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Transcrição:

Memorial Descritivo OBRA: AMPLIAÇÃO DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO PARQUE DE EXPOSIÇÕES Endereço: Parque de Exposições João de Oliveira Borges Área da edificação: 138,66m² O presente Memorial Descritivo tem por objetivo descrever os materiais a serem utilizados e estabelecer critérios para a perfeita execução da Praça de Alimentação a ser executada no Parque de Exposições João de Oliveira Borges, Município de Horizontina. A edificação dá continuidade à Praça de Alimentação existente e é formada por três espaços menores cada um contando com a área útil de 20,50m² contendo bancada com pia; e um espaço maior contando com área de churrasqueira reservada de área útil 21,47m² e copa ampla com área útil de 42,38m² para venda de bebidas subdividida com uma parede central baixa que têm por objetivo bloquear a visibilidade de uma bancada com pia e permitir a instalação elétrica facilitada. GENERALIDADES Os serviços deverão ser executados de acordo com os projetos arquitetônicos, urbanísticos e complementares que se fizerem necessários, bem como às especificações técnicas descritas neste memorial, e às normas técnicas vigentes, pertinentes ao objeto. Todas as modificações de projeto ou troca de materiais especificados deverão ser solicitadas por escrito ao Departamento de Engenharia e Arquitetura, com antecedência necessária para sua análise e aprovação, sem a qual os serviços não poderão ser executados. Serão impugnados, pela CONTRATANTE e pela FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições 1

contratuais. A CONTRATADA ficará obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, ficando por sua conta exclusiva as despesas adicionais decorrentes. Toda e qualquer dúvida quanto à execução da obra, deverão ser apresentadas, de forma clara e completa, não cabendo à CONTRATADA qualquer argüição posterior, salvo os impedimentos para implantação dos projetos conhecidos apenas quando da execução da obra. Deverão ser obedecidas as normas da NR/18 aprovadas pelo Ministério do Trabalho. Além disso, deverá a CONTRATADA dedicar especial atenção às exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e evitar que ferramentas individuais sejam abandonadas sobre passagens, andaimes ou superfícies de trabalho bem como obedecer, rigorosamente, ao dispositivo que proíbe o uso de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos: - Capacetes de segurança para trabalhos em que existam riscos de lesões decorrentes de queda, projeção de objetos, impactos contra a estrutura e outros acidentes que coloquem em risco a cabeça do trabalhador ou visitantes. No caso de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de equipamentos especiais. - Serão também exigidos óculos de segurança contra impactos para trabalhos que possam causar lesões nos olhos. - Óculos de segurança contra radiações para aqueles trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes de radiações. - O mesmo será exigido nos casos de trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos (óculos de segurança contra respingos). - Serão exigidos equipamentos para proteção de mãos e braços luvas e mangas de proteção para trabalhos em que haja possibilidade de contatos com superfícies corrosivas ou tóxicas, materiais aquecidos ou quaisquer irradiações perigosas. As luvas serão de couro, lona plastificada, borracha ou neoprene, conforme o caso. 2

- Serão exigidos equipamentos de proteção para os pés e pernas nos casos de trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente aqueles que contenham substância tóxica onde as botas serão de borracha ou PVC. Já os locais que apresentam riscos de lesões do pé exigirão proteção de calçados de couro. O canteiro deverá conter todas as instalações necessárias ao seu funcionamento, de acordo com as prescrições contidas nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A CONTRATADA deverá manter o canteiro de obras permanente limpo e organizado, com todos os materiais e equipamentos necessários à execução da obra, depositados em local adequado, facilitando a segurança e o andamento dos serviços. No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, projeto executivo completo, edital, contrato, ordem de serviço inicial, cronograma, ART ou RRT. Compete à CONTRATADA manter o Diário da Obra, registrando no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários, ocorrências, com os detalhes necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou retificará as anotações efetuadas pela CONTRATADA. A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte diária. Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras. Durante a obra deverá ser feita periódica remoção de todo entulho e detrito que venham a se acumular no local. Todo o entulho deverá ser retirado do local através de caçamba. As pranchas que compreendem esse Processo são: Projeto Arquitetônico: Planta de Situação, Planta de Localização, Implantação e Planta de Cobertura, Corte AA, Fachada Frontal, Fachada Fundos; Projetos Complementares: Elétrico 3

