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Transcrição:

Lei nº, Dispõe sobre a organização judiciária do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. A Assembléia Legislativa decreta Título I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a organização judiciária da primeira instância da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. CF, art. 125, 1º, 2ª parte. CODJERJ, art. 1º Art. 2º São órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário: I - o Tribunal de Justiça; II - os Juízos de Direito; III - os Tribunais do Júri; IV - os Conselhos da Justiça Militar; e V - os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais. CE, art. 151 CODJERJ, art. 2º 1º. O Tribunal de Justiça, mediante Resolução, sempre que necessário para a adequada prestação jurisdicional e sem aumento de despesa, poderá alterar a competência, a estrutura e a denominação dos órgãos judiciários, bem como determinar a redistribuição dos feitos em curso nas Comarcas, Juízos e Juizados,

CF, arts. 99 e 84, VI, a. CODJERJ, art. 68, parágrafo único. 2º. O Presidente do Tribunal de Justiça divulgará, em ato específico, no órgão oficial de publicação e no sítio da Internet, as alterações dos órgãos julgadores de primeiro grau e respectivas competências, sem prejuízo da vigência do respectivo ato de alteração. Inovação em face do precedente 1º. Art. 3º. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado, compõe-se dos Desembargadores, ocupantes de cargos criados por Lei com as competências previstas no Regimento Interno. CE, art. 160; CF, art. 96, I, a Parágrafo único. O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à Justiça em todas as fases do processo. CF, art. 125, 6º. Art. 4º. Os Juízes e Tribunais de primeira instância têm jurisdição nas áreas territoriais definidas por este Código ou por ato normativo editado pelo Tribunal de Justiça. CODJERJ, art. 4º. 1º. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o Juiz far-se-á presente no local do litígio. CF, art. 126, parágrafo único. 2º. O Tribunal de Justiça manterá a Justiça itinerante com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional. CF, art. 125, 7º. 3º. Poderá ser criada vara especializada com competência exclusiva para questões agrárias. Página 2 de 20

CF, art. 126. CE, art. 165. Art. 5º. Os cargos de Desembargador, de Juiz de Direito e de Juiz Substituto serão providos por ato do Presidente do Tribunal de Justiça ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituições da República e do Estado. Art. 6º. A carreira da magistratura, em primeira instância, é composta por Juízes Substitutos e Juízes de Direito. 1º Os Juízes de Direito serão titulares dos Juízos e Juizados e excepcionalmente exercerão as funções de substituição ou auxílio no Tribunal de Justiça, Juízos de Direito e Juizados Especiais. 2º Ato do Tribunal de Justiça disporá sobre o quantitativo de Juízes de Direito com lotação nos Juízos de Direito e nos Juizados, de acordo com os volumes de distribuição e de acervo, bem como a distribuição das atividades entre eles e, eventualmente, de Juízes de Direito com função de auxílio ou substituição. 3º Os Juízes Substitutos exercerão funções de auxílio e excepcionalmente de substituição dos Juízes de Direito. Título II DA DIVISÃO JUDICIÁRIA Capítulo I - Da divisão territorial Art. 7º. O território do Estado, para efeito da administração da Justiça, divide-se em Regiões Judiciárias, Comarcas, Distritos, Subdistritos, Circunscrições e Zonas Judiciárias. 1º. Cada Comarca compreenderá um Município, ou mais de um, desde que contíguos e desde que haja facilidade para locomoção do jurisdicionado. Página 3 de 20

