Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

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Transcrição:

Tendo Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade - e havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico, - o qual, desejoso de ver a Jesus, para conhecê-lo, não o conseguia devido à multidão, por ser ele de estatura muito baixa. - Por isso, correu á frente da turba e subiu a um sicômoro, para o ver, porquanto ele tinha de passar por ali. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

Chegando a esse lugar, Jesus dirigiu para o alto o olhar e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa em descer, porquanto preciso que me hospedes hoje em tua casa. - Zaqueu desceu imediatamente e o recebeu jubiloso. Vendo isso, todos murmuravam, a dizer: Ele foi hospedarse em casa de um homem de má vida. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

Entretanto, Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos. Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação, porque também este é filho de Abraão; visto que o Filho do Homem veio para procurar e salvar o que estava perdido. (S. LUCAS, cap. XIX, vv. 1 a 10.) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

814. Por que Deus concedeu a uns a riqueza e o poder e a outros a miséria? O livro dos espíritos - livro 3, Cap. 9 Provas da riqueza e da miséria, q. 814.

815 Qual das duas provas é mais perigosa para o homem, a da pobreza ou a da riqueza? O livro dos espíritos - livro 3, Cap. 9 Provas da riqueza e da miséria, q. 815.

PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA O rico está sujeito a maiores tentações, mas também dispõe de mais meios de fazer o bem. Contudo, é justamente isso que nem sempre faz. Com sua riqueza, suas necessidades aumentam e ele nunca julga possuir o bastante para si unicamente. (L.E., 816) O livro dos espíritos - livro 3, Cap. 9 Provas da riqueza e da miséria, q. 816.

A riqueza e o poder despertam todas as paixões que nos prendem à matéria e nos distanciam da perfeição espiritual. (Nota Kardec - L.E., 816)

A riqueza é causa dos nossos males? Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. ESE - Capítulo XVI, Provas da riqueza e da miséria, item 7

Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. ESE - Capítulo XVI, Provas da riqueza e da miséria, item 7

O que possui o homem de plena propriedade? O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. - Pascal. (Genebra, 1860.) NÃO TEM DAS SUAS RIQUEZAS A POSSE REAL, MAS, SIMPLESMENTE, O USUFRUTO. ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 9.

Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. - Pascal. (Genebra, 1860.) ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 9.

Quando alguém vai a um país distante o que leva na bagagem? Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. - Pascal. (Genebra, 1860.) ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 9.

Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 9 - Pascal. (Genebra, 1860.)

O mesmo sucede ao homem, a sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos seus haveres o lugar para onde vá. - Pascal. (Genebra, 1860.) ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 9.

Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bemestar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade. -Um Espírito Protetor. (Cracóvia, l861.) ESE - capítulo XVI, Emprego da riqueza, item 12.

A quem pertencem os bens da terra? Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador. - M., Espírito protetor. (Bruxelas, 1861.) ESE - capítulo XVI, a verdadeira propriedade, item 10.

Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que tudo promana de Deus, tudo retorna a Deus. - Lacordaire. (Constantina, 1863.) ESE - capítulo XVI, desprendimento dos bens terrenos, item 14.

Em que consiste o desapego dos bens terrenos? Em apreciá-los no seu justo valor, em saber servir-se deles em benefício dos outros e não apenas em benefício próprio, em não sacrificar por eles os interesses da vida futura, em perdê-los sem murmurar, caso apraza a Deus retirá-los. (Constantina, 1863.) ESE - capítulo XVI, desprendimento dos bens terrenos, item 14.

O homem que se aferra aos bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa. O que deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender estas proféticas palavras do Salvador: "O meu reino não é deste mundo." (Constantina, 1863.) ESE - capítulo XVI, desprendimento dos bens terrenos, item 14.

O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. - Lacordaire. (Constantina, 1863.) ESE - capítulo XVI, desprendimento dos bens terrenos, item 14.

Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai - nestas palavras: "Amai-vos uns aos outros", a solução do problema. - Cheverus. (Bordéus, 1861.) NA CARIDADE ESTÁ, PARA AS RIQUEZAS, O EMPREGO QUE MAIS APRAZ A DEUS. ESE - capítulo XVI, Emprego da riqueza, item 11.

Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. -Cheverus. (Bordéus, 1861.) ESE - capítulo XVI, Emprego da riqueza, item 11.

Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em tomo de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. -Cheverus. (Bordéus, 1861.) ESE - capítulo XVI, Emprego da riqueza, item 11.

BIBLIOGRAFIA: Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVII. O livro dos espíritos - livro 3, Cap. 9 - Provas da riqueza e da miséria.