e Hidrossanitário. Será dispensado o uso de tapume para o início da obra, visto que o local é de pouco tráfego de veículos e pedestres e a obra será de rápida execução. 1. Serviços Preliminares 1.1. Placa de Obra Deverá ser de chapa de aço galvanizado capaz de resistir às intempéries, durante o período da obra. A placa seguirá cores, formas e padrão obedecendo à proporcionalidade do modelo do Município que será fornecido juntamente com a Ordem de Início dos Serviços. A placa deverá ser fixada na estrutura metálica existente ou em lugar indicado pela Fiscalização da Obra. 1.2. Locação convencional da Obra Deverá ser executada com rigor técnico, observando-se atentamente o projeto arquitetônico e o de implantação, quanto a níveis e cotas estabelecidas neles. Além das plantas acima citadas, será relevante o atendimento ao projeto de fundações, para execução do gabarito convencional, utilizando-se quadros com piquetes e tábuas niveladas, fixadas para resistir à tensão dos fios sem oscilação e sem movimento. A locação será por eixos ou faces de paredes. Caso necessário, deve-se sempre utilizar aparelhos topográficos de maior precisão para implantar os alinhamentos, as linhas normais e paralelas. A ocorrência de erro na locação da obra implicará à Empreiteira a obrigação de proceder, por sua conta e dentro dos prazos estipulados no contrato, as devidas modificações, demolições e reposições que assim se fizerem necessárias, sob aprovação, ou não, da Fiscalização do ente federado. 4

Caso exista alguma divergência entre o levantamento topográfico, urbanização e o projeto aprovado, a CONTRATADA deverá comunicar o fato, por escrito, à fiscalização da obra. Qualquer omissão de informação que implique na não obtenção de licenciamentos, alvará, habite-se, ou em reparos e demolições para atendimento de exigências dos órgãos municipais, serão de inteira responsabilidade da Empreiteira, que arcará com todos os custos pertinentes. 2. Infraestrutura 2.1. Escavação Mecânica A escavação mecânica será realizada com equipamento mecânico e seguirá critérios e controles de qualidade especificados pela FISCALIZAÇÃO. A vala será de 45 centímetros de profundidade e 45 centímetros de largura. As cavas para fundações e outras partes da obra, previstas abaixo do nível do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do projeto de fundações, demais projetos da obra e com a natureza do terreno encontrado e volume de trabalho executado. 2.2. Regularização e compactação do fundo das valas As valas de fundação após a escavação serão regularizadas e compactadas adequadamente. Após a escavação, o fundo das valas deverão ser regularizados, de acordo com a profundidade constante no projeto arquitetônico, para posterior apiloamento de fundo de vala, antes da execução do concreto ciclópico a fim de corrigir possíveis falhas. Na execução os fundos das valas deverão ser abundantemente molhados com a finalidade de localizar possíveis elementos estranhos (raízes de arvores, formigueiros, etc.) não aflorados, que serão acusados por percolação de água. 5

2.3. Concreto Ciclópico Sobre o fundo nivelado das valas será lançado o concreto ciclópico (traço 1:4:4), com a espessura de 45 centímetros onde será utilizado no máximo 30% de pedras de mão. 2.4. Viga baldrame A viga de baldrame será de 0,20m X 0,30m, executada no traço 3:1, armada com 4 ferros 8.0mm e estribados com ferro 4.2mm a cada 20 cm. 2.5. Impermeabilização de estruturas enterradas Sobre o respaldo das fundações, deverá ser feita a impermeabilização final, consistindo na aplicação de duas demãos de tinta betuminosa, com a posterior pulverização de areia grossa, compreendendo as 3 faces da viga. 3. Supraestrutura 3.1. Viga de coroamento As alvenarias serão amarradas com cinta de concreto armado fck de 15MPa de 15x20cm com aço CA-50 6.3cm. 3.2. Verga As vergas e contravergas serão executadas in loco e serão completadas nas laterais das esquadrias para completar o acabamento representado em projeto. Serão executadas em concreto armado Fck=15MPa e assentadas durante a execução da alvenaria. As peças terão 10cm de altura e 10cm de largura. O comprimento não ultrapassará os 10cm estipulados em laterais. A armação destas peças será feita com aço CA-50 de 6,3mm de diâmetro. 4. Paredes 4.1. Alvenaria em tijolos cerâmicos maciços Os tijolos deverão ser de boa qualidade, sem variação de tamanho, bem cozidos, leves, duros, sonoros, de dimensões uniformes e não vitrificados. 6

