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Transcrição:

BOLETIM OFICIAL DO BANCO DE PORTUGAL 5 2019 SUPLEMENTO 30 maio 2019 www.bportugal.pt Legislação e Normas SIBAP

BOLETIM OFICIAL DO BANCO DE PORTUGAL Normas e informações 5 2019 SUPLEMENTO Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 2.º 1150-012 Lisboa www.bportugal.pt Edição Departamento de Serviços de Apoio Área de Documentação, Edições e Museu Núcleo de Documentação e Biblioteca ISSN 2182-1720 (online)

Índice Apresentação INSTRUÇÕES Instrução n.º 7/2019

Apresentação O Boletim Oficial do Banco de Portugal, previsto no n.º 3 do artigo 59.º da sua Lei Orgânica, em formato eletrónico a partir de janeiro de 2012, tem como objetivo divulgar os diplomas normativos designados por Instruções, produzidos no exercício da sua competência regulamentar. Acessoriamente, esta publicação reúne e disponibiliza os Avisos do Banco de Portugal (sempre publicados no Diário da República), as Cartas Circulares tidas como relevantes, bem como outras informações. A sua periodicidade é mensal, sendo disponibilizado ao dia 15 de cada mês ou no primeiro dia útil seguinte, em www.bportugal.pt. Excecionalmente serão publicados suplementos sempre que o caráter urgente, quer de Instruções, quer de outros atos que por lei devam ser publicados, o justifique. Para além do Boletim Oficial, o Banco de Portugal disponibiliza um Manual de Instruções, constituído pela totalidade das Instruções em vigor, consultável em Legislação e Normas SIBAP. O Boletim Oficial eletrónico contém: Instruções Atos regulamentares do Banco de Portugal designados por Instruções, numeradas sequencialmente dentro do ano a que respeitam, classificadas tematicamente. Avisos do Banco de Portugal Publicados em Diário da República. Cartas Circulares Emitidas pelo Banco de Portugal e que, apesar do seu conteúdo não normativo, se entende dever ser objeto de divulgação alargada. Informações Selecionadas e cujo conteúdo justifica a sua inclusão no Boletim, numa perspetiva de compilação e difusão mais generalizada, designadamente: Comunicados do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu; Lista das Instituições de Crédito, Sociedades Financeiras, Instituições de Pagamento e Instituições de Moeda Eletrónica registadas no Banco de Portugal; Seleção de referências e resumos de legislação nacional e comunitária respeitante a matérias que se relacionam com a atividade das Instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal.

INSTRUÇÕES

Instrução n. o 7/2019 BO n. o 5/2019 Suplemento 2019/05/30... Temas Supervisão :: Supervisão Índice Texto da Instrução Texto da Instrução Assunto: Instrução que incorpora as Orientações da EBA relativas aos critérios STS aplicáveis à titularização ABCP e não ABCP (EBA/GL/2018/08 e EBA/GL/2018/09) O Regulamento (UE) 2017/2402, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2017, estabelece um regime geral para a titularização, e cria um regime específico para a titularização simples, transparente e padronizada, alterando as Diretivas 2009/65/CE, 2009/138/CE e 2011/61/UE e os Regulamentos (CE) n.º 1060/2009 e (UE) n.º 648/2012 ( Regulamento (UE) 2017/2402 ). O mencionado Regulamento introduziu no ordenamento jurídico europeu a definição de titularização simples, transparente e padronizada ( STS, acrónimo na língua inglesa de simple, transparent and standardised), estabelecendo regras específicas para que uma operação de titularização possa ser qualificada como tal (designadamente, os critérios STS ). Em simultâneo foi publicado o Regulamento (UE) 2017/2401, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2017, que altera o Regulamento (UE) n.º 575/2013, relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento, que consagrou um regime prudencial mais sensível ao risco para as operações de titularização STS. Em 12 de dezembro de 2018, a Autoridade Bancária Europeia (EBA) emitiu Orientações sobre a interpretação e aplicação harmonizada dos critérios STS aplicáveis às titularizações ABCP (asset-backed commercial paper) e às titularizações não ABCP (i.e., titularização garantida por outros ativos que não papel comercial), respetivamente, ao abrigo do n.º 3 do artigo 23.º (EBA/GL/2018/08) e do n.º 2 do artigo 19.º (EBA/GL/2018/09) do Regulamento (UE) 2017/2402, as quais se encontram publicadas no sítio da EBA na Internet. As Orientações, tendo por destinatários o universo de intervenientes em operações de titularização e as autoridades competentes, conforme estabelecido no n.º 1 do artigo 1.º, artigo 2.º e n.ºs 1 e 5 do artigo 29.º do Regulamento (UE) 2017/2402, devem ser aplicadas numa base intersectorial e harmonizada em toda a União Europeia, com o objetivo de assegurar um entendimento comum e coerente dos critérios STS. Mod. 99999940/T 01/14 De acordo com o n.º 1 do artigo 29.º do Regulamento (UE) 2017/2402, no que se refere aos investidores institucionais que não o cedente, o patrocinador ou o mutuante inicial, compete às autoridades especificamente designadas pelo legislador nacional ao abrigo dos regimes prudenciais europeus harmonizados a supervisão dos deveres de diligência devida (due diligence) previstos no

