Sondagem Industrial Palmas TO Ano XI, N Julho/Setembro de 207 Atividade produtiva em queda A trajetória de crescimento da atividade produtiva observada no º e 2º trimestre deste ano, não se sustentou no º trimestre. O indicador de Evolução da Produção e Número de Empregados apresentaram queda: ambos ficaram abaixo da linha divisória de 0 pontos. Com isto, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) reduziu de % para 2% do 2º para o º trimestre. O nível de Estoques ficou 7 pontos abaixo do que foi registrado no trimestre anterior, passando de 2 para pontos. Este resultado intensificou os desajustes dos estoques já observado no 2º trimestre. Quanto às condições financeiras, os empresários do setor industrial apontam insatisfação com suas finanças. Os indicadores de Lucro Operacional e Situação Financeira tiveram queda neste trimestre, permanecendo abaixo da linha divisória de 0 pontos. O Acesso ao Crédito ainda permanece difícil, mesmo apresentando melhora no indicador no º trimestre. Ao avaliar os principais obstáculos frente ao desenvolvimento industrial, a Elevada Carga Tributária permanece em º lugar. Continua na 2ª posição a Competição Desleal marcada por 9,% dos empresários. Na ª colocação, a Falta ou Alto Custo de Energia foi assinalada por,8% dos entrevistados. Os indicadores de expectativa apresentaram piora neste trimestre, entretanto, permanecem acima da linha de 0 pontos. O índice de Expectativa quanto a Demanda registrou pontos, ficando pontos inferior ao que foi observado no trimestre passado. A Expectativa quanto ao Número de Empregados passou de 2 para 0 pontos. O indicador de Expectativa em relação a Compras de Matéria Prima alcançou pontos, com desempenho pontos inferior ao registrado no 2º trimestre. Desta forma, notase que os empresários do setor industrial, apesar de apresentar expectativas otimistas para os próximos meses, permanecem cautelosos. Diante desta conjuntura, a propensão do empresário em investir diminuiu passando de 7 para 2 pontos do 2º para o º trimestre.
set/ dez/ mar/7 jun/7 set/7 DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EM EMBRO DE 207 Atividade industrial desaquecida Após apresentar trajetória de crescimento, a atividade produtiva do setor industrial apresentou desempenho negativo no º trimestre de 207. O indicador de Evolução da Produção passou de 2 para pontos, situandose abaixo da linha divisória ao cair 7 pontos. Resultados abaixo de 0 pontos sinalizam atividade produtiva desaquecida. Seguindo a mesma tendência, o indicador de Evolução do Número de Empregados, que no 2º trimestre era de pontos, passou para 8, registrando queda de pontos no período em análise. O índice de Evolução da Produção e Número de Empregados variam de 0 a 00 pontos. Acima de 0 pontos indicam aumento da produção e/ou do número de empregados. Evolução da Produção e Número de Empregados em Setembro 207 Índices de difusão ( 0 a 00 pontos) Aumento 0 8 9 0 8 9 9 9 2 8 Queda set/ dez/ mar/ jun/ set/ dez/ mar/7 jun/7 set/7 Evolução da Produção Evolução do Número de Empregados Utilização Média da Capacidade Instalada Percentual (%) Utilização da Capacidade Instalada reduz % neste trimestre 2 8 2 Com o baixo desempenho da produção e redução do número de empregados registrado neste trimestre, a Utilização da Capacidade Instalada reduziu %, passando de % para 2% do 2º para o º trimestre. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a UCI reduziu %. 2
Nível de estoques segue desajustado no º trimestre Índice de Evolução dos Estoques e Estoque Efetivo em Relação ao Planejado Índice de difusão ( 0 a 00 pontos) Aumento / Acima do Planejado Queda / Abaixo do planejado 8 9 0 0 7 9 2 8 9 8 8 0 set/ dez/ mar/ jun/ set/ dez/ mar/7 jun/7 set/7 Evolução Efetivo Planejado No período em análise, o índice de Evolução dos Estoques sinalizou queda. Este indicador passou de 2 pontos, no 2º trimestre, para pontos neste º trimestre. Se comparado ao mesmo trimestre do ano passado, também é verificada queda, porém em menor intensidade: passou de 7 pontos para pontos. O índice de Estoque Efetivo em relação ao Planejado recuou de 8 para pontos do 2º para o º trimestre. Este resultado indica que os estoques das empresas industriais não estão ajustados ao nível planejado. Os índices de Evolução dos Estoques e de Estoques EfetivoPlanejado variam de 0 a 00 pontos. Valores abaixo de 0 pontos indicam queda dos estoques ou que ficaram abaixo do planejado para o mês.
