Fls. MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 26 DE OUTUBRO N.º 26/2017

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MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 26 DE OUTUBRO N.º 26/2017 Aos vinte e seis dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezassete, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e com a presença dos Vereadores, Dr. Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Dra. Maria da Graça Gonçalves da Mota, Eng. Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Dr. Eduardo Fernando de Magalhães, Dr. Fernando António Mota Marinho e Prof. Carlos Fernando de Marinho de Moura Peixoto.--------------------------------------------------------- Quando eram catorze horas e quarenta minutos pelo Presidente foi declarada aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo com a ordem do dia previamente elaborada.---------------------------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA APROVAÇÃO DO REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO----------------------------------------------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, remeter este assunto para apreciação e deliberação na próxima reunião do órgão executivo, a realizar no dia 2 de novembro de 2017, pelas 15h00, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho.---------------------------------------------- PERIODICIDADE DAS REUNIÕES DA CÂMARA MUNICIPAL------------------- Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------------------

Considerando a panóplia de competências legalmente previstas a favor do executivo municipal, órgão protagonista da gestão autárquica por excelência, e consagradas na Lei 75/2013, de 12 de setembro, disciplinadora do funcionamento dos órgãos das autarquias locais e respetivas competências;------------------ Considerando que, numa lógica de desconcentração e ou agilização dos poderes administrativos aí fixados, poderá a câmara municipal delegar no seu presidente a responsabilidade decisória com incidência numa vasta área de intervenção municipal indissociável das competências originariamente confiadas a tal órgão executivo;-------------------------------------------------------- Considerando o conjunto de competências próprias legalmente estatuídas a favor do presidente da câmara, conforme decorre da aplicação do disposto no artigo 35º do supracitado diploma, libertando-se, por esta via, o órgão executivo municipal para a apreciação das questões estratégicas correlacionadas com a atividade municipal;-------------------------------------------------------- Considerando que, nos termos da credencial legal prevista no artigo 40º da referida lei, sob a epígrafe, periodicidade das reuniões ordinárias, a câmara municipal tem uma reunião ordinária semanal, ou quinzenal, se o julgar conveniente;------------------------------------------------------ Considerando a experiência administrativa vivida sobre o funcionamento do aludido órgão, o mesmo poderá dar resposta cabal ao dever legal de decidir, sem colocar em crise a conveniência, eficácia e eficiência dos serviços municipais respetivos, estabelecendo-se as primeiras, terceiras e quintas quintas-feiras de cada mês para as reuniões ordinárias, sem prejuízo, como é óbvio, da convocação de reunião extraordinária, na observância dos pressupostos legalmente fixados no artigo 41º da mesma lei;----------------------------------------------------- Considerando, por último, que nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 49º da mesma lei, sob a epígrafe reuniões públicas, os órgãos executivos colegiais realizam, pelo menos, uma reunião pública mensal.-------------------------

Considerando, assim, as razões de facto e de direito supra enunciadas, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 40º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, propõe-se:------------------------------------------------------- a) Que as reuniões ordinárias do executivo camarário sejam realizadas nas primeiras, terceiras e quintas quintas-feiras de cada mês, pelas 14h30, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho;------------------------------ b) Que, se o dia da reunião ordinária do executivo municipal coincidir com o dia feriado ou em dia em que os serviços municipais não estejam abertos ao público, a mesma tenha lugar no dia útil imediatamente a seguir, no lugar e hora indicados na alínea anterior;---------------------------------------------------- c) Que, nos termos do disposto no artigo 49º da mencionada Lei 75/2013, de 12 de setembro, a reunião pública do executivo municipal seja a última de cada mês;---- d) Por último, caso a presente proposta venha a merecer aprovação por parte do Executivo, que a mesma seja publicitada pelos meios, formas e locais legalmente estatuídos para o efeito.--------------------------------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar a proposta supra, com alteração da hora das respetivas reuniões para as 15h00, com voto contra do Vereador Dr. Eduardo Fernando de Magalhães, o qual apresentou declaração de voto que a seguir se transcreve:---------------------------- Declaração de voto----------------------------------------------- Data das reuniões O Partido Socialista propõe a alteração da proposta apresentada pelo Sr. Presidente da Câmara no sentido que as reuniões tivessem lugar à segunda ou sexta-feira pelas 17 horas.---------------------------- As datas propostas pelo Sr. Presidente da Câmara limitam a participação dos elementos da oposição, que têm a sua disponibilidade limitada. -------------- DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL NO RESPETIVO PRESIDENTE------------------------------------------------------

