COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.) FERTILIZADO COM DIFERENTES FONTES E DOSES DE POTÁSSIO

Documentos relacionados
ANÁLISE MULTIVARIADA NA AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DO CAFEEIRO À ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Qualidade de grãos de diferentes cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.)

AÇÚCARES TOTAIS, REDUTORES E NÃO-REDUTORES, EXTRATO ETÉREO E UMIDADE DE DIFERENTES PADRÕES DE BEBIDA DO CAFÉ ARÁBICA E DO CAFÉ CONILON

DIFERENTES PROPORÇÕES DE ARÁBICA (Coffea arabica L.), BEBIDA RIADA E CONILON (Coffea canephora Pierre).

POLIFENÓIS, ph, ACIDEZ TITULÁVEL TOTAL, SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS, FIBRA BRUTA E RESÍDUO MINERAL FIXO DE DIFERENTES ESPÉCIES DE CAFÉ ARÁBICA E CONILON

POLIFENÓIS, SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS, AÇÚCARES TOTAIS, REDUTORES E NÃO REDUTORES EM GRÃOS DE CAFÉS ARÁBICA E CONILON

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DE GRÃOS DE CAFÉS

EFEITO DO TIPO E ÉPOCA DE COLHEITA NA QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.)

PIMENTA, C.J. 1 ; VILELA, E.R. 2

EFEITO DE DIFERENTES GRAUS DE MATURAÇÃO DO CAFÉ (Coffea arábica L.) E DIFERENTES TEMPERATURAS DE SECAGEM NA QUALIDADE*

AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) DA REGIÃO DO ALTO RIO GRANDE SUL DE MINAS GERAIS

QUALIDADE DO CAFÉ EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PREPARO E TIPOS DE TERREIRO DE SECAGEM (I COMPOSIÇÃO QUÍMICA)

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE GRÃOS DE CAFÉS (Coffea arabica L.) SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE PRÉ-PROCESSAMENTO

FONTES E DOSES DE POTÁSSIO NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DO GRÃO DE CAFÉ BENEFICIADO 1

Efeito do tipo e época de colheira na qualidade do café (Coffea arabica L.)

QUALIDADE DE GRÃOS DE CAFÉ (Coffea arabica L.) ARMAZENADOS EM COCO, COM DIFERENTES NÍVEIS DE UMIDADE

ph DE GRÃOS CRUS E TORRADOS DE SETE CULTIVARES DE CAFÉ (Coffea arabica L.) E SUAS VARIAÇÕES COM O PROCESSO DE TORRAÇÃO.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CAFÉ BENEFICIADO ARMAZENADO EM SILO METÁLICO MODULAR

SELEÇÃO DE EXTRATORES E TEMPO DE EXTRAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES EM CAFÉ TORRADO 1

AÇÚCARES E SÓLIDOS SOLÚVEIS EM BEBIDAS E BLENDS DE CAFÉS TORRADOS TIPO EXPRESSO

Qualidade dos grãos de café em funç ão de doses de potássio

RELAÇÃO ENTRE O ATAQUE DO ÁCARO-PLANO E DA MANCHA-ANULAR COM INDICADORES DA QUALIDADE DO CAFÉ

FORMAS DE PROCESSAMENTO E SECAGEM VISANDO A MELHORIA DA QUALIDADE DO CAFÉ PRODUZIDO EM PEQUENAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS

INFLUÊNCIA DA SEPARAÇÃO DE CAFÉ

DE CULTIVARES DE CAFÉ CATUAÍ COM MUNDO NOVO 1

QUALIDADE DE GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADOS EM RESPOSTA À ADUBAÇÃO POTÁSSICA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CAFÉS MADUROS DE DIFERENTES FLORAÇÕES EM LAVOURA A PLENO-SOL E LAVOURA SOMBREADA

Concentrações de Nutrientes no Limbo Foliar de Melancia em Função de Épocas de Cultivo, Fontes e Doses de Potássio.

ATIVIDADE DA POLIFENOLOXIDASE, LIXIVIAÇÃO DE POTÁSSIO, ACIDEZ TITULÁVEL E QUALIDADE DE BEBIDA DO CAFÉ

XIII Congresso dos Pós-Graduandos da UFLA 14 a 17 de setembro de 2004

Seleção de cultivares Bourbon visando à produção de cafés especiais

Qualidade do café (Coffea arabica L.) em coco colhido em diferentes porcentagens do estádio de maturação cereja

CULTIVARES DE CAFEEIRO Coffea arabica L.