2º. As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme deliberação do Tribunal de Justiça. CODJERJ, art. 5º. 3º. Os novos Municípios poderão integrar, por ato do Tribunal de Justiça, as Comarcas dos Municípios de que foram desmembrados. CODJERJ, art. 151 4º. O Presidente do Tribunal de Justiça poderá transferir provisoriamente a sede de Comarca, Juízo de Direito ou Juizado Especial, em caso de necessidade ou relevante interesse público. CODJERJ, art. 9º. Art. 8º. A instalação da Comarca terá caráter solene e será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça em dia por este designado, podendo indicar representante para a instalação. CODJERJ, art. 6º. Capítulo II - Da criação de Varas e Foros Regionais Art. 9º. Na criação de Varas e Foros Regionais serão considerados, entre outros critérios, a população e o movimento forense. LOMAN, art. 97, CODJERJ, CF, art. 125, 1º. Art. 10. A criação de novas Varas e Fóruns Regionais será feita: a) por desdobramento, em outras de igual competência, de acordo com a avaliação feita pelo Tribunal de Justiça; b) por especialização, quando a justificarem o número de feitos da mesma natureza ou Página 4 de 20

especialidade, a necessidade de maior celeridade de determinados procedimentos, ou o interesse social; e c) por descentralização, quando o exigir expressiva concentração populacional em núcleo urbano situado em região ou distrito afastado do centro da sede da comarca, cuja distância em relação ao foro local torne onerosa ou dificulte a locomoção dos jurisdicionados. CODJERJ, art. 16. Título III DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS DE SEGUNDA INSTÂNCIA Capítulo I - Do Tribunal de Justiça Art. 11. O Tribunal de Justiça tem a composição, a estrutura e a competência de seus órgãos judiciais e administrativos descritas no seu Regimento Interno. CF, art. 96, I, a. Dos órgãos diretivos Art. 12 O Presidente do Tribunal de Justiça é o Chefe do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, com as atribuições previstas no Regimento Interno e na legislação federal. Art. 13. O Tribunal de Justiça terá os Vice-presidentes indicados, com as respectivas atribuições, no Regimento Interno. Da Corregedoria Geral da Justiça Art. 14. A Corregedoria Geral da Justiça, órgão de planejamento, supervisão, coordenação, Página 5 de 20

orientação e fiscalização das atividades administrativas e funcionais da Primeira Instância do Poder Judiciário, é exercida pelo Desembargador Corregedor-Geral da Justiça, conforme a competência que lhe for atribuída pelo Regimento Interno. Consolidação Normativa, art. 1º. Título IV DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA Capítulo I - Da composição da Justiça de primeira instância Art. 15 São órgãos de primeira instância: I - Tribunais do Júri II - Juízos de Direito; III - Conselho de Justiça Militar; CF, art. 125, 3º CODJERJ, art. 39. IV Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; V Juizados Especiais e suas Turmas Recursais. Art. 16. Integram o Sistema de Juizados Especiais os Juizados Especiais Cíveis, os Juizados Especiais Criminais, os Juizados previstos em ato do Tribunal de Justiça e respectivas Turmas Recursais. Nova redação e CODJERJ, art. 39. Parágrafo único. Haverá Juizado Especial Adjunto na Comarca ou Foro Regional em que não houver Juizado Especial Cível ou Criminal. Página 6 de 20

Capítulo II - Dos Tribunais do Júri Art. 17. Os Tribunais do Júri têm competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assegurada a plenitude de defesa, o sigilo das votações e a soberania dos seus vereditos, com a organização que lhe der a lei processual penal. CF, art.5º, inciso XXXVIII Capítulo III - Dos Juízes de Direito Seção I - Disposições gerais Art. 18. Aos Juízes de Direito incumbe: I - processar e julgar os feitos de sua competência, inclusive cumprimento de precatórias e cartas de ordem; II inspecionar os serviços que lhes são vinculados, prevenindo e emendando erros e abusos, zelando pela eficiência dos serviços e o cumprimento das determinações da Administração Judiciária Superior; III - apurar as faltas e aplicar as penas disciplinares da sua competência aos servidores que lhes sejam subordinados solicitando, quando for o caso, a intervenção da Corregedoria Geral da Justiça; IV - proceder às correições, nos termos das instruções expedidas pela Corregedoria Geral da Justiça; V - decidir as reclamações contra atos praticados por serventuários, servidores e auxiliares que lhe são vinculados; VI - nomear ad hoc serventuário e outros auxiliares da Justiça, nos casos de impedimento ou falta dos titulares e seus substitutos legais; e VII - designar ad referendum do Corregedor-Geral da Justiça responsável por serventia que vier Página 7 de 20