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------------------ Considerando que a delegação de competências constitui um instrumento destinado a conferir eficácia à gestão, possibilitando reservar para a reunião do órgão executivo municipal as medidas de fundo e os atos de gestão com maior relevância para o município e para os cidadãos.------------------------------------ Considerando a conveniência em incluir num único ato administrativo, o mais exaustivo possível, as diversas competências delegadas no presidente da câmara municipal, por forma a permitir uma maior segurança jurídica e o mais fácil conhecimento das mesmas por parte dos munícipes no seu relacionamento com o Município e dos próprios serviços municipais.----------------------------- Considerando que o artigo 34º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, estabelece a possibilidade de uma delegação ampla de competências, legalmente conferidas à câmara municipal, no seu presidente, com as exceções previstas no n.º 1 daquele artigo 34º, tendo em vista o prosseguimento normal das atribuições do município.- Nestes termos, propõe-se que a Câmara Municipal de Celorico de Basto delibere, ao abrigo do disposto no artigo 34º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, conjugado com os artigos 44º a 50º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei 4/2015, de 7 de janeiro, delegar no Presidente da Câmara Municipal, as competências atribuídas por lei à Câmara Municipal e autorizar a subdelegação nos Vereadores, nos termos e limites do n.º 2 do artigo 36º da referida Lei 75/2013, de 12 de Setembro, bem como nos termos e dentro dos limites impostos pelo artigo 38º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, nos dirigentes municipais:---- Autorizar nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 35º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, o pagamento de despesas para além do valor estabelecido na alínea a) do n.º 1 do artigo 18º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho, até ao limite de 748.196,85, de acordo com o previsto no artigo 29º do referido Decreto-Lei 197/99, em despesas de caráter obrigatório, designadamente as resultantes de

contratos de empreitada, aquisição de bens e equipamentos, desde que inscritas no plano plurianual de investimentos e no orçamento municipal.------------------ No âmbito da Lei 75/2013, de 12 de Setembro:---------------------------- Executar as opções do plano e orçamento, assim como aprovar as suas alterações (artigo 33º n.º 1 alínea d)------------------------------------ Aprovar os projetos, programas de concurso, cadernos de encargos e a adjudicação de empreitadas e aquisição de bens e serviços, cuja autorização de despesa lhe caiba (artigo 33º n.º 1 alínea f)------------------------------- Adquirir, alienar ou onerar bens móveis de valor até 1000 vezes a RMMG (artigo 33 n.º 1 alínea g)--------------------------------------------------- Alienar em hasta pública, independentemente de autorização da assembleia municipal, bens imóveis de valor superior ao referido na alínea anterior, desde que a alienação decorra da execução das opções do plano e a respetiva deliberação tenha sido aprovada por maioria de dois terços dos membros da assembleia municipal em efetividade de funções (artigo 33º n.º 1 alínea h)---------------- Discutir e preparar com os departamentos governamentais e com as juntas de freguesia contratos de delegação de competências e acordos de execução, nos termos previstos na presente lei (artigo 33º n.º 1 alínea l)------------------- Assegurar a integração da perspetiva de género em todos os domínios de ação do município, designadamente através da adoção de planos municipais para a igualdade (artigo 33º n.º 1 alínea q)------------------------------------ Colaborar no apoio a programas e projetos de interesse municipal, em parceria com entidades da administração central (artigo 33º n.º 1 alínea r)-------------- Assegurar, incluindo a possibilidade de constituição de parcerias, o levantamento, classificação, administração, manutenção, recuperação e divulgação do património natural, cultural, paisagístico e urbanístico do município, incluindo a construção de monumentos de interesse municipal (artigo 33º n.º 1 alínea t)------ Participar na prestação de serviços e prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades competentes da administração

