Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS CANDIDATURAS INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO E CENTROS DE INCUBAÇÃO DE BASE TECNOLÓGICA (PI 1.2 e 3.1) GESTÃO DO DOCUMENTO Versão 1.0 Responsável pela Responsável pela Versão Data de aprovação Destinatários elaboração validação 1.0 UCIE Secretária Técnica UCIE 6 de julho de 2018 Internos e externos SUMÁRIO DE VERSÕES 1
Versão Registo de alterações 1 Enquadramento O Alentejo 2020 Programa Operacional Regional do Alentejo constitui-se como o principal instrumento financeiro ao dispor da região para implementação da Estratégia de Desenvolvimento Regional para o período 2014-2020, complementado por outros instrumentos financeiros que integram o PORTUGAL 2020. No âmbito do Eixo Prioritário 3 Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Prioridade de Investimento 1.2 Promoção do investimento das empresas na I&D, o desenvolvimento de ligações e sinergias entre empresas, centros de investigação e desenvolvimento e o setor do ensino superior, em especial a promoção do investimento no desenvolvimento de produtos e serviços, na transferência de tecnologia, na inovação social, na eco inovação, em aplicações de interesse público, no estímulo da procura, em redes, clusters e na inovação aberta através de especialização inteligente, e o apoio à investigação tecnológica e aplicada, linhas piloto, ações de validação precoce dos produtos, capacidades avançadas de produção e primeira produção, em especial no que toca às tecnologias facilitadoras essenciais, e à difusão de tecnologias de interesse geral do objetivo temático 1, está previsto o apoio à criação ou expansão de infraestruturas de I&I, nomeadamente parques de ciência e tecnologia, centros tecnológicos e centros/atividades de valorização e transferência de conhecimento e tecnologia para as empresas.. No âmbito do Eixo Prioritário 1 Competitividade e Internacionalização das PME, Prioridade de Investimento 3.1 - Promoção do espírito empresarial nomeadamente facilitando a exploração económica de ideias novas e incentivando a criação de novas empresas, designadamente através de viveiros, do objetivo temático 3, está previsto o apoio à criação, expansão ou requalificação de infraestruturas de incubação ou aceleração de base tecnológica. Constituem princípios orientadores para a concessão destes apoios os constantes do Mapeamento dos investimentos em infraestruturas tecnológicas, realizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e aprovado pela Comissão Europeia. Tendo em conta que não existe regulamentação específica aplicável às intervenções dos Eixos Prioritários 1 e 3 do Programa Operacional (PO) destinados às Infraestruturas de Investigação e Inovação e aos Centros de Incubação de Base Tecnológica, aplica-se, em tudo o que for omisso no âmbito dos avisos para apresentação de candidaturas, o disposto no Decreto-Lei nº 159/2014, de 27 de outubro na sua atual redação. 2 Apresentação de Candidaturas As candidaturas são apresentadas em contínuo ou em períodos a indicar mediante divulgação pública, nos termos e condições a definir em Aviso pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional. Os prazos e as dotações financeiras dos períodos de submissão de candidaturas são fixados nos respetivos Avisos. A apresentação de candidaturas pode ainda ser feita por convite, em casos excecionais, devidamente justificados, mediante deliberação da Comissão Interministerial de Coordenação (CIC) do Portugal 2020. 2
3 - Metodologia e Critérios de seleção das candidaturas As candidaturas são avaliadas através do indicador de Mérito do Projeto (MP), com base nos domínios de avaliação infra previstos, bem como na metodologia de cálculo definida nos avisos/convites para apresentação de candidaturas. Os domínios de avaliação traduzem-se: a) Na Qualidade do projeto - Avalia-se se o projeto apresentado está bem estruturado com base numa estratégia bem definida de investigação e inovação em função do seu estado de maturidade e se comporta os recursos (físicos, financeiros, humanos, organizacionais e institucionais) necessários para os objetivos que pretende atingir; b) No Impacto do projeto na competitividade da economia regional