Suprimento de boro e zinco a cafeeiros por meio da inserção de comprimidos na base do tronco

EVALUATION OF PROGENIES RESULTING PROGÊNIES OF CROSSINGS OF CATUAI WITH HYBRID OF TIMOR, IN THE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, SOUTH OF MINAS GERAIS

A IRRIGAÇÃO E A FERTIRRIGAÇÃO SOBRE A QUALIDADE QUÍMICA DO CAFÉ CATUAÍ 1

FONTES DE POTÁSSIO NA ADUBAÇÃO COMPLEMENTAR À FERTIRRIGAÇÃO EM CAFÉ

EFEITO DO CALCÁRIO E GESSO NA ACIDEZ E LIXIVIAÇÃO DE CÁTIONS DO SOLO SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1

LEVANTAMENTO DA QUALIDADE DA BEBIDA DO CAFÉ E AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS CAFEEIROS DO ALTO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS, ATRAVÉS DO DRIS 1

AVALIAÇÃO DE FONTES DE ZINCO NA CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) NO OESTE DA BAHIA

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES

PARCELAMENTO DA COBERTURA COM NITROGÊNIO PARA cv. DELTAOPAL E IAC 24 NA REGIÃO DE SELVÍRIA-MS

Exportação de Nutrientes Pelos Frutos de Melancia em Função de Épocas de Cultivo, Fontes e Doses de Potássio.

PARÂMETROS BROMATOLÓGICOS DE GRÃOS CRUS E TORRADOS DE CULTIVARES DE CAFÉ ( Coffea arabica L.)

PARÂMETROS FÍSICO QUIMICOS E QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.) COLHIDO EM DIFERENTES ÉPOCAS

DOIS TIPOS DE TORRAÇÃO E COM DIFERENTES FORMAS DE PROCESSAMENTO

Efeitos da adubação com cloreto de potássio em cobertura na produção de alface tipo americana.

AVALIAÇÃO DO ARRANJO DE PLANTAS DE GIRASSOL

TEOR E EXTRAÇÃO DE NPK EM DOIS GENÓTIPOS DE MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

Iniciação Científica (PIBIC) - IFMG 2 Professora Orientadora IFMG. 3 Estudante de Agronomia.

Rendimento e qualidade do melão em diferentes espaçamentos de plantio.

EFEITO DE ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO NO ESTABELECIMENTO DA CULTURA DO CAFÉ EM SOLO DE BAIXA FERTILIDADE NATURAL DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE

PARÂMETROS FISICO QUÍMICOS E QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.) SUBMETIDO A DIFERENTES TEMPOS À ESPERA DA SECAGEM

EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1

CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE GRÃOS DE CAFÉS ARÁBICA (Coffea arabica L.) E CONILON (Coffea canephora P.)

PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO EM TUBETES UTILIZANDO SUBSTRATOS CONSTITUÍDOS POR CASCA DE ARROZ CARBONIZADA E CASCA DE CAFÉ COMPOSTADA

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE CAFÉ EM PATROCÍNIO, ALTO PARANAÍBA, MINAS GERAIS 1

EFEITO DOS NÍVEIS DE SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO COMUM*

AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉ TORRADO E MOÍDO DE DIFERENTES MARCAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE LAVRAS/MG¹

COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE SEMENTES DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODÃO HERBÁCEO.

TEORES DE NITROGÊNIO NAS FOLHAS DE CANA-DE- - AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM L.), CULTIVAR CB

Produtividade e qualidade de diferentes genótipos de Bourbon cultivados em Minas Gerais visando à produção de cafés especiais

MELHORIA DA QUALIDADE DO CAFÉ ARÁBICA (Coffea arabica L.) EM FUNÇÃO DA IMERSÃO EM PRODUTOS NA PÓS-COLHEITA 1

COMPARAÇÃO ENTRE DUAS COOPERATIVAS DO SUL DE MINAS GERAIS QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉS COM TORRAÇÃO COMERCIAL 1

ESTUDO DE RELAÇÃO N/K NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CAFEEIRO OBATÃ IAC

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FÍSICO-QUÍMICA DOS CAFÉS ESPECIAIS DAS REGIÕES MATAS DE MINAS E SUL DE MINAS 1

ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO SOB DO CULTIVO CONSORCIADO COM ADUBOS VERDES. Reges HEINRICHS. Godofredo César VITTI

ÉPOCAS DE SEMEADURA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA *

Teor de N, P e K em alface-americana em função da aplicação de nitrogênio e potássio em adubação de cobertura, nas condições de inverno.

