1 Ano IX Nº 2837 Prefeitura Municipal de publica: Lei Complementar Nº 017/2018 - Altera a Lei Complementar Nº 016/2018 e dá outras providências Lei Complementar Nº 018/2018 - Cria cargos de provimento temporário, altera a Lei 0728/2013, modifica a Estrutura Organizacional da Prefeitura municipal de e dá outras providências. Lei do Executivo Nº 848/2018 - Institui o Programa Habitacional Moradia Cidadã e dá outras providências. Lei do Executivo Nº 849/2018 De, 17 de dezembro de 2018 - Institui e regulamenta o Projeto Olhar, revoga a Lei 828/2017 e dá outras providências. Lei do Executivo Nº 850, de 17 de dezembro de 2018 - Institui o Serviço Voluntário no âmbito da Administração Direta do Município de, disciplinando sua Prestação nas condições que especifica. Gestor - Eunice Soares Barreto Peixoto / Secretário - Governo / Editor - Ass. de Comunicação Praça Alexandre Bittencourt, 07 - Centro
2 - Ano IX - Nº 2837 Leis LEI COMPLEMENTAR Nº 017/2018 ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 016/2018 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A PREFEITA MUNICIPAL DE NAZARÉ, ESTADO DA BAHIA, faz saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1º Fica alterado o artigo 2º da Lei Complementar nº 016/2018 que passa vigorar com a seguinte redação: Art. 2º A Gratificação de Incentivo ao Desempenho Profissional é o valor devido aos servidores efetivos e temporários, assim entendidos como ocupantes de cargo em comissão, em razão da proficiência no desempenho das atribuições dos cargos respectivamente ocupados. Art.2º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar correrão à conta das verbas próprias do orçamento vigente, ficando a Chefe do Poder Executivo autorizado a proceder às modificações orçamentárias indispensáveis a sua fiel execução. Art. 3º Essa Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito Municipal de -BA, em 17 de dezembro de 2018. Eunice Soares Barreto Peixoto PREFEITA MUNICIPAL
3 - Ano IX - Nº 2837 LEI COMPLEMENTAR Nº 018/2018 CRIA CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO, ALTERA A LEI 0728/2013, MODIFICA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE NAZARÉ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A PREFEITA MUNICIPAL DE NAZARÉ, ESTADO DA BAHIA, faz saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1º Fica criado, nos termos do Anexo I desta Lei, o Cargo de Provimento Temporário de livre nomeação e exoneração de: I - Coordenador de Segurança do Trabalho; II Coordenador de Tecnologia da Informação. Art. 2º As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta de dotação própria, consignada na Lei Orçamentária Anual. Art. 3º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a proceder aos ajustes em acordos legais impactados pela presente Lei. Art. 4º Essa Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete da Prefeita de -BA, em 17 de dezembro de 2018. Eunice Soares Barreto Peixoto Prefeita Municipal
4 - Ano IX - Nº 2837 ANEXO I CARGOS SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO CODIGO CARGO PROV. TEMPORÁRIO VAGAS CARGA HORÁRIA REMUNERAÇÃO CST Coordenador de Segurança do Trabalho 01 40 horas R$ 2.500,00 CTI Coord. de Tecnologia da Informação 01 40 horas R$ 2.500,00
5 - Ano IX - Nº 2837 LEI DO EXECUTIVO Nº 848/2018. Institui o Programa Habitacional MORADIA CIDADÃ e dá outrasprovidências. A PREFEITA MUNICIPAL DE NAZARÉ ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições constitucionais, consoante disposições da Lei Orgânica Municipal, faz saber que a Câmara de Vereadores aprovou e é sancionada a seguinte Lei: Art. 1º - Fica instituído o Programa Habitacional MORADIA CIDADÃ, que visa à construção unidades habitacionais ou melhorias a serem realizadas em casas residenciais já existentes no Município, para as famílias em situação de vulnerabilidade social. Parágrafo Único O presente programa tem caráter de prestação continuada e será desenvolvido ao longo do tempo, de acordo com as disponibilidades financeiras e orçamentárias. Art. 2º- O programa MORADIA CIDADÃserá desenvolvimento preferencialmente através de programa de geração de emprego e renda, podendo ser contratada entidade parceira, com fornecimentos de materiais de construção pela municipalidade, podendo, outrossim, ser executado através da contratação de empresa do ramo de construção civil, conforme preceitos da Lei Federal nº 8.666/93, que cobrirão as necessidades de serviços e emprego de materiais Art. 3º - Para fins da presente lei entende-se por melhoria habitacional os serviços de pintura, reboco de paredes, reparos de telhados, assentamentosde pisos e revestimentos, melhoria das condições sanitárias, elétricas e hidráulicas, em toda a extensão do imóvel e outras intervenções que propiciem melhores condições habitacionais aos munícipes de baixa renda, com emprego de material e serviços, na forma do Art. 2º desta Lei. Art. 4º - Os beneficiados do Programa Habitacional MORADIA CIDADÃserão as famílias, entidades familiares ou pessoas individuais cuja vulnerabilidade social e necessidade de melhorias sejam atestadas pela encarregada da Política Pública da Assistência Social no Município e pela Secretaria de Infraestrutura.