III IV I II III IV I7 II7 III7 CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA INDÚSTRIA NO º TRIMESTRE DE 207 Empresários voltam a apontar dificuldades financeiras Após apresentar desempenho positivo no 2º trimestre de 207, os indicadores de Lucro Operacional e Situação Financeira tiveram queda neste º trimestre. O Lucro Operacional, que no 2º trimestre registrou pontos, neste passou para pontos. A Situação Financeira alcançou 8 pontos no 2º trimestre caindo para 2 pontos no º trimestre. Com estes resultados, notase que os empresários seguem insatisfeitos com suas finanças. Os índices de satisfação variam de 0 a 00 pontos. Valores menores que 0 pontos indicam insatisfação com a situação financeira ou com a margem de lucro operacional. Satisfação Satisfação com o Lucro Operacional e com a Situação Financeira Índices de difusão ( 0 a 00 pontos) 8 Insatisfação 2 7 8 8 2 28 III IV I II III IV I7 II7 III7 Lucro Operacional Situação Financeira Fácil Difícil Facilidade de Acesso ao Crédito índices de difusão (0 a 00 pontos) 0 27 2 2 2 22 20 28 O indicador de Acesso ao Crédito segue trajetória de crescimento, entretanto, ainda sinaliza dificuldades dos empresários na obtenção de crédito ao posicionarse abaixo da linha divisória de 0 pontos. Neste trimestre, o índice de Acesso ao Crédito registrou pontos, o que representa um aumento de pontos na comparação com o trimestre anterior. Mesmo com este desempenho positivo, o indicador permanece muito aquém da linha divisória.
PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA º TRIMESTRE 207 Elevada carga tributária permanece em º lugar no ranking dos principais problemas Principais obstáculos ao desenvolvimento da indústria Percentual(%) Elevada carga tributária Competição desleal (informalidade, contrabando, dumping, etc.) Falta ou alto custo de energia Demanda interna insuficiente Inadimplência dos clientes Falta de capital de giro Dificuldades na logística de transporte (estradas, infraestrutura portuária, etc.) Falta ou alto custo da matériaprima Burocracia excessiva Taxas de juros elevadas Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Demanda externa insuficiente Competição com importados Falta de financiamento de longo prazo Taxa de câmbio Outros Nenhum,7 8,09,7 8,8,7,,,,9,2,7,72,08 7,2,09 0,, 0,,8 8,2 0,,7 9,7 8,97 9, 8,77 27,9 2,7 27,9 22, TO,8 9, Brasil,8,29 No ranking dos principais gargalos apontados pelos empresários do setor industrial, a Elevada Carga Tributária segue em º lugar com,8% dos apontamentos. Na análise nacional, este entrave também se posicionou em º lugar. Na 2ª colocação permanece a Competição Desleal que, neste trimestre, foi assinalada por 9,% dos empresários. A Falta ou Alto Custo de Energia continua em º lugar, assim como no trimestre passado. Este item foi apontado por,8% dos empresários. Os itens Demanda Interna Insuficiente e Inadimplência dos Clientes, que ocupavam o 2º lugar no trimestre passado, perderam força neste trimestre. Ambos ocuparam o º lugar com 27,9% das marcações. A nível nacional, estes problemas estão em 2º lugar no ranking.
out/ jan/7 abr/7 jul/7 out/7 EXPECTATIVAS: UBRO DE 207 Os indicadores de expectativas para os próximos seis meses tiveram queda neste trimestre, quando comparados com o trimestre anterior. O índice de Expectativa em relação ao Número de Empregados passou de 2 para 0 pontos. No item Compras de Matéria Prima, o indicador ficou pontos abaixo do que foi registrado no trimestre passado. A expectativa em relação à Demanda, que no trimestre anterior era de pontos, atingiu 2 pontos neste trimestre. Mesmo com os indicadores permanecendo na linha divisória de 0 pontos, notase que o empresário tocantinense segue cauteloso. Aumento Índice de Expectativa de Demanda, de Número de Empregados e de Compras de MatériasPrimas Índices de difusão (0 a 00 pontos) 7 0 9 9 7 8 9 2 0 2 Queda out/ jan/ abr/ jul/ out/ jan/7 abr/7 jul/7 out/7 Número de Empregados Compras de MatériaPrima Demanda Índice de Expectativa de Quantidade Exportada Índices de difusão ( 0 a 00 pontos) Intenção de Investimento Índices de difusão ( 0 a 00 pontos) Fácil 0 7 7 8 2 7 2 Difícil set/ dez/ mar/7 jun/7 set/7 O Índice de Expectativa de Quantidade Exportada recuou pontos neste trimestre comparado ao resultado do trimestre anterior. Entretanto, este indicador permanece acima da linha de 0 pontos, revelando o otimismo dos empresários em relação ao mercado externo para os próximos meses. Diante deste cenário com produção desaquecida e dificuldades com suas finanças, os empresários do setor industrial revelam baixa intenção de investir. O indicador de Intenção de Investimento alcançou 2 pontos, cinco pontos a menos do observado no trimestre passado.