QUALIDADE DOS GRÃOS DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) PRODUZIDOS SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E PARCELAMENTOS DE ADUBAÇÃO 1

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM

Palavras-chave: café, manejo, fertirrigação, produtividade, uniformidade de distribuição.

EFEITO DE MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DE CAFEEIROS EM FORMAÇÃO 1

Efeito da adubação química, orgânica e organo-química no acúmulo de nitrato em alface produzida no Distrito Federal.

Ângela Maria Nogueira 2, Samuel Pereira de Carvalho 3, Gabriel Ferreira Bartholo 4, Antônio Nazareno Guimarães Mendes 3

Análise bromatológica da cana-de-açúcar armazenada e hidrolisada com óxido de cálcio

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. I. MACRONUTRIENTES

Termos para indexação: nitrogênio, matéria seca, Brachiaria decumbens, recuperação, acúmulo

NILSON ERITO TIMOTEO DOS SANTOS JUNIOR PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE BATATA CV. ATLANTIC EM FUNÇÃO DE FONTES POTÁSSICAS

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES SISTEMAS DE COLHEITA NA QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.) 1

Fontes e parcelamento de nitrogênio na produção de melão amarelo.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE VARIEDADES DE CAFÉ (Coffea arabica)

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE CULTIVARES DE ALHO NO SUL DE MINAS GERAIS

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO*

EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1

Análise Comparativa de Métodos de Extração de Nutrientes de Tecidos Vegetais

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

RESULTADOS PRELIMINARES DA ANÁLISE FOLIAR EM TOMATEIRO, COM REFERÊNCIA AO FÓSFORO ( 1 2 ).

PRODUTIVIDADE DE CAFÉ ARÁBICA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL E ORGÂNICA EM CONSÓRCIO COM CALOPOGÔNIO.

COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE CAFÉ COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM-DO- CAFEEIRO NO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS 1

INFLUÊNCIA DA FORMA DE DISPOSIÇÃO DAS PLANTAS NA ÁREA SOBRE A PRODUTIVIDADE EM LAVOURAS DE CAFÉ ADENSADO

EFEITO DE DIFERENTES PORCENTAGENS DE GRÃOS BROCADOS NO RENDI- MENTO E ATIVIDADE DA POLIFENOLOXIDASE EM CAFÉ

EM DOIS SISTEMAS DE PLANTIO

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE PARA A REGIÃO DO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADOS EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM DOSES CRESCENTES DE P 2 O 5

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

Ponderação de testes bioquímicos em grãos de café (Coffea arabica L.) visando índice de qualidade para bebida

Transcrição:

COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E QUALIDADE DO CAFÉ (Coffea arabica L.) FERTILIZADO COM DIFERENTES FONTES E DOSES DE POTÁSSIO MALTA, M.R. 1 ; SILVA, E.B. 2 ; NOGUEIRA, F.D. 3 ; GUIMARÃES, P.T.G. 4 ; SILVA, F.A.M. 5 e CHAGAS, S.J.R. 6 - Trabalho Financiado pelo CONSÓRCIO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ - CBP&D/Café - 1 Pesquisador EPAMIG/CTSM, Cx. P. 176, CEP: 37200.000, Lavras-MG, <epamig@ufla.br>; 2 Pesquisador EPAMIG/CTNM, Nova Porteirinha-MG; 3 Pesquisador EMBRAPA/EPAMIG/CTSM, Lavras-MG; 4 Pesquisador EPAMIG/CTSM, Lavras-MG; 5 Bolsista FUNAPE/CBP&D/Café, Lavras-MG; 6 Pesquisador EPAMIG/CTSM, Lavras-MG. RESUMO: Conduziu-se um experimento com o objetivo de se analisar o efeito da adubação potássica sobre a qualidade de cafés produzidos no sul de Minas, através da avaliação de características físicoquímicas de grãos, na fazenda experimental da EPAMIG, no município de São Sebastião do Paraíso (MG). O experimento foi instalado sobre um Latossolo roxo, utilizando-se o cultivar Catuaí vermelho, com idade de 8 anos, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m, com uma planta por cova. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se três fontes de K- cloreto (KCL), sulfato (K 2 SO 4 ) e nitrato de potássio (KNO 3 ) - nas parcelas e quatro doses (0, 100, 200 e 400 kg.ha -1 ) aplicadas nas subparcelas com quatro blocos. As amostras de café utilizadas foram do ano agrícola 99/00. Todos os parâmetros qualitativos foram determinados em grãos crus de café beneficiados, moídos em moinho tipo Croton Mod. TE-580, em peneira de 30 mesh. As avaliações realizadas foram: atividade da polifenoloxidase, índice de coloração, acidez titulável total, açúcares totais, compostos fenólicos totais e ácidos clorogênicos totais. Concluiu-se que cafeeiros adubados com a fonte KCL apresentaram menor atividade da polifenoloxidase e índice de coloração. A fonte KNO 3 proporcionou a maior concentração de compostos fenólicos. A mesma tendência observada para compostos fenólicos foi observada para ácidos clorogênicos. Não foram observadas diferenças significativas entre as fontes de K quanto à acidez titulável, e a fonte K 2 SO 4 proporcionou os menores teores de açúcares totais. Observou-se efeito positivo da adubação potássica sobre a qualidade do café. Palavras-chave: café, adubação potássica, qualidade, composição química. PHISICO-CHEMICAL COMPOSITION AND QUALITY OF COFFEE (Coffea arabica L.) TREATED WITH DIFFERENT SOURCES AND DOSIS OF POTASSIUM 2421