Deverão ser nas dimensões 5cm x 10cm x 20cm e apresentar faces planas, de acordo com a NBR-7171/82. As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura de 15mm, tendo uma margem de erro máxima de 2mm. O alinhamento das fiadas deverá ser feito pela face externa considerada principal, e deverá ser feita a limpeza imediata do tijolo e das juntas com argamassa excedente ou complementação da argamassa quando esta for insuficiente. 5. Esquadrias 5.1. Portas de ferro de abrir 5.2. Janela de alumínio maxim-ar 5.3. Janela de ferro maxim-ar As janelas descritas no item 5.2 serão confeccionadas em perfis de alumínio anodizado na cor branca, e deverão ser fornecidas com vidros lisos incolores 4mm, os perfis serão da linha 30, terá dupla vedação (silicone neutro e chuleigos entre perfis), os acessórios deverão ser em alumínio e deverão obedecer ao detalhamento do projeto específico. a) O material a empregar deverá ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem defeitos de fabricação; b) Os marcos serão aparafusados nas alvenarias. Para colocação será evitada qualquer distorção, assim como impedido que as peças sejam forçadas em rasgos fora de esquadro ou de escassas dimensões; c) Cabe inteira responsabilidade à Contratada pelo prumo e níveis das esquadrias e seu perfeito funcionamento depois de fixadas; d) As juntas entre as esquadrias e alvenaria e concreto serão preenchidas com calafetador a base de silicone; e) Observar o sentido da abertura das folhas das portas no projeto arquitetônico; f) Todas as esquadrias de alumínio serão com pintura eletrostática na cor 7

branca. 6. Cobertura 6.1. Estrutura para telha ondulada de fibrocimento A estrutura do telhado deve ser executada com madeira de lei seca (grau de umidade não superior a 15%), de primeira qualidade com travamentos suficientes para manter a estrutura rígida e esta deverá possuir pontos de ancoragem chumbada na estrutura de alvenaria. A estrutura deve ficar alinhada e em nenhuma hipótese será aceita madeiramento empenado formando barrigas no telhado. A estrutura será com vigas de madeira de 28x12cm e terças de 10x5cm de madeira tratada, de boa procedência, isenta de defeitos que afetem a estrutura. As vigas devem ter um espaçamento máximo de 120 cm. Não deverá ser utilizada madeira usada ou danificada. As vigas podem ser simples, ancoradas e fixadas nas cintas de amarração, com ferros recozidos ou queimados. Deverá ser feito contraventamento nas três direções. Deverão ser obedecidas as normativas listadas na NBR-7190/82 - Projeto de estruturas de madeira e os entendimentos previamente acordados com a FISCALIZAÇÃO. Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela boa execução da cobertura, por sua estanqueidade às águas pluviais e pela resistência e estabilidade de sua estrutura. 6.2. Telha de fibrocimento ondulada 6mm Para a cobertura serão utilizadas telhas onduladas em fibrocimento de 6mm de espessura, fixadas nas terças por meio de parafusos autoatarrachantes ou gancho. O telhamento deverá ficar plano, sem colos ou ondas. A colocação das telhas será iniciada das bordas, evitando o corte das telhas. As telhas da fiada seguinte são colocadas de forma a se encaixarem perfeitamente a fiada anterior. As telhas deverão apresentar encaixes para sobreposição perfeitos. Qualquer que seja a estrutura empregada deverá atender às normas técnicas da ABNT. 8

