Ano 3 - nº 29 - Informativo Mensal - Janeiro

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CIRCULAR CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2013

Transcrição:

SICAP NEWS Ano 3 - nº 29 - Informativo Mensal - Janeiro - 2011 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA: Portaria estabelece novas alíquotas para pagamento do INSS (Fonte: Notícias MPS - Adaptação FISCOSOFT www.fiscosoft.com.br Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda estabeleceram, em portaria publicada nesta segunda-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU), o valor do novo piso previdenciário, de R$ 540,00, e o índice de reajuste de 6,41% para os benefícios com valor acima do piso. A portaria também estabelece as novas as alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.106,90; de 9% para quem ganha entre R$ 1.106,91 e R$ 1.844,83; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.844,84 e R$ 3.689,66. Essas alíquotas - relativas aos salários pagos em janeiro - deverão ser recolhidas apenas em fevereiro.

Os recolhimentos a serem efetuados em janeiro - relativos aos salários de dezembro - ainda seguem a tabela anterior. Nesse caso as alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.040,22; de 9% para quem ganha entre R$ 1.040,23 e R$ 1.733,70 e de 11% para os que ganham entre R$ 1.733,71 e R$ 3.467,40. A portaria também estabelece que o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS - aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte -, as aposentadorias dos aeronautas e as pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, será de R$ 540,00. O mesmo piso vale também para os benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para idosos e portadores de deficiência, para a renda mensal vitalícia e para as pensões especiais. A cota do salário-família passa a ser de R$ R$ 29,41 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,58 e de R$ R$ 20,73 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,58 e igual ou inferior a R$ 862,11. CONVENÇÕES COLETIVAS 2010-2011 O SICAP celebrou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, com vigência de 01-11-10 a 31-10- 2011. SICAP NEWS destaca neste número as principais cláusulas da norma celebrada. A íntegra do texto pode ser acessada através do site www.sicap-sp.org.br

REAJUSTE SALARIAL Foi negociado um reajuste salarial de 7,9%, aplicável sobre os salários já reajustados em 1º de novembro de 2009. REAJUSTE PROPORCIONAL Para os empregados admitidos de 01-11-09 até 31-10-10, o reajuste será proporcional à data de admissão, conforme tabela abaixo: Admitidos no Período de: Multiplicar o Salário de Admissão por: Até 15/11/2009 1,0790 De 16/11/2009 a 15/12/2009 1,0722 De 16/12/2009 a 15/01/2010 1,0654 De 16/01/2010 a 15/02/2010 1,0587 De 16/02/2010 a 15/03/2010 1,0520 De 16/03/2010 a 15/04/2010 1,0454 De 16/04/2010 a 15/05/2010 1,0387 De 16/05/2010 a 15/06/2010 1,0322 De 16/06/2010 a 15/07/2010 1,0257 De 16/07/2010 a 15/08/2010 1,0192 De 16/08/2010 a 15/09/2010 1,0128 De 16/09/2010 a 15/10/2010 1,0064 A partir de 16/10/2010 1,0000 SALÁRIOS DE ADMISSÃO EMPRESAS COM ATÉ 10 EMPREGADOS: empregados em geral...r$ 697,00 office-boy, faxineiro, copeiro e empacotadores em geral...r$ 558,00 EMPRESAS COM MAIS DE 10 EMPREGADOS: empregados em geral...r$ 776,00 office-boy, faxineiro, copeiro e empacotadores em geral...r$ 620,00 GARANTIA DO COMISSIONISTA empresas com até 10 empregados...r$ 835,00 empresas com mais de 10 empregados...r$ 928,00

IMPORTANTE: Em todos os casos, considera-se o total de empregados na empresa em 31 de outubro de 2009. IMPORTANTE: A remuneração mensal do empregado que receber salário misto, entendido como tal a remuneração composta de parte fixa mais comissões e DSR (Descanso Semanal Remunerado), não poderá ser inferior ao piso previsto para os empregados em geral. DIFERENÇAS SALARIAIS Eventuais diferenças salariais relativas aos meses de novembro, dezembro e 13º salário, em razão da data de assinatura da Convenção ter se efetivado posteriormente à data-base, bem como o desconto previsto na cláusula nominada CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS poderá ser complementada até a data de pagamento do salário de competência do mês de janeiro de 2011. Os encargos de natureza trabalhista, previdenciária e tributária serão recolhidos na mesma época do pagamento das diferenças salariais acima referidas. INDENIZAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA O empregado que exercer a função de caixa terá direito à indenização por quebra de caixa mensal, no valor de R$ 41,00. IMPORTANTE: As empresas que não descontam de seus empregados as eventuais diferenças de caixa, não estão sujeitas ao pagamento desta indenização. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL As empresas quer sejam associadas ou não, deverão recolher ao SICAP uma contribuição assistencial nos seguintes valores máximos: SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA, IMPORTADOR, EXPORTADOR E DISTRIBUIDOR DE PEÇAS, ROLAMENTOS, ACESSÓRIOS E COMPONENTES PARA INDÚSTRIA E PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - SICAP FAIXAS DE CAPITAL SOCIAL VALOR 0,01 até 250.000,00 R$ 396,00 250.000,01 até 2,5 milhões R$ 638,00 Acima de 2,5 milhões R$ 869,00