a se vagar e não contar com substituto designado, até a expedição de ato próprio pela autoridade competente. 1º. Aos Juízes de Direito das Comarcas de um só Juízo compete, ainda, em geral: a) exercer as atribuições de Diretor do Foro; b) designar serventuário que deva servir como secretário do Juízo nas suas atividades administrativas; c) informar sobre os candidatos à nomeação de Juiz de Paz e seus suplentes, e dar posse aos nomeados; d) designar Juiz de Paz ad hoc nos casos de falta, ausência ou impedimento do titular e de seus suplentes. 2º. Ao Juiz de Direito no exercício da direção do Foro incumbe: I - supervisionar os serviços de administração e a ordem interna do edifício ou nas dependências do foro local, sem prejuízo da competência dos demais Juízes; II - exercer permanentemente fiscalização de todos os serviços comuns a diversos Juízos e os do foro extrajudicial da Comarca; e III - exercer as demais atividades administrativas que lhes forem atribuídas em atos da Administração Judiciária Superior. Seção II - Dos Juízes de Direito do Cível Art. 19 - Os Juízes de Direito das Varas Cíveis têm competência genérica e plena na matéria de sua denominação, inclusive no que se refere às causas de reduzido valor econômico ou de menor complexidade, ressalvada a privativa de outros juízes, competindo-lhes, ainda, cumprir precatórias pertinentes à jurisdição cível e julgamento das ações coletivas em geral, excetuadas as de competência fazendária. Parágrafo único - Os Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis e dos Juizados Especiais Adjuntos Cíveis têm a competência funcional prevista na legislação federal. Página 8 de 20

CODJERJ, art. 84. Art. 20. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de família: I - processar e julgar: a) as causas de nulidade e anulação de casamento, separação, divórcio e as demais relativas ao estado civil, bem como outras ações fundadas em direitos e deveres dos cônjuges e companheiros, inclusive com relação aos filhos; b) as ações de investigação de paternidade, cumuladas ou não, com as de petição de herança; c) as causas de interdições e as de tutela ou emancipação de menores; d) as ações de alimentos fundadas em relação de direito de família, inclusive quando o requerente for idoso, e as de posse e guarda de filhos menores, quer entre pais, quer entre estes e terceiros, assim como as de suspensão e perda do poder, ressalvadas as causas da infância, da juventude e do idoso; e) as ações referentes aos integrantes das entidades familiares; CF, art. 226 3º f) os pedidos de adoção de maior de dezoito anos; e g) outras causas decorrentes de conflitos entre integrantes das entidades familiares. (Inovação) II - suprir o consentimento do cônjuge e, em qualquer caso, o dos pais, ou tutores, para o casamento dos filhos ou tutelados sob sua jurisdição; III - praticar todos os atos de jurisdição voluntária necessários à proteção da pessoa dos incapazes e à administração de seus bens, ressalvada a competência dos Juízes da Infância, da Juventude e do Idoso e de Órfãos e Sucessões; IV - conceder aos pais, ou representantes de incapazes, autorização para a prática de atos dela dependentes; Página 9 de 20