6.3. Calha em chapa de aço galvanizado As calhas serão de chapa de aço galvanizado e serão instaladas para recebimento das aguas pluviais, nas dimensões apropriadas indicadas em projeto. 6.4. Rufo em chapa de aço galvanizado O rufo será instalado sobre toda a platibanda, sendo 69,10 metros ao redor do prédio e 29,30 metros no volume central. Será em chapa de aço galvanizado, fixadas em todo perímetro da platibanda para arremate junto ao revestimento. Esta capa será dobrada em formato U com dimensões 3cm x 15cm x 7cm, sendo que, a menor dimensão da capa (3cm), ficará na parte externa da platibanda. A fixação será com parafusos e buchas plásticas e as emendas soldadas. 6.5. Algeroz em chapa de aço galvanizado O algeroz será aplicado no telhado, nas laterais em contato com a parede para evitar que esta molhe, levando as águas pluviais até a calha. Em chapa de aço galvanizado, fixados na alvenaria com buchas e parafusos e as emendas soldadas. 6.6. Forro de Madeira Será instalado forro de Madeira em tabuas de 10cm x 1cm, com friso macho-fêmea em todos os ambientes deste projeto. 7. Pavimentação 7.1. Lastro de Brita A base em brita graduada só deve ser executada após a preparação de o solo estar perfeita. O terreno deve ser apiloado fortemente e nos pontos em que se apresentar muito mole, a terra deve ser removida e substituída por material mais resistente. A camada de regularização tem por finalidade dar o acabamento fino na base executada, para execução desta camada, coloca-se pó de pedra na menor quantidade possível para regularização de pequenos buracos e irregularidades remanescentes (pontas de parede, pequenas 9

saliências) da camada interior devido a grande granulometria dos materiais utilizados. O pó de pedra deve ser empregado em quantidade suficiente para preencher os vazios entre as pedras, para isto deve-se espalhar o pó sobre a brita e derramar água para que este desça na base de brita. Esta mistura pode também ser feita previamente em betoneira ou manualmente na proporção de 1:1, não devendo ultrapassar a espessura superior a 1cm. Esta camada deve ser compactada nos dois sentidos, podendo se utilizar para isto rolo manual, desde que a peso seja superior a 350Kg, a tolerância máxima no nivelamento do solo deve ser de 1 cm. 7.2. Contrapiso Será do tipo não estrutural aplicado sobre lastro de brita. Deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia grossa, traço 1:3, na espessura de 5cm. A cura da argamassa será feita pela conservação da superfície permanentemente umedecida por um prazo mínimo de 3 dias após a execução. 7.3. Revestimento Cerâmico Será do tipo Grês opaco, nas dimensões 35cm x 35cm, antiderrapante. O assentamento dos pisos cerâmicos internos será feito com argamassa de cimento, cal hidratada e areia média seca, no traço 1:0,5:4, com espessura de 2,0cm sobre a base varrida e recoberta com nata de cimento e cola tipo BIANCO ou similar. A argamassa de assentamento será espalhada com régua, de acordo com referencias de nível, previamente colocadas (taliscas). Após o sarrafeamento da argamassa com régua, borrifar-se-á cimento em pó sobre a superfície da argamassa. As cerâmicas serão então colocadas sobre a argamassa, comprimindo-as individualmente com o cabo da colher ou com martelo de borracha, ajeitando-as para se formar as juntas regulares e alinhadas, e finalmente batidas com régua em toda a superfície revestida, para nivelamento. É importante observar que as cerâmicas devem estar submersas em água 12 horas antes. 10