central e com instituições particulares de solidariedade social, nas condições constantes de regulamento municipal (artigo 33º n.º 1 alínea v)--------------- Ordenar, precedendo vistoria, a demolição total ou parcial ou a beneficiação de construções que ameacem ruína ou constituam perigo para a saúde ou segurança das pessoas (artigo 33º n.º 1 alínea w)---------------------------------- Emitir licenças, registos e fixação de contingentes relativamente a veículos, nos casos legalmente previstos (artigo 33º n.º 1 alínea x)----------------------- Exercer o controlo prévio, designadamente nos domínios da construção, reconstrução, conservação ou demolição de edifícios, assim como relativamente aos estabelecimentos insalubres, incómodos, perigosos ou tóxicos (artigo 33º n.º 1 alínea y)--------------------------------------------------------- Executar as obras, por administração direta ou empreitada (artigo 33º n.º 1 alínea bb)-------------------------------------------------------- Alienar bens imóveis (artigo 33º n.º 1 alínea cc)------------------------- Proceder à aquisição e locação de bens e serviços (artigo 33º n.º 1 alínea dd)-- Criar, construir e gerir instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de transportes, de energia, de distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do município ou colocados, por lei, sob administração municipal (artigo 33º n.º 1 alínea ee)------------------------------------------------- Promover e apoiar o desenvolvimento de atividades e a realização de eventos relacionados com a atividade económica de interesse municipal (artigo 33º n.º 1 alínea ff)--------------------------------------------------------- Assegurar, organizar e gerir os transportes escolares (artigo 33º n.º 1 alínea gg)------------------------------------------------------------- Proceder à captura, alojamento e abate de canídeos e gatídeos (artigo 33º n.º 1 alínea ii)--------------------------------------------------------- Deliberar sobre a deambulação e extinção de animais considerados nocivos (artigo 33º n.º 1 alínea jj)--------------------------------------------

Declarar prescritos a favor do município, após publicação de avisos, os jazigos, mausoléus ou outras obras, assim como sepulturas perpétuas instaladas nos cemitérios propriedade municipal, quando não sejam conhecidos os seus proprietários ou relativamente aos quais se mostre que, após notificação judicial, se mantém desinteresse na sua conservação e manutenção, de forma inequívoca e duradoura (artigo 33º n.º 1 alínea kk)----------------------------------- Participar em órgão de gestão de entidades da administração central (artigo 33º n.º 1 alínea ll)----------------------------------------------------- Designar os representantes do município nos conselhos locais (artigo 33 n.º 1 alínea mm)------------------------------------------------------- Participar em órgãos consultivos de entidades da administração central (artigo 33º n.º 1 alínea nn)------------------------------------------------- Nomear e exonerar o conselho de administração dos serviços municipalizados (artigo 33º n.º 1 alínea pp)------------------------------------------- Administrar o domínio público municipal (artigo 33º n.º 1 alínea qq)---------- Deliberar sobre o estacionamento de veículos nas vias públicas e demais lugares públicos (artigo 33º n.º 1 alínea rr)------------------------------------- Estabelecer a denominação das ruas e praças das localidades e das povoações, após parecer da correspondente junta de freguesia (artigo 33º n.º 1 alínea ss)---- Estabelecer as regras de numeração dos edifícios (artigo 33º n.º 1 alínea tt)--- Deliberar sobre a administração dos recursos hídricos que integram o domínio público do município (artigo 33º n.º 1 alínea uu)--------------------------- Enviar ao Tribunal de Contas as contas do município (artigo 33º n.º 1 alínea ww)------------------------------------------------------------- Deliberar, no prazo de 30 dias, sobre os recursos hierárquicos impróprios das deliberações do conselho de administração dos serviços municipalizados (artigo 33º n.º 1 alínea xx)------------------------------------------------- Dar cumprimento ao Estatuto do Direito de Oposição (artigo 33º n.º 1 alínea yy)-------------------------------------------------------------

Promover a publicação de documentos e registos, anais ou de qualquer outra natureza, que salvaguardem e perpetuem a história do município (artigo 33º n.º 1 alínea zz)--------------------------------------------------------- Assegurar o apoio adequado ao exercício de competências por parte do Estado (artigo 33º n.º 1 alínea bbb).------------------------------------------ No âmbito do Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, com as ulteriores alterações (designado por RJUE Regime Jurídico de Urbanização e Edificação):- Concessão de licença administrativa (n.º 1 do artigo 5º do RJUE), com faculdade de subdelegação nos vereadores--------------------------------------- Aprovação da informação prévia (n.º 4 do artigo 5º e artigos 14º e 16º do RJUE), com faculdade de subdelegação nos vereadores--------------------------- Certificar, para efeitos de registos predial de parcela destacada, em conformidade com o n.º 9 do artigo 6º do RJUE--------------------------- Emitir certidões, nos termos do n.º 2 e 3 do artigo 49º do RJUE------------- Fixar o prazo, por motivo devidamente fundamentado, para a execução faseada de obra, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 59º do RJUE----------------- Declarar a caducidade e revogar a licença ou a admissão de comunicação prévia, nos termos previstos no n.º 5 do artigo 71º e do n.º 2 do artigo 73º, ambos do RJUE------------------------------------------------------------ Decidir sobre a receção provisória e definitiva das obras de urbanização, nos termos do artigo 87º do RJUE----------------------------------------- Determinar a realização de obras de conservação e ordenar a demolição total ou parcial das construções que ameacem ruina ou ofereçam perigo para a saúde pública e para a segurança das pessoas, nos termos previstos nos n.º 2 e 3 do artigo 89º do RJUE, por força das disposições conjugadas da alínea w) do n.º 1 do artigo 33º e dos n.º 1 e 2 do artigo 34º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro------ Promover a realização de trabalhos de correção ou alteração por conta do titular da licença ou do apresentante da comunicação prévia, nos termos e âmbito do n.º 3 do artigo 105º do RJUE----------------------------------------------

