MEMORANDO DE ENTENDIMENTO CELEBRADO ENTRE AS AUTORIDADES DE AVIAÇÃO CIVIL DA COMUNIDADE LUSÓFONA - ESTABELECIMENTO

Documentos relacionados
Memorando de Entendimento. Entre A COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO

Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)

XIII REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Lisboa, 24 de Julho de 2008

com base no consenso fundamental alcançado em matérias de cooperação da capacidade produtiva, no âmbito do Plano de Acção para a Cooperação

Conclusões. II Conferência de Ministros de Turismo da CPLP

Artigo 1.º. Artigo 2.º

ACORDO DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA JUVENTUDE E DO DESPORTO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

V REUNIÃO DOS MINISTROS DA EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA CONCLUSÕES

Acordo sobre a Concessão de Visto para Estudantes Nacionais dos Estados membros da CPLP

DECLARAÇÃO DE LUANDA I.ª REUNIÃO DE MINISTROS DO COMÉRCIO DA COMUNIDADE DOS PAÍ- SES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

REUNIÃO INFORMAL DE DIRECTORES GERAIS DE AVIAÇÃO DA COMUNIDADE LUSÓFONA

ACORDO QUADRO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA.

V CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA São Tomé, 26 e 27 de Julho de 2004

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA NO DOMÍNIO DA DEFESA

Memorando de Entendimento entre O Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR) e A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA

portal: Página 1 / 5

REGIMENTO DA CONFERÊNCIA DE MINISTROS DA JUVENTUDE E DESPORTO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

III REUNIÃO ORDINÁRIA DE MINISTROS DOS ASSUNTOS DO MAR DA CPLP

IX REUNIÃO DE MINISTROS DA EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Díli, 24 de maio de 2016 DECLARAÇÃO FINAL

II Reunião de Ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa DECLARAÇÃO DO ESTORIL

REGIMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTROS DAS COMUNICAÇÕES DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Relações de Cooperação de Portugal com os países da CPLP em matéria de protecção civil. Cooperação a nível bilateral

Memorando de Cooperação. Entre. O Ministério do Meio Ambiente do Japão

VII REUNIÃO DE MINISTROS DA CULTURA DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Declaração Final

ACORDO-QUADRO ENTRE A REPÚBLICA DE CABO VERDE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA

I REUNIÃO DA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DA CPLP. São Tomé, 27 e 28 de Abril de 2009 Comunicado Final

Acordos sobre Estabelecimento de Requisitos Comuns Máximos para a Instrução de Processos de Visto de Curta Duração

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE

DESPACHO Nº 1/2015 Exoneração do Delegado da CE-CPLP no Brasil e Presidente do Conselho Empresarial da CE-CPLP

IV CONFERÊNCIA DE MINISTROS DO AMBIENTE DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) DECLARAÇÃO DE LUANDA

XI CONFERÊNCIA DE CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Brasília, 31 de outubro e 1 de novembro de 2016

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO entre a Casa da América Latina ea Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO

Relatório de atividades de cooperação

Preâmbulo. Acordam no seguinte: CAPÍTULO I. Definições e campo de aplicação

Resolução n.º 39/141, de Dezembro de 1984, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas; CAPÍTULO I Definições e campo de aplicação

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

V REUNIÃO DA CONFERÊNCIA DE MINISTROS RESPONSÁVEIS PELA JUVENTUDE E PELO DESPORTO DA CPLP Mafra, Portugal, 6 e 7 de julho de 2012 DECLARAÇÃO FINAL

Considerando o interesse de medir com regularidade os conteúdos da Web em português de forma a ter uma informação precisa sobre a sua evolução;

III REUNIÃO DA CONFERÊNCIA DE MINISTROS RESPONSÁVEIS PELA JUVENTUDE E PELO DESPORTO DA CPLP

Relatório de atividades de cooperação 2012/2014

A República Portuguesa e a República Democrática de São Tomé e Príncipe:

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O INSTITUTO DA DEFESA NACIONAL E O INSTITUTO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

