REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG Campus Avançado de Varginha Av. Celina Ferreira Ottoni, 4.000 Padre Vítor - CEP 37048-395 Varginha/MG Fone: (35) 3219 8720 sccvga@unifal-mg.edu.br REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (Aprovada Ad referendum do Colegiado da Pró-Reitoria de Graduação. Referendada pela Resolução nº 010/2013) CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º - O estágio obrigatório é um dos requisitos indispensáveis à obtenção do título de Bacharel em Administração Pública, sobretudo, porque se entende que esta atividade é importe para a qualificação profissional do discente. Art. 2º - A finalidade do estágio obrigatório é integrar o discente no âmbito da Administração Pública, de modo que lhe sejam proporcionadas condições de aperfeiçoamento pessoal, acadêmico e profissional. Art. 3º - As atividades relativas ao estágio obrigatório devem ser desenvolvidas em um contexto diretamente associado à Administração Pública, numa organização pública ou outra organização que tenha relações com o Estado, em qualquer uma das esferas. Art. 4º - São objetivos do estágio: I. aproximar o discente de atividades próprias da profissão de administrador público, para que esse se familiarize com o processo administrativo e as áreas funcionais da administração pública; II. favorecer a integração do meio acadêmico com organizações públicas e aquelas em interface com a área pública; III. viabilizar ao discente participação efetiva, sob supervisão, em um ambiente de trabalho da administração pública, oportunizando a aprendizagem a partir de experiências práticas; IV. contribuir para o aprimoramento de processos na unidade concedente do estágio; V. fomentar o desenvolvimento do espírito crítico do discente em relação ao ofício de administrador público, de modo que este desenvolva uma percepção mais apurada

sobre o papel social da administração pública e seja disseminador do interesse público bem compreendido. Art. 5º - O estágio obrigatório do curso de Administração Pública terá carga horária prática de no mínimo 58 (cinquenta e oito) horas. Art. 6º - A realização do Estágio Obrigatório não acarretará em vínculo empregatício de qualquer natureza, conforme o disposto na Lei de Estágio Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. CAPÍTULO II DO CAMPO E DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO Art. 7º - O estágio deve contemplar o desenvolvimento das competências e habilidades definidas nas Diretrizes Curriculares e no Projeto Político-Pedagógico do Curso de Administração Pública - Bacharelado. Art. 8º - São partes constituintes do campo de estágio obrigatório: I. Administração pública (direta e indireta): capaz de propiciar a atuação do discente junto ao poder público nas esferas municipal, estadual e federal, em atividades de gestão consonantes com as áreas de competência do curso; II. Organizações do setor privado: aquelas em que seja possível a atuação do discente em atividades de gestão em interface com o setor público, bem como as que tenham vínculo com as áreas de competência do curso; III. Organizações não-governamentais: capazes de propiciar a atuação do discente em associações, fundações, cooperativas, movimentos sociais, entre outras instituições que possuam atividades de gestão alinhadas às áreas de competência do curso. Art. 9º - A identificação e o eventual cadastro da organização concedente do estágio será responsabilidade do discente. No entanto, caberá, no primeiro momento, ao Professor Orientador e depois, à Coordenação de Estágios do Curso de Administração Pública, analisar o campo de estágio e, sobretudo, as atividades propostas, zelando pela compatibilidade de ambos com as diretrizes curriculares. CAPÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES Art. 10 - A Coordenação de Estágios, os professores orientadores e os discentes estagiários estarão envolvidos nas atividades de planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação das atividades de estágio;