Art. 21. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de interesse da Fazenda Pública: I - Processar e julgar: a) as causas de interesse do Estado e do Município, ou de suas autarquias, empresas públicas, e fundações; b) os mandados de segurança, habeas data, mandados de injunção e ações civis públicas que envolvam qualquer dos entes designados na alínea anterior, bem como as que versem sobre improbidade administrativa e as ações populares contra ato de autoridade estadual ou municipal, representante de entidade autárquica estadual ou municipal e de pessoa natural ou jurídica com funções delegadas do Poder Público Estadual ou Municipal; c) execuções fiscais e as demais ações que lhes sejam correlatas; d) ações que versem sobre matéria tributária relativa à dívida ativa; e e) as causas em que for parte instituição de previdência social geral e cujo objeto for benefício de natureza pecuniária, bem como as gratificações previdenciárias e assistenciais, quando o segurado ou beneficiário tiver domicílio na Comarca e esta não for sede de Vara Federal. Parágrafo único. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre o Juízo Cível, que processará e julgará em cada Comarca os executivos fiscais e os respectivos embargos e ação autônoma de impugnação. Art. 22. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de órfãos e sucessões: I - processar e julgar: a) os inventários, arrolamentos e as causas decorrentes; b) as causas de nulidade, anulação e execução de testamentos e legados; c) as causas relativas à sucessão causa mortis, salvo as de petição de herança, quando cumuladas com investigação de paternidade; d) as causas que envolvam bens vagos ou de ausentes e a herança jacente, salvo as ações Página 10 de 20

diretas contra a Fazenda Pública; e) as ações de prestações de contas de tutores, testamenteiros, inventariantes e demais administradores sujeitos à sua jurisdição; f) as ações declaratórias de ausência; e II - abrir os testamentos cerrados e codicilos e decidir sobre a aprovação dos testamentos particulares, ordenando, ou não, o registro, inscrição e cumprimento deles e dos testamentos públicos; Art. 23. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de acidentes do trabalho, exercer as atribuições constantes da legislação especial sobre acidentes do trabalho, cabendo-lhes o processo e julgamento de todos os feitos relativos à espécie. Art. 24. Compete aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de registro público, salvo o de registro civil das pessoas naturais: I - processar e julgar os feitos contenciosos e administrativos, principais, acessórios e seus incidentes relativos aos registros públicos; II processar e decidir as dúvidas levantadas por notários e oficiais de registro público, ressalvado, em qualquer hipótese, o cumprimento de ordem proferida por outro juiz; III processar e decidir as consultas formuladas para casos concretos por notários e oficiais do registro público, vedada a formulação de consulta com caráter genérico ou normativo; IV - processar e decidir as dúvidas e consultas de matéria administrativa que versem sobre o valor dos emolumentos e adicionais incidentes sobre os mesmos, ouvido previamente o departamento técnico da Corregedoria Geral da Justiça, ficando os efeitos da decisão sujeitos ao referendo do Corregedor-Geral da Justiça; V - processar e decidir os mandados de segurança impetrados contra ato de registradores e tabeliães; VI - processar e decidir os pedidos de cancelamento de procuração; Página 11 de 20

VII prover quanto à autenticação, inclusive por meios mecânicos, os livros dos tabeliães e oficiais de registro público que ficarão sob sua imediata inspeção; e VIII determinar averbações, cancelamentos, retificações, anotações e demais atos de jurisdição voluntária, relativos a registros públicos; 1º. Excluem-se da competência definida neste artigo as causas em que houver interesse da Fazenda Pública, bem como os processos administrativos que tenham origem nas correições. 2º. As decisões proferidas no âmbito dos incisos II e III deste artigo, salvo as oriundas do artigo 38, 1º, da Lei Estadual n.º 3.350/99, estão sujeitas a duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmadas pelo Conselho da Magistratura, que apreciará, também, os recursos interpostos pelos interessados. Art. 25. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de registro civil de pessoas naturais: I - exercer todas as atribuições relativas ao registro civil, inclusive a celebração dos casamentos; II - conhecer da oposição de impedimentos matrimoniais e demais controvérsias relativas à habilitação para casamento; III - processar e julgar as justificações, retificações, anotações, averbações, cancelamentos e restabelecimentos dos respectivos assentos; IV - inspecionar, mensalmente, os serviços a cargo dos oficiais sob sua jurisdição, rubricandolhes os livros e verificando se os mesmos são regularmente escriturados e devidamente guardados, comunicando por ofício reservado ao Corregedor, nas vinte e quatro horas seguintes, os resultados da inspeção e solicitando as providências cabíveis; e V - aplicar penalidades aos oficiais referidos no item anterior, provocando a intervenção do Corregedor ou do Ministério Público, quando for o caso. Página 12 de 20