IMPORTANTE: O recolhimento deverá ser efetuado exclusivamente em bancos, através de boleto bancário, que será fornecido à empresa pelo SICAP. Nos municípios onde existam empresas que possuam uma ou mais filiais, será devida uma única contribuição por empresa, que englobará a matriz e todas as filiais existentes naquele município. CLÁUSULAS NOVAS: GARANTIA DE EMPREGO APÓS RETORNO DO AUXÍLIO DOENÇA: Ao comerciário que retorna ao trabalho em razão de afastamento por doença, fica assegurada a manutenção de seu contrato de trabalho pelo período de 01 (um) mês, a partir da alta previdenciária. COMBATE À INFORMALIDADE: A ausência de registro do contrato de trabalho do empregado em sua CTPS sujeita a empresa a uma multa de 50,00 (cinqüenta reais) por dia, limitada ao salário do empregado, revertida em seu favor. CLÁUSULA ALTERADA: Dia do Comerciário: o benefício deve ser pago sempre em dinheiro, não sendo mais permitido converter a gratificação em descanso. Quanto às demais cláusulas, foram mantidas todas as constantes da CCT anterior, inclusive aquelas relativas ao trabalho nos Domingos e Feriados. Outras convenções foram celebradas com os comerciários de Osasco (Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi e Jandira), Cotia (Cotia, Embu- Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Vargem Grande Paulista) e Franco da Rocha (Franco da Rocha, Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Jordanésia, Mairiporã, Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba), também com data-base em novembro. Em todas elas o reajuste foi de 7,5% e a de Guarulhos (Guarulhos, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Santa Isabel e Arujá), com reajuste de 7,6%. Os valores dos pisos salariais, bem como a íntegra de cada norma estão disponibilizados no site www.sicap-sp.org.br.

A norma coletiva celebrada com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Santo André (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), com data-base em 1º de outubro, fixou um reajuste de 8%. O texto na íntegra, bem como dos ADITAMENTOS normatizando o trabalho em DOMINGOS e FERIADOS também encontram-se disponibilizado no site do SICAP. COMERCIÁRIOS DO INTERIOR - Até o momento do fechamento desta edição ainda não haviam sido concluídas as negociações com a Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo, face às cidades do interior do Estado, com data-base em 1º de setembro. AUSÊNCIA DO EXAME DEMISSIONAL NÃO ANULA DISPENSA DO EMPREGADO Fonte: TST - Adaptado pelo Guia Trabalhista A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu (rejeitou) recurso de um ex-compensador de cheques de um banco, que pretendia anular o ato de sua dispensa. A Turma manteve o entendimento adotado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) que desobrigava o banco a reintegrar o empregado. O trabalhador que atuava no setor de compensação de cheque detectou em 1996, após quatro anos de trabalho, uma série de lesões nas mãos, braços e ombros. A perícia feita à época constatou que tais lesões teriam surgido em decorrência de má postura e de carga horária excessiva de trabalho. Após o laudo, foi afastado do trabalho até 1998, quando retomou as suas atividades normais, sendo dispensado em 2006. Ele ingressou com ação trabalhista pretendendo a nulidade de sua dispensa, com a imediata reintegração, em razão de interrupção do contrato de trabalho. Argumentou que na data da sua dispensa se encontrava inapto para o trabalho, recebendo inclusive