6 - Ano IX - Nº 2837 Art. 5º -Os valores das melhorias habitacionais, por unidade, não poderão ser superiores a 50% do valor contratado para a construção de uma unidade habitacional. Art. 6º -Em se tratando de construção de novas unidades habitacionais, o Município poderá adquirir terreno ou área de terras para doação aos beneficiários ou realizar as respectivas construções em terreno próprio, com doação da área respectiva. Art. 7º -Tendo em vista a necessidade de diminuir o déficit habitacional do Município a Prefeitura poderá parcelar área de terra adquirida ou própria para doação àqueles que possam construir suas unidades habitacionais de forma própria ou comunitária. Art. 8º -Os terrenos ou unidades habitacionais doadas, não poderão ser transferidos por seus respectivos titulares pelo período de até 10 anos, sob pena de reversão. Art. 9º -Os beneficiários do programa MORADIA CIDADÃ,não poderão obter novos benefícios deste programa. Parágrafo único A proibição a que se refere o caput deste artigo não se aplica à modalidade melhorias habitacionais, cujo impedimento de nova concessão será pelo período de 10 anos. Art. 10 - O Executivo Municipal regulamentará a presente lei no que for necessário através de instrumento próprio. Art. 11 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete da Prefeita Municipal de Bahia, 17 de dezembro de 2018. Eunice Soares Barreto Peixoto Prefeita Municipal.
7 - Ano IX - Nº 2837 www.nazare.ba.gov.br LEI DO EXECUTIVO Nº 849/2018. De, 17 de dezembro de 2018. Institui e regulamenta o Projeto Olhar, revoga a Lei 828/2017 e dá outras providências. A PREFEITA MUNICIPAL DE NAZARÉ,, no uso de suas atribuições legais, e em consonância, a lei orgânica municipal, e Considerando o expressivo índice de problemas oftalmológicos que afetam a população brasileira, em especial, aqueles ligados a erro de refração; Considerando que os erros de refração, na maioria das vezes, são passíveis de solução através do uso de óculos; Considerando que os problemas visuais respondem por grande parcela de repetência e evasão escolares, bem como por grandes limitações na qualidade de vida; e Considerando a necessidade garantir o cuidado integral ao público alvo do Projeto Olhar, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei: Título I Da Autorização e objetivos Art. 1º. Fica autorizado o poder executivo Municipal, no âmbito das Secretarias Municipais de Saúde, de Educação e de Desenvolvimento Social a destinar recursos do orçamento Municipal para promover o Projeto Olhar, em conformidade com o disposto na presente Lei. Art. 2 O Projeto Olhar visa contribuir para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem, a partir da prevenção, identificação e correção de problemas visuais relacionados à refração em Educandos matriculados na Rede Pública de Ensino Fundamental e, ainda, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população com idade igual ou acima de 60 anos. Art. 3º Competirá à Secretaria de Saúde em conjunto com Secretaria de Educação a triagem dos problemas relativos à refração visual de educando da Rede Pública de
