ESTATÍSTICAS APAV 2018 UNIDADE DE APOIO À VÍTIMA MIGRANTE E DE DISCRIMINAÇÃO

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Transcrição:

ESTATÍSTICAS APAV 08 UNIDADE DE APOIO À VÍTIMA MIGRANTE E DE DISCRIMINAÇÃO

Em 08, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, registou na Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação um total de 390 processos de apoio e 305 vítimas directas de 695 crimes & outras formas de violência. Todo o trabalho efetuado pela UAVMD, 305 vítimas foi o resultado de.87 atendimentos realizados durante o ano de 08. 390 processos 695 crimes e outras formas violência De todos os crimes e outras formas de violência assinalados, os que mais se destacaram foram os crimes contra as pessoas, designadamente os crimes no âmbito da violência doméstica. crimes & outras formas de violência 50% 60% 70% 80% 90% 00% crimes contra pessoas crimes contra património contra-ordenações crimes contra vida e sociedade outros crimes outras formas de violência

Crimes contra as pessoas: vida ou integridade física Crimes contra as pessoas: liberdade pessoal Crimes contra as pessoas: sexuais Crimes contra as pessoas: honra Crimes contra a vida em sociedade Crimes contra o Património Outros crimes Contraordenações Outras formas de violência Crimes registados & outras formas de violência N % Ofensa à integridade física (simples) 7 3,9 Ofensa à integridade física (grave) 5 0,7 Ofensa à integ. física outra (qualificada, privilegiada, por negligência) 5 0,7 Homicídio tentado 0, Violência Doméstica (maus tratos físicos e psíquicos 5º) 449 64,6 Maus tratos (institucionais e outros) 5 0,7 Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos ("negligência médica") 0, Ameaça/coacção 0,9 Sequestro 3 0,4 Perseguição (Stalking) 9,7 Tráfico de pessoas para exploração no trabalho 0,3 Outros crimes contra a liberdade 0,3 Violação (crianças ou adultos) 9,7 Coacção sexual 6 0,9 Assédio sexual 0, Importunação sexual 3 0,4 Lenocínio 0,3 Abuso sexual de crianças 4 0,6 Difamação/injúrias 7 Violação de domicílio ou perturbação da vida privada 3,9 Devassa da vida privada/gravações e fotografias ilícitas 4 0,6 Violação de correspondência ou de telecomunicações 0,3 Outros crimes contra a honra 7,4 Subtração de menores 3 0,4 Furto: no interior de veículo automóvel/motorizado 0, Furto: em residência/edifício com arrombamento ou 5 0,7 escalonamento Furto: outros furtos 9,3 Roubo: outros roubos 7 Burla 7 Dano 8, Abuso de confiança 3 0,4 Outros contra o Património 7 Cibercrime 0, Discriminação racial, religiosa ou sexual 0,4 Assédio sexual 0,3 Discriminação - racial, religiosa, sexual, por idade, nacionalidade ou género 3,9 Bullying 0,3 Total 695 00

Da restante rede APAV que apoiou vítimas de outras nacionalidades, com o suporte da UAVMD, foi a LAV (Linha de Apoio à Vítima), quem prestou mais suporte a estas vítimas. Vítimas estrangeiras da restante rede APAV com apoio UAVMD GAV Albufeira 35; 7,% Alto Alentejo Oeste ; 0,4% GAV Braga GAV Cascais GAV Coimbra GAV Faro GAV Loulé GAV Odivelas GAV Oeiras GAV Paços de Ferreira GAV Ponta Delgada GAV Santarém GAV Setúbal GAV Tavira GAV Vila Real 5; 5,% 40; 8,% ; 4,5% 9; 3,9% 0; 4,% ; 4,5% ; 4,3% ; 0,4% ; 0,4% 3;,7% 3; 4,7% 0; 4,% 6;,% LAV (Linha de Apoio à Vítima) 54; 3,7% Casas Abrigo Redes CARE/RAFAVH N: 486 ; 4,3% 39; 8% 0 0 40 60 80 00 0 40 60 80