ABSTRACT: This experiment was conducted with the objective to verify the effect of the fertilization with potassium on the coffee quality produced Minas Gerais, through the evaluation of chemical and physico-chemical characteristics of processed coffee grains. The experiment was led on Red Dusky Latosol in the county of São Sebastião do Paraíso (MG), in the experimental farm of the EPAMIG, with used the cultivar Catuaí vermelho, line MG-99 with 8 year-old age, at the 3,5x0,7m spacing, with one plant per hole were utilized. The experimental design was in randomized blocks in the split plot scheme, by utilizing three sources of K: potassium chloride (KCL), potassium sulphate (K 2 SO 4 ) and potassium nitrate (KNO 3 ) in the plots and four doses of K (0, 100, 200 and 400 kg.ha -1 ) applied in the subplots with four blocks. The samples of coffee used they were of the agricultural year 99/00. All the qualitative parameters were certain in samples of coffee crudnes grains processed milled in type Croton Mod. TE-580 mill with 30meshes sieve. The accomplished evaluations were: polyphenoloxidase activity, coloration index, total titrable acidity, total sugars, total phenolic compounds and total chlorogenic acid. From the results obtained, it was concluded that coffee fertilized with the source KCL they provided smaller polyphenoloxidase activity and coloration index. The source KNO 3 provided the largest concentration of total phenolic compounds. The same tendency observed for total phenolic compounds, it was observed for the total chlorogenic acid; significant differences were not observed among the sources of K with relationship to the total titrable acidity and the source K 2 SO 4 it provided the smallest concentration of total sugars. In general, positive effect to potassium fertilization was observed about the quality of the coffee, independent of the used source. Key words: coffee, fertilization potassium, quality, chemical composition. INTRODUÇÃO As exportações do café brasileiro vêm declinando nos últimos anos, principalmente devido ao aumento da produção de cafés suaves por outros países da América do Sul e da América Central, de qualidade superior à do café produzido e ofertado pelo Brasil (Carvalho et al., 1994). Por essa razão, campanhas para a melhoria da qualidade do café brasileiro tem sido adotadas, resultando na criação e difusão de novas tecnologias, que, aliadas a uma política agressiva de marketing, procuram reverter esse quadro de inferioridade perante os compradores internacionais. Para maior competitividade do café brasileiro, tornam-se necessárias, então, pesquisas de caráter multidisciplinar, voltadas para a identificação e qualificação dos atributos responsáveis pela qualidade da bebida (Silva, 1999). O sabor característico do 2422

