As políticas intermunicipais de gestão de riscos do Alto Minho

Documentos relacionados
A Estratégia Regional para a Paisagem do Alto Minho no contexto da conservação e valorização do património natural

Conservação e Valorização do Património Natural no Alto Minho Balanço, Principais Prioridades & Projetos Âncora 2030

PROMOÇÃO DA VIA VERDE RIO MINHO CROSS-BORDER

Turismo de Natureza no Alto Minho:

Capacitação e Inovação para gestão de riscos à escala da Paisagem. Capacitação e Inovação para gestão de riscos à escala da Paisagem

Percursos Verdes e Ecoturismo

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP)

O Estado da Arte do Sector Florestal na Região Centro

Incêndios florestais e ordenamento do território

Ponte de Lima, 4 de dezembro

PROTEÇÃO DO ESPAÇO NATURAL

VII Colóquio de Geografia de Coimbra 3,4 e 11 de Fevereiro e 3 de Março de Territórios contemporâneos em contexto de mudança PROGRAMA

III Congresso Europeu das Áreas Comunitárias

Utilização da COS no Município de LEIRIA. LUISA GONÇALVES

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Sessão de Apresentação de Resultados do Plano Piloto do Parque Nacional da Peneda Gerês e Assinatura dos Termos de Aceitação das Decisões de

Oleiros: floresta de oportunidades

Sistema Integrado de Monitorização Remota de Grandes Áreas. Eng.º Luís Silva

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

Definir uma estratégia de valorização do potencial industrial e das principais especializações inteligentes do Alto Minho

RESULTADOS DO PO SEUR

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 2016

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

Comando Distrital Operações Socorro Viana do Castelo. Grupo de Trabalho para Análise da Problemática dos Incêndios Florestais

ANEXO I. Critérios de selecção

Segurança e Saúde no Trabalho. Categoria: Notícias

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018

ANO Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 2017

Riscos Naturais em Portugal

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS

Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Barcelos

Gestão de Recursos Naturais e Competitividade: do conhecimento à geração do compromisso

QUE MEIOS FINANCEIROS?

Associação Florestal do Lima Rua Poço de Cabaços, Lote 1, R/C Feitosa Ponte de Lima Telef./Fax:

GIF Catraia (Tavira/São Brás de Alportel)

Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida

Recorrência de Incêndios Florestais: Concelho de Mondim de Basto

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

No seguimento de uma estratégia definida pelo Município do Fundão para o concelho, despoletou-se o processo da Agenda 21 Local para o território

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

CONSULTA PÚBLICA. às Partes Interessadas FLORESTAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO DA UNIDADE DE GESTÃO FLORESTAL DO GRUPO UNIFLORESTA

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Ciências Sociais e Ambiente 3º ano, 1º semestre

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

Formação Profissional para os Trabalhadores dos Serviços Municipais de Protecção Civil (nos termos do Despacho nº 15597/2009, do presidente da ANPC)

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 2013/XIII/4.ª

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018

PDM de Manteigas. Revisão. Estudos de Base. Volume VI. Identificação de Riscos

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS...

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018

OOP1: Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas Peso: 45% OOP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Peso: 35%

Incêndios Florestais versus Fogo Controlado. O Caso da Serra do Marão

RELATÓRIO SUMÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTES SOBRE ESPAÇOS FLORESTAIS DECORRENTES DO INCÊNDIO FLORESTAL DE MATA, CONCELHO DE OURÉM

O projecto Biorrefina-Ter: território, floresta e desenvolvimento regional sustentável

Enquadramento: a nossa Floresta

A xestión do recurso micolóxico. Un valor engadido para os proprietarios

BOLETIM MENSAL Nº 46 MAIO DE FUNCHAL Parque Ecológico do Funchal

Programa de Ação e Investimentos

PLANO NACIONAL DE FOGO CONTROLADO

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Resolução do Conselho de Ministros

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA METODOLOGIA APROVADA PELO COMITÉ DE ACOMPANHAMENTO DO POSEUR NA REUNIÃO DE 16 DE MARÇO DE 2015

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO. Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS

Alterações Climáticas, Energia e Eficiência Energética no Alto Minho Balanço, Principais Prioridades & Projetos Âncora 2030

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira

FLOREST DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DA REGIÃO OESTE. Associação dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura FATORES CRÍTICOS

Proteção Civil e o Ordenamento do Território

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

BREVE APRESENTAÇÃO do Programa Operacional Regional do Norte 2007/2013

Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial para o Parque Nacional Peneda Gerês

ESTRATÉGIA REGIONAL PARA AS FLORESTAS. Região Autónoma da Madeira

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALTO MINHO

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice

Contratualizar ou municipalizar?