A cooperação com outras entidades, é essencial para o bom desempenho do trabalho a realizar. Na Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, a Polícia de Segurança Pública (,6%) foi a entidade que mais cooperou com a APAV, seguindo-se a Segurança Social (7,4%). Cooperação com outras entidades N % ACT 5,8 Câmara Municipal 4,4 Escola 0,7 CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) 4,3 INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) 8,9 GNR (Guarda Nacional Republicana) 0 3,6 IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) 0,4 INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) 0,4 INML (Instituto Nac. Medicina Legal)/Gabinetes médico-legais 0,4 Juntas de Freguesia 0 3,6 LNES (Linha Nacional de Emergência Social) 0,7 Outros 7 6, PJ (Polícia Judiciária) 8,9 PSP (Polícia de Segurança Pública) 48 7,4 Santa Casa de Misericórdia 7,5 SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) SEF (Serviço de 0,7 Estrangeiros Segurança Social e Fronteiras) 3,6 Serviços do Ministério Público 7 6, Tribunal 7 9,8 Unidade de saúde 7,5 Total 76 00 Os tipos de contacto mais efectuados para a APAV são a via telefónica (43,%) e a presencial (4%). Tipo de contacto efetuado por carta ; 0,4% telefónico presencial 09; 4% 0; 43,% redes sociais ; 0,4% N: 50 e-mail 77; 5,% 0 50 00 50 00 50

Habitualmente, e em mais de 65% das situações, é o/a próprio/a utente que efetua o contacto com a APAV. Seguem-se os amigos (9%), os familiares e outras instituições. Quem efetuou o contacto 350 306 300 50 00 50 00 50 0 40 5 38 39 Amigo/conhecido Instituição Familiar Próprio Outro Empresa No que diz respeito à forma como os/as utentes chegam à Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, os encaminhamentos obtidos através de amigos/as (5,5%) e da PSP (8,3%) foram os mais significativos. Encaminhamento para a UAVMD N % Amigo/a 53 5,5 Comunicação social CNAI 0 4,8 CPCJ Estabelecimento de saúde Familiar 5,3 Segurança social 3,4 GNR ONG/IPSS 0,5 Polícia Judiciária 4,9 Polícia de Segurança Pública 38 8,3 Outro 64 30,8 Publicidade 8 3,8 Tribunal 7 3,4 Vizinho 0,5 Total 08 00

Do total de processos assinalados pela Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, em 78% das situações sinalizadas verificava-se a existência de crime. Existência de crime 85;,8% sim não 305; 78,% N: 390

Sexo da vítima 59;6,5% Feminino 46; 68,7% Masculino N: 305 Do total de 390 utentes registados na Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, 305 foram vítimas de crime, e de entre estes cerca de 69% eram do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 5 e os 54 anos (5,8%). Idade da Vítima N % 0-3 anos 3 4-5 anos 0,3 6-0 anos 6-7 anos 7,3 8-4 anos 7, 5-34 anos 56 8,4 35-44 anos 7 3,3 45-54 anos 34, 55-64 anos 3 4,3 65 + anos 6 ñs/ñr 86 8, Total 305 00

Estado civil N % Casado/a 9 30, Divorciado/a 3,6 Separado/a 9 3 Solteiro/a 88 8,9 União de facto 7 8,9 Viúvo/a 7,3 ñs/ñr 7 3,3 Total 305 00 As vítimas casadas (30,%) foram os principais alvos, pertencendo em cerca de 4% a uma família nuclear com filhos. 00 90 80 Tipo de família da vítima 86; 4% N: 305 70 60 75; 0,9% 63; 7,6% 50 40 36; 0,% 30 0 ; 6,% 7; 4,7% 0 0 Ns/Nr ; 0,6% Outro Reconstruída Nuclear sem filhos Nuclear com filhos Monoparental Indivíduo Isolado 4;,% Alargada

Do conjunto das 53 nacionalidades registadas pela UAVMD em 08, as vítimas de nacionalidade brasileira representaram 37% do total de vítimas. Nacionalidade da Vítima África do Sul Alemanha Angola Austrália Bangladesh Bélgica Bielorrúsia Brasil Bulgária Cabo Verde Canadá Cazaquistão China Colômbia Costa do Marfim Cuba Dinamarca Domínica Eslovénia Espanha Estados Unidos Estónia Filândia França Guiné Guiné Bissau Índia Iraque Irlanda Itália Macedónia Marrocos Moçambique Moldova Nepal Nigéria Países Baixos Peru Polónia Portugal Reino Unido República Checa República da Eslovaca Roménia Rússia São Tomé e príncipe Senegal Síria Suécia Suiça Ucrânia Venezuela Zimbabwe ñs/ñr N: 305 6 3 5 3 5 3 4 8 9 8 3 3 4 7 3 6 0 3 7 9 0 0 40 60 80 00 0 3