CONVENÇÃO SOBRE O CENTRO REGIONAL DE EXCELÊNCIA EM DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE MARROCOS EM MATÉRIA DE SEGURANÇA INTERNA

III REUNIÃO ORDINÁRIA DE MINISTROS DA SAÚDE DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Programa de Trabalho

Decreto n.º 7/1992 Acordo de Cooperação no Domínio dos Petróleos entre a República Portuguesa e a República Popular de Angola

J\ ~{ ( XIII Enc()ntr() de Procuradores-(1erais da CPLP DECLARAÇÃO DA PRAIA

DECLARAÇÃO DE LISBOA

PREÂMBULO Inspirados Inspirados Determinados Convencidos Guiados Cientes Ansiosos

Plano de Atividades ARCTEL-CPLP

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA SÉRVIA NO DOMÍNIO DA DEFESA

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL SOBRE A COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO POLICIAL

Cooperação estatística com os países de língua portuguesa Breve balanço e perspetivas de futuro

A ALER E O SEU PAPEL NO APOIO À REGULAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LINGUA OFICIAL PRTUGUESA. Declaração da CPLP à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável RIO+20


VII REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Bissau, 31 de Maio e 1 Junho de 2004 DECLARAÇÃO FINAL

Assembleia Geral Anual da Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. de 10 de Abril de 2012

O N. C O R P O R A T E

Ao longo dos anos, foram sendo organizadas diversas acções, com diversos países, quase sempre de cariz bilateral.

CONSIDERANDO: A Declaração sobre VIH/SIDA assinada durante a Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Maputo em 2000;

Programa de Internacionalização Agronegócios CPLP 2017/18

UE e os países de língua portuguesa.

CAPÍTULO I. Artigo 1º Definição do Conselho de Parceiros

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

VIII REUNIÃO DOS MINISTROS DO TRABALHO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) Declaração de Díli

1 - Finalidade. O presente protocolo visa estabelecer as regras e princípios orientadores da acção conjunta das Partes Santomense e Portuguesa

Proposta de Lei nº 132/XII/1ª

Documento Conjunto da Sociedade Civil com comentários e sugestões dirigidas ao Secretário Executivo da CPLP relativas à:

Decreto n.º 44/92 Acordo no Domínio da Saúde entre a República Portuguesa e a República da Guiné-Bissau, bem como o respectivo Acordo Rectificativo

Intervenção de Sua Excelência Francisco Ribeiro Telles Secretário Executivo da CPLP

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MINISTÉRIO DA SAÚDE DA REPÚBLICADE CABO VERDE E A SANTA CASA DA MISERICÓDIA DE LISBOA

Estatutos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

IX REUNIÃO DOS MINISTROS DO TURISMO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Declaração de Foz do Iguaçu

Plano de Atividades ARCTEL-CPLP

IX REUNIÃO DE MINISTROS DAS COMUNICAÇÕES DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Maputo, 19 de Agosto de Declaração de Maputo

ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO AO ACORDO DE RECIFE EM MATÉRIA MIGRATÓRIA

Programa de Internacionalização Agronegócios CPLP 2017/18

DECLARAÇÃO DE LUANDA IV REUNIÃO DOS PONTOS FOCAIS DE GOVERNAÇÃO ELETRÓNICA DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

UE e os países de língua portuguesa.

SEMINÁRIO «A LEGÍSTICA E A QUALIDADE DA LEI» 30 de maio a 2 de junho de 2016 CONCLUSÕES

ANÚNCIO DE CONCURSO. Recrutamento do Candidato de Cabo Verde/ CEDEAO para o Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)

PROTOCOLO. - Que, o exercício de algumas actividades exige um conjunto de requisitos;

ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA: QUE

Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP

IX Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da CPLP 18 a 20 de Março de Declaração de Óbidos

Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa

PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DE CABO VERDE NO DOMÍNIO DA FISCALIZAÇÃO CONJUNTA DE

AG~NCIA PARA A ENERGIA

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL SOBRE A COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO POLICIAL. Preâmbulo