Art. 26. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria empresarial: I - processar e julgar: a) as falências, as concordatas e as recuperações judiciais; b) as execuções por quantia certa contra devedor insolvente, inclusive o julgamento do pedido de declaração de insolvência; c) as causas relativas à Direito Societário, especialmente: 1) em que houver atividade fiscalizadora obrigatória da Comissão de Valores Mobiliários; 2) em que envolvam dissolução de sociedades comerciais, conflitos entre sócios cotistas ou de acionistas de sociedades comerciais, ou conflitos entre sócios e as sociedades de que participem; 3) liquidação de firma individual; e 4) que envolvam conflitos entre titulares de valores mobiliários e a companhia que os emitiu, ou conflitos sobre responsabilidade pessoal de acionista controlador ou dos administradores de sociedade comercial, ou ainda conflitos entre diretores, membros de conselhos ou de órgãos da administração e a sociedade e) as causas relativas à propriedade industrial e nome comercial; f) as causas em que a Bolsa de Valores for parte ou interessada; Art. 27. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria da Infância, da Juventude e do Idoso: I - processar, julgar e praticar todos os atos concernentes a crianças, adolescentes e idosos, nas situações previstas nas respectivas legislações federais; II - conceder suprimento de idade para o casamento; III - fiscalizar e orientar instituições, programas, organizações governamentais e nãogovernamentais e quaisquer outras entidades de atendimento à criança, ao adolescente e ao idoso, a fim de assegurar o funcionamento eficiente em prol dos interessados e coibir irregularidades; e Página 13 de 20

IV conhecer de pedidos de registro civil de nascimento tardio das pessoas sob sua jurisdição, e regularizar seus registros no curso de outro procedimento de sua competência; Parágrafo único. Os colaboradores voluntários da Infância, da Juventude e do Idoso, a que se refere o inciso III, desde artigo, serão designados nos termos de resolução do Tribunal de Justiça, sem ônus para os cofres públicos. Seção III - Dos Juízes de Direito do crime Art. 28. Os Juízes de Direito das Varas Criminais têm competência genérica e plena na matéria de sua denominação, ressalvada a competência especializada. I Compete-lhes, também: a) processar e julgar: 1) as ações penais, inclusive as de natureza falimentar, bem como a execução, e respectivos incidentes, inclusive a reabilitação das decisões e sentenças nelas proferidas, ressalvadas a competência da Vara de Execuções Penais; 2) os habeas corpus, habeas data, e mandados de segurança, na matéria de sua competência; b) passar o condenado ou o réu sujeito à medida de segurança, após o trânsito em julgado da respectiva sentença, à disposição da Vara de Execução Penais, quando a esta couber a execução; c) adotar o mesmo procedimento quando, no curso da execução, venha a ser revogada a suspensão condicional ou ocorrer a conversão em privativa de liberdade, da pena de outra natureza inicialmente imposta ao condenado; e d) compor e instalar o Conselho da Comunidade, salvo se na comarca houver mais de um juiz Criminal, caso em que a atribuição competirá, na Capital, ao Juiz da Vara de Execução e, nas demais comarcas, ao Juiz da 1ª Vara; II - Praticar, em geral, os atos de jurisdição criminal regulados em lei e não atribuídos Página 14 de 20