Escolaridade N % Pré-escolar 0,3 Nenhum - não saber ler/escrever 3 Nenhum sabe ler/escrever 3 Ensino básico º ciclo 9 3 Ensino básico º ciclo 0,3 Ensino básico 3º ciclo 6 Ensino secundário 3,6 Pós-secundário 3 Ensino superior 4 3,4 Outro 5,6 ñs/ñr 7,8 Total 305 00 Dos níveis de escolaridade referenciados, destacou-se o ensino superior (3,4%). No que diz respeito ao principal meio de vida da vítima, cerca de 39% encontrava-se a trabalhar. No entanto um número ainda significativo encontrava-se a cargo da família (8%). Principal meio de vida A cargo da família 59; 8% Apoio Social Outra situação Propriedade/empresa ; 0,6% 3; 4% 8; 5,5% Trabalho 6; 38,5% Pensão /reforma Rendimento social de inserção Subsídio de desemprego Subsídio por acidente/doença 5;,5% 5;,5% 3; 0,9% ; 0,6% Ñs/ñr 94; 8,7% N: 37 0 0 40 60 80 00 0 40

UNIDADE DE APOIO À VÍTIMA MIGRANTE E DE DISCRIMINAÇÃO VÍTIMAS APOIADAS (08) CONCELHO N % Albufeira 0,6 Porto 8,6 Alcobaça 0,3 Póvoa do Varzim 0,3 Alenquer 0,3 Ribeira Grande 0,6 Almada 4,3 Santa Maria da Feira 0,3 Amadora 6 5, Seixal 0,6 Arouca 0,3 Silves 0,3 Barreiro 0,3 Sintra 8,6 Caldas da Rainha 0,3 Tomar 0,3 Cascais 4,3 Torres Vedras 0,3 Gondomar 5,6 Valença 0,3 Lagos 4,3 Valongo 0,3 Lisboa 53 7,0 Vila do Conde 0,3 Loures 3,5 Vila Franca de Xira 0,3 Lourinhã 0,3 Vila Nova de Gaia 8,6 Lousada 0,6 Não sabe/não responde 0 38,5 Maia 3,0 Total 3 00 Marco de Canavezes 0,3 Matosinhos 3,0 Mértola 0,3 Moita 0,6 Odemira 0,3 Odivelas 6,9 Oeiras 3,0 Olhão da Restauração 0,3 Ponta Delgada 4,3 Portimão 3 7,4 Legenda Sem registos Entre 0% e,4% Entre,5% e 0% Entre 0% e 30% Mais de 30%

UNIDADE DE APOIO À VÍTIMA MIGRANTE (UAVMD) ATENDIMENTOS SEM REGISTOS ATÉ,4% ( A 4 PESSOAS) ENTRE,5% E 0% (5 A 3 PESSOAS) ENTRE 0% E 30% (3 A 93 PESSOAS) MAIS DE 30% (MAIS DE 93 PESSOAS)

As relações de cônjuge, companheiro/a, ex-cônjuge, ex-companheiro/a, ex-namorado/a e namorado/a no seu conjunto totalizam 8,3% das relações existentes entre vítima e autor/a do crime. Neste sentido, percebe-se que o contexto das relações de intimidade continua a sobressair no que diz respeito à relação da vítima com o/a autor/a do crime. No entanto a percentagem de autores sem qualquer relação com a vítima, mesmo que identificáveis pela mesma, ascendeu aos 7%. Relação da vítima com autor/a do crime A vítima é filho/filha A vítima é pai/mãe A vítima é sogro/sogra Amigo/amiga Colega de escola Colega de trabalho 0; 3,3% 7;,3% ; 0,7% 3; % ; 0,3% ; 0,7% Companheiro/a 4; 3,4% Conhecido/a Cônjuge 8;,6% 75; 4,6% Ex-companheiro/a 8; 9,% Ex-cônjuge Ex-namorado/a Irmão/irmã Namorado/a 0; 3,3% 3; 4,3% ; 0,7% 5;,6% Nenhuma (autor identif. pela vítima) 40; 3,% Nenhuma (autor ñ identif. pela vítima) Outra Vizinho/vizinha 5;,6% 3; 4,3% 4; 7,9% N: 305 ñs/ñr 6; 5,% 0 0 0 30 40 50 60 70 80