auxílio-acidente. O banco, por sua vez, argumentou que quando dispensou o empregado ele se encontrava apto para o trabalho e em regular atividade. A Vara do Trabalho de Uberlândia (MG), ao analisar o pedido, deu razão ao banco. Segundo a sentença, o período de estabilidade, de 12 meses, previsto no artigo 118 da Lei 8.213/91, teria se esgotado em setembro de 1999, não havendo como reconhecer a nulidade da dispensa. Ressaltou, ainda, que o recebimento de auxílio-acidente não garantia ao empregado a estabilidade no emprego. O empregado recorreu ao Regional, que manteve a sentença. Para o TRT, quando ele foi dispensado não estava com o contrato de trabalho suspenso por afastamento e tampouco recebia benefício previdenciário. Observou, ainda, que nos 12 meses que antecederam a sua dispensa não havia mais recebido auxílio-doença previdenciário. Para o Regional, as ultrassonografias de punho e antebraço apresentadas após a sua dispensa, não eram provas suficientes da sua incapacidade para o trabalho. Dessa forma, mesmo com a ausência do exame demissional, o Regional decidiu manter a sentença da Vara do Trabalho. Em seu recurso ao TST o empregado argumentou que o exame demissional é procedimento obrigatório na dispensa, e a sua ausência acarretaria a nulidade do ato de dispensa. Ao analisar o recurso do empregado a relatora na Turma, ministra Maria de Assis Calsing, observou que o artigo 18 da CLT, ao determinar que na dispensa será obrigatório exame médico por conta do empregador, não condiciona a ausência do exame à nulidade da dispensa ou ao reconhecimento de eventual estabilidade. A relatora salientou ainda que, segundo o artigo 201 da CLT, a não realização do exame demissional no ato da dispensa implica apenas infração administrativa, sendo punida com multa. (RR-148500-60.2006.5.03.0043). FÉRIAS PROPORCIONAIS NÃO SERÃO PAGAS EM DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA Fonte: TST - Adaptado pelo Guia Trabalhista Demissão por justa causa não dá direito a receber férias proporcionais. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho acatou recurso de uma indústria de fabricação de bens de consumo e reformou decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (RS) desfavorável à empresa. Inicialmente, o juiz de primeiro grau entendeu não haver motivo, no caso, para a demissão por justa causa e condenou a empresa ao pagamento de todas as verbas rescisórias. O TRT, por sua vez, ao analisar recurso da empresa, alterou essa decisão, acatando a justa causa, mas mantendo o pagamento de férias e 13º salário proporcionais. O trabalhador foi demitido pela empresa devido a um grande número de faltas não justificadas. Em sua defesa, alegou no processo que a empresa se recusava a receber os

atestados médicos apresentados por ele. No entanto, de acordo com o Tribunal Regional, só há provas nos autos de que ele tenha apresentado atestados médicos correspondentes a apenas oito dias de faltas. O trabalhador, ainda de acordo com o TRT, agiu negligentemente, ignorando os inúmeros apelos da empresa para que justificasse as reiteradas faltas. Embora atendida no seu intento de confirmar a demissão por justa causa, a empresa ainda recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho para não pagar as férias proporcionais. O ministro Caputo Bastos, relator do recurso da empresa na Segunda Turma, aplicou ao caso a Súmula 171 do TST. A Súmula garante ao trabalhador o direito a férias proporcionais quando da rescisão do contrato, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 meses, salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa (art. 147 da CLT). Assim, o reconhecimento de falta grave caracterizadora da justa causa para a dispensa do autor, com manutenção do direito do trabalhador ao recebimento de férias proporcionais destoou do entendimento da Súmula 171, que exclui o pagamento dessa parcela no caso de ruptura contratual por justa causa. Com esse entendimento, a Segunda Turma conheceu o recurso de revista da empresa e excluiu da condenação o pagamento de férias proporcionais. (RR - 77700-28.2005.5.04.0006). BANCO DE HORAS SÓ VALE POR ACORDO COLETIVO E NÃO INDIVIDUAL Fonte: TST - Adaptado pelo Guia Trabalhista Acordo individual plúrimo referente a banco de horas não tem validade. A compensação anual só é permitida se estabelecida por negociação coletiva. Com esse entendimento, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou embargos de uma indústria de fabricação de componentes, uma empresa mineira que buscava o reconhecimento da validade de acordo individual de compensação de jornada feito com seus empregados. Acordo individual plúrimo é aquele que se dá para uma parcela de empregados de uma determinada categoria, versando sobre um ponto específico no caso em questão, o banco de horas para os empregados da empresa. A reclamação foi ajuizada pelo sindicato dos Trabalhadores da categoria quem os últimos resultados têm sido favoráveis. Após decisão da Sexta Turma, negando provimento ao recurso, a empresa apelou à SDI-1, argumentando que a Súmula 85 do TST não exclui o banco de horas quando registra a validade do acordo individual escrito para implantação de regime de compensação horária.

