REGULAMENTO PARA PROCEDIMENTO CONCURSAL DE ELEIÇÃO DE DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCOUTIM

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Transcrição:

REGULAMENTO PARA PROCEDIMENTO CONCURSAL ELEIÇÃO DIRETOR DO AGRUPAMENTO ESCOLAS ALCOUTIM

Artigo 1º Objeto O presente regulamento define as regras a observar no procedimento concursal para a eleição do Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcoutim. Artigo 2º Procedimento concursal prévio à eleição 1. Para efeitos de recrutamento do Diretor desenvolve-se o presente concurso, a ser divulgado por aviso de abertura, nos termos do artigo 3º deste regulamento; 2. Podem ser opositores ao concurso para o lugar de Diretor, os docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte. 3. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições: a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice -presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro; c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo; d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão do Conselho Geral criada para o efeito.

4 As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior. Artigo 3º Aviso de Abertura do Procedimento 1. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado dos seguintes modos: a) Em local apropriado das instalações da Escola sede do Agrupamento; b) Na página eletrónica do Agrupamento de Escolas; c) Na página eletrónica da Direção-Geral da Administração Escolar; d) Por aviso publicado na 2ª Série do Diário da República; e) Num jornal de expansão nacional. Artigo 4º Prazo de Candidatura 1. As candidaturas devem ser formalizadas até dez dias úteis após publicação do aviso em Diário da República, entregue pessoalmente nos Serviços Administrativos da Escola ou enviados por correio registado, com aviso de receção expedido até ao prazo fixado. 2. Modo de apresentação da candidatura: em suporte de papel, em invólucro opaco e fechado, contendo no rosto Candidatura a concurso de Diretor indicando o nome do candidato. Artigo 5º Candidatura 1. O pedido de admissão é formalizado mediante requerimento, dirigido à Presidente do Conselho Geral, em modelo próprio disponibilizado na página eletrónica do Agrupamento (www.agrupamento-alcoutim.com), e nos Serviços Administrativos, e deve ser acompanhado dos seguintes elementos, sob pena de exclusão: a) Curriculum Vitae detalhado, atualizado, datado e assinado, acompanhado de prova documental dos seus elementos, com exceção daqueles que se encontrem arquivados no respetivo processo individual existente no agrupamento de escolas onde decorre este procedimento;

b) Projeto de intervenção relativo ao Agrupamento, contendo identificação de problemas, definindo a missão, as metas e as grandes linhas de orientação da ação, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato; c) Declaração autenticada do serviço de origem onde consta a categoria, vínculo e o tempo de serviço; d) Fotocópia de documento comprovativo das habilitações literárias; e) Fotocópia dos certificados de formação profissional realizada. 2. Os candidatos podem, ainda, indicar quaisquer outros elementos considerados relevantes para apreciação do seu mérito, desde que devidamente comprovados. 3. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção daqueles que se encontrem arquivados no respetivo processo individual e este se encontre no Agrupamento. Artigo 6º Avaliação das Candidaturas 1. As candidaturas são apreciadas pela comissão designada pelo Conselho Geral, constituída por (5 ou 7) elementos; 2. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido; 3. Será elaborada, divulgada na página eletrónica do Agrupamento (www.agrupamento-alcoutim.com) e afixada no átrio de entrada da Escola sede, a lista provisória dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos a concurso, no prazo de três dias úteis após a data limite de apresentação de candidaturas. 4. A comissão procede à apreciação das candidaturas de acordo com o estabelecido no artigo 22º-B do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho: a) Análise do Curriculum Vitae visando apreciar a sua relevância para o exercício de funções de Diretor e o seu mérito; b) Análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento, visando apreciar a coerência entre os problemas diagnosticados e as estratégias de intervenção propostas; c) Entrevista individual, visando apreciar numa relação interpessoal objetiva e sistemática, as capacidades a que se candidata.

5 Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição. 6 Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos. 7 A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito. Artigo 7º Apreciação do Conselho Geral 1 Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo para o efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões relevantes para a eleição. 2 A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis. 3 A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição. 4 Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato. Artigo 8º Eleição 1 Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções. 2 No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele

que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções. 3 Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto -Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Artigo 9º Impedimentos e Incompatibilidades 1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral fica impedido nos termos da lei de participar nas reuniões ou comissões convocadas para a eleição do Diretor da Escola. 2. A substituição dos elementos referidos no número anterior só se poderá realizar se o mesmo solicitar a renúncia ao cargo, sendo substituído de acordo com o estabelecido no número 4 do artigo 16º do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto -Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Artigo 10º Notificação de Resultados 1. A aceitação ou exclusão ao processo concursal dos candidatos é a constante da lista referida no número 3 do artigo 6º, sendo considerado, para efeito de notificação, a afixação da mesma no átrio de entrada da Escola sede e ainda a sua divulgação na página eletrónica do Agrupamento (www.agrupamento-alcoutim.com). 2. O resultado do processo concursal será enviado ao Diretor eleito através de correio registado com aviso de receção, no dia útil seguinte à tomada de decisão do Conselho Geral. Artigo 11º Homologação de resultados 1 O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor-geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando -se após esse prazo tacitamente homologado.

2 A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral. Artigo 12º Tomada de Posse 1 O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 1 do artigo anterior. Artigo 13º Disposições finais 1. O Regulamento entra em vigor após a aprovação pelo Conselho Geral; 2. Todas as tomadas de posição do Conselho Geral serão feitas no escrupuloso cumprimento dos artigos 9º e 13º da Constituição da Republica Portuguesa; 3. Situações ou casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Geral respeitando a Lei e regulamentos em vigor, nomeadamente os especificados nos números anteriores. Visto e aprovado pelo Conselho Geral em 06 de maio de 2019 A Presidente do Conselho Geral Cristina Maria Ferreira Santos Martins