Art. 11 - São atribuições da Coordenação de Estágios do Curso de Administração Pública: I - a gerir os convênios de estágio e a divulgação semestral do calendário de atividades de estágio; II - divulgar o regulamento interno de estágio, bem como da legislação geral que rege o estágio obrigatório do Curso de Administração Pública (Bacharelado); III- decidir sobre o estabelecimento de convênios, a elaboração de termos de compromisso e planos de atividades de estágios; IV- divulgar as oportunidades de estágio; V - julgar solicitações de desligamento ou mudanças do Estágio; VI - deliberar sobre solicitações de discentes e professores orientadores; VII - deliberar sobre problemas administrativos e disciplinares ocorridos no processo de estágio, podendo levar os casos mais específicos para conhecimento e deliberação do colegiado do curso de Administração Pública; VIII- elaborar orientações complementares a este regulamento e propor alterações neste instrumento ao colegiado do curso de Administração Pública. Art. 12 - São atribuições dos professores orientadores: I- orientar os discentes na escolha do setor público e do local especificamente onde realizará o estágio; II- analisar e aprovar o plano de estágio apresentado pelo discente; III- acompanhar, por meio de encontros periódicos, o desenvolvimento das atividades e a elaboração do relatório de estágio; IV- visitar os locais de estágio para fins de acompanhamento, quando necessário; V- avaliar os relatórios de estágio, emitindo parecer e atribuindo o conceito final, conforme orientações deste regulamento; VI- propor à Coordenação de Estágios melhorias no processo de gestão e supervisão de estágios. Art. 13 - São atribuições dos discentes estagiários: I - conhecer e cumprir as determinações do regulamento de estágio e da legislação pertinente, assim como os prazos do calendário de atividades de estágio; II- selecionar o campo e a unidade concedente do estágio, em consonância com as diretrizes do Artigo 7º deste regulamento e com a anuência do Professor Orientador; III - realizar contato prévio com um Professor Orientador e informar seus dados à Coordenação de Estágios do curso de Administração Pública; IV - desempenhar as atividades de estágio conforme estabelecido no projeto de Estágio, aprovado pelo Orientador e Coordenador de Estágios; V - comparecer aos encontros previstos para orientação;

VI - cumprir as normas internas da organização concedente de estágio e manter discrição e sigilo em relação às informações a que tiver acesso na organização concedente do estágio; VII - apresentar à Coordenação de Estágios, nos prazos estabelecidos, a documentação necessária para a oficialização do vínculo de estágio e o relatório final, elaborados segundo as normas deste regulamento. CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 14 - O estágio obrigatório poderá ser realizado a partir do sétimo período do curso, desde que o discente se matricule na Unidade Curricular de Estágio. Art. 15 - No início de cada semestre letivo haverá uma reunião da Coordenação de Estágios com os discentes estagiários, ou candidatos a estágio, para divulgação de informações sobre requisitos obrigatórios, documentos e calendário de atividades para o semestre: Art. 16 - É obrigatório o preenchimento dos seguintes documentos, antes da realização do estágio: I- Declaração do discente de que possui conhecimento das regras do estágio, de suas obrigações e do calendário de cumprimento das mesmas; II- Plano de atividades de estágio, conforme modelo do Curso de Administração Pública da UNIFAL-MG; III- Termo de Compromisso de Estágio, conforme modelo da Coordenadoria de Estágios da UNIFAL-MG. Art. 17 - Os documentos listados no Art. 15º deverão ser entregues na secretaria do curso de Administração Pública, respeitando o calendário de atividades de estágio. CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 18 - O relatório de estágio será objeto de avaliação da Unidade Curricular Estágio Obrigatório. Art. 19 - A construção do relatório de estágio envolverá duas fases. Na primeira fase o discente elaborará o plano de estágio e na segunda fará o relato das atividades desenvolvidas, conforme modelo divulgado pela Coordenação de Estágio. I- O plano de estágio deve conter os seguintes elementos:

a) Introdução: apresenta o setor e a organização em que o estágio será realizado o estágio e os aspectos motivacionais da escolha; b) Unidade de estudo: breve contextualização sobre o local onde serão realizadas as atividades; c) Procedimentos metodológicos: sistematização da proposta de trabalho em termos de método, ações, prazos e resultados almejados. II- O relatório de estágio compreenderá as seguintes seções: a) Um resumo do Plano de Estágio; b) Caracterização do cargo, suas funções e responsabilidades; c) Descrição das atividades realizadas; d) Relato em forma de memorial que consistirá em um espaço para o discente descrever sua vivência, as contribuições do curso para a atividade profissional realizada e a contribuição do estágio para a sua formação acadêmica; e) Uma auto-avaliação da experiência e do desempenho profissional; f) Uma avaliação feita pelo supervisor do estágio: o profissional que acompanhou o discente estagiário durante a realização do estágio. Art. 20 - Em decisão consensual com o Professor Orientador, o relatório de estágio poderá apresentar formatos diferentes do sugerido. Art. 21 - Deverá ser atribuída nota entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez) ao relatório de estágio, considerando aprovado o discente que alcançar a nota 6,0 (seis). Para esta avaliação não será aplicada verificação suplementar. Art. 22 - No caso do discente acordar com o Professor Orientador que fará do estágio seu objeto de estudo de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), isto não exclui a obrigatoriedade de entrega do relatório de estágio para fins avaliativos e de conclusão da Unidade Curricular. CAPÍTULO VI DA CONCLUSÃO DO ESTÁGIO Art. 23 - As atividades do estágio obrigatório serão consideradas concluídas assim que o discente entregar para a Coordenação de Estágios os seguintes documentos: I- avaliação do discente, emitida pelo responsável pelo estágio na unidade concedente (Supervisor de Estágio); II- declaração, expedida pela unidade concedente, informando: função desempenhada pelo estagiário, data de início e término do estágio e a carga horária total realizada;

III- relatório de estágio, de acordo com modelo disponibilizado pela Coordenação de Estágio, contendo a assinatura e a nota atribuída pelo Professor Orientador. Art. 24 - O Discente Estagiário desvincula-se da unidade concedente após cumprir, com aproveitamento, as etapas previstas neste regulamento. Não haverá, portanto, relação de estágio quando o discente concluir o curso de graduação. Art. 25 - Os estágios supervisionados obrigatórios serão considerados extintos quando: I - o Discente Estagiário efetivar-se como empregado; II- o Professor Orientador relatar formalmente o não-aproveitamento do estágio, tendo em vista sua finalidade; III- o Professor Orientador renunciar à atividade de modo formal; IV- a unidade concedente comunicar a rescisão do termo de compromisso (ou o seu equivalente); I- ocorrer o descumprimento do termo de compromisso, tanto pela concedente quanto pelo Professor Orientador. CAPÍTULO VII DAS VALIDAÇÕES Art. 26 - Discentes proprietários de empresas privadas ou funcionários de organizações públicas, privadas ou não-governamentais podem requerer que sejam validadas as suas atividades profissionais para o estágio, contanto que haja consonância entre as ações desempenhadas e os campos de estágio descritos neste regulamento. Art. 27 - O pedido de validação deverá ser examinado pela Coordenação de Estágios, que emitirá seu parecer. Uma vez deferida a validação, o discente deverá cumprir as atividades previstas neste regulamento, assim como quaisquer outras solicitadas pelo Professor Orientador ou pela Coordenação de Estágios. Art. 28 - Em caso de indeferimento, o discente deverá apresentar um novo plano de estágio, comprovando seu vínculo com uma nova organização. Art. 29 - Os pedidos de convalidação de estágio, realizado enquanto discente de outros cursos ou outras instituições de ensino superior, assim como em outros cursos de graduação da UNIFAL-MG, serão analisados pela Coordenação de Estágios, que emitirá seu parecer.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 30 - São nulos os atos praticados com o intuito de desvirtuar, impedir ou fraudar este regulamento. Havendo comprovação de fraude nas atividades do estágio o discente perderá o direito de computar seus créditos, estando sujeito ao regulamento da UNIFAL-MG para casos desta natureza. Art. 31 - Os casos omissos serão resolvidos, em primeira instância, pela Coordenação de Estágios e, em última, pelo Colegiado do Curso de Administração Pública. Art. 32 - A presente regulamentação passa a vigorar a partir de sua aprovação. (Aprovada Ad referendum do Colegiado da Pró-Reitoria de Graduação em 10 de maio de 2013- Processo Nº 23087.002163/2013-42. Referendada pelo Colegiado da Pró-Reitoria de Graduação em 15/5/2013 (Resolução 010/2013, publicada em 21/5/2013)