café se deve à presença de vários constituintes químicos voláteis e não-voláteis, proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, compostos fenólicos e também à ação de enzimas sobre alguns destes constituintes, o que gera, como produtos de reações, compostos que interferirão no sabor e odor do café (Souza, 1996). A qualidade dos produtos agrícolas não é facilmente definida ou medida, como se faz para produção. O padrão de qualidade depende de propósitos pelos quais a planta ou parte dela será utilizada. Um dos fatores mais importantes que afetam tanto a qualidade da bebida como a produção é o uso de adubações adequadas que vão influenciar o estado nutricional do cafeeiro e a composição química dos grãos de café. De todos os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento das plantas, o potássio (K) é considerado o elemento da qualidade em nutrição de plantas, sendo essencial na síntese e na manutenção da estabilidade de proteínas, na permeabilidade das membranas e em processos osmóticos (Malavolta et al., 1997). Apesar dos inúmeros benefícios atribuídos ao potássio, pouco se tem estudado a respeito da adubação potássica em cafeeiro (Silva, 1999). O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da adubação potássica na qualidade do café do sul de Minas Gerais, por meio da avaliação de características físico-químicas e químicas de grãos beneficiados. MATERIAL E MÉTODOS Um experimento foi conduzido em um Latossolo vermelho distroférrico, na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso (MG), utilizando-se a espécie Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho e linhagem MG-99 com 8 anos de idade, com uma planta por cova, no espaçamento de 3,5 x 0,7m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se três fontes de K- cloreto de potássio (KCL), sulfato de potássio (K 2 SO 4 ) e nitrato de potássio (KNO 3 ) - nas parcelas e quatro doses de K (0, 100, 200 e 400 kg.ha -1 ) aplicadas nas subparcelas com quatro blocos. A parcela experimental foi constituída de três linhas de oito covas, formando 24 covas por parcela, sendo a parcela útil as seis covas centrais. A adubação básica foi realizada segundo recomendações para a cultura. As análises físico-químicas e químicas para avaliação da composição química e qualidade do café foram realizadas no Laboratório de Qualidade do Café Dr. Alcides Carvalho, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, em Lavras-MG. As amostras de café utilizadas foram do ano agrícola 99/00. Todos os parâmetros qualitativos foram determinados em amostras de grãos crus de cafés beneficiados moídos em moinho tipo Croton Mod. TE-580, em peneira de 30 mesh. As avaliações realizadas foram: atividade da polifenoloxidase, 2423

índice de coloração, acidez titulável total, açúcares totais, compostos fenólicos totais e ácidos clorogênicos totais, conforme metodologia a seguir. Os açúcares totais foram extraídos pelo método de Lane-Enyon, citado pela AOAC (1990), e determinados pela técnica de Somogy, adaptada por Nelson (1944). A obtenção do extrato enzimático para determinação da atividade da polifenoloxidase foi realizada através de adaptação do processo de extração descrito por Draeta e Lima (1976) e determinada pelo método descrito por Ponting e Josling (1948), utilizando-se extrato de amostra sem DOPA como branco. A acidez titulável foi determinada segundo método da AOAC (1990). Os compostos fenólicos totais foram extraídos pelo método de Goldstein e Swain (1963) e determinados pelo método de Folin Denis, descrito pela AOAC (1990). Os ácidos clorogênicos totais foram determinados segundo técnica adaptada de Menezes (1990). O índice de coloração foi determinado pelo método descrito por Sincleton (1966), adaptado para o café segundo Carvalho et al. (1994). As variáveis qualitativas dos grãos de cafés beneficiados foram submetidas à análise de variância e, para comparação entre médias, foi utilizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram também realizados estudos de regressão, cujas equações foram ajustadas às variáveis em função das doses de cada fonte de K. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados médios e as equações de regressão da atividade enzimática da polifenoloxidase, índice de coloração, compostos fenólicos totais, ácidos clorogênicos totais, acidez titulável total e açúcares totais dos grãos de cafés beneficiados se encontram na Tabela 1 e Figura 1, respectivamente. Tabela 1 - Valores médios das variáveis qualitativas dos grãos de café beneficiados em função de diferentes fontes de K aplicadas. EPAMIG, Lavras MG, 2001 Variáveis qualitativas 1 Fontes de K PFO IC CFT ACT ATT AT KCL 61,71b 0,71b 7,23b 6,58b 237,50a 8,15a K 2 SO 4 62,99a 0,77a 7,28b 6,74b 231,25a 7,57b KNO 3 63,30a 0,73ab 7,56a 7,20a 243,75a 7,99a 1 PFO atividade enzimática da polifenoloxidase (U. min -1.g -1 de amostra); IC índice de coloração (D.O. 425 nm); CFT compostos fenólicos totais (%); ACT ácido clorogênico total (%); ATT- acidez titulável total (ml NaOH 0,1N. 100g -1 de amostra); AT - açúcares totais (%). Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si (Tukey, 5%). 2424

