Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010



Documentos relacionados
NP-NORMAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Manual de Recursos Humanos

Normas Gerais de Estágios

REVISTA DIGITAL REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO COORDENADORIA PROCESSUAL RESOLUÇÃO CSJT Nº 141, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

Portal Nacional de Direito do Trabalho Resolução nº 485 do MPS

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

-CAPÍTULO I ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

REGULAMENTO DOLABORATÓRIO DE ENFERMAGEM ANA NERY CAPÍTULO I DO LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 11/2011

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/ CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA CURSO DE ZOOTECNIA. Regulamento do Estágio Supervisionado I e II

Considerando a necessidade de implementação de medidas para a efetiva redução das emissões de poluentes por veículos automotores;

RESOLUÇÃO Nº 17/2004

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE ANATOMIA CAPÍTULO I DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ANATOMIA E SEUS OBJETIVOS

OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE DOCUMENTO

REGULAMENTO DA OUVIDORIA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGIMENTO INTERNO MUSEU DA MEMÓRIA E PATRIMÔNIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS CAPÍTULO I CATEGORIA, SEDE E FINALIDADE

Prefeitura Municipal de Ponta Porã

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

O QUE É UMA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR (PSST)?

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

CONSULTA Nº 6.452/2012

NOTA DE AUDITORIA Nº 03/2014

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

NR.35 TRABALHO EM ALTURA

REGULAMENTO GERAL DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA

RESOLUÇÃO N 008/2015. A Diretora Geral da Faculdade Unilagos, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Legislação em vigor, RESOLVE

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

RESOLUÇÃO Nº 004/2012-COSUP

Plano de Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

RESOLUÇÃO N.º 16, DE 23 DE ABRIL DE 2014.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA PORTARIA Nº 190, DE 28 DE MAIO DE 2008.

FAP Faculdade de Apucarana CESUAP Centro de Ensino Superior de Apucarana CNPJ / NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 4 Programa Controle MÇdico de SaÉde Ocupacional

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE TIRADENTES CEUA/UNIT. Regimento Interno

Regulamenta o Programa de Estágio de Estudantes na Câmara Municipal de São Paulo.

RESOLUÇÃO Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/Senacon

RESOLUÇÃO N. 135/2013/TCE-RO

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

REGULAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAPÍTULO I DO CONCEITO E OBJETIVOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACUCO GABINETE DO PREFEITO

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

Portaria GM/MS n.º 263, de 5 de fevereiro de 2002.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE MATEMÁTICA REGULAMENTO N 001, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013

LEI FEDERAL DO VALE TRANSPORTE

NORMA PROCEDIMENTAL SEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO E USO DO EPI

V FORUM - NR 32. São Paulo Noeli Martins. auditora fiscal do trabalho médica do trabalho

Associação Matogrossense dos Municípios

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

REGIMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS MÉDICO HOSPITALARES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

Gabinete do Procurador-Geral de Justiça ATO PGJ Nº 571/2016

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

Considerando a necessidade de promover o efetivo acompanhamento dos contratos de materiais e serviços no âmbito da Administração Pública Estadual;

REGIMENTO INTERNO DO SISTEMA DOS LABORATÓRIOS DO CAMPUS CAÇAPAVA DO SUL TÍTULO I DOS FINS

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

MEDIDAS DE CONTROLE COM NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO PARA CONTRATADAS QUE PRESTAM SERVIÇOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.

Secretaria de Estado da Saúde - SES/GO SESMT

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

PREGÃO PRESENCIAL Nº 22/2011 CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Gestão Aplicada a SST Segurança e Saúde do Trabalho AULA 7

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

PORTARIA Nº 835 de 2 de abril de 2013

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE

PORTARIA Nº 83/DG, DE 15 DE ABRIL DE 2010.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

considerando o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007; considerando a Portaria/MEC nº de 02 de setembro de 2008;

REGIMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS URBANOS - NEURB CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO SISTEMA CECRED

Transcrição:

Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010 Dispõe sobre a Política de Segurança e Saúde no Trabalho e de Prevenção de Riscos Ocupacionais no âmbito da UFJF. A Pró-Reitora de Recursos Humanos da Universidade Federal de Juiz de Fora, no uso da competência que lhe foi atribuída e considerando a necessidade de ser constituída uma Política de Segurança e Saúde no Trabalho na UFJF, RESOLVE: Artigo 1º - Todo local de trabalho da UFJF, incluindo as unidades prediais dispersas na malha urbana da cidade e ainda, áreas externas ou internas onde se exerça qualquer atividade laboral e ou de ensino, pesquisa e extensão, deve oferecer aos seus usuários (professores, alunos, funcionários do quadro efetivo, funcionários terceirizados, prestadores de serviços contratados e público em geral) condições seguras para o atendimento das finalidades a que se propõe. Artigo 2º - As atividades dos locais de trabalho mencionados no Artigo 1º, não devem oferecer riscos de acidentes ou doenças à comunidade universitária, trabalhadores em geral, nem às populações circunvizinhas ou ao meio ambiente. Artigo 3º - É tarefa indeclinável de toda a comunidade e de cada um dos seus membros (professores, alunos, técnicos administrativos em educação, funcionários terceirizados, prestadores de serviços contratados e público em geral) participar da prevenção de acidentes. Artigo 4º - É garantido a todos o direito de conhecer os riscos envolvidos nas atividades ou serviços de que participam. Caso o responsável pela atividade, ou o seu executor, não esteja ciente a respeito das necessárias condições de segurança, deverá solicitar ao Serviço de Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho da UFJF parecer técnico sobre os riscos envolvidos na atividade, bem como a informação sobre as medidas de segurança adequadas ao caso. Artigo 5º - Cabe ao Serviço de Segurança do Trabalho/COSSBE/PRORH a elaboração de RPRA Relatórios de Prevenção de Riscos Ambientais para todas as unidades prediais, órgãos e serviços realizados na UFJF, apresentando-o aos respectivos gestores da instituição ou diretores de unidades prediais e órgãos para que os mesmos promovam a sua implementação na respectiva unidade e viabilizem as ações de segurança necessárias ao controle dos riscos. Cabe ao Serviço de Medicina do Trabalho a

elaboração de PSO Programas de Saúde Ocupacional para todos os servidores da UFJF. Artigo 6º - A execução de toda atividade laboral e de ensino, pesquisa e extensão que envolva riscos à saúde deve ser precedida de análise prévia, a ser feita pelo responsável (chefia) do local de trabalho, ou responsável (chefia) da atividade a ser executada, objetivando apropriar os riscos de acidentes e o impacto para a saúde e ao meio ambiente. A análise dos riscos envolvidos e dos procedimentos de segurança a serem adotados, deverá ser feita pelo responsável da atividade, e se necessário, com o auxílio dos técnicos do Serviço de Segurança do Trabalho e do Serviço de Medicina do Trabalho. Artigo 7º - A responsabilidade de zelar pela proteção das pessoas e trabalhadores durante as atividades desenvolvidas nos locais de trabalho, incluindo as atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como pela segurança e saúde dos envolvidos, é atribuída, em princípio, àquele que determina a execução das atividades ou dos serviços e tarefas, sem prejuízo da apuração de responsabilidade de seus superiores. Artigo 8º - É de responsabilidade do Gestor de cada unidade predial da instituição viabilizar os meios e recursos necessários para estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento das boas praticas de prevenção no âmbito da unidade predial da qual é responsável, implantando ações e medidas de prevenção necessárias para o controle de riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Neste sentido, devem merecer atenção especial: I. A aquisição e instalação de dispositivos coletivos de segurança e de EPIs - Equipamentos de Proteção Individual que devem ser adotados conforme o risco de cada atividade praticada; II. Promover a implementação de medidas de aperfeiçoamento dos processos de trabalho para minimizar os riscos nas atividades; III. Buscar melhoria das condições e instrumentos de trabalho objetivando, de forma continuada, a proteção da saúde no ambiente laborativo; IV. Criar mecanismos para eliminação, redução, neutralização ou controle de deficiências que impliquem em riscos ocupacionais e ambientais; V. O descarte de resíduos químicos, biológicos e radioativos que são gerados nos processos de trabalho, ensino e pesquisa, nos termos da legislação ambiental; VI. Recarga dos extintores de incêndio que estejam instalados na unidade predial e aquisição de novos extintores, quando necessário. VII. As ações ou medidas prevencionistas que tenham sido definidas em relatórios de prevenção de acidentes do tipo RPRAs, relatórios técnicos e outros, quando já