Prestar a informação, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 110º do RJUE------------------------------------------------------------ Autorizar o pagamento fracionado das taxas, nos termos do n.º 2 do artigo 117º do RJUE, com faculdade de subdelegação nos vereadores ou nos dirigentes dos serviços--------------------------------------------------------- Autorizar pedidos de averbamentos de nomes de novos proprietários em processos de urbanização e edificação, nos termos da lei-------------------- Certificar que os pedidos de constituição de propriedade horizontal reúnem as condições exigidas para a sua constituição------------------------------- Caso a presente proposta venha a merecer aprovação do executivo municipal, dever-se-á proceder à divulgação pública da mesma, através da afixação de editais nos lugares de estilo, bem como, dever-se-á dar conhecimento da mesma a todos os serviços municipais, por meio de circular informativa, de acordo com o disposto no artigo 47º do Código do Procedimento Administrativo.-------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar a proposta supra de delegação de competências da câmara municipal no respetivo presidente, com voto contra do Vereador Dr. Eduardo Fernando de Magalhães, que apresentou a declaração de voto que a seguir se transcreve:-------------------------- Declaração de voto----------------------------------------------- Delegação de competências------------------------------------------- O Partido Socialista vota contra a proposta apresentada pelo Exmo. Presidente da Câmara, porquanto a delegação de competências, vasta como é, esvazia quase na sua totalidade os poderes do órgão Câmara Municipal e desresponsabiliza os Exmos. Vereadores eleitos. ----------------------------------------- Ainda com votos contra dos Vereadores Dr. Fernando António Mota Marinho e Dr. Carlos Alberto Gomes dias Guimarães, que apresentaram a declaração de voto que a seguir se transcreve:---------------------------------------------- Declaração de voto----------------------------------------------- Os vereadores eleitos pelo C.I.C. (Cidadãos Independentes por Celorico de Basto)

votaram contra o ponto 3 da ordem de trabalhos da reunião da Câmara Municipal de Celorico de Basto, pelas razões que passam a enunciar (no que respeita ao primeiro ponto autorização de pagamento de despesas além do valor descrito legalmente):------------------------------------------------------ 1. Não se encontra aclarado se as despesas pretendidas suportar, têm ou não cabimento orçamental.----------------------------------------------- 2. Nos termos do art. 44º da Lei 73/2013 de 3 de Setembro, o Plano Plurianual de Investimentos e o orçamento são vinculativos para o ano económico do orçamento e indicativos para os seguintes.---------------------------------------- 3. A justificação do recurso à adjudicação directa e a concursos públicos com menor valor têm sido a inversa da presente: a de que a autarquia não dispõe de meios físicos e técnicos que permitam realizar sucessivas obras.-------------- 4. Nos termos do art. 18/2 da Lei 197/99, para que as despesas em causa possam ser autorizadas, tem de se discriminar o que respeita a obras de administração directa (30.000 contos) e o que sejam reparações (10.000 contos), limites que nos parecem aplicáveis in casu.---------------------------------------- 5. No demais, a proposta vastíssima de delegação de competências retira à Câmara Municipal, e designadamente aos vereadores da oposição, o conhecimento e capacidade de controlo da realização e destino da maior parte das despesas e controlo da actividade municipal, o que nos parece contrariar o Estatuto dos Eleitos Locais, a Lei das Competências das Autarquias, as Leis do Financiamento e Realização de Despesas Municipais, a Carta Europeia da Autonomia Local e a própria Constituição da República Portuguesa. --------------------------- FIXAÇÃO DE UM VEREADOR EM REGIME DE TEMPO INTEIRO AO ABRIGO DO DISPOSTO NO N.º 2 DO ARTIGO 58º DA LEI 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO------ Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------------------