Programa de Desenvolvimento Rural

REFLEXÃO SOBRE A ARTICULAÇÃO ENTRE PMEPC S E PDM S REFLEXION ON THE ARTICULATION BEETWEN MUNICIPAL EMERGENCY PLANS AND SPATIAL PLANS

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

PROGRAMA. 11:30 Coffee-break. 09:45 Recepção e registo de presença dos participantes

2ª CONFERÊNCIA Dia Internacional para a Redução de Catástrofes Naturais

A INTEGRAÇÃO DOS RISCOS NO PLANEAMENTO MUNICIPAL - O CASO DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE SETÚBAL

CARTA EUROPEIA DE TURISMO SUSTENTÁVEL DO ALTO MINHO

Implementação da ENM Abordagens Integradas para a Náutica

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

Os desafios da Biodiversidade Urbana em Lisboa. Fernando Louro Alves Grupo de Missão Biodiversidade 2020 CML DMAU DAEP - DGMPFM

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

PLANO DE ORDENAMENTO DA PAISAGEM PROTEGIDA DO CORNO DO BICO. Programa de execução

Planeamento de Áreas Protegidas

BOLETIM MENSAL Nº 45 ABRIL DE VALONGO Parque das Serras do Porto

Carta Europeia de Turismo Sustentável (CETS) Um instrumento de planeamento participado

Estratégias de acesso e disponibilização de informação geográfica: casos de estudo

- Parcerias que geram futuro - Competitividade das indústrias da fileira florestal

A experiência na óptica da Conservação da Natureza

Transcrição:

As políticas intermunicipais de gestão de riscos do Alto Minho Eng. Júlio Pereira, Secretário Executivo da CIM Alto Minho julio.pereira@cim-altominho.pt

Estrutura da Apresentação 1 Contextualização: CIM Alto Minho 2 A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho 3 Os espaços florestais no Alto Minho 4 Os incêndios florestais no Alto Minho 5 As políticas de valorização e de gestão de riscos 6 Próximos desafios

1. Contextualização: Território Espaço regional de transição com 3 milhões de habitantes a menos de 1 hora de viagem (Porto, Vigo, Braga Guimarães) Alto Minho correspondente à Unidade Estatística Territorial III (NUTIII) Minho - Lima ; População residente de 244.947 habitantes (Censos, 2011);

1. Contextualização: Território

1. Contextualização: Território

1. Contextualização: CIM AM CIM Alto Minho constituída a 15 de Outubro de 2008 ao abrigo da Lei n.º 45/2008 (Regime jurídico do associativismo municipal); Área de Intervenção correspondente à NUTS III Minho Lima; Principais atribuições: (i) promoção do planeamento e da gestão da estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental do território; (ii) articulação dos investimentos municipais de interesse intermunicipal e (iii) participação na gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional.

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho A modelação e avaliação multirrisco promovida pela CIM Alto Minho, em parceria com os 10 municípios do Alto Minho e elaborada com o apoio técnico cientifico do IPVC, visou: Contribuir para a fundamentação de planos e projetos associados ao reforço da proteção dos recursos naturais e funções ambientais; Apoiar a elaboração de planos municipais de gestão de emergência e proteção civil; Desenvolver propostas de planeamento e ordenamento adequados à realidade dos fatores, dinâmicas e cenários de risco (lógica da governança do risco).

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho As fases: Os principais resultados: Riscos Naturais (Cheias e Inundações, movimentos de massas e vertentes, invasão por plantas exóticas lenhosas); Riscos Tecnológicos (Acidentes graves de tráfego rodoviário); Riscos Mistos (Incêndios florestais, Erosão Hídrica do solo, Degradação do solo).