existentes, que venham contribuir com as boas práticas de prevenção de acidentes e doenças. Artigo 9º - Cabe ao gestor de cada unidade predial incentivar a criação e a implementação da CISSP Comissão Interna de Saúde do Servidor Público, em cada unidade predial, faculdade ou órgão, e de outras ações que venham a se fazer necessárias no campo da prevenção de acidentes. Nas unidades prediais que tenham reduzido número de trabalhadores, caberá ao gestor eleger ou indicar uma pessoa para atuar como Agente de Segurança e Saúde no Trabalho capaz de observar e relatar condições de riscos e assim, colaborar para promover ações preventivas no campo da saúde e segurança. Artigo 10º - Cabe ao Gestor de Recursos Humanos coordenar a implantação da Política de Segurança e Saúde no Trabalho e de Prevenção de Riscos Ambientais, introduzindoa em todas as ações voltadas ao desenvolvimento dos Recursos Humanos da Universidade. 1º - Cabe ao Serviço de Segurança do Trabalho da UFJF as atribuições de prestar assessoria à PRORH, bem como aos gestores, lideranças e trabalhadores em geral sobre as análises das condições de segurança, prevenção de acidentes e de higiene ocupacional nas instalações, ambientes e locais de trabalho da Instituição. 2º - Os técnicos da área de SST Segurança e Saúde no Trabalho, no exercício de suas funções, deverão ter livre acesso aos locais e às informações julgadas necessárias, além da competência para recomendar a interrupção imediata, pelo tempo necessário, das atividades que oferecerem situações de riscos de caráter iminente ou de alta gravidade para os trabalhadores. 3º - A Coordenação de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas/PRORH juntamente com o Serviço de Segurança do Trabalho promoverão orientações e cursos de capacitação sobre Noções Básicas de Segurança do Trabalho e Prevenção de Riscos Ambientais para todos os trabalhadores da Instituição. Artigo 11º - A transferência ou remoção de servidor, mesmo quando ocorrida dentro da mesma unidade predial de um setor para outro, deverá ser, obrigatoriamente, comunicada pela chefia do servidor à PRORH/SST, e cabe à chefia imediata prestar os devidos esclarecimentos ao servidor sobre os riscos inerentes às suas novas atribuições e as medidas de segurança definidas, conforme RPRA. Artigo 12º - As empresas terceirizadas e os prestadores de serviços que atuam ou venham atuar dentro da UFJF deverão obedecer, acatar e cumprir com todas as NRs Normas Regulamentadoras da Portaria 3214/78 do MTE relacionadas ao campo da prevenção de acidentes do trabalho e que estejam de conformidade com os riscos da atividade praticada por seus empregados.