Instrução n. o 7/2019 BO n. o 5/2019 Suplemento 2019/05/30 Temas Supervisão :: Supervisão... artigo 5.º do mesmo Regulamento e aos quais aqueles investidores se encontram adstritos. Assim, no que respeita às instituições de crédito e às empresas de investimento, as competências do Banco de Portugal decorrem da sua designação enquanto autoridade competente nos termos da Diretiva 2013/36/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento, que altera a Diretiva 2002/87/CE e revoga as Diretivas 2006/48/CE e 2006/49/CE. No âmbito do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), face à repartição do exercício de atribuições de supervisão entre o Banco de Portugal, enquanto autoridade nacional competente, e o Banco Central Europeu (BCE), nos termos do Regulamento (UE) n.º 1024/2013, do Conselho, de 15 de outubro de 2013, que confere ao Banco Central Europeu atribuições específicas no que diz respeito às políticas relativas à supervisão prudencial das instituições de crédito ( Regulamento (UE) n.º 1024/2013 ), cabe ao Banco de Portugal supervisionar o cumprimento das obrigações fixadas no artigo 5.º do Regulamento (UE) 2017/2402 por parte das instituições de crédito menos significativas, na aceção do n.º 4 do artigo 6.º do Regulamento (UE) n.º 1024/2013, na qualidade de investidores institucionais que não o cedente, o patrocinador ou o mutuante inicial. Atento o exposto, dando cumprimento às Orientações EBA/GL/2018/08 e EBA/GL/2018/09, a presente Instrução do Banco de Portugal vem proceder à incorporação das mencionadas Orientações no ordenamento jurídico português, assumindo que as mesmas devem ser aplicadas para efeitos de requisitos de diligência devida - e, em especial, aquando da avaliação da conformidade de uma operação de titularização face aos critérios STS -, por parte de instituições de crédito menos significativas e de empresas de investimento que atuem na qualidade de investidores institucionais que não o cedente, o patrocinador ou o mutuante inicial, para efeitos do Regulamento (UE) 2017/2402. No quadro da atividade de supervisão, o Banco de Portugal verifica o cumprimento dos mencionados requisitos pelas entidades identificadas de acordo com as citadas Orientações. Nesta sede, cumpre salientar que a prestação de informação pelos intervenientes numa operação de titularização (incluindo, a designação de uma operação de titularização classificada como preenchendo os critérios STS) não dispensa os investidores institucionais de procederem a uma avaliação sólida e rigorosa daquela, bem como dos riscos inerentes, no contexto do cumprimento dos seus deveres de diligência devida. Deste modo, pese embora as notificações STS e outras informações que lhes sejam disponibilizadas devam ser consideradas pelos investidores institucionais no âmbito da diligência devida, não se devem basear exclusiva e mecanicamente naqueles elementos. Nestes termos, o Banco de Portugal, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea e) do n.º 1 do artigo 29.º do Regulamento (UE) 2017/2402, pelo artigo 17.º da sua Lei Orgânica, aprovada pela Lei n.º 5/98, de 31 de janeiro, e pela alínea f) do n.º 1 do artigo 116.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, determina o seguinte: Mod. 99999940/T 01/14

Instrução n. o 7/2019 BO n. o 5/2019 Suplemento 2019/05/30 Temas Supervisão :: Supervisão... Artigo 1.º Objeto A presente Instrução incorpora na ordem jurídica nacional as Orientações da Autoridade Bancária Europeia sobre a interpretação dos critérios STS (simple, transparent and standardised) aplicáveis à titularização ABCP e não ABCP, de 12 de dezembro de 2018 (adiante designadas como Orientações EBA/GL/2018/08 e EBA/GL/2018/09 ), para efeitos do cumprimento dos requisitos de diligência devida previstos no artigo 5.º do Regulamento (UE) 2017/2402, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2017, que estabelece um regime geral para a titularização e cria um regime específico para a titularização simples, transparente e padronizada, e que altera as Diretivas 2009/65/CE, 2009/138/CE e 2011/61/UE e os Regulamentos (CE) n.º 1060/2009 e (UE) n.º 648/2012 ( Regulamento (UE) 2017/2402 ). Artigo 2.º Âmbito de aplicação A presente Instrução é aplicável, quando atuem na qualidade de investidores institucionais, na aceção da alínea g) do número 12) do artigo 2.º do Regulamento (UE) 2017/2402, que não o cedente, o patrocinador ou o mutuante inicial: a) Às instituições de crédito menos significativas, na aceção do n.º 4 do artigo 6.º do Regulamento (UE) n.º 1024/2013 do Conselho, de 15 de outubro; b) Às empresas de investimento qualificadas como sociedades financeiras nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 289/92, de 31 de dezembro. Artigo 3.º Aplicação das Orientações As entidades elencadas no artigo anterior garantem, em conformidade com as especificidades que decorrem das Orientações EBA/GL/2018/08 e EBA/GL/2018/09, a implementação das práticas e dos procedimentos necessários a assegurar o cumprimento dos deveres de diligência devida a que se encontram adstritas nos termos do artigo 5.º do Regulamento (UE) 2017/2402. Artigo 4.º Entrada em vigor Esta Instrução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Mod. 99999940/T 01/14