expressamente à jurisdição diversa. 1º. Os Juízes de Direito dos Juizados Especiais Criminais têm a competência prevista no Capítulo III, Seção I, da Lei Federal nº 9.099/1995. 2º. Compete ao Juizado Especial Criminal de Bangu a realização dos atos de ciência de sentenças e o cumprimento exclusivo das cartas precatórias atinentes a toda a matéria criminal relativa aos presos que se encontram custodiados no Complexo Penitenciário de Gericinó, excetuada a competência privativa do Júri. 3º. Os Juízes de Direito dos Juizados da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especiais Criminais têm a competência prevista nas respectivas leis federais. Art. 29. Aos Juízes de Direito das Varas de Execuções Penais compete: I - Processar e julgar: a) execução das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança detentivas que importem no recolhimento dos réus ou pacientes em estabelecimento penal do Estado, ainda que não transitada em julgada a condenação; b) execução das medidas de segurança não detentivas quando impostas pelos Juízos das Varas Criminais da Comarca da Capital; c) decisões sobre a execução das penas restritivas de direito, multas, prisão simples e as de reclusão ou detenção em que for concedido o sursis, observada a competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; d) habeas corpus, habeas data e mandados de segurança e de injunção contra atos das autoridades administrativas incumbidas da execução das penas de reclusão e detenção e medidas de segurança detentivas, ressalvada a competência dos tribunais superiores. II - III - Cumprir as precatórias e cartas de ordem atinentes à matéria de sua competência. Proceder: Página 15 de 20

a) à inspeção dos estabelecimentos penais destinados à execução das penas de reclusão, detenção, e das medidas de segurança, das Casas de Custódia e de qualquer outro estabelecimento penal destinado a presos provisórios, adotando, se for o caso, as providências indicadas nos incisos VII e VIII do art. 66 da Lei de Execução Penal; b) a composição e instalação do Conselho da Comunidade. 1º. Poderá o Juízo da Vara de Execuções Penais, em residindo o condenado ou liberado condicional fora de sua jurisdição territorial, e mediante solicitação do interessado, deprecar a fiscalização do cumprimento da execução da pena privativa de liberdade em regime aberto, e das condições impostas para o livramento condicional, ao Juízo Criminal do local do domicílio do apenado. 2º. Aos Juízos das Varas Criminais compete a execução das suas sentenças penais em que tenham sido impostas penas restritivas de direito, multas, prisão simples, as de reclusão e detenção em que for concedida a suspensão condicional da pena, bem como as medidas de segurança nãodetentivas, observada a competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especiais Criminais. 3º. No curso da execução a que se refere o parágrafo 2º, a competência para o prosseguimento da execução passará a ser do Juízo da Vara de Execuções Penais quando ocorrer causa superveniente que importe em recolhimento a estabelecimento penal de qualquer natureza ou a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, ainda que em caráter cautelar; Art. 30. Aos Juízes do Juizado da Violência Domestica e Familiar contra a Mulher compete processar e julgar as causas descritas na lei específica. Art. 31. Ao Juiz de Direito e ao Conselho de Justiça Militar incumbe processar e julgar as causas de sua competência específica. Art. 32. Como órgão de segunda instância da Justiça Militar Estadual funcionará o Tribunal de Justiça ao qual caberá também decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais. Página 16 de 20

Art. 33. Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os policiais militares e bombeiros militares nos crimes militares definidos em lei. Art. 34. O cargo de Juiz Auditor será exercido por Juiz de Direito. Art. 35. Ao Juiz Auditor, além da competência prevista na legislação aplicável, compete: I - II - presidir os Conselhos de Justiça e redigir todas as sentenças e decisões dos Conselhos; expedir todos os atos necessários ao cumprimento das decisões dos Conselhos ou no exercício de suas próprias funções; III - decidir os habeas corpus, habeas data e mandados de segurança na matéria de sua competência; IV - processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares. Art. 36. Incumbe aos Juízes de Direito, especialmente em matéria de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, processar e julgar as causas descritas na lei específica. Art. 37. Integram o Sistema de Juizados Especiais os Juizados Especiais Cíveis, Juizados Especiais Criminais, Juizados Especiais da Fazenda Pública e respectivas Turmas Recursais, com a competência funcional prevista na legislação federal. Título V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Página 17 de 20