Decreto n.º 40/1991 Acordo de Cooperação no Domínio da Indústria e Energia entre a República Portuguesa e a República de Cabo Verde

RINSP CPLP REUNIÃO EXTRA-ORDINÁRIA BRASÍLIA, 24/10/2017 PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL

PARLAMENTO NACIONAL DE TIMOR-LESTE PROGRAMAA. Sábado, 14. Lobato. Nacional

Plano de Trabalho 2016 Comité Nacional de EITI

Uma Faixa Uma Rota Cooperação Portugal e China Fórum de Macau. 15 setembro 2017, Lisboa

REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactes Ana Cerdeira. 2º Encontro Conhecimento e Cooperação 6 de junho de 2013

Transcrição:

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO CELEBRADO ENTRE AS AUTORIDADES DE AVIAÇÃO CIVIL DA COMUNIDADE LUSÓFONA - ESTABELECIMENTO DA "COMUNIDADE DAS AUTORIDADES DE AVIAÇÃO CIVIL LUSÓFONAS" 1-0BJECTIVOS: As Autoridades de Aviação Civil da Republica de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa, da República Democrática de S. Tomé e Príncipe e da República Democrática de Timor - Leste, doravante designadas por "partes", acordam, através da assinatura do presente Memorando de Entendimento estabelecer a "Comunidade das Autoridades de Aviação Civil Lusófonas", abreviadamente designada por CAACL, conforme intenção manifestada, por unanimidade, dos respectivos representantes legais presentes na Reunião Informal de Lisboa, realizada a 17 de Julho de 2007. O estabelecimento da "CAACL" visa. sobretudo. reforçar os laços de amizade e promover a cooperação institucional entre as autoridades aeronáuticas dos países de língua oficial portuguesa. A "CAACL" congrega as Autoridades de Aviação Civil dos países de língua oficial portuguesa e assume a natureza de um fórum de reflexão, discussão e concertação para o sector, destinando-se assim a criar condições para uma cooperação alargada entre as partes sobre todas as matérias relacionadas com as suas atribuições, ou seja, em matéria de aviação civil internacional. Deste modo, pretendem as partes signatárias do presente Memorando de Entendimento, estabelecer mecanismos de cooperação e adopção de projec;,~omu, J\,- em prol do desenvolvimento harmonioso da aviação civil internacional.., l._,_ -.,.:.f'y <---/ f ( r/ ~ 1,,-? r-..nj' \ j (\\v /

li-áreas DE COOPERAÇÃO ENTRE AS PARTES Sem prejuízo do estabelecimento pontual de mecanismos de cooperação específicos, as partes comprometem-se a cooperar, entre outras, nas seguintes áreas e nos seguintes termos: A) O exercício das competências de regulação, supervisão e fiscalização pressupõe a independência orgânica e funcional entre o regulador e os regulados, devendo as entidades reguladoras estar munidas dos recursos necessários e principalmente investir nas competências e qualificação dos seus quadros técnicos. Deste modo, as partes comprometem-se a adoptar formas de concertação institucional que lhes permita o desenvolvimento do sector da aviação civil, mormente no que respeita à disponibilização de mecanismos jurídicos, financeiros e políticos que permitam o recurso a meios materiais e humanos especializados e necessários para que as Autoridades Aeronáuticas possam desenvolver as respectivas atribuições no sector. 8) As partes signatárias do presente Memorando de Entendimento devem cooperar no sentido de permitir. na medida do possível, o acesso a informação necessária à garantia da segurança aérea "safety" e da segurança da aviação civil "security", sendo a partilha de informação um aspecto essencial para estabelecer e manter a confiança mútua entre as partes. C) A implementação de uma política transparente de supervisão dos padrões mínimos de segurança estabelecidos de acordo com a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, aberta à assinatura em Chicago aos 7 dias de Dezembro de 1944, poderá constituir um incentivo para que qualquer uma das partes preste assistência técnica e serviços relacionados com formação, estudos, conferências, seminários, entre outros. D) O estabelecimento da "CAACL" como o forum de cooperação internacional apropriado à permuta de informação, experiências e conhecimentos entre as partes nos vários domínios da aviação civil internacional, constituirá igualmente um espaço que permita, de forma concertada influenciar, em todas as suas vertentes, as instâncias l"- internacionais da aviação civil, nas quais as partes se encontrem represe~adas. Serão,.\5- assim, tomadas no âmbito e no seio da "CAACL", decisões e recomenda~-es onjuntas (wl' rj/9 ~ -: 2 1 '-, ~