avalia-se a pertinência do projeto para a região e os seus efeitos sobre a competitividade da economia regional. Em termos de operacionalização do processo de análise técnica para determinação do mérito do projeto, cada domínio corresponderá a um critério de seleção, pontuado em função da sua relevância, sendo consubstanciado num Referencial de Mérito, a divulgar em sede dos respetivos avisos/convites para apresentação de candidaturas. A metodologia de cálculo para a seleção dos projetos é baseada no indicador do Mérito do Projeto (MP), determinado pela seguinte fórmula: MP = a x A + b x B sendo: A = a 1 x A1 + a 2 x A2 + a 3 x A3 + a 4 x A4 + a 5 x A5 e B = b 1 x B1 + b 2 x B2 + b 3 x B3 + b 4 x B4 Em que os intervalos de variação dos ponderadores dos critérios de primeiro nível são os seguintes: Cada critério de selecção é pontuado numa escala de 1 a 5, sendo o resultado do Mérito do Projeto arredondado à centésima. A pontuação atribuída a cada critério de seleção é determinada pela soma ponderada das pontuações parcelares de cada critério de segundo nível ou subcritério, descritos abaixo. Para efeitos de seleção, consideram-se elegíveis e objeto de hierarquização as candidaturas que obtenham uma pontuação final (MP) igual ou superior a 3,00 e as seguintes pontuações mínimas nos critérios: Critério A 3,00 pontos; Critério B 3,00 pontos. Os critérios de segundo nível ou subcritérios e respetivos descritores são os que constam das tabelas abaixo: Subcritério A Descritor 3
A1 - Grau de maturidade da infraestrutura a intervencionar A2 - Coerência e razoabilidade do projeto Avalia o do grau de maturidade da infraestrutura a intervencionar, nomeadamente em função de se tratar de um projeto de expansão ou criação. Avalia a coerência e racionalidade do projeto, considerando para o efeito a clareza e coerência dos objetivos e da estratégia definida, a coerência do plano de investimentos com as atividades propostas e a adequação dos meios físicos e financeiros envolvidos no projeto. Avaliar o impacto do projeto na missão e estratégia da entidade promotora, nomeadamente no que respeita à intenção de A3 - Impacto na missão e transferência face à investigação que desenvolve, bem como à intenção estratégia da entidade promotora de transferência do conhecimento gerado nas instituições que integram as redes de que faz parte. A4 - Qualidade e adequação da equipa técnica Avaliar a qualidade e adequação da equipa técnica, nomeadamente quanto à existência de quadro de pessoal próprio, sua dimensão e experiência. A5 - Efeito potenciador de Avaliar o efeito potenciador do projeto ao nível da transferência de transferência de resultados de I&I resultados de I&I. 4
Subcritério B Descritor B1 - Grau de inserção do projeto na Estratégia Regional de Especialização Inteligente Avalia o impacto do projeto para a competitividade regional, através do grau de inserção na estratégia regional de especialização inteligente B2 - Contributo para a promoção Avaliação em função da utilização de técnicas de construção de desenvolvimento sustentável e sustentável e ecoeficiência, bem como da adoção de medidas de ecoeficiência prevenção de riscos e/ ou adaptação às alterações climáticas. B3 - Contributo para a concretização dos resultados fixados para o PO B4 - Intensidade das ligações institucionais com as redes internacionais de instituições do ensino superior, laboratórios, institutos públicos ou privados de investigação e a entidades que prosseguem objetivos análogos aos do beneficiário, designadamente na articulação com o Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), ou no âmbito de Estratégias de Eficiência Coletiva PROVERE aprovadas. Avalia o contributo do projeto para os indicadores de resultado dos PO, conforme fixados em aviso de apresentação de candidaturas. Avalia-se a intensidade das ligações institucionais com as redes internacionais de instituições do ensino superior, laboratórios, institutos públicos ou privados de investigação e a entidades que prosseguem objetivos análogos aos do beneficiário, designadamente na articulação com o Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), ou no âmbito de Estratégias de Eficiência Coletiva PROVERE aprovadas. 5