As cerâmicas deverão ser limpas cuidadosamente antes que os eventuais respingos de argamassa sequem, pois sua limpeza posterior é extremamente difícil, o que poderá acarretar arranhões no esmalte da cerâmica. Decorridos 3 dias após o assentamento, proceder-se-á ao rejuntamento com Rejuntabrás cor branca ou similar, para dar a mesma coloração da cerâmica, e após 24 horas, a superfície deverá ser molhada para cura. As juntas entre as cerâmicas não deverão ultrapassar a espessura recomendada pelo fabricante, e deverão ser taliscadas com gabaritos de plástico tipo junta fácil especialmente fabricada na espessura indicada, observando-se sempre a diferença entre as dimensões das peças, que deverão ser selecionadas previamente, através de gabaritos. Concluído o rejuntamento e procedida a limpeza das cerâmicas, procedese a cura do rejunte e passa-se uma demão de cera incolor e faz-se a proteção até a entrega da obra, colocando-se papel grosso sobre as cerâmicas. Poderá também ser utilizada argamassa tipo cimento-cola para o assentamento das cerâmicas. 8. Pintura Deverão ser adotadas precauções especiais, no sentido de evitar salpicaduras de tintas em superfícies não destinadas a pintura (tijolos aparentes, vidros, ferragens de esquadrias, etc.). Recomenda-se as seguintes cautelas para a proteção de superfícies e peças: a) Isolamento com tiras de papel, plástico, fita de celulose, pano, etc.; b) Os salpicos, que não puderem ser evitados, serão removidos enquanto a tinta estiver molhada. c) As superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinem. d) As superfícies só poderão ser pintadas perfeitamente secas. Deverá ser aplicada cada demão de tinta, quando a precedente estiver perfeitamente seca. 11

e) A indicação exata das cores e dos locais a receberem os diversos tipos de pintura constará nas especificações complementares ou oportunamente, determinadas pela fiscalização e só poderá ser mudada sob autorização expressa da fiscalização, que deverá fazer consulta prévia ao setor de projeto. Só deverão ser aplicadas tintas de primeira linha de fabricação. 8.1. Verniz sintético brilhante em tijolos Toda a edificação, faces internas e faces externas, depois de terem os tijolos preparados, receberão 2 demãos de verniz sintético brilhante. 9. Instalação Elétrica Considerações Gerais: As instalações elétricas serão executadas de acordo com o projeto elétrico de baixa tensão, fundamentado na NBR 5410/2004. Todos os serviços deverão utilizar mão-de-obra de alto padrão técnico, não sendo permitido o emprego de profissionais desconhecedores da boa técnica e da segurança. Todos os materiais básicos componentes como aparelhos e equipamentos a serem instalados, deverão atender aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaio exigidos pela ABNT, assim como às especificações complementares da concessionária local. As especificações dos materiais deverão ser seguidas rigorosamente. Também as especificações referentes a todos os serviços deverão ser seguidas rigidamente e complementadas pelo que está prescrito nas Normas Brasileiras pertinentes, no caso de eventual omissão. Qualquer alteração que se fizer necessária deverá ser submetida à apreciação da Fiscalização, para a sua devida aprovação ou não. A denominação genérica dos símbolos técnicos nos projetos, tanto de instalação elétrica como telefônica, abrangerá os seguintes itens: Entrada e medição para energia elétrica. 12

Quadro de distribuição de circuitos e respectivos cabos alimentadores para a elétrica. Distribuição de circuitos de iluminação, interruptores e tomadas. Fornecimento e colocação de luminárias internas e externas. 9.1. Quadro de Distribuição de Energia O quadro de distribuição de energia será de embutir, em chapa metálica, para 18 disjuntores termomagnéticos monopolares, com barramento trifásico e neutro, a ser instalado em local indicado no projeto. 9.2. Caixa de medição A entrada de energia será por meio do quadro de medição a ser instalado em poste de energia existente, conforme detalhe apresentado no projeto. 9.3. Luminária completa de sobrepor tipo calha 2x40w As luminárias serão do tipo de sobrepor tipo calha 2 x 40w com reator, lâmpada fluorescente, conforme projeto elétrico. Os reatores serão eletrônicos de alto fator de potência, carcaça revestida interna e externamente e com base anti corrosiva, para luminárias de 2 x 40w. 9.4. Luminária plafonier As lâmpadas deverão ser do tipo fluorescente/incandescente para 20w/100w, tonalidade luz do dia. O suporte para as lâmpadas será do tipo plafonier resistente ao calor, a ser instalado na churrasqueira. 9.5. Tomada de embutir de uso geral simples 9.6. Tomada de embutir de uso específico 9.7. Tomada de embutir de uso geral dupla As tomadas serão de embutir na parede, 2P+T/2x2P+T, com haste para pinos chatos e redondos, segundo normatização recente da ABNT, unipolares de 10A e 20A, conforme projeto, e com tensão nominal segundo a rede elétrica local, com placa de poliestireno cinza de alto impacto. Deverão também ser testadas por voltímetros para maior certeza de sua produção efetiva. 13