a veicular junto das instâncias internacionais, o que permitirá, de forma mais eficaz, influenciar os destinos da aviação civil internacional, conduzindo-os no sentido da materialização dos interesses das partes aqui representadas. E) A cooperação institucional e técnica com vista ao reforço dos respectivos sistemas de supervisão de segurança aérea "safety" e de segurança da aviação civil "secutity", implementados e exigidos a nível internacional, visando o cumprimento das regras e dos requisitos de segurança da aviação civil internacional. F) Promover a participação e o reconhecimento das partes a nível das diferentes organizações internacionais, bem como a adesão aos principais Tratados, Convenções, Protocolos Internacionais e a outros instrumentos legais que regem a aviação civil internacional. G) Desenvolver projectos comuns na área da formação técnico-profissional, visando reforçar as competências de regulação, supervisão e fiscalização das partes. H) A cooperação internacional a nível das diferentes organizações regionais do sector, designadamente a CEAC, a CAFAC e a CLAC, de que as partes são membros. 111- ASPECTOS GERAIS DE FUNCIONAMENTO: Os representantes das partes da "CAACL" devem reunir, ordinariamente pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente quando solicitado pela parte coordenadora ou por solicitação da maioria das partes. O país onde se realizará a reunião seguinte é determinado por ordem alfabética, devendo a respectiva parte coordenar, a partir daquela data, todas as acções tendentes ao cumprimento das disposições inerentes ao presente Memorando de Entendimento, providenciando o seu cumprimento e criando, naturalmente, todas as condições para o efeito. Quando uma das partes invocar razões que não lhe permitam proceder à coordenação dos trabalhos será substituída pela parte seguinte, de acordo com;zord m alfabética. ( (:. 7 ~ \X~ 1,.. (_ -,, 1 \{,,~ - / \!"Vi Q?;? ':(\f

As restantes partes deverão comunicar e prestar toda a informação à parte a que ficou atribuída a organização da reunião seguinte. A parte que for responsável pela realização da reunião assegurará todos os aspectos de logística que implicam quer a realização da reunião, quer a respectiva preparação. IV - VIGÊNCIA E DENÚNCIA: O presente Memorando de Entendimento permanecerá em vigor por tempo indeterminado. Qualquer das partes pode denunciá-lo, a qualquer momento. A denúncia deverá ser notificada, simultaneamente a todas as partes, produzindo efeitos sessenta (60) dias após a data da recepção da notificação pela parte responsável pela realização da reunião seguinte. V - ENTRADA EM VIGOR: O presente Memorando de Entendimento entra em vigor após a assinatura da maioria das partes, vinculando, contudo, as partes signatárias desde a data da respectiva assinatura. Celebrado em Lisboa aos dois (2) dias de Novembro de 2007, em oito originais, na língua portuguesa. O Instituto Nacionallde Aviação Civil d~gola / J.. /)_,.. A. A_/\, \ Dr. António Pombal

A Agência <~ ~- Nacional de Aviação Civil do Brasil Brigadeiro Eliezer Négri - Dr. Carlos Monteiro A Agência de Aviação Civil da Guiné-Bissau Dr. José António Có Dr. Aníbal Vítor Samuel O Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. de Portugal l~\ c/-4

? O Instituto Nacional de Av\' Ci il d En. é'?t c -'N '\)/ lsido 10 Ala mão " A Direcção Nacional da Aviação Civil de Timor - Leste Eng. Romualdo António da Silva 6