Art. 38. Não haverá expediente nos órgãos do Poder Judiciário aos sábados e domingos, no dia 8 de dezembro (Dia da Justiça); nos dias declarados como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais; segunda, terça e quarta-feira da semana do carnaval; quinta e sexta-feira da Semana Santa e nos feriados nacionais, estaduais e municipais, estes nos municípios-sede das respectivas comarcas. 1º. Ato do Tribunal de Justiça poderá dispor sobre o calendário forense anual e os dias de suspensão das atividades judiciais, sem prejuízo do atendimento pelo sistema de plantão judiciário. 2º. Os prazos processuais ficarão suspensos e não haverá expediente no período compreendido entre 20 de dezembro e 06 de janeiro. 3º. Os cartórios do Registro Civil das Pessoas Naturais funcionarão diariamente, podendo fazê-lo em regime de meio expediente, das 9 às 12 horas, nos dias referidos neste artigo. 4º. O Presidente do Tribunal de Justiça divulgará escala de plantão de magistrados de primeira e segunda instâncias para os dias e horários em que não houver expediente forense. Art. 39. Por motivo de ordem pública poderá o Presidente do Tribunal de Justiça decretar o fechamento do foro ou de qualquer dependência do serviço judiciário, bem como encerrar o expediente respectivo antes da hora legal. Art. 40. Ficam mantidas as competências e divisão judiciárias até as alterações previstas no art. 20 e seus parágrafos. Art. 41. Continuam em vigor no que não conflitar com a presente Lei ou até que sejam alteradas por normas supervenientes, as disposições do Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro (Resoluções nºs 01, de 21 de março de 1975, e nº 05, de 24 de março de 1977, com as alterações posteriores): Página 18 de 20

I O Livro II da Resolução nº 1/75, que trata da Magistratura; II Os Capítulos VI a XVI do Título III do Livro I da Resolução nº 1/75, que tratam sobre a organização e competência dos órgãos de 1ª instância; III - O Livro III, decorrente da Resolução nº 5, de 24 de março de 1977, que trata das serventias registrais e notariais; IV o capítulo XVII do Título III da Resolução nº 1/75, referente aos Juízes de Paz; e V as disposições referentes aos órgãos de segunda instância, administrativos e jurisdicionais, em face do constante no art. 96, I, a, 2ª parte, da Constituição da República. Art. 42. Ficará a cargo do Juízo da Execução Penal da Capital a supervisão do Sistema informatizado de acompanhamento da execução da pena, instituído pela Lei nº 12.714, de 14 de setembro de 2012. Art. 43. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre as Varas de Execuções Penais de forma a conferir a jurisdição sobre a execução da pena de acordo com os estabelecimentos penitenciários existentes em cada Região. Art. 44. Na Comarca da Capital, quando vagarem as respectivas titularidades, por ato do Tribunal de Justiça, serão transformadas: I - As Varas Empresariais em Varas Cíveis; II - As Varas de Órfãos e Sucessões em Varas de Família; e III - As Varas de Fazenda em Varas Cíveis. 1º. Em cada caso de transformação, o Corregedor Geral da Justiça disporá de forma a manter proporcional a distribuição para as Varas remanescentes. 2º. Ato do Tribunal de Justiça disporá sobre outras medidas necessárias às transformações acima determinadas. Página 19 de 20

Art. 45. A classificação dos cargos de carreira da Magistratura, para os fins do art. 5º, será feita atendidas as disposições quanto à promoção de magistrados. Art. 46. Esta Lei entrará em vigor no prazo de 90 (noventa) dias após a sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Página 20 de 20