9.8. Interruptor simples de embutir sem placa 9.9. Interruptor simples de embutir com uma tomada Os interruptores empregados serão dos tipos simples de embutir sem placa, unipolares de 10A e tensão nominal conforme estabelecida na rede elétrica local. 9.10. Cabo de cobre 1,5mm² 9.11. Cabo de cobre 2,5mm² 9.12. Cabo de cobre 6,0mm² 9.13. Cabo de cobre 16,0mm² Para o alimentador geral de energia elétrica, será utilizado cabo de cobre, têmpera mole, com isolação para 750 V, do tipo sintenax, temperatura de serviço 70 C e seção nominal variando de 16mm 2, conforme projeto. Para a alimentação elétrica interna da edificação, deverá ser empregado fio de cobre com isolamento termoplástico e isolação para 750 V, com seções nominais variando de 1,5mm² a 6,0mm², conforme projeto. Todos os condutores deverão ser submetidos ao teste de continuidade, sendo que os últimos pontos de cada circuito deverão ser testados quanto à voltagem e amperagem disponíveis na rede da concessionária local, com todas as luminárias acesas, permitindo-se nesta situação somente uma queda máxima de 4%. 9.14. Eletroduto de aço galvanizado DN40 Do quadro de distribuição partirão os circuitos alimentadores para atender à iluminação, aos interruptores e às tomadas do interior da edificação, sendo que cada circuito será protegido por um disjuntor do tipo termomagnético, expresso no projeto elétrico. Toda a rede de distribuição e alimentação de energia elétrica será executada com eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico DN40mm. Todos os circuitos deverão ter sistema de proteção (aterramento). 9.15. Caixa metálica octogonal 4x4 Os pontos de iluminação serão constituídos por caixas metálicas octogonais 4x4'' para a ligação dos condutores às luminárias. 14

9.16. Caixa de passagem 4x2 As tomadas e interruptores serão fixados em caixas de passagens de 4x2'' de ferro galvanizado. Nos pontos de mudança de sentido dos eletrodutos também serão colocadas caixas de passagens. 9.17. Caixa de passagem em alvenaria Serão executadas caixas de passagens em alvenaria nas dimensões de 50x50x60cm, com tampa em concreto, nos locais indicados no projeto. 9.18. Disjuntor monopolar 10A 9.19. Disjuntor monopolar 15A 9.20. Disjuntor monopolar 30A A proteção do sistema elétrico será por disjuntores termomagnéticos monopolares de acordo com a corrente de cada circuito que será protegido. 9.21. Disjuntor bipolar 50A A proteção de toda rede elétrica será com disjuntor termomagnético bipolar de 50A. 10. Instalação Hidráulica Considerações Gerais Todas as instalações de água potável deverão ser executadas de acordo com o projeto hidráulico, que estará fundamentado na NBR 5626/98. O abastecimento de água potável dar-se-á de forma independente, mediante cavalete próprio de entrada da água com medidor, e atenderá toda a demanda necessária prevista no projeto. O sistema de alimentação utilizado será o indireto, ou seja, a partir do cavalete com medidor, o líquido potável fluirá pela tubulação ate os pontos de água, conforme projeto. A tubulação prevista no projeto hidráulico alimentará, por gravidade, todos os pontos de uso efetivo da edificação. Todos os dutos da rede de água potável serão testados contra eventuais vazamentos, hidrostaticamente e sob pressão, por meio de bomba manual de 15