Figura 1 - Atividade enzimática da polifenoloxidase, índice de coloração, compostos fenólicos totais e acidez titulável total em grãos de café beneficiados, em função de três fontes e quatro doses de K. EPAMIG, Lavras-MG, 2001. Atividade enzimática da polifenoloxidase (PFO) Foram observadas, através dos resultados obtidos, diferenças significativas entre as fontes e doses de K estudadas e, ainda, uma interação entre esses dois fatores (P<0,05) ao se analisar a atividade da enzima polifenoloxidase. As fontes sulfato de potássio e nitrato de potássio não se diferenciaram estatisticamente, proporcionando valores de 62,99 e 63,30 U.min -1.g -1 de amostra, respectivamente. A fonte cloreto de potássio proporcionou a menor atividade enzimática da PFO, ou seja, 61,70 U.min -1.g -1 de amostra (Tabela 1). Segundo Carvalho et al. (1994), a determinação da atividade da PFO permite avaliar, objetivamente, a qualidade do café. Por esse motivo, esses autores propuseram uma tabela complementar à estabelecida para a prova de xícara, como se segue: café extra-fino (estritamente mole) atividade da PFO superior a 67,66 U.minuto -1.g -1 de amostra; café fino (mole e apenas mole) atividade da PFO entre 62,99 e 67,66 U.minuto -1.g -1 de amostra; café aceitável (bebida dura) - atividade da PFO entre 55,99 e 2425

62,99 U.minuto -1.g -1 de amostra; e café não-aceitável (riada e rio) atividade da PFO inferior a 55,99 U.minuto -1.g -1 de amostra. Aplicando-se esta tabela, observa-se que os cafezais que foram adubados com a fonte K 2 SO 4 apresentaram valores médios da atividade da PFO de 62,99 U.minuto -1.g -1 de amostra e os cafezais adubados com KNO 3 apresentaram atividade da PFO de 63,30 U.minuto -1.g -1 de amostra, sendo ambos classificados como finos (mole e apenas mole). Já os cafeeiros adubados com a fonte KCL mostraram valores médios de atividade da PFO de 61,70 U.minuto -1.g -1 de amostra, sendo classificados como aceitável (bebida dura), o que sugere, através da avaliação da atividade enzimática da PFO, que cafeeiros adubados com a fonte KCL produzem bebida de menor qualidade. Silva (1999) observou que cafeeiros fertilizados com fontes de K isentas de cloreto proporcionaram melhor resposta na mesma região de São Sebastião do Paraíso, corroborando os resultados do presente trabalho. Observa-se, pela Figura 1, o efeito positivo da adubação potássica, independentemente da fonte utilizada. De modo geral, nota-se aumento da atividade da PFO após a adubação, e na testemunha todos os cafés foram classificados como bebida dura. Índice de coloração (IC) Observaram-se diferenças significativas entre as fontes e doses de K estudadas e, ainda, interação entre esses dois fatores (P<0,05), por meio da análise de IC. O maior índice de coloração foi observado quando se usou a fonte K 2 SO 4 (0,77), seguida pelas fontes KNO 3 (0,73) e KCL (0,71), com esta última fonte proporcionando o menor IC (Tabela 1). O índice de coloração mede a cor do grão de café beneficiado, apresentando esta uma relação direta com a qualidade da bebida do café (Carvalho et al., 1994; Silva, 1995; Silva, 1999). Segundo Silva (1995), cafeeiros adubados com K 2 SO 4 proporcionaram maior IC que as demais fontes de K estudadas, entre elas o KCL, denotando o efeito deletério dessa fonte sobre a qualidade da bebida. Assim como na avaliação da atividade enzimática da PFO, Constatou-se efeito benéfico da adubação potássica sobre a qualidade do café, em que a testemunha apresentou o menor IC (Figura 1). Compostos fenólicos totais (CFT) Observaram-se diferenças significativas entre fontes e doses de K estudadas e, ainda, interação entre esses dois fatores (P<0,05) na avaliação dos compostos fenólicos. Notou-se que as fontes KCL e K 2 SO 4 não se diferenciaram estatisticamente, apresentando 7,23 e 7,28% de CFT, respectivamente. A 2426

