cibercrime crime global e local OS DESAFIOS DAS SOCIEDADES MODERNAS NO COMBATE AOS CRIMES CIBERNÉTICOS E OUTROS DELITOS CO- RELACIONADOS
Decreto-Lei nº 7/2004 de 7 de Janeiro (aspectos legais dos serviços da sociedade de informação, em especial do comércio electrónico)
Artigo 14º Simples transporte 1 - O prestador intermediário de serviços que prossiga apenas a actividade de transmissão de informações em rede, ou de facultar o acesso a uma rede de comunicações, sem estar na origem da transmissão nem ter intervenção no conteúdo das mensagens transmitidas nem na selecção destas ou dos destinatários, é isento de toda a responsabilidade pelas informações transmitidas. 2 - A irresponsabilidade mantém-se ainda que o prestador realize a armazenagem meramente tecnológica das informações no decurso do processo de transmissão, exclusivamente para as finalidades de transmissão e durante o tempo necessário para esta.
Artigo 15º Armazenagem intermediária 1 - O prestador intermediário de serviços de transmissão de comunicações em rede que não tenha intervenção no conteúdo das mensagens transmitidas nem na selecção destas ou dos destinatários e respeite as condições de acesso à informação é isento de toda a responsabilidade pela armazenagem temporária e automática, exclusivamente para tornar mais eficaz e económica a transmissão posterior a nova solicitação de destinatários do serviço. ( )
Artigo 16º Armazenagem principal 1 - O prestador intermediário do serviço de armazenagem em servidor só é responsável, nos termos comuns, pela informação que armazena se tiver conhecimento de actividade ou informação cuja ilicitude for manifesta e não retirar ou impossibilitar logo o acesso a essa informação. 2 - Há responsabilidade civil sempre que, perante as circunstâncias que conhece, o prestador do serviço tenha ou deva ter consciência do carácter ilícito da informação. ( )
Artigo 17º Responsabilidade dos prestadores intermediários de serviços de associação de conteúdos Os prestadores intermediários de serviços de associação de conteúdos em rede, por meio de instrumentos de busca, hiperconexões ou processos análogos que permitam o acesso a conteúdos ilícitos estão sujeitos a regime de responsabilidade correspondente ao estabelecido no artigo anterior.
Lei nº 109/2009, de 15 de Setembro (Lei do Cibercrime) Artigo 8º Reprodução ilegítima de programa protegido 1 - Quem ilegitimamente reproduzir, divulgar ou comunicar ao público um programa informático protegido por lei é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. 2 - Na mesma pena incorre quem ilegitimamente reproduzir topografia de um produto semicondutor ou a explorar comercialmente ou importar, para estes fins, uma topografia ou um produto semicondutor fabricado a partir dessa topografia. 3 - A tentativa é punível.
Artigo 8º REPRODUÇÃO ILEGÍTIMA DE PROGRAMA PROTEGIDO reproduzir, divulgar ou comunicar ao público sem autorização programa informático Pena: até três anos ou pena de multa
CDADC ARTIGO 195º Usurpação ARTIGO 196º Contrafacção ARTIGO 199º Aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada
ARTIGO 195º Usurpação utilizar uma obra ( ) sem autorização do autor divulgar ou publicar abusivamente uma obra ainda não divulgada nem publicada pelo seu autor ou não destinada a divulgação ou publicação mesmo que o autor seja identificado mesmo que não se pretende obter vantagem económica coligir ou compilar obras sem a autorização do autor utilizar uma obra excedendo os limites da autorização utilização pelo autor que transmitiu os respectivos direitos, com ofensa dos direitos atribuídos a outrem
ARTIGO 196º Contrafacção utilizar, como sendo criação sua obra ( ) que seja mera reprodução de obra alheia divulgada ou não divulgada ou por tal modo semelhante que não tenha individualidade própria há contrafacção mesmo que o processo de reprodução seja diferente do original há contrafacção mesmo que as dimensões ou formato forem diferentes não são contrafacção A semelhança entre obras, se cada uma delas tiver individualidade própria traduções, devidamente autorizadas, da mesma obra ou entre fotografias, desenhos, gravuras ou outra forma de representação do mesmo objecto A reprodução pela fotografia ou pela gravura efectuada só para o efeito de documentação da crítica artística
ARTIGO 199º Aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada vender pôr à venda importar exportar ou por qualquer modo distribuir ao público obra usurpada ou contrafeita ou cópia não autorizada de fonograma ou videograma quer os respectivos exemplares tenham sido produzidos em Portugal ou no estrangeiro
Lei nº 109/2009 de 15 de Setembro de 2009 Convenção sobre Cibercrime Decreto do Presidente da República nº 91/2009, de 15 de Setembro ratifica a convenção Resolução da Assembleia da República nº 88/2009, de 15 de Setembro aprova a convenção
Artigo 3.º Falsidade informática Artigo 4º Dano relativo a programas ou outros dados informáticos Artigo 5º Sabotagem informática Artigo 6º Acesso ilegítimo Artigo 7º Intercepção ilegítima Artigo 8º Reprodução ilegítima de programa protegido
Artigo 217º Burla 1 Quem, com intenção de obter para si ou para terceiro enriquecimento ilegítimo, por meio de erro ou engano sobre factos que astuciosamente provocou, determinar outrem à prática de actos que lhe causem, ou causem a outra pessoa, prejuízo patrimonial é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. ( ) Artigo 218º Burla qualificada ( ) 2 a) prejuízo patrimonial de valor consideravelmente elevado b) fazer da burla modo de vida
Artigo 221º Burla informática e nas comunicações 1 Quem, com intenção de obter para si ou para terceiro enriquecimento ilegítimo, causar a outra pessoa prejuízo patrimonial, interferindo no resultado de tratamento de dados ou mediante estruturação incorrecta de programa informático, utilização incorrecta ou incompleta de dados, utilização de dados sem autorização ou intervenção por qualquer outro modo não autorizada no processamento, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. 2 A mesma pena é aplicável a quem, com intenção de obter para si ou para terceiro um benefício ilegítimo, causar a outrem prejuízo patrimonial, usando programas, dispositivos electrónicos ou outros meios que, separadamente ou em conjunto, se destinem a diminuir, alterar ou impedir, total ou parcialmente, o normal funcionamento ou exploração de serviços de telecomunicações.
Decreto-Lei nº 7/2004 Artigo 22º Comunicações não solicitadas 1 - O envio de mensagens para fins de marketing directo, cuja recepção seja independente de intervenção do destinatário, nomeadamente por via de aparelhos de chamada automática, aparelhos de telecópia ou por correio electrónico, carece de consentimento prévio do destinatário. 2 - Exceptuam-se as mensagens enviadas a pessoas colectivas, ficando, no entanto, aberto aos destinatários o recurso ao sistema de opção negativa. Artigo 37º Contra-ordenação 1 - Constitui contra-ordenação sancionável com coima de 2500 a 50 000 a prática dos seguintes actos pelos prestadores de serviços: ( ) b) O envio de comunicações não solicitadas, com inobservância dos requisitos legais previstos no artigo 22º; ( )
Questões?