pistão, e antes do fechamento dos rasgos em alvenarias e das valas abertas pelo solo. 10.1. Tubo PVC soldável 25mm Tubo, PVC, Soldável, DN 25mm, instalado em ramal ou sub-ramal de água fria ou quente. Devem ser tomados os cuidados necessários para a instalação. Deverá ser seguida a norma NBR 5626. 10.2. Hidrometro A entrada de água para a edificação será mediante cavalete próprio de entrada de água com medidor. 10.3. Torneiras Nos pontos de água serão instaladas torneiras de boia real com balão metálico a fim de atender a demanda. 10.4. Luva soldável com rosca 10.5. Joelho 90 10.6. Tê As conexões das tubulações serão feitas com conectores compostos de luva soldável com rosca em PVC DN 25mm, joelho 90 graus em PVC soldável DN 25mm e te de PVC, soldável, DN 25mm. As conexões deverão ser executadas de maneira a evitar vazamentos. 10.7. Engate flexível A ligação entre o ponto de água e a torneira dar-se-á pela colocação de um engate flexível em plástico branco de 40cm. 11. Instalação de Águas Pluviais Considerações Gerais As instalações de captação de águas pluviais serão executadas de acordo com o respectivo projeto, que deverá estar fundamentado na NBR 10.844. A tubulação da rede prevista no projeto escoará, por gravidade, todo o volume de água pluvial captada e acumulada nas calhas da cobertura da edificação. 16

11.1. Tubo PVC água pluvial 75mm 11.2. Tubo PVC água pluvial 100mm 11.3. Caixa de areia em alvenaria 11.4. Curva 90 graus, PVC, 75mm 11.5. Luva simples, PVC, 75mm As conexões e os tubos de água pluviais deverão ter o diâmetro mínimo de 75 mm, constituídos de PVC, rígido soldável. Entre as caixas de passagem, deverão ser utilizados tubos de PVC rígido soldável de 100 mm. Tanto os tubos como as conexões serão de PVC do tipo água pluvial, e bitolas compatíveis com o prescrito no projeto. Na saída de cada ramal captador, nas extremidades das calhas de cobertura, deverá ser prevista a instalação de ralos hemisféricos em ferro galvanizado, diâmetro compatível com o tubo de queda, a fim de se evitar o acúmulo de detritos e o consequente entupimento do ramal. 12. Instalação Sanitária Considerações Gerais As instalações de esgoto sanitário serão executadas de conformidade com o exigido no respectivo projeto, que deverá estar alinhado e de acordo com a NBR 8160. Estas instalações deverão ser executadas por profissionais especializados e conhecedores da boa técnica executiva, assim como os materiais aplicados deverão ter procedência nacional e qualidade de primeira linha, descartando-se quaisquer produtos que não atendam as normas pertinentes da ABNT e do Inmetro. Nos ambientes geradores de esgoto sanitário das copas, a tubulação será ligada a caixa de gordura, seguindo até a primeira caixa de inspeção mais próxima, quando então será constituída a rede externa que se estenderá até o sistema fossa/sumidouro, no qual serão lançados os efluentes finais do esgoto doméstico. 17

As tubulações da rede externa de esgoto, enterradas, devem ser assentadas sobre terreno com base firme e recobrimento mínimo de 0,40m. 12.1. Sifão flexível A ligação entre a pia e a tubulação será feita por meio de sifão do tipo flexível em PVC ¾'' x 1.1/2''. 12.2. Joelho 90 graus, PVC, 40mm 12.3. Joelho 45 graus, PVC, 40mm 12.4. Luva simples, PVC, 40mm As conexões da rede de instalação sanitária serão compostas por joelhos de 45 e 90 graus em PVC para esgoto predial com DN 40mm e luva simples em PVC para esgoto predial com DN 40mm. As conexões deverão ser executadas tomando-se os devidos cuidados para a perfeita vedação. 12.5. Caixa sifonada Deverão ser instaladas caixas e ralos sifonados nos locais indicados em projeto, todas as peças em material de PVC, com dimensões previstas em projeto, com caixilhos, grelhas e sistema de fecho hídrico. 12.6. Caixa de gordura As caixas de gordura, nos locais indicados em projeto, serão em PVC, com diâmetro mínimo de 300mm, diâmetro de saída de 100mm e capacidade aproximada de 18 litros. 12.7. Caixa de inspeção As caixas de inspeção serão locadas conforme o projeto, nas dimensões de 60x60x60cm, deverá ser confeccionada em alvenaria revestida com massa e tampa de concreto. 12.8. Tubo PVC 40mm 12.9. Tubo PVC 50mm 12.10. Tubo PVC 75mm 12.11. Tubo PVC 100mm Os tubos deverão ser de PVC rígido, diâmetros de 40, 50, 75 e 18