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho Alguns exemplos da cartografia produzida Cheias e inundações

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho Alguns exemplos da cartografia produzida Movimentos de massas e vertentes

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho Alguns exemplos da cartografia produzida Representação espacial da susceptibilidade à ocorrência de infestantes (Acacia sp).

2. A modelação e avaliação multirrisco no Alto Minho Alguns exemplos da cartografia produzida Acidentes graves de tráfego rodoviário Distribuição intra-anual do número de acidentes rodoviários com vítimas ocorridos no distrito de Viana do Castelo, no período de referência 2002-2011.

3. Os espaços florestais no Alto Minho 3.1. Áreas Naturais Forte incidência de Áreas Naturais no Alto Minho em termos nacionais e europeus - > 50% do Território do Alto Minho

3. Os espaços florestais no Alto Minho 3.2. Espaços Florestais Alto Minho maioritariamente ocupado por espaços florestais (cerca de 147.291 hectares, representando 66% do total do Alto Minho), dos quais cerca de 44% são não arborizados e 27 % arborizados (Fonte: PROF Alto Minho). Dos espaços arborizados cerca de 84% são áreas comunitárias quase na totalidade submetidas ao regime florestal sobre cogestão do Estado.

3. Os espaços florestais no Alto Minho 3.3. Os Espaços de Biodiversidade Por outro lado, cerca de 28% do território encontra-se classificado como Rede Natura 2000, estando incluído o Rio Minho, Serras da Peneda e Gerês, Rio Lima, Côrno de Bico, Litoral Norte e Serra d Arga. No Alto Minho verifica-se a presença Nacional da Peneda-Gerês, ii) Parque Natural do Litoral Norte, iii) Paisagem Protegida de Côrno de Bico e iv) Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'arcos, que em conjunto ocupam 16% do total do território. das seguintes áreas protegidas : i) Parque

3. Os espaços florestais no Alto Minho 3.4. Ocupação do solo Em termos de ocupação e uso do solo, quando comparadas as cartas de 1990, 2000 e 2006 surgem os seguintes resultados a realçar no Alto Minho: 20% perdas da área de pinhal (entre 2000 a 2006); 33% perdas da área de pinhal (entre 1990 a 2006); 30% dos espaços de pinhal e carvalhal transformaram-se em matos e vegetação rasteira.

3. Os espaços florestais no Alto Minho 3.5. Importância dos Espaços Florestais O sector florestal constitui uma riqueza estratégica Nacional e Regional, sendo consensual o reconhecimento do valor que os espaços silvestres e as florestas assumem na contribuição para a conservação da natureza, no equilíbrio ambiental, tanto ao nível da promoção da biodiversidade como na regularização do ciclo da água, da qualidade do ar e na defesa contra a perda e degradação do solo (Pinho, 2009). Destaca-se, neste âmbito, que: O sector florestal representa cerca de 10 % das exportações nacionais 3,5 MM ; O sector florestal é o terceiro sector exportador nacional e de maior valor acrescentado sustentadas quase exclusivamente por matérias-primas nacionais; A animação turística e turismo natureza dependem em larga escala do espaço florestal (conceito de uso múltiplo); A importância da caça e pesca no território; Os impactes ambientais negativos muito inferiores, comparativamente aos de outras atividades;

4. Os incêndios florestais no Alto Minho Os 5 Países do Sul da Europa (Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia) são os países mais afetados pelos incêndios florestais; Em termos nacionais, registou-se, no último decénio (2001-2011) um aumento de 4,4% no número de ocorrências, mas, também, uma diminuição de cerca de 50% de área ardida (Dados ICNF - Instituto de Conservação da Natureza e Florestas); A região norte do país é a mais fustigada pelos incêndios florestais, registando cerca de 70% das ocorrências do total do País, o que representa 60% da área ardida (ICNF, 2011). O Distrito de Viana do Castelo enquadra-se dentro dos que anualmente são mais fustigados pelos incêndios, tendo-se verificado em 2011, 2.161 ocorrências (8,5% do total de ocorrências em Portugal) e ardido um total de 5.600 ha de floresta (7.5% do total de área ardida em Portugal).