fonte KNO 3 proporcionou a maior concentração de CFT, ou seja, 7,56% (Tabela 1). Observa-se de maneira geral, independentemente da fonte de K utilizada, uma redução na concentração de compostos fenólicos à medida que se aumentaram as doses de K, o que sugere o efeito benéfico da adubação potássica sobre a qualidade do café (Figura 1). A concentração de CFT é inversamente proporcional à qualidade da bebida, sendo esta diretamente relacionada ao grau de ataque de microrganismos e ao estádio de maturação dos frutos (Carvalho et al., 1989). Quanto ao estádio de maturação dos frutos na colheita, Leite (1991) relata que a presença de frutos verdes contribui para que cafés derriçados no pano apresentem teores de CFT mais elevados. Carvalho, et al. (1989) encontraram uma média de CFT de 8,73% em frutos colhidos no estádio cereja e 9,66% para todos os estádios de maturação (verde+cereja+passa+seco) derriçados no pano. Essa concentração média foi superior à observada neste trabalho para todas as fontes estudadas, porém os resultados estão próximos dos encontrados por Silva (1999). Ainda segundo Silva (1999), estudando o efeito de fontes e doses de K na qualidade da bebida do café, a fonte KCL proporcionou aumento na concentração de CFT no Sul de Minas, o que não foi constatado na região do Cerrado. No presente trabalho, não foi observado efeito negativo do KCL, comparando com as demais fontes utilizadas, na qualidade da bebida pela análise de CFT. Ácidos clorogênicos totais (ACT) Observaram-se diferenças significativas nas concentrações médias de ácido clorogênico total (ACT) entre as fontes de K (P<0,05). Da mesma maneira que o observado para CFT, as concentrações médias de ACT não se diferenciaram estatisticamente entre as fontes KCL e K 2 SO 4, apresentando concentrações de 6,58 e 6,74%, respectivamente. Já na fonte KNO 3 foram constatadas concentrações médias de 7,20%, sendo estatisticamente diferente das demais fontes (Tabela 1). Os ácidos clorogênicos são os principais compostos fenólicos do café. Essa observação explica o fato de o comportamento dos ACTs ser semelhante ao dos CFT observados no presente trabalho. Os teores de ACT observados nas fontes estudadas foram superiores aos observados por Silva (1999) nas fontes KCL e K 2 SO 4, cujas concentrações médias foram de 5,8 e 6,2%, respectivamente. Já para a fonte KNO 3, os teores de ACT observados por este autor (5,2%) foram inferiores à concentração média aqui observada: 7,2% de ACT. As concentrações médias de ACT estão dentro da faixa observada para a espécie Coffea arabica, que é de 5 a 7,5%, conforme Illy e Viani (1995), para café cru. 2427

Acidez titulável total (ATT) Não foram observadas diferenças significativas entre as fontes de K; no entanto, observou-se interação entre as fontes e doses de K estudadas (P<0,05), através da avaliação da ATT. As fontes KCL, K 2 SO 4 e KNO 3 apresentaram valores de 237,5; 231,25; e 243,75 ml de NaOH 0,1N.100 g -1 de amostra, respectivamente (Tabela 1). De modo semelhante ao discutido na avaliação dos CFT, observou-se efeito positivo da adubação potássica sobre a qualidade do café, e, de modo geral, houve decréscimo nos índices de ATT após a adubação (Figura 1). Segundo Carvalho et al. (1994), a ATT dos grãos de café beneficiados tem relação inversa com a qualidade da bebida do café. Para Silva (1999), fontes isentas de cloreto proporcionam menor acidez no café. Segundo o autor, a fonte KCL deve propiciar maior umidade aos grãos de café, e consequentemente, maior infestação de microrganismos, favorecendo a fermentação e produzindo álcool, que é desdobrado em ácido acético, lático, propiônico e butírico; a partir deste último, já se observam prejuízos acentuados para a qualidade do café (Carvalho et al., 1989). Entretanto, conforme discutido anteriormente, não foram observadas diferenças entre as fontes de K utilizadas no que se refere ao índice de acidez titulável. Açúcares totais (AT) Foram verificadas diferenças significativas entre as fontes de K (P<0,05) na avaliação dos teores de açúcares totais. Analisando as concentrações médias de AT no café em função das diferentes fontes aplicadas, observaram-se valores médios de 7,99% para a fonte KNO 3 e 8,15% para KCL, e estas não se diferenciaram estatisticamente. A fonte K 2 SO 4 proporcionou o menor teor de AT, ou seja, 7,57%. Os teores médios de AT, independentemente da fonte de K aplicada, estão próximos aos encontrados por Navellier (1970), o qual observou concentrações médias de 8% de AT. Prete (1992) afirma que os teores de açúcares totais em café estão situados entre 5 e 10%. Os ATs são mais elevados em grãos de cafés beneficiados que propiciam melhor qualidade de bebida, contribuindo para o sabor e aroma do café (Chagas, 1994; Silva, 1999). Para Silva (1995), a fonte K 2 SO 4 proporcionou resposta superior, na concentração de AT, à das demais fontes utilizadas (KCL e K-mag), o que sugere que essa fonte proporciona cafés de melhor qualidade, o que não foi observado neste experimento. 2428