Sexo do/a autor/a do crime 7; 8,5% 44; 3,9% 46; 77,6% Feminino Masculino Ñs/ñr N: 37 Dos/as 37 autores/as de crime registados/as pela Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação em 08, cerca de 78% eram do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 5 e os 54 anos (4,6%). Idade do/a Autor/a N % -7 anos 0,6 8-4 anos 5,6 5-34 anos 6,9 35-44 anos 9 9, 45-54 anos 7 8,5 55-64 anos 3 4, 65 + anos 3 0,9 ñs/ñr 3 67, Total 37 00

Os/as autores/as de crime de nacionalidade portuguesa e brasileira sobressaem face às restantes nacionalidades. Nacionalidade do/a Autor/a do crime Alemanha Angola Bangladesh Bélgica Brasil Cabo Verde Cazaquistão 6 4 37 Cuba Egipto Espanha Estados Unidos 3 Estónia Filândia França Guiné Bissau Índia Iraque Itália Macedónia 3 4 5 3 Paquistão Portugal Reino Unido Roménia 3 Rússia Senegal Ucrânia ñs/ñr 96 N: 37 0 0 40 60 80 00 0 40

Estado civil Autor/a N % Casado/a 9 8,7 Divorciado/a 3,8 Separado/a 9,8 Solteiro/a 9 9, União de facto 6 8, ñs/ñr 50 47,3 Total 37 00 No que diz respeito ao estado civil, também o/a autor/a do crime se encontrava, na maioria das vezes, no estado de casado/a (8,7%), seguindo-se os/as solteiros/as (9,%) e em união de facto (8,%). Em cerca de 4% das situações, os/as autores/as do crime encontravam-se empregados/as. Atividade económica do/a autor/a do crime Desempregado/a 38; % Empregado/a 9; 40,7% Estudante Incapacitado p/ trabalho Outro/a Reformado ou reserva ñs/ñr N: 37 3; 0,9% ; 0,3% 3; 0,9% 8;,5% 35; 4,6% 0 0 40 60 80 00 0 40

Tipo de Vitimação 36; % 80; 5% Continuada Não continuada 0; 64% Ñs/ñr N: 37 O tipo de vitimação continuada (64%), com uma duração entre e 6 anos (9,9%) prevaleceu no ano de 08 na Unidade de Apoio à Vítima Migrante de Discriminação. Duração da Vitimação N % Entre e 6 meses 5,5 Entre 7 meses e ano 0,4 Entre e 6 anos 40 9,9 Entre 7 e anos 7 8,5 Entre e 0 anos 7 3,5 Mais de 0 anos 0,5 ñs/ñr 04 5,7 Total 0 00

Local do Crime N % Escola 0,3 Local de trabalho 6, Instituição de acolhimento 4, Lugar/Via pública 67 8,6 Outro local 6 7, Loja/centro comercial 6,7 Viatura automóvel 4, Transportes públicos 0,6 Outra residência 6,7 Residência comum 56 43, Residência do/a autor/a 6 4,4 Residência da vítima 48 3,3 Unidade de Saúde 3 0,8 Total 36 00 O local do crime mais referenciado, na Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação em 08, foi a residência comum (43%), seguindo-se a residência da vítima (3,3%). Das situações que chegaram ao gabinete, 57% foram alvo de queixa numa entidade policial. Existência de queixa/denúncia 34; 0,7% 03; 3,5% 80; 56,8% Sim Não Ñs/ñr N: 37

APAV Março 09 Associação Portuguesa de Apoio à Vítima Rua José Estêvão, 35 A, Piso, 50-0 Lisboa Tel. 358 79 0 apav.sede@apav.pt instituição de solidariedade social - pessoa coletiva de utilidade pública É PERMITIDA A REPRODUÇÃO, CITAÇÃO OU REFERÊNCIA COM FINS INFORMATIVOS NÃO COMERCIAIS, DESDE QUE EXPRESSAMENTE CITADA A FONTE. WWW.APAV.PT/ESTATISTICAS