4. Os incêndios florestais no Alto Minho O estudo dos incêndios e dos riscos que lhes estão inerentes assume um papel crítico na caraterização do risco na região do Alto Minho, não só porque os incêndios florestais são um importante fator de mudança na região, mas também porque a sua intensidade e frequência tem vindo a aumentar significativamente nas últimas duas décadas; Os dados da última década, indicam que,. em termos médios, o Alto Minho perde cerca de 9.500 ha de floresta/ano e supera as 1.500 ocorrências ano; Existe aparentemente um regime de recorrência temporal de cinco em cinco anos.

4. Os incêndios florestais no Alto Minho Representação espacial da distribuição das classes de suscetibilidade no Distrito de Viana do Castelo. Maior incidência dos incêndios florestais nas zonas de meia encosta (i.e. tanto do número e frequência de incêndios florestais), caraterizadas pela relativa proximidade aos aglomerados urbanos existentes e pela predominância de espaços silvo-pastoris.

5. As políticas de valorização e de gestão de riscos EIXO 1 O PLANEAMENTO TERRITORIAL E A GESTÃO DE RISCOS: Análise de Riscos no Alto Minho (Riscos Naturais, Tecnológicos e Mistos) Naturais: cheias e inundações, movimentos de massas e vertentes, invasão por plantas exóticas lenhosas; Tecnológicos: Acidentes graves de tráfego rodoviário; Mistos: Incêndios Florestais, Erosão hídrica do solo, degradação do solo; Análise final multirrisco e a elaboração de propostas de mitigação de riscos; Promoção da revisão interna dos instrumentos municipais de planeamento (PMDF e PMEPC) partindo dos mesmos pressupostos técnicos e desafios específicos do território; Estruturação e desenvolvimento de uma plataforma webgis multiutilizador de acompanhamento e gestão de riscos no Alto Minho (atualização e acompanhamento dos registos históricos e elementos expostos).

5. As políticas de valorização e de gestão de riscos EIXO 2 A CAPACITAÇÃO TÉCNICA E AS SESSÕES DE SENSIBILIZAÇÃO Sessões de (in)formação e sensibilização dos agentes de Proteção Civil: Capacitação técnica para a acreditação para uso de fogo controlado (12 técnicos municipais credenciados em fogo controlado); Capacitação técnica para a investigação de causas de incêndios (cerca de 25 formandos incluindo técnicos dos GTF e agentes da GNR-SEPNA); O ensaio e debate das metodologias e procedimentos de ação/intervenção em situações de risco. EIXO 3 PROPOSTAS DE ARTICULAÇÃO INTERMUNICIPAL Proposta de estabelecimento de um Acordo de Reciprocidade de Uso do Fogo Técnico; Participação intermunicipal e municipal na definição da Rede Primária Distrital; Proposta Plataforma de Cooperação transnacional para a proteção e desenvolvimento da floresta do Alto Minho.

6. Próximos desafios Aposta clara na valorização e aumento do valor dos produtos florestais, através, entre outras, do aproveitamento de biomassa florestal para energia; Certificação da gestão na florestal enquanto instrumento promotor de sustentabilidade florestal e da competitividade externa do sector florestal; Promover a elaboração de instrumentos de apoio à decisão, designadamente ao nível: (i) Carta de Modelos de Combustíveis; (ii) Classificação e Tipificação dos Incêndios Florestais no Alto Minho; Promover ações de Controlo, erradicação e valorização das espécies invasoras lenhosas; Apoio e articulação conjunta dos quadros superiores dos GTF e gestores florestais no sentido de viabilizar uma estratégia conjunta de acompanhamento e monitorização das dinâmicas de paisagem e dos efeitos dos Grandes Incêndios Florestais;

Eng. Júlio Pereira julio.pereira@cim-altominho.pt Secretário Executivo Carta do Chefe Seattle ao Presidente dos Estados Unidos em 1854 Onde está o arvoredo? Desapareceu! Onde está a águia? Desapareceu! É o final da vida e o início da sobrevivência."