contratos de financiamentos junto a agentes do FINEP (Programa Inova Brasil) e a agentes do BNDES, a serem desembolsados nos próximos meses. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES A Companhia informa que está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. Atendendo ao disposto na Instrução CVM 381 de 14/01/2003, a empresa informa que a auditoria independente é realizada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, a qual não presta qualquer outro tipo de serviço para a empresa ou suas subsidiárias. Os integrantes da Administração da Companhia são: Diretoria Nome Cesar Gomes Júnior Cláudio Ávila da Silva Mario A. F. Baptista Mauro do Valle Pereira Cargo Diretor Presidente Diretor Vice-Presidente Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Diretor Conselho de Administração Nome Cargo Observação Cesar Bastos Gomes Presidente Cesar Gomes Júnior Vice-Presidente Diretor Presidente Plínio Villares Musetti Conselheiro Francisco Amaury Olsen Conselheiro Independente Glauco José Côrte Conselheiro Independente Mailson Ferreira da Nóbrega Conselheiro Independente Mário José Gonzaga Petrelli Conselheiro Independente Maurício Levi Conselheiro Independente Rami Naun Goldfajn Conselheiro Independente

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO 30.06.09 31.03.09 30.06.10 31.03.10 ATIVO Circulante 162.957 171.720 175.899 164.082 Não Circulante 295.179 286.383 295.208 295.344 Realizável a Longo Prazo 109.926 108.411 111.983 109.406 Permanente 185.253 177.972 183.225 185.938 Total Ativo 458.136 458.103 471.107 459.426 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante 246.275 246.325 225.031 219.493 Não Circulante 198.242 205.433 205.610 206.162 Exigível a Longo Prazo 198.242 205.433 205.610 206.162 Participação de Minoritários 5 6 4 6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.614 6.339 40.462 33.765 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 458.136 458.103 471.107 459.426 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO % % 2T09 2T10 Variação 30.06.09 30.06.10 Variação Receita Bruta de Vendas 124.478 158.431 27% 249.403 296.219 19% Deduções da Receita Bruta (25.422) (32.363) 27% (54.101) (59.859) 11% Receita Operacional Líquida 99.056 126.068 27% 195.302 236.360 21% Custo dos Produtos Vendidos (74.004) (88.060) 19% (142.267) (165.372) 16% Lucro Operacinal Bruto 25.052 38.008 52% 53.035 70.988 34% Receitas (Despesas) Operacionais (17.561) (21.882) 25% (33.917) (42.561) 25% Vendas (16.325) (20.226) 24% (32.836) (36.405) 11% Gerais e Administrativas (4.103) (4.279) 4% (7.815) (8.436) 8% Outras Receitas (Despesas), Líquidas 2.867 2.623-9% 6.734 2.280-66% Resultado Financeiro (5.540) (6.898) 25% (14.307) (13.504) -6% Receitas Financeiras 678 2.954 336% 1.919 5.703 197% Despesas Financeiras (9.438) (10.648) 13% (19.754) (20.630) 4% Variação Cambial e Monetária, Líquida 3.220 796-75% 3.528 1.423-60% Lucro Operacional 1.951 9.228 373% 4.811 14.923 210% Lucro Antes dos Tributos/Participação 1.951 9.228 373% 4.811 14.923 210% Imposto de Renda e Contribuição Social 274 (2.080) -859% (1.417) (3.704) 161% Imposto Renda, Contribuição Social Diferido 94 (135) -244% 188 569 203% Participação Minoritários (1) (2) 100% (2) (4) 100% Lucro do Exercício 2.318 7.011 202% 3.580 11.784 229%

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS CONSOLIDADO 2T09 2T10 30.06.09 30.06.10 Caixa Líquido das Atividades Operacionais 8.685 (5.236) 22.953 1.521 Caixa Gerado nas Operações 3.271 16.145 7.674 30.633 Lucro/Prejuízo do Exercício antes dos Tributos 1.951 9.228 4.811 14.923 Depreciação e Amortização 4.110 4.363 7.304 8.596 Encargos Financeiros e Variação Cambial (2.878) (273) (6.671) 3.781 IR/CS Diferido (94) 135 (188) (569) Provisão de Estoque a Valor de Mercado 440 542 1.376 1.119 Provisão para Devedores Duvidosos (274) 246 59 175 Custo Residual de Imobilizado Baixado 15-29 - IR/CS Pagos - 1.902 952 2.604 Participação de Acionistas Minoritários 1 2 2 4 Variações nos Ativos e Passivos 5.414 (21.381) 15.279 (29.112) (Aumento)/Redução do Contas a Receber 3.267 (8.153) 9.109 (10.714) (Aumento)/Redução de Adiantamento de Clientes 589 (3.369) (4.237) (3.798) (Aumento)/Redução de Títulos e Valores Mobiliários (3.070) (125) (1.726) 2.597 (Aumento)/Redução do Estoque 2.242 (6.619) (540) (6.392) (Aumento)/Redução de Outros Ativos 4.005 (5.843) (4.297) (7.602) (Aumento)/Redução de Ativos não Circulantes (1.475) (2.576) (3.105) (4.931) Aumento/(Redução) do Contas a Pagar (3.792) 4.189 11.185 (2.705) Aumento/(Redução) de Adiantamento a Fornecedores (2.109) (41) (675) 322 Aumento/(Redução) de Parcelamentos (2.537) (5.292) (2.342) (7.082) Aumento/(Redução) de Obrigações Fiscais 2.949 2.169 9.509 4.700 Aumento/(Redução) de Obrigações Trabalhistas 5.057 3.656 8.630 4.901 Aumento/(Redução) de Outras Contas a Pagar (897) (890) (6.611) (702) Aumento/(Redução) de Passivos não Circulantes 1.185 1.513 379 2.294 Caixa Líquido das Atividades de Investimento (11.408) (1.646) (14.622) (11.749) Aquisição do Ativo Imobilizado (11.408) (1.646) (14.622) (11.749) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 385 2.729 (12.926) 7.506 Captação de Empréstimos e Financiamentos 56.808 90.309 106.749 150.886 Pagamento de Empréstimos e Financiamentos (55.849) (87.580) (118.509) (143.380) Pagamento a Empresas Ligadas (574) - (1.166) - Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes (2.338) (4.153) (4.595) (2.723) Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 6.760 10.048 9.017 8.618 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 4.422 5.895 4.422 5.895 Efeitos da oscilação de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa - - - (1) Caixa e equivalentes de caixa ajustados conforme a Demonstração do Fluxo de Caixa 4.422 5.895 4.422 5.896