De acordo com o previsto no artigo 58º da Lei 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002, de 11 de janeiro, compete ao Presidente da Câmara decidir sobre a existência de vereadores em regime de tempo inteiro e meio tempo e definir o seu número, de acordo com os limites definidos nesse mesmo normativo legal.--------------------------------- Para concelhos com um número de eleitores igual ou inferior a 20000, determina a lei a existência de apenas um vereador.--------------------------------- No entanto, entende-se que este número afigura-se, de todo, insuficiente para abarcar o acervo de atribuições e competências que estão atribuídas a esta Câmara Municipal.-------------------------------------------------------- Estabelece no n.º 2 do citado artigo 58º que compete à Câmara Municipal, sob proposta do Presidente da Câmara, fixar um número de vereadores em regime de tempo inteiro ou meio tempo que exceda os referidos limites.----------------- Nestes termos, propõe-se que a Câmara Municipal delibere, de acordo com o estipulado no artigo 58º da Lei 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002, de 11 de janeiro, no sentido de autorizar a criação de mais um lugar de vereador.---------------------------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar a proposta supra, para fixação de um vereador em regime de tempo inteiro ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 58º da Lei 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002, de 11 de janeiro, com abstenção dos Vereadores Dr. Fernando António Mota Marinho e Dr. Carlos Alberto Gomes dias Guimarães.------------------------------------------------------- LIMITE DE VALOR PARA A REALIZAÇÃO DE OBRAS OU REPARAÇÕES POR ADMINISTRAÇÃO DIRETA-------------------------------------------- Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------------------

Considerando que o n.º 2 do artigo 18º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de junho, estabelece que as Câmaras Municipais podem autorizar a realização de obras ou reparações por administração direta até ao valor de 149.639,37.------------- Considerando que esse mesmo artigo 18º determina que a Câmara Municipal poderá propor à Assembleia Municipal que autorize o aumento desse valor.------ Considerando que a Câmara Municipal dispõe de pessoal e de equipamentos que permitem a execução de obras e reparações de valor manifestamente superior ao valor supra indicado (149.639,37 ).------------------------------------ Propõe-se que a Câmara Municipal delibere no sentido de ser apresentada à Assembleia Municipal proposta no sentido de, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 18º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de junho, autorizar a Câmara Municipal a realizar obras ou reparações por administração direta até ao valor de 748.196,85.----------------------------------------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar a proposta supra limite de valor para a realização de obras ou reparações por administração direta com voto contra do Vereador Dr. Fernando António Mota Marinho, que apresentou declaração de voto que a seguir se transcreve:------------------- Declaração de voto----------------------------------------------- Fernando António da Mota Marinho, vereador eleito pelo grupo C.I.C., na Câmara Municipal de Celorico de Basto, declara votar contra o ponto 5º da ordem de trabalhos da reunião ordinária 26/2017 de 26/10/2017, pelas pertinentes e respectivas razões que verteu na declaração de voto conjunta que agora subscreveu quanto ao ponto 3 da mesma ordem de trabalhos, com as necessárias adaptações. ----------------------------------------------------- Com abstenção dos Vereadores Dr. Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães e Dr. Eduardo Fernando de Magalhães. Mais deliberando submeter este assunto a apreciação e deliberação da Assembleia Municipal.-------------------------

DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO ÓRGÃO EXECUTIVO NA ASSEMBLEIA GERAL DA EMPRESA MUNICIPAL QUALIDADE DE BASTO EMPRESA PARA O DESENVOLVIMENTO DO TECIDO ECONÓMICO LOCAL EM SA---------------- Foi proposto pelo Sr. Presidente da Câmara os nomes, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, Eng. Inácio da Cunha Gonçalves da Silva e Prof. Carlos Fernando Marinho Moura Peixoto, como representantes da Câmara Municipal na Assembleia Geral da Empresa Municipal Qualidade de Basto Empresa para o Desenvolvimento do Tecido Económico Local E.M. S.A.--------------------- DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar os nomes propostos para representantes deste órgão executivo na Assembleia Geral da Empresa Municipal Qualidade de Basto, com a abstenção dos Vereadores Dr. Fernando António Mota Marinho e Dr. Eduardo Fernando Magalhães.----------- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata sob a forma de minuta, nos precisos termos do disposto no artigo 57º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, com vista à sua executoriedade imediata.------------------------- E nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu como encerrada a reunião quando eram dezasseis horas, para constar se lavrou a presente ata, e eu, Maria Cristina Teixeira Ramos, redigi e vou assinar, junto do Presidente.-------------- -----------------------------------------------------------------