8 - Ano IX - Nº 2837 www.nazare.ba.gov.br Ensino Fundamental encaminhando para o Serviço de Oftalmologia os casos identificados, competindo-lhe, ainda: I - a implementação, em conjunto com a Secretaria de Ação Social, de políticas públicas para oferta de Consulta oftalmológica a pessoa idosa em situação de vulnerabilidade social; II- o fornecimento, gratuito, de óculos para aos alunos da Rede Pública de Ensino Fundamental e pessoa idosa quando diagnosticado o erro de refração e necessidade de seu uso. Titulo II Da entrega dos óculos Art. 4º Competirá a Secretaria Saúde a entrega dos óculos a pessoa idosa e aos educandos que comprovadamente necessitem de seu uso, após a realização consulta oftalmológica, devendo para tanto o interessado se dirigir a Secretaria com os seguintes documentos; I- Receita ou Laudo médico apontando a necessidade do uso dos óculos; II- Cópia do RG, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência atualizado. 1º Deve ser apresentado, ainda, quando couber, cópia dos documentos pessoais do representante legal dos educandos. Art. 5º Os Óculos de Grau que serão fornecidos, não poderão ser escolhidos individualmente pelo paciente, sendo que os mesmos serão adquiridos através de Processo licitatório. Parágrafo único: Acaso a demanda supere a disponibilidade orçamentária para a execução do Projeto, os óculos serão fornecidos respeitando a maior a gravidade do caso. Título III Da disponibilidade Orçamentária Art. 6º. A destinação de recursos do orçamento do Município, para, promoção do Projeto Olhar, é ato discricionário do Poder Executivo Municipal, dentro dos
9 - Ano IX - Nº 2837 www.nazare.ba.gov.br limites estabelecidos nas dotações orçamentárias e dos programas regularmente desenvolvidos pelo município. Título IV Das disposições Gerais e Transitórias Art. 7º As despesas decorrentes desta Lei, correrão por contas das dotações orçamentárias da Secretaria Municipal de Saúde. Art. 8º É vedado ao município, cobrar do beneficiário qualquer valor referente taxas, complementos, entre outros. Art. 9º Fica revogada a Lei Municipal nº 828/2017. Art. 10º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete da Prefeita Municipal de, 17 de dezembro de 2018. Eunice Soares Barreto Peixoto Prefeita
10 - Ano IX - Nº 2837 LEI DO EXECUTIVO Nº 850, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018 INSTITUI O SERVIÇO VOLUNTÁRIO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO MUNICÍPIO DE NAZARÉ, DISCIPLINANDO SUA PRESTAÇÃO NAS CONDIÇÕES QUE ESPECIFICA. A PREFEITA MUNICIPAL DE NAZARÉ, ESTADO DA BAHIA, faz saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituído o serviço voluntário no âmbito da Administração Direta do Município de com o objetivo de estimular e fomentar ações voluntárias de cidadania e envolvimento comunitário, ficando sua prestação disciplinada por esta Lei. Art. 2º Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a quaisquer órgãos da Administração Direta do Município de. Art. 3º O serviço voluntário não gera vínculo funcional ou empregatício com a Administração Pública Municipal, nem qualquer obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim. Art. 4º Fica vedado: I - o exercício do trabalho voluntário que substitua o de qualquer categoria profissional, servidor ou empregado público vinculado ao Município de ; II - o repasse ou concessão de quaisquer valores ou benefícios aos prestadores de serviço voluntário, ainda que a título de ressarcimento de eventuais despesas; e III - o exercício do trabalho voluntário por pessoa menor de dezoito anos. Art. 5º Previamente à admissão de prestadores de serviços voluntários, os órgãos da Administração Direta deverão consultar a Secretaria Municipal de Administração quanto à correspondência ou não dos serviços a serem prestados pelos voluntários, por área de atuação, com qualquer atribuição própria de categoria profissional, servidor ou empregado público municipal.