RESULTADOS Desempenho da Indústria EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DO N EMPREGADOS UCI (%) UCI EFETIVAUSUAL EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES ESTOQUE EFETIVO/ PLANEJADO 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 Indústria Geral 8, 2,, 2, 2, 8,2 8,0,0 2,0,0,, 8,7,7,, 8,0,0 Por Porte Pequena Média/Grande, 7,0 8,0,,9 7,7 9,0 2,0,0 9,9 0,2 7, 2,2 0,,7,9,0 0,,7,, 2,2, 8,7 8,00 8,0,0 0,0,8,2,2 9,,2 0, 0,0,2 Condições Financeiras no Trimestre MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIASPRIMAS SITUAÇÃO FINANCEIRA ACESSO AO CRÉDITO I 207 II 207 III 207 I 207 II 207 III 207 I 207 II 207 III 207 I 207 II 207 III 207 Indústria Geral 2,9 2, 0,7,9,9 7,7,2 7,9,9 20, 27,7 2, Por Porte Pequena,0, 9,2 9, 9, 0,8,,2 0,8 9, 2,,7 Média/Grande 2, 8,2,7, 0,0,,9,7 2, 20,8 0,8 0, Principais Problemas ITENS Elevada carga tributária, Competição desleal 28,8 Falta ou alto custo de energia 2,92 Demanda interna insuficiente 28,8 Inadimplência dos clientes 28,8 Falta de capital de giro 9,2 Dificuldades na logística de transporte Falta ou alto custo da matériaprima, Burocracia excessiva 7, Taxas de juros elevadas Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Demanda externa insuficiente Falta de financiamento de longo prazo Taxa de câmbio Outros Nenhum Insegurança jurídica 9,2 9,2 GERAL PEQUENAS MÉDIAS E GRANDES II III 207 207 POSIÇÃO,8, 7,9,8,8,77,8 9,,8 27,9 27,9 8,97 7,2 0, 0, 8,2,90,7,7,7,,72 2 7 7 8 9 0 0 0 2 II III 207 207 POSIÇÃO, 27,27, 2,2 2,2 2,2,0 2,2, 8,8,0 9,09,0,0 2, 2,,2,8,2 8,2,,2 7,89 0, 7,89,2,2 2, 2, 2 9 8 7 8 9 9 0 0 II III 207 207 POSIÇÃO Competição com importados,92,7 0,2,00,8,8 0,,2,2,79,8,79 2,0,2,79 2,0 0, 0,,2 0,,00,00 2,00 2 2,00 2,00,00,00,00,00,00,00 2 7
Expectativas da Indústria DEMANDA QUANTIDADE EXPORTADA COMPRAS DE MATÉRIAPRIMA N EMPREGADOS INTENÇÃO DE INVESTIMENTO* 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 207 Indústria Geral 7,7,, 0,0 72,,, 0,, 8,8, 9,7,2 7,2,8 Por Porte Pequena,9 2, 0,0 0,0 0 7,0 0,9,8 7,8 9,, 7, 0,7, 7,2 Média/Grande 8,9,9 2, 0,0, 0,7,,9,8 8,,,,00,9,0 Setores (CNAE) Total de Empresas por Setor e Porte Porte Total Pequeno Médio/Grande Nº % Nº % Nº % Total Extração de Minerais Metálicos Atividade de Apoio a Extração de Minerais Alimentos Bebidas Vestuário Impressão e reprodução de gravações Químicos (exceto HPPC) Produtos de borracha Produtos de Minerais Não Metálicos Metalurgia Veículos Móveis Produtos de Metal (exceto máquinas e equipamentos Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos 8 00% 8 00% 20 00%,9% 7,9%,0%,7 % 2,% 0 0,0% 7 29,% 7 8,% 0 0,0%,7% 2,% 0 0,0% 2,% 2,% 0 0,0%,7% 2,% 0 0,0% 2,% 2,%,0% 2,% 2,%,0% 2,2%,8% 7,0%,7% 2,% 0 0,0%,7% 2,% 0 0,0% 2,% 2,% 0 0,0% 2,% 2,% 0 0,0%,7% 2,% 0 0,0% SONDAGEM INDUSTRIAL DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ano XI Número Julho/Setembro de 207 Publicação trimestral Gerência: Amanda Araújo Barbosa Peres Coordenação: Gleicilene Bezerra da Cruz Estagiária: Maria Clara Oliveira Araújo Supervisão Gráfica: Unidade de Comunicação Institucional do Sistema FIETO () 2297 0 Sul Rua SE Lote A Centro Palmas, TO CEP: 77.020 0 gleicilene@sistemafieto.com.br www.fieto.com.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 8