100mm, soldáveis. A instalação deverá ser feita conforme a norma, cuidando para que fiquem bem unidos os tubos com as conexões e cuidando para que tenham a inclinação mínima de 2% para os condutores. 12.12. Fossa séptica A fossa séptica é a unidade de tratamento primário de esgoto doméstico, na qual é feita a separação e transformação da matéria sólida contida no lodo. Para a fossa séptica, de acordo com o porte desta edificação, os procedimentos executivos serão conforme os serviços abaixo descritos: No formato retangular com as dimensões geométricas de 1,90 m (comprimento) x 1,10 m (largura) x 1,40 m (profundidade), totalizando uma capacidade receptiva de esgotamento efetivo de efluente em aproximadamente 3,0 m³ (3.000 litros). O fundo da fossa deverá ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de 5 cm de concreto magro, para o levantamento das paredes serão empregados tijolos cerâmicos, maciços, sendo que durante a execução da alvenaria serão colocados os tubos de entrada e saída (de PVC Ø 100 mm) e deixadas ranhuras para encaixe das placas de separação das câmaras. As paredes internas do compartimento deverão ser revestidas com argamassa. A laje de cobertura da fossa será em concreto armado, com mínimo de 8cm de espessura. Na fossa séptica a separação das câmaras e a tampa de cobertura serão feitas com placas pré-moldadas de concreto armado. Para a separação destas câmaras serão necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída, sendo que todas elas terão 5 cm de espessura. 12.13. Sumidouro Na sua construção deverá ser mantida a capacidade receptiva de esgotamento efetivo do efluente de esgoto em 3.000 litros. O sumidouro terá contorno geométrico circular, afastado em cerca de 19

1,50 m (mínimo) da fossa séptica. Por questão de estabilidade de assentamento no terreno, o sumidouro terá geometria circular, com dimensões de 5,00 m (profundidade) x Ø 1,20 m (diâmetro). No seu fundo deverá apenas ser colocada camada de brita para se obter uma taxa de infiltração maior e mais rápida junto ao solo subjacente, além de uma camada de terra de cerca de 20 cm sobre sua tampa, que deverá ter e = 10 cm e ser de concreto armado. 13. Diversos 13.1. Bancada de Granito As bancadas de granito serão instaladas em todas as peças nas dimensões indicadas em projeto. A bancada será de Granito Cinza ou similar conforme vistoria prévia da Fiscalização, com 2cm de espessura e acabamento arredondado nas pontas. 13.2. Cuba aço inox Todas as cubas serão de embutir em aço inox nas dimensões 56cm x 33cm x 12cm. 14. Serviços Finais 14.1.1. Limpeza final da obra A obra será entregue em perfeito estado de limpeza; deverão apresentar perfeito funcionamento todas as instalações, equipamentos e aparelhos, com as instalações de água, luz e outras, ligadas de modo definitivo. Todo o entulho e materiais de construção excedentes serão removidos pela Construtora para fora da obra: serão lavados ou limpos convenientemente os pisos de cerâmica, bem como os vidros, ferragens e metais, devendo ser removidos cuidadosamente os vestígios de manchas, tintas e argamassas. Para os serviços de limpeza serão usados, além de água os produtos que 20

a boa técnica recomenda para cada caso. Deverá ser tomado especial cuidado no emprego de produtos e técnicas de limpeza, evitando especialmente o uso inadequado de substâncias cáusticas e corrosivas, nos locais indevidos. Horizontina-RS, dezembro de 2015. Caciane Possani Carla Roberta Bieger Eng. Civil CREA/RS 206042 Arq. & Urb. CAU A87151-6 Nildo Hickmann Prefeito Municipal 21