CONCLUSÕES Por meio da avaliação da atividade enzimática da polifenoloxidase, as lavouras cafeeiras adubadas com K 2 SO 4 e KNO 3 apresentaram bebida de qualidade superior, sendo classificadas como cafés finos (mole e apenas mole). Já os cafeeiros adubados com a fonte KCL foram classificados como aceitáveis (bebida dura), o que sugere, através da avaliação da atividade enzimática da PFO, que cafeeiros adubados com a fonte KCL produzem bebida de menor qualidade. O maior índice de coloração foi observado quando se usou a fonte K 2 SO 4. A fonte KNO 3 proporcionou a maior concentração de compostos fenólicos. A mesma tendência observada para compostos fenólicos foi verificada para os ácidos clorogênicos totais. Não foram observadas diferenças significativas entre as fontes de K quanto à acidez titulável total, e a fonte K 2 SO 4 proporcionou os menores teores de açúcares totais. De modo geral, observou-se efeito positivo da adubação potássica sobre a qualidade do café, independentemente da fonte utilizada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIATION OF ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemists. 15.ed. Washington, 1990. CARVALHO, V.D.; CHALFOUN, S.M.; CHAGAS, S.J.R. Relação entre classificação do café pela bebida e composição físico-química, química e microflora do grão beneficiado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS, 15, 1989, Maringá, PR. Anais... Rio de Janeiro:MEC/IBC, 1989. p.25-26. CARVALHO, V.D.; CHALFOUN, S.M.; CHAGAS, S.J. R.; BOTREL, N.; JUSTE JÚNIOR, E.S.G. Relações entre a composição físico-química e química do grão beneficiado e da qualidade de bebida do café. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.29, n.3, p.449-454, mar. 1994. CHAGAS, S.J.R. Caracterização química e qualitativa de cafés de alguns municípios de três regiões produtoras de Minas Gerais. Lavras: UFLA, 1994. 83p. (Dissertação Mestrado em Ciência dos Alimentos). DRAETTA, I.S.; LIMA D.C. Isolamentos e caracterização das polifenoloxidases do café. Coletânea do Instituto de Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.7, p.3-28, 1976. GOLDSTEIN, J.L.; SWAIN, T. Changes in tannins in ripening fruits. Phytochemistry, Oxford, v.2, n.4, p.371-382, Dec.1963. ILLY, A.; VIANI, R. Expresso coffee: the chemistry of quality. London: Academic Press, 1995.253p. 2429

LEITE, I.P. Influência do local de cultivo e do tipo de colheita nas características físicas, composição química do grão e qualidade do café (Coffea arabica L.). Lavras:ESAL, 1991. 135p. (Dissertação Mestrado em Ciência dos Alimentos). MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas. Piracicaba: POTAFOS, 1997. 319p. MENEZES, H.C. Variação dos monoisômeros e diisômeros do ácido cafeoilquínico com maturação de café. Campinas: UNICAMP, 1990. 171p. (Tese Doutorado em Tecnologia de Alimentos). NAVELLIER, P. Coffee. In: Encyclopédia of Industrial Chemical Analysis. New York: John Wiley & Sons, 1970. v.10, p.373-447. NELSON, N. A photometric adaptation of Somogy method for the determination of glucose. Journal of Biological Chemists, Baltmore, v.153, n.1, p.375-384, 1944. PONTING, J.D.; JOSLYNG, M.A. Ascorbic acid oxidation and browining in apple tissue extracts. Archives of Biochemistry, New York, v.19, p.47-63, 1948. PRETE, C.E.C. Condutividade elétrica do exsudato de grãos de café (Coffea arabica L.) e sua relação com a qualidade da bebida. Piracicaba: ESALQ, 1992. 125p. (Tese Doutorado em Fitotecnia). SILVA, E.B. Potássio para o cafeeiro: efeito de fontes, doses e determinação de cloreto. Lavras:UFLA, 1995. 87p. (Dissertação Mestrado em Solos e Nutrição de plantas). SILVA, E.B. Fontes e doses de potássio na produção e qualidade do café provenientes de plantas cultivadas em duas condições edafoclimáticas. Lavras: UFLA, 1999. 105p. (Tese Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas). SINCLETON, V.L. The total phenolic content of grapes berries during the maturation of several varieties. American Journal of Enology and Viticulture, v.17, p.126-134, 1966. SOUZA, S.M.C. O café (Coffea arabica L.) na região Sul de Minas Gerais - relação da qualidade com fatores ambientais, estruturais e tecnológicos. Lavras:UFLA, 1996. 171p. (Tese-Doutorado em Fitotecnia). 2430