Reunião CNAD n.º 41, 6 de março de 2013

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Transcrição:

Reunião CNAD n.º 41, 6 de março de 2013 Parecer CNAD N.º 8/2013 Processo com o código TIRADA, amostra A e B 457511, cuja análise confirmou a presença de metilfenidato, no decurso de um controlo de dopagem em competição realizado em 02/12/2012, na modalidade de Andebol. A substância em causa está enquadrada na secção S6-b (Estimulantes) aumentando desse modo o rendimento desportivo, expeto nas situações em que é utilizado terapeuticamente para tratamento de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Atendendo a que se encontram reunidos todos os pressupostos do artigo 62.º, da Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto, o CNAD concorda com a sanção proposta pela federação e decide aplicar ao praticante desportivo uma sanção de advertência, em virtude de no processo disciplinar instaurado ao praticante desportivo se ter verificado um comportamento com baixo grau de culpa e a conduta ser lhe imputada a titulo de negligencia inconsciente, pois o praticante não representou sequer como possível a prática da infração. É também de salientar que o praticante desportivo solicitou e foi-lhe concedida até 09/02/2014, uma Autorização de Utilização Terapêutica para a substância em causa. Parecer CNAD N.º 9/2013 Processo disciplinar n.º 01/2012 da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, relativo a três incumprimentos verificados no âmbito do Sistema de Localização, na modalidade de Tiro com Armas de Caça. Pág. 1 em 6

praticante desportivo, ou seja o previsto na Lei n.º38/2012, de 28 de agosto. Nestes termos o CNAD, no respeito pelo Princípio de Equidade e tendo em vista todos os circunstancialismos acima referidos, concorda com a decisão aplicar ao praticante desportivo uma sanção de um ano suspensão da atividade desportiva. Visa-se assim harmonizar as sanções aplicadas pelas diferentes federações desportivas relativamente ao mesmo tipo de violações de normas antidopagem, aplicando assim o Principio da Equidade. O CNAD baseia a sua decisão em virtude de no processo disciplinar em apreço, se ter verificado que embora o praticante desportivo não tenha remetido os formulários de localização dos trimestres que originaram os incumprimentos, remeteu-os noutros trimestres, tendo confessado integralmente e sem reservas a prática dos factos. Parecer CNAD N.º 10/2013 Processo disciplinar F.P.T.A.C. X da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, relativo a três incumprimentos verificados no âmbito do Sistema de Localização, na modalidade de Tiro com Armas de Caça. se conformar com a realização do resultado típico que ele previu. Nestes termos o CNAD, no respeito pelo Princípio de Equidade e tendo em vista todos os circunstancialismos acima referidos, concorda com a decisão aplicar ao praticante desportivo, uma sanção de um ano suspensão da atividade desportiva. Visa-se assim Pág. 2 em 6

harmonizar as sanções aplicadas pelas diferentes federações desportivas relativamente ao mesmo tipo de violações de normas antidopagem, aplicando assim o Principio da Equidade. Parecer CNAD N.º 11/2013 Processo disciplinar n.º 15/2012 da Federação Equestre de Portugal, relativo a três incumprimentos verificados no âmbito do Sistema de Localização, na modalidade de Equitação. se conformar com a realização do resultado típico que ele previu. É também de referir que não se verificou nenhuma circunstância agravante. O CNAD, atendendo a todos os circunstancialismos do processo disciplinar em causa e no respeito pelo Princípio de Equidade tendo em vista uma harmonização das sanções aplicadas pelas diferentes federações desportivas relativamente ao mesmo tipo de violações de normas antidopagem, decide aplicar ao praticante desportivo uma sanção de um ano de suspensão da atividade desportiva. Esta decisão encontra-se em conformidade com o previsto no artigo 10.3.3 do Código Mundial Antidopagem, que prevê para violações do artigo 2.4 (Incumprimentos relativos ao envio do formulário de localização e/ou a controlos declarados como não realizados), o período de suspensão da atividade desportiva deve ser no mínimo de um ano e no máximo de dois anos, baseado no grau de culpa imputado ao praticante desportivo. Pág. 3 em 6

Parecer CNAD N.º 12/2013 Processo com o código ENCAIXILHAR, amostra A 448749, cuja análise confirmou a presença de canabinóides, no decurso de um controlo de dopagem em competição realizado em 09/09/2012, na modalidade de Karting. Atendendo aos argumentos apresentados pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, o CNAD considera que estão preenchidos os pressupostos definidos no artigo 62.º da Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto. Excecionalmente, atendendo à menoridade do praticante desportivo, apesar de se tratar de um desporto motorizado, no qual o uso de canabinóides pode conduzir a risco de acidentes não só para o próprio praticante desportivo, mas também para outros intervenientes na competição, o CNAD decide aplicar uma sanção de seis meses a um ano de suspensão da atividade desportiva, substituída por uma sanção a determinar de uma advertência a um mês de suspensão da atividade desportiva, na condição do praticante desportivo concordar, de forma livre e informada, em participar no Programa de Reabilitação para canabinóides da ADoP e se durante a realização do mesmo não tiver qualquer resultado analítico positivo para drogas sociais ou qualquer recusa em se submeter às colheitas de urina realizadas no âmbito do referido Programa. Parecer CNAD N.º 13/2013 Exames complementares. (N.º 1 do Artigo 36.º da Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto) Processo com o código FICHEIRO, amostra A 2601631, cuja análise revelou um resultado atípico (T/E >4), no decurso de um controlo de dopagem fora de competição realizado em 03/09/2011, na modalidade de Futebol. O CNAD decidiu aprovar o parecer do Coordenador Científico do LAD, que considerou que o valor da razão de T/E do praticante desportivo é naturalmente elevado e que a variabilidade das concentrações de esteróides endógenos detetadas se encontra dentro dos valores normais de excreção fisiológica. Parecer CNAD N.º 14/2013 Processo disciplinar n.º 05/2012 da Federação Portuguesa de Vela, relativo a três incumprimentos verificados no âmbito do Sistema de Localização, na modalidade de Vela. Pág. 4 em 6

se conformar com a realização do resultado típico que ele previu. É também de referir que não se verificou nenhuma circunstância agravante. Nestes termos o CNAD, atendendo a todos os circunstancialismos do processo disciplinar em causa e no respeito pelo Princípio de Equidade tendo em vista uma harmonização das sanções aplicadas pelas diferentes federações desportivas relativamente ao mesmo tipo de violações de normas antidopagem, e seguindo a linha orientadora de outros casos semelhantes, decide aplicar ao praticante desportivo uma sanção de um ano e um mês de suspensão da atividade desportiva. Parecer CNAD N.º 15/2013 Processo disciplinar n.º 04/2012 da Federação Portuguesa de Vela, relativo a quatro incumprimentos verificados no âmbito do Sistema de Localização, na modalidade de Vela. O praticante desportivo em apreço teve quatro incumprimentos, por ausência de envio Pág. 5 em 6

se conformar com a realização do resultado típico que ele previu. É também de referir que não se verificou nenhuma circunstância agravante. Nestes termos o CNAD, atendendo a todos os circunstancialismos do processo disciplinar em causa e no respeito pelo Princípio de Equidade tendo em vista uma harmonização das sanções aplicadas pelas diferentes federações desportivas relativamente ao mesmo tipo de violações de normas antidopagem, e seguindo a linha orientadora de outros casos semelhantes, decide aplicar ao praticante desportivo uma sanção de um ano e um mês de suspensão da atividade desportiva. Pág. 6 em 6