Parágrafo I As empresas prestadoras de serviços na Instituição devem apresentar aos técnicos do Serviço de Segurança do Trabalho/UFJF o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conforme estabelecido pela legislação vigente. Parágrafo II - Cabe ao contratante de qualquer serviço a ser executado na UFJF exigir no edital e no contrato que o prestador de serviços venha a cumprir com as normas de segurança da Portaria 3214/78 do Ministério do trabalho e Emprego que sejam aplicáveis aos riscos dos serviços a serem executados. Parágrafo III - É responsabilidade das empresas terceirizadas que são prestadoras de serviços na Universidade fornecer aos seus empregados todos os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual, conforme os riscos da atividade praticada, bem como acatar a Política de Segurança e Saúde no Trabalho definida pela UFJF. Parágrafo IV - No caso de contratação de serviços temporários ou serviços de curta duração a ser realizado por profissionais autônomos ou mesmo por firmas e empreiteiras cabe ao contratante ou tomador do serviço exigir destes profissionais o cumprimento de todas as normas de segurança aplicáveis, conforme NRs da Portaria 3214/78 do MTE. Cabe aos profissionais, firmas ou empreiteiras contratadas instruir todos os seus trabalhadores quanto aos riscos da atividade, e também, adquirir, fornecer e tornar obrigatório o uso dos EPIs aplicáveis ao serviço a ser realizado. Nos casos de dúvidas solicitar informações para a equipe técnica do Serviço de Segurança do Trabalho da UFJF. Artigo 13º Todo aluno em prática laboratorial com riscos ambientais (físico, químico e/ou biológico) deve utilizar EPI - Equipamento de Proteção Individual, como parte integrante de seu aprendizado e os EPIs necessários serão adquiridos pelo próprio aluno. Cabe ao responsável do laboratório ou professor da disciplina informar aos alunos sobre os possíveis riscos de acidentes, e ainda, observar e exigir dos alunos o cumprimento das boas práticas de prevenção durante as atividades laboratoriais. Artigo 14º - Nenhuma situação de urgência ou emergência na UFJF pode justificar a falta de segurança por parte de qualquer pessoa ou trabalhador, que deve adotar um comportamento preventivo durante as atividades e utilizar os EPIs adequados aos riscos de cada tarefa, cabendo aos responsáveis pelo ambiente, atividade ou tarefa observar o cumprimento das boas práticas de segurança, antes mesmo do início da atividade/tarefa a ser executada. Cabe ao trabalhador solicitar a substituição do EPI ao seu chefe imediato, sempre que o EPI estiver danificado ou não apresentar boas condições de uso. Artigo 15º - Os executores de projetos e responsáveis por atividades no âmbito da Universidade contarão com o apoio técnico e consultivo do Serviço de Segurança do Trabalho na análise dos aspectos de segurança e potencial de risco de todo projeto para construção, reforma ou alteração de prédios ou ambientes de trabalho. Toda modificação construtiva deverá ser comunicada pelo gestor responsável do local de

trabalho ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho a fim de que sejam atualizados o RPRA e PSO dos locais ou ambientes. Artigo 16º - Todo acidente de trabalho deve ser comunicado ao Serviço de Segurança do Trabalho para a investigação de suas causas e proposição de medidas corretivas. Os acidentes devem ser notificados através do formulário especifico (CAS - Comunicação de Acidente em Serviço) disponível no site da PRORH/UFJF para trabalhadores do quadro efetivo. No caso de acidentes com trabalhadores terceirizados a empresa contratada deve tomar todas as providências que se fizerem necessárias, inclusive quanto à emissão da CAT-Comunicação de Acidente do Trabalho. O Serviço de Segurança do Trabalho da UFJF deverá ser informado do acidente pela empresa prestadora de serviço ou pela chefia da unidade predial da instituição ou local onde o serviço está sendo realizado. Artigo 17º - As orientações de segurança ora estabelecidas não desobrigam os prestadores de serviços ou gestores da instituição à observância de outras legislações prevencionistas, acidentárias ou ambientalistas, quer sejam no campo federal, estadual ou municipal e que deverão ser acatadas. Artigo 18º - A prevenção aos riscos de acidentes é direito de todos e a segurança do trabalho depende da efetiva participação de cada um. Qualquer trabalhador no âmbito da UFJF pode solicitar uma avaliação do potencial de riscos inerentes ao seu trabalho e das medidas de prevenção aplicáveis. Os EPIs, quando necessários, são de uso obrigatório por parte de todo trabalhador, que deve sempre adotar um comportamento preventivo e evitar atitudes imprudentes durante a realização de qualquer atividade. Artigo 19º - Todos os servidores da instituição deverão ser submetidos a exames médicos periódicos, conforme disposto em legislação específica sobre o assunto. Artigo 20º - Os termos desta Política poderão ser complementados através outras regulamentações específicas. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Gessilene Zigler Foine Pró-Reitora de Recursos Humanos da UFJF