Ao analisar os embargos, a ministra Maria de Assis Calsing, relatora, distinguiu o banco de horas anual - da compensação a que se refere a Súmula 85, que se limita à jornada semanal. A relatora esclareceu que a Lei 9.601/98, ao dar nova redação ao artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, estabeleceu o padrão anual de compensação, e implantou, assim, o banco de horas, desde que por meio de negociação coletiva. A relatora cita o preceito pelo qual o acréscimo de salário pode ser dispensado se, por acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Utilizada como argumento pela empresa porque possibilita o acordo individual escrito para compensação de jornada, a Súmula 85, no entanto, trata apenas da jornada semanal. Nesse sentido, a ministra Calsing enfatizou que o verbete jurisprudencial tem como parâmetro de compensação o limite da jornada máxima semanal, que corresponde a 44 horas semanais. E, de modo diverso, continuou a ministra, o banco de horas admite módulo anual e sua fixação por instrumento coletivo decorre de imperativo legal. Ou seja, o artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT não pode ser aplicado se a fixação do banco de horas não foi formalizada mediante norma coletiva. Por fim, destacando que a Súmula 85 do TST não se identifica com a hipótese prevista no artigo 59, parágrafo 2.º, da CLT, e citando precedentes da própria SDI-1, a ministra Calsing concluiu ser inviável o reconhecimento da validade do acordo de compensação de jornada, que tem como critério o banco de horas, sem haver negociação coletiva. A SDI-1, então, seguindo o voto da relatora, negou provimento ao recurso de embargos da empresa. (E-ED-ED-ED-RR - 125100-26.2001.5.03.0032). Obs. Toda convenção coletiva de trabalho celebrada pelo SICAP com a categoria dos comerciários possui cláusula autorizando a compensação de horários, também chamada de banco de horas. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS - JANEIRO DE 2011

07/01/2011 SALÁRIOS Pagamento de salários referentes ao mês de DEZEMBRO/2010 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT. FGTS Recolhimento do mês de DEZEMBRO/2010 Base legal: Artigo 15 da Lei 8.036/90 IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 07, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GFIP/SEFIP GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social) transmitida via Conectividade Social referente ao mês de DEZEMBRO/2010. Deve ser apresentada mensalmente, independentemente do efetivo recolhimento ao FGTS ou das contribuições previdenciárias. Base Legal: Art. 32 e 32-A da Lei 8.212/91 e Instrução Normativa RFB 925/2009. IMPORTANTE: Caso não haja expediente bancário no dia 6, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados referente a DEZEMBRO/2010. Base legal: Art. 3º da Portaria 235/2003 do MTE. IMPORTANTE: Embora inexista dispositivo legal expresso, recaindo este prazo em dia não útil, o entendimento é de que o CAGED deverá ser entregue no primeiro dia útil imediatamente anterior, para evitar que o empregador arque com as penalidades pela entrega fora de prazo.

13º SALÁRIO - AJUSTE DA DIFERENÇA Efetuar, até o dia 07 (sete), o ajuste relativo à diferença do 13º salário pago aos empregados com salário variável. Embora o parágrafo único do art. 2 do Decreto 57.155/65 mencione o dia 10 como prazo para pagamento, entendemos que, seguindo o prazo máximo para pagamento de salários, conforme art. 459 da CLT, tal diferença deve ser paga até o 5º dia útil do mês de janeiro. Base legal: Decreto 57.155/1965 e art. 459, parágrafo único da CLT. 14/01/2011 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS - Retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena de DEZEMBRO/2010 (Lei 10.833/2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 da Lei 10.833/2003. 17/01/2011 INSS - CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS, DOMÉSTICOS E FACULTATIVOS Pagamento da contribuição de empregados domésticos, facultativos e contribuintes individuais (exemplo dos autônomos que trabalham por conta própria ou prestam serviços a pessoas físicas), relativo à competência DEZEMBRO/2010 Base legal: Artigo 30, inciso I, alínea "a" da Lei 8.212/91. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 16, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 20/01/2011 IRRF - DIVERSOS

Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores do mês de DEZEMBRO/2010. Base legal: Artigo 70, inciso I, alínea "d", da Lei 11.196/2005. A Medida Provisória 447/2008 alterou o art. 70 da lei 11.196/05, prorrogando o prazo de recolhimento para o último dia útil do 2º decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/INSS Recolhimento das contribuições previdenciárias de DEZEMBRO/2010 - (Prazo fixado pelos artigos 9 e 10 da Lei 11.488/2007). A Medida Provisória 447/2008 prorrogou o prazo de recolhimento do dia 10 para o dia 20 do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador. Obs: A Resolução 39 INSS-DC, de 23/11/2000, fixou em R$ 29,00 o recolhimento mínimo para a GPS, a partir da competência 12/2000. Recolhimentos inferiores a este valor deverão ser adicionados nos períodos subseqüentes. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deverá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/RECLAMATÓRIA TRABALHISTA - SEM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO Recolhimento das Contribuições Previdenciárias referente ao mês de DEZEMBRO/2010 sobre os pagamentos de reclamatórias trabalhistas, referente aos códigos 1708, 2801, 2810, 2909, 2917, na hipótese de não reconhecimento de vínculo e do acordo homologado em que não há a indicação do período em que foram prestados os serviços. Base legal: Art. 11, 1º do Ato Declaratório Executivo Codac nº 34 da SRF de 26 de maio de 2010. IMPORTANTE: Havendo o parcelamento do crédito e se o vencimento deste for diferente do dia 20, o prazo para recolhimento da contribuição previdenciária é o mesmo do parcelamento.

Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. Observar o caput e único do art. 11 do respectivo Ato Declaratório. INSS - GPS - SINDICATOS Encaminhar cópia da GPS, relativa à competência DEZEMBRO/2010, ao Sindicato da categoria mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma guia, encaminhar cópias das guias (Decreto 3.048/1999, art. 225, V). Base legal: Artigo 225, inciso V do Decreto 3.048/99 - Regulamento da Previdência Social RPS. IMPORTANTE: Entendemos que, diante da prorrogação do prazo do recolhimento do INSS, para o dia 20, conforme MP 447/2008, a entrega da cópia da GPS ao sindicato poderá ser efetuada no próprio dia do recolhimento ou no dia útil subseqüente. PARCELAMENTOS INSS - REFIS - PAES - PAEX Recolhimento da parcela referente aos débitos perante o INSS, inclusive parcelamentos previstos no Decreto 3.342/2000, na Lei 10.684/2003, na MP 303/2006 e na MP 449/2008 convertida na Lei 11.941/2009. 25/01/2011 PIS/PASEP SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO (ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS) Recolhimento do PIS/PASEP sobre folha de pagamento DEZEMBRO/2010 das Entidades sem Fins Lucrativos - código 8301. (artigo 2º da Lei 9.715/98 e art. 13, da MP 2.158-35/2001) - novo prazo fixado pelo art. 1º, inciso II da MP 447/2008. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 25, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 31/01/2011 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS

Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de JANEIRO/2011 (Lei 10.833/2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 da Lei 10.833/2003. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL No mês de JANEIRO as empresas devem recolher aos respectivos sindicatos de classe a contribuição sindical. Base legal: Artigo 580-III e 587 da CLT. Nota: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GFIP/SEFIP DECLARATÓRIA 13º SALÁRIO Entrega das informações dos fatos geradores de contribuições previdenciárias relativos ao 13º salário pago no mês de dezembro do ano anterior, informando obrigatoriamente em GFIP como competência 13. Base legal: IN MPS/SRP 11/2006, IN MPS/SRP 19/2006 e CAIXA Circular 395/2006. IMPORTANTE: Se o pagamento do 13º salário ocorreu por conta de rescisão de contrato de trabalho, as informações devem ser prestadas na GFIP da competência da rescisão e não como competência 13. OUTRAS OBRIGAÇÕES REGULARES EM JANEIRO Requerimento do 13º Salário Os empregados que pretendam receber a metade do 13º salário por ocasião das férias devem requerê-lo à empresa, durante o mês de janeiro, de acordo com o 2º do art. 2º da Lei 4.749/65. Acidentes do Trabalho - Doenças Ocupacionais - Agentes de Insalubridade

A empresa deve encaminhar, até o dia 31 de janeiro, ao órgão local do MTb, mapa com avaliação anual dos dados relativos a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, de acordo com a NR-4. Salário-Educação As empresas optantes pelo sistema de aplicação direta do salário-educação deverão renovar sua opção mediante preenchimento do Formulário Autorização de Manutenção de Ensino - FAME. FONTES: Ministério do Trabalho e Emprego www.mte.gov.br Guia Trabalhista www.guiatrabalhista.com.br FISCOSOFT www.fiscosoft.com.br FECOMERCIO www.fecomercio.com.br Responsável: Fernando Marçal Monteiro OAB/SP 86.368 Assessor Jurídico e-mail: sicap_sp@uol.com.br site: www.sicap-sp.org.br