11 - Ano IX - Nº 2837 Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, a consulta à Secretaria Municipal de Administração deverá ser instruída com a descrição pormenorizada das atividades a serem desenvolvidas pelos prestadores de serviços voluntários. Art. 6º A prestação de serviço voluntário será precedida da celebração de Termo de Adesão entre o órgão da Administração Direta do município de e o prestador do serviço voluntário. Parágrafo único. O Termo de Adesão só poderá ser formalizado após a verificação da idoneidade do candidato à prestação de serviço voluntário e da regularidade da sua documentação civil. Art. 7º No Termo de Adesão a que se refere o Art. 6º, deverá constar, no mínimo: I - nome e qualificação completa do prestador de serviços voluntários; II - local, prazo, duração semanal e diária da prestação do serviço; III - definição e natureza das atividades a serem desenvolvidas; IV - direitos, deveres e proibições inerentes ao regime de prestação de serviços voluntários; V - ressalva de que o prestador de serviços voluntários é responsável por eventuais prejuízos que, por sua culpa ou dolo, vier a causar à Administração Pública Municipal e a terceiros, respondendo civil e penalmente pelo exercício irregular de suas funções, inclusive quando o dano decorrer da interrupção, sem a prévia e expressa comunicação de que trata o parágrafo único deste artigo, da prestação dos serviços a que voluntariamente tenha se comprometido; VI - demais condições, direitos, deveres e vedações previstos nesta Lei. Parágrafo único. A duração semanal e diária da prestação do serviço voluntário poderá ser livremente ajustada entre o órgão municipal e o voluntário, de acordo com as conveniências de ambas as partes. Art. 8º A prestação de serviços voluntários terá prazo de duração de até um ano, prorrogável por iguais e sucessivos períodos, a critério do órgão municipal ao qual se vincule o serviço mediante termo aditivo. Parágrafo único. O Termo de Adesão poderá ser unilateralmente rescindido pelas partes, a qualquer tempo, mediante prévia e expressa comunicação. Art. 9º São direitos do prestador de serviços voluntários: I - escolher uma atividade com a qual tenha afinidade; II - receber orientações para exercer adequadamente suas funções; e
12 - Ano IX - Nº 2837 III - encaminhar sugestões e/ou reclamações ao responsável pelo corpo de voluntários do órgão, visando o aperfeiçoamento da prestação dos serviços. Art. 10 São deveres do prestador de serviços voluntários, dentre outros, sob pena de desligamento: I - manter comportamento compatível com sua atuação; II - ser assíduo no desempenho de suas atividades; III - tratar com urbanidade o corpo de servidores públicos municipais do órgão ou entidade no qual exerce suas atividades, bem como os demais prestadores de serviços voluntários e o público em geral; IV - exercer suas atribuições conforme o previsto no Termo de Adesão, sempre sob a orientação e coordenação do responsável designado pela direção do órgão ou entidade ao qual se encontra vinculado; V - reparar danos que, por sua culpa ou dolo, vier causar à Administração Pública Municipal ou a terceiros na execução dos serviços voluntários; VI - respeitar e cumprir as normas legais e regulamentares, bem como observar outras vedações que vierem a ser impostas pelo órgão ou entidade no qual se encontrar prestando serviços voluntários. Art. 11 É vedado ao prestador de serviços voluntários: I - exercer funções privativas de categoria profissional, servidor municipal ou empregado público vinculado ao Município de ; II - identificar-se invocando sua condição de voluntário quando não estiver no pleno exercício das atividades voluntárias no órgão ou entidade pública municipal a que se vincule; e III - receber, a qualquer título, remuneração ou ressarcimento pelos serviços prestados voluntariamente. Art. 12 Será desligado do exercício de suas funções o prestador de serviços voluntários que descumprir qualquer das normas previstas nesta Lei. Art. 13 Ao término da prestação dos serviços voluntários, desde que não inferior a período de um mês, poderá o órgão ou entidade municipal, a pedido do interessado, emitir declaração de sua participação no serviço voluntário instituído por esta Lei. Art. 14 Cada órgão da Administração Pública Municipal que mantenha corpo de prestadores de serviços voluntários deverá designar, para coordená-lo, agente público de seu quadro de pessoal, ao qual competirá zelar pelo fiel cumprimento das normas constantes desta Lei sob pena de responsabilidade funcional.
13 - Ano IX - Nº 2837 Art. 15 As despesas com a execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias. Art. 16 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete da Prefeita Municipal de, 17 de dezembro de 2018. Eunice Soares Barreto Peixoto Prefeita Municipal